Cérebro acha que falar consigo mesmo e com outros é a mesma coisa

piramidal.net | lojapiramidal.com

compartilhar

O cérebro e a fala

No que diz respeito ao seu cérebro, falar consigo mesmo pode ser quase o mesmo que expressar seus pensamentos em voz alta.

É claro que, na vida diária, pensar e falar geram efeitos muito diferentes, o que provavelmente mostre as deficiências dos atuais estudos científicos, que igualam o cérebro à mente. Mas estes estudos não deixam de trazer alguns resultados interessantes.

As pesquisas de neurociência indicam que, quando nos preparamos para falar em voz alta, nosso cérebro cria uma cópia das instruções que serão enviadas aos nossos lábios, boca e cordas vocais. Essa cópia é conhecida como uma cópia de eferência – o termo designa algo que tira e conduz de dentro para fora.

A cópia de eferência é enviada para a região do cérebro que processa o som, que vai prever o som que está prestes a ser dito e ouvido por si mesmo. Isso permite que o cérebro discrimine entre os sons previsíveis que produzimos e os sons menos previsíveis, produzidos por outras pessoas.

“A cópia de eferência amortece a resposta do cérebro às vocalizações autogeradas, dirigindo menos recursos mentais a esses sons porque eles são muito previsíveis,” explica o Dr. Thomas Whitford, neurocientista da Universidade de Nova Gales do Sul (Austrália).

“É por isso que não podemos fazer cócegas em nós mesmos. Quando eu esfrego a sola do meu pé, meu cérebro prediz a sensação que sentirei e não respondo fortemente. Mas se alguém esfregar minha sola inesperadamente, exatamente a mesma sensação será imprevisível. A resposta do cérebro será muito maior e criará uma sensação de cócegas,” exemplificou.

Falar consigo mesmo

A equipe de Whitford desenvolveu então um método “objetivo” para tentar medir a ação puramente mental do discurso interno – o falar consigo mesmo. Especificamente, eles colocaram 42 voluntários saudáveis em equipamentos de eletroencefalografia (EEG), para avaliar o grau em que os sons imaginados interferiam com a atividade cerebral, em comparação com a mesma atividade provocada por sons reais.

Os resultados indicaram que, exatamente como no caso da fala – pensamentos efetivamente vocalizados -, simplesmente imaginar fazer um som reduz a atividade cerebral que ocorre quando as pessoas ouvem de fato esse som. Os pensamentos das pessoas são suficientes para mudar a forma com que seus cérebros percebem os sons, com uma diferença: Quando as pessoas apenas imaginam os sons, esses sons parecem mais baixos, mais silenciosos.

“Ao fornecer uma maneira de medir direta e precisamente o efeito da fala interna sobre o cérebro, esta pesquisa abre as portas para entendermos como a fala interior pode ser diferente em pessoas com doenças psicóticas, como a esquizofrenia,” disse Whitford.

http://www.diariodasaude.com.br

Piramidal no Facebook
.
●●● Gostou? Então curta nossa página no Facebook.
.
Autor
●●●
 Seja amigo do autor do site no Facebook e esteja sempre antenado em assuntos interessantes.

Cientistas dizem ter medido estado mais elevado de consciência

piramidal.net | lojapiramidal.com

compartilhar

Estado superior de consciência

Neurocientistas afirmam ter encontrado evidências científicas de um “estado superior de consciência”.

Eles observaram um aumento sustentado na diversidade dos sinais neurais – uma medida da complexidade da atividade cerebral – de pessoas sob a influência de drogas psicodélicas, em comparação com quando essas mesmas pessoas estavam em estado de vigília normal.

A diversidade dos sinais cerebrais fornece um índice matemático do nível de consciência. Por exemplo, pessoas que estão acordadas têm uma atividade neural mais diversa do que aquelas que estão dormindo.

