Quando o assunto é alimentação, muitas vezes a quantidade entra em conflito com a qualidade. É o que vem sendo observado na dieta alimentar referente às classes sociais no Brasil. Uma pesquisa realizada de acordo com a análise de consumo alimentar da POF (Pesquisa de Orçamentos Familiares), e divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia Estatística), constatou que dentro da população brasileira, a parcela mais pobre, mantém uma dieta mais saudável se comparada às demais classes.
Como funcionou a pesquisa? Ela ocorreu no decorrer de um ano e contou com a presença de 34 mil pessoas, as quais, através do preenchimento de formulários, relataram os alimentos consumidos nos períodos referentes há dois dias, não consecutivos.
Com uma menor renda disponível, a diversidade de alimentos fica reduzida, acarretando em uma alimentação mais básica. Mas básica não é sinônimo de ruim, pelo contrário, o consumo desses alimentos, garante uma melhor qualidade nutricional. Segundo a pesquisa, existe um maior consumo de peixes frescos e carnes salgadas, e o consumo de doces, pizzas, refrigerantes é reduzido.
Embora as classes mais favorecidas tenham maior acesso a comidas saudáveis, elas apresentam uma dieta mais pobre, uma vez que consomem maiores quantidades de alimentos industrializados, aumentando as chances do surgimento de doenças. Ao contrário das classes menos favorecidas. Estas consomem mais alimentos que contribuem para um bom funcionamento do organismo e para uma boa saúde. Desse modo, os riscos diante o aparecimento de doenças como diabetes, colesterol alto, câncer e pressão alta, são minimizados, mas não excluídos.
Mesmo assim, existe inadequação na alimentação de ambas as classes. Mas a contradição existente ainda é muito grande. Não podemos generalizar, uma vez que muitas pessoas optam por dietas balanceadas e englobam alimentos saudáveis em seus cardápios. Mas é inegável que os alimentos processados cada vez mais ocupam espaço no dia a dia corrido dos cidadãos.
Outra comparação ainda pode ser citada, é o caso da população rural x população urbana. Se analisarmos as médias diárias de consumo per capita entre itens como arroz, feijão, batata-doce, mandioca, farinha de mandioca, manga, tangerina, peixes e carnes, a primeira apresenta um maior consumo. Já a os habitantes da cidade, tendem a consumir uma maior quantidade de alimentos prontos, em virtude da vida agitada e da maior praticidade oferecida por eles.
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Filed under: Alimentação e saúde |
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