Brasil vai fabricar carro elétrico

O Brasil desenvolve seu primeiro carro elétrico, que será produzido em série a partir do próximo ano.

A tecnologia, vista como alternativa à escalada do preço do petróleo, além de menos poluente, estará disponível nos dois minicarros que a empresa carioca Obvio! vai exportar para os EUA no fim de 2007. Após cinco horas ligado a uma tomada normal de 110 volts, o veículo poderá percorrer 250 quilômetros. Com meia hora na tomada, a autonomia será de 20 a 80 quilômetros, dependendo do modelo do automóvel.

O minicarro para três passageiros terá duas versões, uma básica, a 828, e outra esportiva, a 012. As versões elétricas vão custar US$ 45 mil e US$ 59 mil, respectivamente. Também serão oferecidas opções flex, que rodam com álcool ou gasolina, por US$ 14 mil e US$ 28 mil.

A Obvio! tem 50 mil encomendas dos modelos flex e 10 mil do elétrico feitas pela ZAP (Zero Air Polution), empresa da Califórnia que produz veículos elétricos e é dona de 20% das ações da montadora carioca. Um novo contrato de 35 mil unidades está sendo negociado com uma rede de distribuição de veículos, segundo o presidente da Obvio!, Ricardo Machado.

O executivo negocia com seis empresas americanas a tecnologia a ser adotada para o sistema elétrico. “Uma das exigências é que a empresa escolhida instale uma fábrica no Rio, próximo a Xerém, em Duque de Caxias, onde está a Obvio!”, diz.

O prédio onde funcionou a Fábrica Nacional de Motores (FNM), da Fiat, foi alugado pela Prefeitura e cedido à Obvio!, que também tem assegurados incentivos fiscais do governo estadual. As máquinas para produção serão importadas da Alemanha e chegam ao País em janeiro. Em março começa o processo de contratação de funcionários. O processo produtivo não será automatizado. Machado calcula que serão necessários 4 mil empregados para produzir de 50 mil a 70 mil unidades/ano. O índice de nacionalização supera 80% das peças.

A Obvio! promete seus minicarros ao mercado desde 2003, mas o projeto foi prorrogado várias vezes. Em 2005, com a associação da ZAP, que se comprometeu a bancar US$ 700 milhões em investimentos, o negócio ganhou corpo. Desde então, os modelos participaram de quatro salões de automóveis nos EUA.

“Estamos negociando com bancos europeus e brasileiros um projeto de financiamento de longo prazo”, afirma Machado. Esse tipo de financiamento permite que o fluxo de caixa futuro seja usado para quitar as prestações do empréstimo. Os ativos do projeto servem de garantia. Não há previsão de vendas do minicarro no Brasil. “Estamos com a produção toda vendida”, diz o executivo.

Fonte: http://www.intelog.net

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2 Respostas

  1. Pelo que sei e li varias vezes a Antiga GURGEL fabricante nacional de carros fechada pelo governo FHC que ferra o país..fez um carro eletrico, e chegou á vender…
    Ops…E a Unicamp tambem chegou á fazer um Fusca na epoca á movimentar 100 metros apenas com agua…agora muitos idiotas pensam que são os outros que inventam

  2. Com o uso de gerador interno a etanol(400Km a mais), so usariamos o etanol em casos raros de emergencia, pois com 100Km de autonomia 99% dos brasileiros poderiam ir e vir do trabalho com menos de 50Km(fonte no link abaixo).

    http://g1.globo.com/carros/noticia/2011/02/frota-de-veiculos-cresce-119-em-dez-anos-no-brasil-aponta-denatran.html

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