“Esta descoberta mostra que o cérebro sob ação de psicodélicos se comporta de forma muito diferente do normal. Durante o estado psicodélico, a atividade elétrica do cérebro é menos previsível e menos ‘integrada’ do que durante a vigília consciente normal – conforme medida pela ‘diversidade de sinal global’.

“Como esta medida já mostrou seu valor como uma medida do ‘nível de consciência’, podemos dizer que o estado psicodélico aparece como um ‘nível de consciência mais elevado’ do que o normal – mas apenas com relação a esta medida matemática específica,” disse o professor Anil Seth, da Universidade de Sussex (Reino Unido).

Psilocibina, cetamina e LSD

Para chegar à conclusão sobre um estado superior de consciência, Seth e seus colegas Michael Schartner e Adam Barrett reanalisaram dados que haviam sido coletados anteriormente por uma equipe do Imperial College de Londres e da Universidade de Cardiff, quando voluntários saudáveis receberam uma das três drogas conhecidas por induzir um estado psicodélico: psilocibina, cetamina e LSD.

Usando tecnologias de imageamento cerebral, foram medidos os minúsculos campos magnéticos produzidos no cérebro, mostrando que, em todas as três drogas, essa medida do nível consciente – a diversidade do sinal neural – é substancialmente maior.

Isto não significa que o estado psicodélico seja um estado “melhor” ou mais desejável de consciência, ressaltam os pesquisadores. O que os resultados mostram é que o estado psicodélico do cérebro é distinto e pode estar relacionado a outras mudanças globais no nível de consciência, embora em sentido oposto, como o sono ou a anestesia, por exemplo, que são considerados estados mais baixos de consciência.

Estudar os “baratos”

A equipe afirma que mais pesquisas são necessárias, além do uso de modelos mais sofisticados e mais variados, para confirmar os resultados, mas eles estão cautelosamente animados com os resultados.

Eles defendem o aprofundamento dessa linha de pesquisas, uma vez que os estudos científicos têm-se concentrado até agora em estados mais baixos de consciência, como o sono, anestesia ou o chamado estado vegetativo.

http://www.diariodasaude.com.br

Piramidal no Facebook
.
●●● Gostou? Então curta nossa página no Facebook.
.
Autor
●●●
 Seja amigo do autor do site no Facebook e esteja sempre antenado em assuntos interessantes.

Sonho Lúcido Melhora a Capacidade de Aprendizagem

cabeça espaçoEstar no comando dos sonhos abre oportunidades para manipulá-los de forma a aumentar nossa capacidade de aprendizagem quando estamos acordados. É nisso o que aposta Peter Morgan, pesquisador da Universidade de Yale (EUA) e seus colegas que mostraram que sonhadores lúcidos se saem melhor ao desempenhar tarefas num jogo especialmente projetado para testar o funcionamento do córtex ventromeclial que fica localizado na parte pré-frontal do cérebro.

Com o treinamento desta região do cérebro por meio de sonhos lúcidos, Morgan espera ser capaz de melhorar o controle social de uma pessoa e sua capacidade de tomar decisões baseado no fato de que a arquitetura interna do cérebro pode mudar de forma que ele aprenda novas coisas.

Pesquisas anteriores já mostravam que pessoas que praticam tarefas em seus sonhos lúcidos tem um desempenho melhor ao realizá-las no dia seguinte. Em um desses estudos, Daniel Erlacher, pesquisador da Universidade de Berna na Suíça, pediu às pessoas que podem ter sonhos lúcidos que jogassem uma moeda em um copo. Erlacher avaliou sua habilidade e precisão antes e depois de um período de sono em que os voluntários foram convidados a praticar o jogo em seus sonhos lúcidos. As sete pessoas que conseguiram ter um sonho lúcido relacionado a esse evento demostraram, depois, uma melhora significativa em seu desempenho, enquanto os outros não mostraram nenhuma mudança em sua capacidade.

