Ministérios se unem para incentivar energia solar

Usina heliotérmica. Tecnologia de cilindros parabólicos.

Embora a matriz energética brasileira já seja predominantemente baseada em energias renováveis e o Brasil tenha elevado potencial de irradiação, a participação da energia solar ainda é incipiente no País.

Reportagem recente da revista Photon (importante publicação de energia solar fotovoltaica em âmbito internacional) intitula o Brasil como “o gigante que está dormindo embaixo do sol”.

Mas talvez este cenário possa começar a mudar a partir de 2011.

A reboque das iniciativas do setor privado, voltadas sobretudo para o uso da energia solar térmica para o aquecimento de água residencial, o governo federal deu os primeiros passos para uma política pública mais sólida para o setor da energia solar no Brasil.

Energia heliotérmica

Foi assinado nesta semana, em Brasília, um Acordo de Cooperação Técnica entre os ministérios da Ciência e Tecnologia (MCT) e de Minas e Energia (MME) com o objetivo de fomentar o desenvolvimento científico e tecnológico para o aproveitamento da energia solar no Brasil.

O foco dos esforços será a energia heliotérmica, que usa concentradores solares para aquecer fluidos e gerar eletricidade.

O princípio de funcionamento de uma usina heliotérmica é similar ao de uma termelétrica, com a diferença que o calor que alimenta as turbinas é gerado pela luz do Sol. Atualmente existem três tecnologias principais na área: cilindros parabólicos, torre central e disco parabólico.

O acordo entre os Ministérios prevê o acompanhamento conjunto de atividades, compartilhamento de informações, fomento para a elaboração de projetos-piloto, de pesquisa e demonstrações, de capacitação técnica e de acordos nacionais e internacionais, além da criação um Comitê Gestor.

Heliotérmica em Pernambuco

De acordo com o Coordenador de Energia e Inovação de Tecnologia do MCT, Eduardo Soriano, “o acordo vai alavancar a implantação da Planta Piloto de Geração Heliotérmica no Semiárido”, em Pernambuco, com aporte inicial de R$ 23 milhões, sendo R$ 18 milhões do Fundo Setorial de Energia (CT-Energ) e R$ 5 milhões da Secretaria de Ciência Tecnologia e Meio Ambiente do estado (Sectma).

A Plataforma de Pesquisa Experimental abrange tecnologias de diversos tipos de sistemas, nos moldes de plataformas de pesquisa existentes no exterior, como a de Almeira (na Espanha). A primeira tecnologia a ser implantada será a de cilindros parabólicos.

O projeto conta com parceiros como a Faculdade de Ciências Aplicadas e Sociais de Petrolina (Fapape), o Centro de Pesquisas de Energia Elétrica (Cepel), a Companhia Hidroelétrica do São Francisco (Chesf), a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), o Centro de Tecnologias Estratégicas do Nordeste (Cetene), dentre outras instituições em fase de negociação.

Tecnologia solar no Brasil

Na avaliação do ministro de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, o documento é um marco do desenvolvimento da tecnologia solar no Brasil e, para isso, é essencial que o País elabore mecanismos que estimulem a produção de pesquisas e tecnologia nacional.

“É importante o Brasil não somente ir lá fora e comprar uma central solar, mas trazer a comunidade acadêmica, centros de pesquisa e também, numa outra etapa, as empresas que pretendem participar de todo o processo”, afirmou Zimmermann.

Veja também a reportagem Energia solar no Brasil pode ser vantajosa a partir de 2013.

http://www.inovacaotecnologica.com.br

29.12.2010
Ministérios se unem para incentivar energia solarEmbora a matriz energética brasileira já seja predominantementebaseada em energias renováveis e o Brasil tenha elevado potencialde irradiação, a participação da energia solar ainda é incipienteno País.

Reportagem recente da revista Photon (importante publicação de

energia solar fotovoltaica em âmbito internacional) intitula o

Brasil como “o gigante que está dormindo embaixo do sol”.

Mas talvez este cenário possa começar a mudar a partir de 2011.

A reboque das iniciativas do setor privado, voltadas sobretudo

para o uso da energia solar térmica para o aquecimento de água

residencial, o governo federal deu os primeiros passos para uma

política pública mais sólida para o setor da energia solar no

Brasil.

Energia heliotérmica

Foi assinado nesta semana, em Brasília, um Acordo de Cooperação

Técnica entre os ministérios da Ciência e Tecnologia (MCT) e de

Minas e Energia (MME) com o objetivo de fomentar o

desenvolvimento científico e tecnológico para o aproveitamento da

energia solar no Brasil.

O foco dos esforços será a energia heliotérmica, que usa

concentradores solares para aquecer fluidos e gerar eletricidade.

O princípio de funcionamento de uma usina heliotérmica é similar

ao de uma termelétrica, com a diferença que o calor que alimenta

as turbinas é gerado pela luz do Sol. Atualmente existem três

tecnologias principais na área: cilindros parabólicos, torre

central e disco parabólico.

O acordo entre os Ministérios prevê o acompanhamento conjunto de

atividades, compartilhamento de informações, fomento para a

elaboração de projetos-piloto, de pesquisa e demonstrações, de

capacitação técnica e de acordos nacionais e internacionais, além

da criação um Comitê Gestor.

Heliotérmica em Pernambuco

De acordo com o Coordenador de Energia e Inovação de Tecnologia

do MCT, Eduardo Soriano, “o acordo vai alavancar a implantação da

Planta Piloto de Geração Heliotérmica no Semiárido”, em

Pernambuco, com aporte inicial de R$ 23 milhões, sendo R$ 18

milhões do Fundo Setorial de Energia (CT-Energ) e R$ 5 milhões da

Secretaria de Ciência Tecnologia e Meio Ambiente do estado

(Sectma).

A Plataforma de Pesquisa Experimental abrange tecnologias de

diversos tipos de sistemas, nos moldes de plataformas de pesquisa

existentes no exterior, como a de Almeira (na Espanha). A

primeira tecnologia a ser implantada será a de cilindros

parabólicos.

O projeto conta com parceiros como a Faculdade de Ciências

Aplicadas e Sociais de Petrolina (Fapape), o Centro de Pesquisas

de Energia Elétrica (Cepel), a Companhia Hidroelétrica do São

Francisco (Chesf), a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), o

Centro de Tecnologias Estratégicas do Nordeste (Cetene), dentre

outras instituições em fase de negociação.

Tecnologia solar no Brasil

Na avaliação do ministro de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, o

documento é um marco do desenvolvimento da tecnologia solar no

Brasil e, para isso, é essencial que o País elabore mecanismos

que estimulem a produção de pesquisas e tecnologia nacional.

“É importante o Brasil não somente ir lá fora e comprar uma

central solar, mas trazer a comunidade acadêmica, centros de

pesquisa e também, numa outra etapa, as empresas que pretendem

participar de todo o processo”, afirmou Zimmermann.

Veja também a reportagem Energia solar no Brasil pode ser

vantajosa a partir de 2013.

http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo

=incentivo-energia-solar-brasil&id=010115101229&ebol=sim

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