Hambúrguer sem carne da Embrapa chega ao mercado

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Hambúrguer de caju

Já está à venda, inicialmente em uma rede de supermercados no Rio de Janeiro, um hambúrguer que tem gosto tradicional, mas não é feito de carne animal.

O “Novo Burguer” é feito com fibra de caju, proteína de soja, cebola, tomate, pimentão, corante natural e temperos, e tem características sensoriais similares às dos hambúrgueres de carne.

O produto foi desenvolvido por pesquisadores da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), que começaram a trabalhar nessa alternativa à carne animal em 2007.

O mercado para o hambúrguer vegetal é formado por pessoas que estão sendo chamadas de “flexitarianos”, indivíduos que, apesar de gostarem de carne, querem balancear a dieta e buscam reduzir o consumo do produto de origem animal.

“Eles são diferentes dos vegetarianos ou veganos, que não gostam do sabor da carne, e não querem alimentos que simulem a carne,” explica a pesquisadora Janice Ribeiro Lima, responsável pelo desenvolvimento do Novo Burguer.

Hambúrguer vegetal

Janice Lima e seus colegas já desenvolveram outros produtos similares, como o hambúrguer de fibra de caju e de feijão de corda para vegetarianos e também substitutos para rechear coxinha de galinha e bolinho de siri.

A pesquisadora explica que o objetivo do trabalho “não é que as pessoas parem de comer carne, mas dar mais uma opção”.

Segundo ela, a produção de produtos com proteína vegetal pode ser menos onerosa do que a proteína animal, especialmente no caso do Novo Burguer, que utiliza o bagaço do caju, geralmente eliminado pela indústria de suco ou revendido para alimentação de animais.

Devido à menor escala inicial de produção, o produto ainda é mais caro do que o hambúrguer tradicional, mas isto poderá mudar caso o Novo Burguer tenha aceitação no mercado. O produto é fabricado e comercializado pela Sottile Alimentos, que licenciou a tecnologia da Embrapa.

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É oficial: Natureza faz bem à saúde

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Natureza faz bem à saúde

Viver perto da natureza ou passar um tempo em áreas verdes tem benefícios de saúde significativos e abrangentes.

A exposição a espaços verdes reduz o risco de diabetes tipo II, doença cardiovascular, morte prematura, parto prematuro, estresse, pressão alta e ainda gera uma imagem positiva de si mesmo.

No geral, populações com níveis mais altos de convivência com a natureza têm maior probabilidade de relatar boa saúde.

Tudo isso de acordo com dados globais envolvendo mais de 290 milhões de pessoas de 20 países.

Quem compilou todos os dados foi Caoimhe Twohig Bennett, da Universidade East Anglia (Reino Unido), que publicou os resultados na revista científica Environmental Research.

“Passar tempo junto à natureza certamente nos faz sentir mais saudáveis, mas até agora o impacto no nosso bem-estar a longo prazo não havia sido totalmente compreendido. Reunimos evidências de mais de 140 estudos envolvendo mais de 290 milhões de pessoas para ver se a natureza realmente gera um aumento da saúde,” disse o pesquisador.

Banho de floresta

Os ‘espaços verdes’ foram definidos como regiões abertas e não urbanizadas, com vegetação natural, bem como espaços verdes urbanos, que incluíam parques urbanos e vegetação de rua.

A equipe analisou a saúde das pessoas com pouco acesso aos espaços verdes em comparação com a saúde das pessoas com maiores quantidades de exposição à natureza.

“Nós descobrimos que passar um tempo, ou viver perto, de espaços verdes naturais está associado a diversos e significativos benefícios para a saúde. Isto reduz o risco de diabetes tipo II, doença cardiovascular, morte prematura e parto prematuro e aumenta a duração do sono.

“As pessoas que vivem mais perto da natureza também têm menor pressão arterial diastólica, menor frequência cardíaca e menos estresse. Na verdade, uma das coisas realmente interessantes que descobrimos é que a exposição aos espaços verdes reduz significativamente os níveis de cortisol salivar das pessoas – um marcador fisiológico de estresse.

“O ‘banho de floresta’ já é muito popular como uma terapia no Japão – com os participantes passando um tempo na floresta, sentados ou deitados, ou simplesmente circulando. Nosso estudo mostra que talvez eles tenham tido a ideia certa!” finalizou Bennett.