Os experimentos de Erlacher se encaixam com as alegações de muitos atletas de que eles são capazes de aprimorar suas habilidades através da prática de um sonho. Este tipo de prática também pode ter um potencial terapêutico. Algumas pessoas que sofrem um acidente vascular cerebral perdem sua mobilidade de forma parcial ou total. Nesses casos, a terapia de reabilitação, por vezes, inclui o que é conhecido como “prática mental”, onde os indivíduos são encorajados a imaginar o movimento que ele, no momento, não é fisicamente capaz de alcançar.

As pesquisas sugerem que as redes neurais envolvidas no movimento imaginado e real são muito semelhantes, de tal forma que o treinamento destas áreas do cérebro através da prática mental poderia tornar mais fácil o movimento real.

Erlacher reconhece que o benefício a partir des sonhos lúcidos poderia ser ainda maior do que na prática mental. Segundo ele, “Os sonhos são muito mais realistas do que a imaginação, proporcionando um ambiente mais realista para essa prática”.

Peter Morgan, por sua vez, acha que o aprendizado pode ser impulsionado pela natureza emocional dos sonhos lúcidos. Segundo Morgan “Nos sonhos lúcidos, há mais reforço positivo, o que resulta em um sinal de recompensa para o cérebro e, consequentemente, na melhoria da aprendizagem”

Mais informações encontram-se em um artigo publicado por Morgan e colegas no periódico científico Consciousness and Cognition.

Publicado por Cesar Machado em http://fronteirastral.com

log_pir_47

.

Gostou? Então Curta nossa página no Facebook.

eu_47 Seja amigo do autor do site no Facebook, e esteja sempre antenado em assuntos interesantes como este.

Sonhos lúcidos dão pistas sobre consciência humana

31.07.2012 ]

Sonhos conscientes

944298_10201082878375990_357120711_nA busca pela sede da consciência no cérebro tem iludido cientistas há décadas.

O que se percebe é que, durante a vigília, estamos sempre conscientes de nós mesmos.

Durante o sono, ao contrário, não temos essa autopercepção.

Mas há um grupo de indivíduos, conhecidos como sonhadores lúcidos, que conseguem perceber que estão sonhando, e inclusive interferir nesses sonhos.

Agora, os cientistas usaram imagens de ressonância magnética para descobrir o que acontece no cérebro dessas pessoas, em comparação com as demais, que sonham apenas o que seu inconsciente parece querer.

Autorreflexão

A equipe do Dr. Michael Czisch, do Instituto Max Planck (Alemanha), fez imagens do cérebro dos voluntários – alguns sonhadores lúcidos e outros não – usando tomografia de ressonância magnética.

Eles descobriram que a percepção do sonho ativa áreas específicas da rede cortical, incluindo o córtex prefrontal dorsolateral, as regiões frontopolares e o lóbulo quadrado (precuneus).

Todas essas regiões estão associadas com funções chamadas autorreflexivas, quando o indivíduo dá-se conta de si mesmo.

Mistérios da neurociência

A capacidade humana de autopercepção, autorreflexão e consciência estão entre os grandes mistérios não resolvidos da neurociência.

Mesmo com as modernas técnicas de imageamento médico, ainda é impossível visualizar totalmente o que se passa no cérebro quando as pessoas passam de um estado de consciência para um estado inconsciente.

O problema reside no fato de que é difícil monitorar o cérebro durante essa fase de transição.

Isto torna praticamente impossível delinear claramente a atividade do cérebro relativa especificamente à recuperação da autopercepção e da consciência, separando-a das atividades mais gerais do cérebro.

Sonhadores lúcidos

Essa é uma das razões pelas quais os cientistas vêm-se interessando cada vez mais pelos sonhadores lúcidos, pessoas que percebem que estão sonhando e interferem no sonho.

Os sonhadores lúcidos têm acesso às suas memórias durante o sonho, exercem sua vontade para mudar o andamento do sonho, e continuam com percepção total de si mesmos.

O estudo mostrou que a atividade cerebral entre os sonhadores normais e os sonhadores lúcidos não difere muito – as variações ocorrem em poucos segundos, eventualmente mostrando o quanto os sonhos são rápidos.

