Estilo de vida saudável reduz incidência de câncer

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Segundo o Inca, o câncer de mama será o mais recorrente em mulheres ao longo de 2016

Reduzir os fatores de risco para o câncer — em especial, o tabagismo e a obesidade — é condição principal para diminuir a incidência da doença e, consequentemente, o número de mortes que ela causa. Foi este o lema lançado pelo Instituto Nacional de Câncer (Inca), ontem, data em que foi lembrado o Dia Mundial do Câncer.

Os últimos dados do instituto mostram que, no ano de 2013, foram 189.454 mortes causadas por algum tipo de câncer no Brasil. E, para 2016, a estimativa é de que sejam registrados mais de 596 mil casos da doença no país. Entre os homens, são esperadas 295.200 novas ocorrências, e, entre as mulheres, 300.870. O tipo de câncer mais incidente em ambos os sexos será o de pele não melanoma, correspondendo a 29% do total estimado. Em seguida, para os homens, os cânceres mais comuns serão os de próstata, pulmão, cólon e reto. Entre as mulheres, as maiores incidências serão de cânceres de mama, cólon e reto e colo do útero.

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Mas segundo Ronaldo Corrêa, oncologista do Inca, é possível reduzir em 40% o número de casos de câncer controlando apenas os fatores de risco. Por isso, ele destaca que é importante investir mais em prevenção, com mudança no estilo de vida. “Os países de alta renda, com mais tecnologia, conseguiram diminuir a mortalidade nos últimos anos, mas não conseguiram diminuir a incidência. Isso é preocupante, porque casos novos continuam surgindo. E aí a possibilidade de reduzir a mortalidade de câncer só com tratamento é muito pequena. A discussão no mundo inteiro, hoje, é se com investimento em tecnologia e avanço científico, sozinhos, é possível reduzir as ocorrências de câncer e os índices de mortalidade. E pesquisas mundo afora têm mostrado que isso não é possível, sem reduzir os fatores de risco”, analisa.

O médico destaca que um investimento conjunto em prevenção deve ter objetivos de longo prazo.

“ É preciso reverter a priorização dos recursos, que hoje em dia vão quase sempre para a busca de novos tratamentos, e trabalhar mais sobre os fatores de risco. O problema é que, para isso, é necessário brigar com a indústria farmacêutica, a indústria de alimentos, a do tabaco, a de álcool, a dos automóveis. Além disso, o investimento na prevenção só começará a render frutos 15 anos depois. Então, é preciso que haja uma conscientização da sociedade de que esse tipo de ação tem que ser política de estado, independentemente de qual governo está no poder”.

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Atualmente, 8,2 milhões de pessoas morrem de câncer no mundo a cada ano, de acordo com o Inca. E, segundo a Associação Americana de Câncer, existem 28 milhões de sobreviventes da doença no mundo. “Hoje em dia, praticamente 80% dos tumores sólidos, como o de próstata e o de mama, são curáveis. Mas alguns cânceres, como o de esôfago, fígado, pâncreas e certos tipos de câncer de pulmão, permanecem com prognóstico ruim mesmo depois de 40, 50 anos do início das pesquisas. A sobrevida, em geral, ainda é curta, e a mortalidade é alta. No futuro, veremos que o tratamento custará muito mais do que investir em prevenção”, afirma o especialista.

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