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Nunca é tarde para começar a se exercitar

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Exercícios na terceira idade

Pessoas idosas que nunca participaram de programas de exercícios físicos têm a mesma capacidade de construir massa muscular que atletas altamente treinados de idade semelhante.

Reforçando o conceito de que nunca é tarde para começar a fazer atividades físicas, pesquisadores da Universidade de Birmingham (Reino Unido) demonstraram que, mesmo aqueles que não estão acostumados a se exercitar, podem se beneficiar de exercícios de resistência, como o treinamento com pesos.

A equipe comparou a capacidade de construção muscular em dois grupos de homens mais velhos. O primeiro grupo foi classificado como “atletas mestres” – pessoas na faixa dos 70 e 80 anos de idade que se exercitaram a vida toda e ainda competem nos níveis mais altos do esporte. No segundo, indivíduos saudáveis de idade semelhante, que nunca haviam participado de programas de exercícios estruturados.

Cada participante ingeriu um isótopo marcador e depois participou de uma única sessão de exercícios, envolvendo treinamento com pesos em uma máquina de exercícios – o rastreador de isótopos serviu para mostrar como as proteínas estavam se desenvolvendo dentro do músculo.

Os pesquisadores fizeram biópsias musculares dos participantes nas 48 horas imediatamente antes e logo após o exercício, e as examinaram para procurar sinais de como os músculos estavam respondendo ao exercício.

A expectativa era que os atletas mestres tivessem uma capacidade maior de construir músculos devido a seus níveis superiores de condicionamento físico por um período prolongado de tempo.

Na verdade, os resultados mostraram que ambos os grupos apresentaram uma capacidade igual de construir músculos em resposta ao exercício.

“Nosso estudo mostra claramente que não importa se você não se exercitou regularmente ao longo da vida, você ainda pode se beneficiar do exercício sempre que começar,” disse o Dr. Leigh Breen, coordenador da pesquisa. “Obviamente, um compromisso de longo prazo com a boa saúde e exercícios físicos é a melhor abordagem para alcançar a saúde de todo o corpo, mas mesmo começando mais tarde na vida ajudará a retardar a fragilidade e a fraqueza muscular relacionadas à idade.”

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Plantas melhoram qualidade de vida de funcionários

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Plantas no escritório

Colocar uma plantinha do seu agrado sobre a mesa do seu escritório – e cuidar da plantinha – pode de fato melhorar seu bem-estar e ajudá-lo a se recuperar mais rapidamente dos inevitáveis contratempos e desgostos do ambiente profissional.

Foi o que demonstraram Masahiro Toyoda e seus colegas da Universidade de Hyogo (Japão).

Segundo a equipe, esta é a primeira vez que se verificou cientificamente o grau de impacto psicológico e fisiológico induzido pelas plantas de interior: em vez de realizar experimentos em laboratório, os pesquisadores calcularam a redução do estresse de funcionários reais em escritórios reais.

Os 63 participantes puderam escolher um de seis tipos diferentes de pequenas plantas para manter em suas mesas, incluindo folhagens comuns, plantas de bonsai, cacto de São Pedro, kokedama etc. Feita a escolha, cada participante devia colocar o vaso próximo ao monitor do PC em sua mesa, de forma que a plantinha estivesse sempre à vista.

Quando as coisas davam errado, tudo o que os participantes deviam fazer era parar de pensar no problema, voltar-se para sua plantinha, cuidando dela ou regando-a, e dedicando pelo menos três minutos a essa tarefa. Num outro período de controle, as plantas simplesmente ficavam lá, sem qualquer intervenção, estivesse o clima emocional bom ou ruim.

Os melhores resultados vieram com a pequena interrupção para cuidar das plantas, com uma queda significativa nas medições de estresse e batimentos cardíacos, mas tanto o envolvimento ativo quanto o passivo foram considerados benéficos pelos participantes.

Toyoda e sua equipe sugerem aos empresários que pequenas plantas de interior podem ser econômicas e úteis nos esforços para melhorar as condições de trabalho para os funcionários de escritório. Além disso, para os cultivadores de plantas de interior e proprietários de empresas de varejo, o campo da saúde mental dos trabalhadores de escritório poderia abrir um novo mercado promissor.