Fonte: http://www.diariodasaude.com.br

log_pir_47

.

 Gostou? Então Curta nossa página no Facebook.

eu_47 Seja amigo do autor do site no Facebook, e esteja sempre antenado em assuntos interesantes como este.

Psicólogo lança projeto para testar se é possível influenciar sonhos

11 de abril, 2012 ]

cerebro...

Um psicólogo e ilusionista britânico quer descobrir se é possível influenciar o conteúdo dos sonhos das pessoas.

Por isso, Richard Wiseman, professor da Universidade de Hertfordshire, em Hatfield, na Inglaterra, está convidando voluntários a participar de um experimento inusitado.

Os participantes baixam em seus telefones celulares um aplicativo criado especialmente para o experimento.

O programa reproduz sons agradáveis – como o canto de pássaros em florestas ou sons de ondas do mar banhando suavemente as areias de uma praia – enquanto a pessoa dorme.

O objetivo é tentar fazer com que ela tenha bons sonhos.

‘Em Massa’

Wiseman lançou o experimento durante o Edinburgh International Science Festival, um festival de ciência em Edimburgo, na Escócia.

Ele espera que milhares de pessoas participem, mas em vez de recrutar voluntários, está convidando os interessados a baixarem o aplicativo e contribuírem para o seu “experimento de participação em massa”.

O aplicativo, chamado ‘Dream:ON’, monitora os movimentos do usuário para saber se ela já começou a sonhar. A partir desse ponto, começa a tocar os sons.

Quando a pessoa deixa de sonhar, o aplicativo toca um alarme suave. Nesse ponto, o voluntário acorda e envia uma descrição de seu sonho para o arquivo do experimento, batizado de ‘Dream Catcher’ (em tradução livre, ‘Capturador de Sonhos’).

Ao apresentar seu experimento, Wiseman disse que uma boa noite de sono com bons sonhos melhora a produtividade das pessoas e é essencial para seu bem estar físico e psicológico.

Apesar disso, sabe-se pouco sobre como influenciar os sonhos, afirmou ele.

O psicólogo espera que seu experimento ajude a mudar tal cenário.

Wiseman, autor de bestsellers, pesquisa temas como a psicologia da sorte, da auto-ajuda, da persuasão e da ilusão.

Fonte: http://www.bbc.co.uk

log_pir_47

.

 Gostou? Então Curta nossa página no Facebook.

eu_47 Seja amigo do autor do site no Facebook, e esteja sempre antenado em assuntos interesantes como este.

Cientista quer induzir sonhos lúcidos e perfeitos usando um celular

11.04.2012 ]

Indução de sonhos lúcidos

Livros sobre sonhos lúcidos povoam as seções de esotéricos das livrarias há décadas.

Apenas mais recentemente, levados por depoimentos de seus clientes, médicos e psicólogos se interessaram pelo tema.

Hoje, alguns deles dão um passo além da interpretação dos sonhos, e já falam em leitura de sonhos.

O professor Richard Wiseman, da Universidade de Hertfordshire, no Reino Unido, quer dar ainda outro passo: ele quer induzir não apenas sonhos lúcidos, mas “sonhos perfeitos”.

Sonho induzido por telefone

O professor Wiseman e sua equipe criaram um software para “automatizar” a indução dos sonhos lúcidos.

O programa, chamado Dream:ON, roda em um iPhone.

O aparelho monitora o sono do seu proprietário nos 20 minutos antes da hora de acordar. A falta de movimento indica alta probabilidade de que o usuário esteja sonhando.

O aparelho então toca uma música no estilo Nova Era.

Segundo o pesquisador, cada música foi cuidadosamente projetada para evocar um cenário agradável, como estar andando entre as árvores de uma floresta ou estar deitado na praia.

Wiseman espera que esses sons possam influenciar os sonhos das pessoas.

