Foi imensa a expectativa, nos últimos dois dias, em relação à possível liberação da Fosfoetanolamina Sintética.
O Supremo Tribunal Federal acolheu, na segunda-feira passada, uma Medida Liminar encaminhada por advogados do diretório nacional do PDT (Partido Democrático Trabalhista) com o pedido para que a substância seja liberada imediatamente, em benefício de milhares de pacientes com câncer.
Nesta quarta-feira à tarde, a assessoria do STF já havia nos adiantado que o ministro-presidente Ricardo Lewandowski pretendia analisar a questão com o máximo de cautela, pois trata-se de uma decisão que “pode ter um impacto mundial”.
Explicando melhor: o citado “impacto mundial” seria decorrente da confirmação de que a Fosfo é eficaz no combate ao câncer, o que afetaria toda a indústria que existe atualmente de combate à doença.
Na tarde desta quinta-feira, a assessoria do Supremo informou que Lewandowski deixou mesmo a decisão para a semana que vem, quando deverá consultar outros ministros do STF sobre o “complexo e delicado” assunto.
A Medida Liminar/Petição foi encaminhada pelos advogados do PDT ao Supremo como Ação Urgente. Na quarta-feira à tarde, os responsáveis pelo pedido anunciaram que a decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal poderia sair a qualquer momento – e a expectativa era de posição favorável à liberação, porque em 2014 Ricardo Lewandowski decidiu neste sentido, em julgamento semelhante – veja aqui.
Mas, a decisão relativa à Fosfoetanolamina Sintética ficou para 2016… que felizmente já está aí, com esperanças renovadas de que uma autoridade do porte do presidente do Supremo se sensibilize e, com isso, possa interromper o ciclo de sofrimento e mortes gerado pela suspensão das liminares da Fosfo pelas autoridades paulistas.
Até quando?
2015 ficou marcado por ter nos dado a melhor notícia na área de Saúde Pública surgida no país em muito tempo: existe uma substância, desenvolvida por pesquisadores brasileiros, que desde a década de 90 tem apresentado resultados muito positivos no combate ao câncer. O chefe da equipe, o químico Gilberto Chierice, estima que cerca de 40 mil pessoas já tenham utilizado a Fosfoetanolamina Sintética. Nos últimos 20 anos, muitos oncologistas recomendaram a seus pacientes que buscassem a Fosfo no Instituto de Química da USP de São Carlos. Este mês, o médico Adão Ferreira de Freitas admitiu publicamente que receita a substância e levou para uma audiência pública provas de que ela tem o poder de derrotar o câncer.
Desde setembro, nas cerca de 100 reportagens sobre a Fosfo publicadas por Conexão Jornalismo, apresentamos dezenas de depoimentos de pacientes, que obtiveram melhoras e até a cura da doença com o uso dos comprimidos azuis e brancos, e também de pesquisadores, advogados e políticos que acreditam igualmente na eficácia da substância – e que acreditam, mais que isso, no direito das pessoas doentes, muitas delas desenganadas pela Medicina, recorrerem a qualquer medicamento que queiram para tentar se salvar.
Mas 2015 também trouxe a pior notícia na área de Saúde Pública surgida no país em muito tempo: a revelação do desinteresse crônico e inconcebível de altas autoridades, não só em relação à Fosfo (que pode representar uma conquista sem igual para a Ciência e a Pesquisa do país), mas principalmente em relação aos milhares de brasileiros que têm clamado por atenção e solidariedade, em vão.
Felizmente tem surgido também um número crescente de autoridades que – após averiguar, ler, ver e ouvir – tornam-se defensoras da substância. A torcida é para que o ministro Ricardo Lewandowski seja o próximo a juntar-se ao grupo.
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