A propósito, não houve diferenças nos resultados com os diferentes tipos de plantas. Assim, o conselho é que cada um escolha a planta que mais lhe agrada.

fonte: https://www.diariodasaude.com.br

Para ter boa saúde, comece dormindo bem

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Sono, microbioma e saúde

Se você anda com preocupações que lhe vêm tirando o sono, é melhor deixar para pensar nelas somente durante o dia.

Cientistas constataram que um sono ruim afeta negativamente o microbioma intestinal, o que, por sua vez, pode levar a problemas adicionais de saúde.

“Dada a forte comunicação bidirecional entre cérebro e intestino, eles têm possibilidade de se influenciarem [mutuamente]”, disse o professor Jaime Tartar, da Universidade Nova Sudeste (EUA). “Com base em relatórios anteriores, acreditamos que um sono ruim provavelmente exerce um forte efeito negativo sobre a saúde intestinal e a diversidade do microbioma”.

O que você pode estar se perguntando é: “Que negócio é esse de microbioma intestinal?” Simplificando, são todos os microrganismos – bactérias, vírus, protozoários e fungos – e seu material genético encontrados no trato gastrointestinal.

Diversidade do microbioma

Sim, todos nós temos tudo isso em nosso sistema gastrointestinal, mas nem todos nos mesmos níveis – há diferenças pessoais nessa diversidade.

E é justamente essa diversidade que pode ser a chave para a nossa saúde.

Então, o que determina o microbioma intestinal de alguém? Existem alguns fatores que entram em jogo.

Uma é a genética, algumas pessoas parecem estar predispostas em nível genético a ter um microbioma intestinal mais diversificado do que seus amigos e vizinhos. Outro fator são os medicamentos – certos medicamentos, incluindo antibióticos, podem afetar, neste caso negativamente, a diversidade do microbioma intestinal. A dieta, é claro, também desempenha um fator.

Microbioma e sono

Para este estudo, os voluntários usaram o que o professor Tartar chamou de “relógio inteligente com esteroides” na cama, um conjunto de equipamentos que monitorava todos os tipos de sinais vitais. Dessa forma, foi possível determinar o quão eles dormiam a noite toda. De manhã, seus microbiomas intestinais eram avaliados por exames de fezes e urina.

Os voluntários que dormiam bem apresentaram sistematicamente um microbioma intestinal mais diversificado – ou “melhor”.

Tartar lembra que a diversidade do microbioma intestinal, ou a falta dela, está associada a outros problemas de saúde, como a doença de Parkinson (Parkinson pode ir do intestino ao cérebro pelo nervo vago) e doenças autoimunes, além da saúde psicológica (ansiedade e depressão). Quanto mais diverso o microbioma intestinal de alguém, maior a probabilidade de que ele tenha melhor saúde geral.

“Sabemos que o sono é praticamente o canivete suíço da saúde,” disse Tartar. “Dormir uma boa noite de sono pode levar à melhoria da saúde e a falta de sono pode ter efeitos prejudiciais. Todos nós vimos os relatórios [artigos científicos] que mostram que a falta de sono adequado pode levar a problemas de saúde de curto prazo (estresse, problemas psicossociais) e longo prazo (doenças cardiovasculares, câncer). Sabemos que [esses efeitos ocorrem] nos estágios mais profundos do sono quando o cérebro ‘retira o lixo’, uma vez que o cérebro e o intestino se comunicam. O sono de qualidade afeta muitas outras facetas da saúde humana.”

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Atividade física pode prevenir até 10 mil casos de câncer por ano

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Exercícios contra o câncer

Até 10 mil casos de câncer podem ser prevenidos por ano no Brasil somente com o aumento da prática de atividade física.

É o que garantem pesquisadores do Departamento de Medicina Preventiva da USP, que fizeram o levantamento em parceria com equipes das universidades de Harvard (Estados Unidos), Cambridge (Reino Unido) e Queensland (Austrália). Mais de 400 mil novos casos de câncer são diagnosticados por ano no Brasil.