Quando chega a hora de acordar, ou quando o telefone detecta movimento na cama – significando que o sonho acabou – toca um alarme e pede que o feliz sonhador faça uma descrição do seu sonho e o transmita para a base de dados de sonhos na universidade.

Aplicativo para sonhos

“O aplicativo é grátis e nós queremos que o maior número possível de pessoas participe,” anuncia Wiseman. “Eu já fiz muitos experimentos em massa antes, mas este é de longe o mais ambicioso e entusiasmante.”

Ele espera coletar milhares de relatórios de sonhos a cada noite, e usar estas informações para documentar se é mesmo possível criar um mundo de sonhos perfeitos para qualquer um, sem treinamento nem tampouco habilidade.

Mais informações podem ser obtidas no site do projeto, no endereço http://dreamonapp.com.

10 sonhos famosos

– Friedrich August Kekule sonhou com uma cobra engolindo seu próprio rabo, o que o levou à descoberta de que a molécula do benzeno tem uma estrutura circular.
– Elias Howe sonhou ter sido capturado por uma tribo que dançava ao seu redor com lanças que tinham um furo na ponta. O sonho o inspirou a inventar a máquina de costura.
– Robert Louis Stevenson sonhou com a história de Jekyll e Hyde. Acordou e escreveu o livro.
– Stephen King afirmou ter baseado várias de suas novelas em seus próprios sonhos.
– Paul McCartney acordou com a melodia de Yesterday totalmente pronta em sua cabeça.
– Jack Nicklaus inventou uma nova forma de jogar golfe depois de sonhar que estava segurando seu taco de uma maneira totalmente diferente.
– Samuel Taylor Coleridge escreveu seu famoso poema, Kublai Khan, depois de acordar de um sonho induzido por ópio.
– Mary Shelley encontrou a inspiração para escrever o clássico Frankenstein em um sonho sobre a possibilidade de que os cientistas descobrissem como criar vida.
– Dmitri Mendeleyev sonhou sobre como os pesos atômicos poderiam ser usados para agrupar os elementos químicos, e criou a Tabela Periódica.
– Stephanie Meyer sonhou com o tema que a levou a criar a série Twilight.

Fonte: http://www.diariodasaude.com.br

log_pir_47

.

 Gostou? Então Curta nossa página no Facebook.

eu_47 Seja amigo do autor do site no Facebook, e esteja sempre antenado em assuntos interesantes como este.

Fábio Puentes ensina técnicas de auto hipnose

Especialista uruguaio Fábio Puentes ensina técnicas de auto hipnose. A viagem dentro da mente humana.

log_pir_47

.

 Gostou? Então Curta nossa página no Facebook.

eu_47 Seja amigo do autor do site no Facebook, e esteja sempre antenado em assuntos interesantes como este.

Hipnose é usada para aumentar prazer sexual

Hipnose do prazer

Uma técnica conhecida como hipnose erótica parece estar se popularizando na Argentina, como ferramenta para induzir experiências sensuais e ajudar pessoas com disfunções sexuais.

Sem o uso de clichês, como um relógio balançando ou alguém dizendo “você está se sentindo cansado”, a técnica é utilizada para obter algo próximo de uma experiência sexual sem contato físico.

“A hipnose erótica está na moda agora, e vemos isso pelo interesse que vem despertando em publicações especializadas ou na mídia”, afirmou à BBC o psicólogo clínico Carlos Malvezzi Taboada, do Instituto Gubel, de Buenos Aires.

Hipnose por palavras

O terapeuta explica que o famoso relógio usado para hipnotizar nada mais é que ficção.

Na verdade, a técnica é uma modalidade comunicacional em que o profissional, por meio da palavra, leva a pessoa a um estado de meditação profunda, aumentando sua capacidade de percepção.

“Mas a pessoa sabe permanentemente quem é e nunca perde a consciência”, diz Malvezzi.

Para ele, na clínica onde trabalha, o uso da hipnose não tem como objetivo aumentar o estímulo erótico, mas sim ajudar a quem sofre de disfunções sexuais.