A atividade física pode reduzir o risco de câncer por diversos mecanismos biológicos, como pela redução da adiposidade, redução de fatores pró-inflamatórios, redução da insulina, da resistência à insulina e de fatores de crescimento semelhantes à insulina, redução de hormônios sexuais e melhora da função imune.

“A redução da adiposidade também teria um efeito nos demais mecanismos citados e, portanto, seria o principal mediador dessa relação entre atividade física e câncer,” disse o pesquisador Leandro Fórnias Machado de Rezende, que cita os cânceres de mama (pós-menopausa) e cólon, entre os mais frequentemente diagnosticados no Brasil, como sabidamente influenciados pelo nível de atividade física.

Correr para evitar

A pesquisa apontou que aproximadamente metade da população brasileira não atinge a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) de pelo menos 150 minutos de atividade física por semana. Essa proporção é maior entre as mulheres (51%) do que entre os homens (43%).

Segundo Leandro, a partir desses dados, de uma extensa revisão de literatura, e dos indicadores de incidência de câncer publicados pelo Instituto Nacional do Câncer e pela Agência Internacional de Pesquisa em Câncer, foi possível estimar diferentes cenários de prevenção de câncer por meio da atividade física.

Até 8,6 mil casos de câncer em mulheres e 1,7 mil casos de câncer em homens poderiam ser evitados por ano com aumento da atividade física na população. Esses casos de câncer correspondem a 19% da incidência de câncer de cólon e 12% da incidência do câncer de mama no Brasil.

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Basta o cheiro de café para melhorar nota nas provas

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Cheiro mágico de café

Beber café tem várias vantagens. Além do estímulo físico, o café pode diminuir nosso risco de doenças cardíacas, diabetes e demência. O café pode até nos ajudar a viver mais.

Agora, há mais uma boa notícia: Só o cheiro do café pode ajudar as pessoas a se saírem melhor nas provas.

O efeito foi atestado usando o “Teste de Aptidão de Pós-Graduação”, uma espécie de vestibular realizado por faculdades de negócios nos EUA.

“Não é só que o cheiro de café tenha ajudado as pessoas a se saírem melhor em tarefas analíticas, o que já seria interessante. Mas [as pessoas] também acreditaram que se sairiam melhor, e demonstramos que essa expectativa era pelo menos parcialmente responsável pelo melhor desempenho delas,” disse Adriana Madzharov, do Instituto de Tecnologia Stevens (EUA).

Para resumir os resultados, sentir o aroma do café – que não tem cafeína – teve um efeito semelhante ao de beber café.

Os pesquisadores ainda não sabem dizer se o cheiro tem um efeito fisiológico ou se existe algo como um efeito placebo do cheiro de café.

“O olfato é um dos nossos sentidos mais poderosos,” disse Madzharov. “Os empregadores, arquitetos, construtores de edifícios, gerentes de loja e outros podem usar aromas sutis para ajudar a moldar a experiência dos empregados ou ocupantes com o seu ambiente. É uma área de grande interesse e potencial.”

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Filmes de natureza melhoram sua autoimagem

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Natureza e autoimagem

Já havia sido comprovado que passar um tempo em espaços verdes – incluindo parques urbanos – ajuda a promover uma imagem corporal positiva, que inclui respeitar o próprio corpo e rejeitar ideais rígidos quanto à aparência.

Mas talvez nem seja precisa deslocar-se de sua casa para conseguir esses benefícios: Assistir a programas de TV com o tema de natureza pode ter o mesmo efeito.

Voluntários assistiram a dois filmes de três minutos, mostrando ambientes naturais e urbanos, filmados a partir de uma perspectiva em primeira pessoa, produzidos por uma equipe da Universidade Anglia Ruskin (Reino Unido) e Universidade Perdana (Malásia).

O filme mostrando as ruas da cidade não teve qualquer efeito – positivo ou negativo – na apreciação corporal dos participantes. Mas o filme de uma região natural teve efeitos similares aos obtidos no estudo anterior, envolvendo caminhar de fato por uma área verde.

Fascinação suave

“Há uma série de explicações possíveis para os nossos resultados, incluindo a ideia de que os ambientes naturais promovem a ‘fascinação suave’, que é um estado de quietude cognitiva que estimula a autoestima e ajuda os indivíduos a terem uma visão mais compassiva de seu corpo. A visão de rios e árvores também é desprovida de qualquer lembrança do materialismo, e assim permite que o espectador deixe de pensar no consumo e na imagem.