“A pessoa é guiada, e a ela é proposto que faça um relato erótico por meio de um estado de distensão em que ela está mais receptiva”, diz o especialista. Segundo ele, isto faz com que a pessoa se abra mais em relação a aspectos que ficam reprimidos quando está em vigília.

Anorgasmia

Malvezzi diz que, quando uma paciente que sofre de anorgasmia (inibição do orgasmo) está em relaxamento profundo, ela possivelmente comentará sobre temas sem relação direta com sexo, que a permitiriam reviver as etapas do encontro sexual de maneira metafórica, levando a uma mudança no comportamento.

Já se o caso é de um homem com disfunção erétil, o especialista busca evocar momentos de satisfação e lembranças de experiências prazerosas para que, no estado de hipnose, a pessoa volte a se sentir capaz e reduza sua angústia.

Críticas à hipnose erótica

A técnica da hipnose erótica tem seus críticos. “Há certo exagero no uso da hipnose clínica para tratar os problemas sexuais”, disse à BBC o sexólogo e professor da Universidade de Buenos Aires Juan Carlos Kusnetzoff.

“Ela pode ser usada, mas alternada com outros procedimentos que fazem parte da terapia sexual”, afirmou.

“Depende muito também da habilidade do profissional e da capacidade de reação do paciente, já que nem todas as pessoas são sensíveis à hipnose. Isto apenas atinge uma percentagem pequena da população sobre a qual se atua”.

À primeira vista, é difícil determinar se uma pessoa está em um estado de meditação profunda qualificada como hipnose. Para constatar isto, especialistas defendem que se faça uma tomografia de emissão de pósitrons – antipartícula do elétron – para medir os fluxos sanguíneos no córtex cerebral.

Existe grande oferta de livros e vídeos, principalmente nos Estados Unidos, para que a pessoa entre em hipnose erótica sozinha. Especialistas não recomendam isto, além de criticar as clínicas que operam esta técnica sem a presença de médicos.

“Na Argentina, como na maioria dos países da América Latina, somente médicos podem realizar hipnose”, diz Malvezzi.

Perigos da hipnose

Entre os principais riscos apontados por especialistas, está a possibilidade do paciente entrar em um estado tão profundo de hipnose que não consiga sair, como se fosse uma hibernação.

Outro motivo de preocupação é que o indivíduo comece a preferir a experiência sexual com hipnose e não a realizada com outra pessoa. “Se vejo que a pessoa tem fortes rasgos de narcisismo, o mais provável é que adquira um vício, como se fosse uma droga”, diz o psicólogo.

Os médicos também advertem para o perigo do abuso que pode ocorrer em uma situação de hipnose erótica com alguém sem experiência, que possa se deixar levar pela situação que esteja recriando.

Fonte: http://www.diariodasaude.com.br

log_pir_47

.

 Gostou? Então Curta nossa página no Facebook.

eu_47 Seja amigo do autor do site no Facebook, e esteja sempre antenado em assuntos interessantes como este.

Falar sozinho tem benefícios cognitivos

19.04.2012 ]

Benefícios de falar sozinho

Se você anda falando sozinho, não pense que isso o deixará louco – menos ainda que você já esteja louco.

Na verdade, os cientistas, que sempre descreveram esse comportamento como “irracional, mas inofensivo”, agora descobriram que falar sozinho tem benefícios cognitivos.

Ou, pelo menos, ajuda você a encontrar coisas perdidas.

E a pesquisa também mostrou que a maioria das pessoas fala sozinha ao menos algumas vezes por semana, sendo que algumas relatam ter esses autopapos a cada hora.

Como encontrar coisas perdidas

Gary Lupyan (Universidade de Wisconsin-Madison) e Daniel Swingley (Universidade da Pensilvânia) fizeram uma série de experimentos para verificar se falar sozinho ajuda a encontrar objetos perdidos.

Segundo eles, a inspiração veio da observação das pessoas fazendo compras no supermercado, que frequentemente vão falando o nome dos itens que estão tentando encontrar na prateleira.