“No entanto, mais pesquisas ainda precisam ser feitas para entender exatamente como a exposição a ambientes naturais promove melhorias na imagem corporal, como também como os nossos resultados aqui se traduzem em como as pessoas veem filmes de natureza fora do laboratório. Por exemplo, se assistirmos [um filme de natureza] no sofá, ao mesmo tempo em que verificamos o nosso feed do Twitter, é possível que as cenas naturais possam não ter o mesmo efeito imersivo.

“No entanto, nossos resultados sugerem que pode haver uma solução simples e direta, e de baixo custo, para promover uma imagem corporal mais saudável, especialmente para indivíduos que podem não ter acesso fácil a ambientes naturais reais, por exemplo se moram no centro da cidade ou têm problemas de mobilidade,” disse o professor Viren Swami, coordenador da pesquisa.

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Diferentes técnicas de meditação têm diferentes efeitos no cérebro

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Mente-corpo-cérebro

Uma variedade de programas baseados em meditação tem sido desenvolvida nos últimos anos para reduzir o estresse e os sintomas médicos, inclusive do câncer, e para promover o bem-estar em geral, reforçando a saúde e o sistema imunológico.

Uma questão que se coloca quando se vê tantos estudos é até que ponto esses programas e técnicas de meditação são semelhantes ou diferentes.

Para tentar responder a essa questão, uma equipe liderada por pesquisadores do Hospital Geral de Massachusetts (EUA) fez uma colaboração com dois dos principais institutos norte-americanos que trabalham com programas mente-corpo para redução do estresse.

O projeto, que resultou na documentação dos diferentes efeitos que as diversas práticas mente-corpo têm no cérebro, acaba de ser publicado na revista médica Psychosomatic Medicine.

Atenção e aceitação

As diversas técnicas de redução do estresse baseadas em meditação podem ser agrupadas em duas vertentes principais. Uma delas é baseada na resposta de relaxamento, que se concentra em provocar um estado fisiológico de repouso profundo – o oposto da resposta ao estresse de “lutar ou fugir”.

A outra é a técnica de redução do estresse baseada na atenção, que enfatiza uma atitude particular, sem julgamento, denominada “mente alerta”, como chave para a redução do estresse.

Embora ambas as intervenções sejam baseadas na meditação, as filosofias científicas e as tradições meditativas que embasam cada uma delas são diferentes, e essas diferenças são refletidas nas instruções e nos exercícios ensinados aos pacientes.

Para entender melhor as semelhanças e diferenças entre os programas, a equipe mediu a atividade cerebral durante uma técnica de meditação comum aos dois programas – uma “varredura do corpo”, na qual a atenção é movida sequencialmente por todo o corpo para desenvolver consciência corporal. Enquanto o programa de relaxamento instrui os participantes a relaxar deliberadamente cada área do corpo à medida que se tornam conscientes dela, o programa de atenção plena apenas enfatiza o estar consciente de cada parte do corpo e a aceitação sem qualquer tentativa de mudar nada.

Controle e percepção

Os resultados mostraram que a força da interação neural entre as regiões cerebrais associadas à percepção do momento presente e à atenção corporal aumentou durante os dois tipos de meditação. Mas cada atitude também mostrou padrões únicos de atividade cerebral, de acordo com as diferentes orientações teóricas de cada programa.

A varredura do corpo pela técnica de relaxamento fortaleceu o acoplamento entre as regiões neurais comumente associadas ao controle deliberado, incluindo o giro frontal inferior e as áreas motoras suplementares. Por outro lado, a varredura consciente do corpo fortaleceu o acoplamento entre as regiões neurais associadas à percepção e à consciência sensorial, incluindo a ínsula e o cingulado anterior pré-lingual.

“Estes resultados indicam que os programas estão funcionando por meio de diferentes mecanismos neurais,” resumiu o professor Gunes Sevinc. “O programa de resposta ao relaxamento está funcionando mais através de mecanismos de controle deliberados, enquanto o programa de atenção plena está funcionando mais através de mecanismos de percepção sensorial. É mais ou menos análogo ao treinamento físico com pesos versus exercício aeróbico – ambos são benéficos, mas cada um tem seu mecanismo e contribuição únicos.”

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Falta de vitamina D causa síndrome metabólica em mulheres

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Vitamina D na menopausa

Pesquisadores da UNESP (Universidade Estadual Paulista) descobriram uma forte associação entre a deficiência de vitamina D e a síndrome metabólica – um conjunto de condições que aumentam o risco de doença cardíaca, de acidente vascular cerebral e de diabetes – em mulheres no período de pós-menopausa.

A síndrome metabólica foi detectada em 57,8% das mulheres analisadas com insuficiência (níveis entre 20 e 29 nanogramas por mililitro de sangue) ou deficiência de vitamina D (menor que 20 ng/ml). Para as que tinham vitamina D suficiente (30 ng/ml ou mais), apenas 39,8% apresentavam síndrome metabólica. Estima-se que a síndrome metabólica afete 50% da população na faixa etária de 50 anos.

Em um período de dois anos, foram acompanhadas 463 mulheres entre 45 e 75 anos. Todas as participantes estavam há pelo menos 12 meses na pós-menopausa e sem nenhum problema cardíaco aparente.

“Paralelamente à dosagem da vitamina D no sangue, avaliamos se aquelas mulheres apresentavam parâmetros indicativos de síndrome metabólica. Notamos que, quanto menor o valor sérico [no sangue] da vitamina D, maior foi a ocorrência de síndrome metabólica,” disse a Dra. Eliana Aguiar Nahas, uma das autoras do estudo.

Síndrome metabólica

Entre os parâmetros para avaliar se a paciente apresenta síndrome metabólica estão: circunferência da cintura acima de 88 centímetros, hipertensão arterial (acima de 130 por 85 mmHg), nível elevado de açúcar no sangue (glicemia de jejum maior que 100 mg/dL) e níveis anormais de triglicerídeos (acima de 150 mg/dL) e colesterol HDL (abaixo de 50 mg/dL). Mulheres que apresentam pelo menos três desses cinco parâmetros são diagnosticadas com síndrome metabólica.

Estudos anteriores haviam descrito a existência de diversos mecanismos que explicariam o efeito da vitamina D nos componentes de síndrome metabólica. A explicação mais plausível para essa relação seria a influência da vitamina D na secreção e sensibilidade da insulina, hormônio secretado no pâncreas que tem importante papel na síndrome metabólica.

“O receptor de vitamina D é expresso em células pancreáticas secretoras de insulina e em tecidos-alvo periféricos, como músculo esquelético e tecido adiposo. A deficiência de vitamina D pode comprometer a capacidade das células de converter a pró-insulina em insulina”, escreveram os pesquisadores, ressaltando que mais estudos serão necessários para confirmar essas hipóteses.

Vitamina D e câncer de mama

Os mesmos pesquisadores também analisaram a relação entre a deficiência de vitamina D e o câncer de mama em mulheres na pós-menopausa: Mulheres com insuficiência ou deficiência de vitamina D tiveram uma maior proporção de tumores com grau avançado ou metastático.

“Reconhecidamente, a vitamina D é importante para a massa óssea, principalmente para ajudar a absorver o cálcio para o osso. Agora, estamos estudando os efeitos extraósseos da vitamina D no sistema cardiovascular e na mama, que são os dois focos do nosso estudo atual. Nos últimos anos, a associação entre a deficiência da vitamina D com inflamação e doenças cardiometabólicas foi proposta. No entanto, ainda faltam informações sobre a associação entre vitamina D e marcadores cardioinflamatórios na população em geral,” disse Eliana.

Ela explica que o envelhecimento é um fator importante para a baixa de vitamina D. “Quando nos expomos ao sol, existe uma pré-vitamina D no tecido adiposo, embaixo da pele. Porém, quando envelhecemos perdemos não apenas massa muscular, mas ocorrem alterações na composição corporal e perdemos também essa pré-vitamina. Por isso, normalmente, mesmo que o idoso se exponha ao sol, produz menos vitamina D,” disse.

Infelizmente, diversos estudos têm alertado sobre a ineficácia dos suplementos de vitamina D em várias situações, além do que o exagero no uso de protetores solares diminui a produção de vitamina D na população em geral.

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