O primeiro experimento mostrou que o simples fato de repetir o nome do objeto melhorou a capacidade de encontrá-lo, mesmo em comparação com segurar uma ficha onde estava escrito o nome do objeto.

Nas compras de supermercado, contudo, parece que o efeito só é válido se o nome do objeto for fácil de pronunciar: ficar repetindo o nome de um produto como Pepsi aumenta a velocidade com que ele é encontrado, mas retarda a mesma tarefa quando o produto é algo como “dentifrício fresh white” ou coisa que o valha.

Autopapos filosóficos

Os cientistas recomendam que, da próxima vez que você perder as chaves, vá repetindo verbalmente “chaves, chaves, chaves”, e não se preocupe com qualquer olhar estranho de que possa ser alvo.

Quanto aos papos filosóficos consigo mesmo, aqueles mais longos e duradouros, bem, estes terão que esperar por uma nova pesquisa que ateste a sanidade de quem usa frequentemente desses monólogos.

Os resultados foram publicados no Quarterly Journal of Experimental Psychology.

http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=falar-sozinho-beneficios-cognitivos&id=7657&nl=sit

 

Síndrome rara fez americana ser atacada pela própria mão

21 de janeiro, 2011
Imagine ser atacado por uma de suas próprias mãos, que tenta repetidamente estapear e socar você. Ou então entrar em uma loja e tentar virar à direita e perceber que uma de suas pernas decide que quer ir para a esquerda, fazendo-o andar em círculos.

Essa realidade é bem conhecida da norte-americana Karen Byrne, de 55 anos, que sofre de uma condição rara chamada Síndrome da Mão Alheia.

A síndrome de Byrne é fascinante, não somente por ser tão estranha, mas também por ajudar a explicar algo surpreendente sobre como nossos cérebros funcionam.

O problema começou após ela passar por uma cirurgia, aos 27 anos, para controlar sua epilepsia, que havia dominado sua vida desde seus 10 anos de idade.

A cirurgia para curar a epilepsia normalmente envolve identificar e depois cortar um pequeno pedaço do cérebro no qual os sinais elétricos anormais se originam.

Quando isso não funciona, ou quando a área danificada não pode ser identificada, os pacientes precisam passar por uma solução mais radical.

No caso de Byrne, seu cirurgião cortou seu corpo caloso, um feixe de fibras nervosas que mantém os dois hemisférios do cérebro em permanente contato.

Novo problema

O corte do corpo caloso curou a epilepsia de Byrne, mas a deixou com um problema totalmente diferente.

Ela conta que inicialmente tudo parecia bem, mas que então os médicos começaram a notar um comportamento extremamente estranho.

‘O médico me disse: ‘Karen, o que você está fazendo? Sua mão está te despindo’. Até ele dizer isso eu não tinha percebido que minha mão esquerda estava abrindo os botões da minha camisa”, diz.

“Então eu comecei a abotoar a camisa novamente com a mão direita, mas assim que eu terminei, a mão esquerda começou a desabotoar de novo. Então o médico fez uma chamada de emergência para um outro médico e disse: ‘Mike, você precisa vir aqui imediatamente, temos um problema’.”

Karen Byrne havia saído da operação com uma mão esquerda que estava fora de controle.

“Eu acendia um cigarro, colocava-o no cinzeiro e então minha mão esquerda jogava-o fora. Ela tirava coisas da minha bolsa sem que eu percebesse. Perdi muitas coisas até que eu percebesse o que estava acontecendo”, diz.

Em alguns casos, a mão esquerda dela chegava a estapeá-la, sem controle. Ela conta que seu rosto chegava a ficar inchado com tantos golpes.

Luta de poder

O problema de Byrne foi provocado por uma luta por poder dentro de sua cabeça.

Um cérebro normal é formado por dois hemisférios que se comunicam entre si por meio do corpo caloso.

O hemisfério esquerdo, que controla o braço e a perna direitos, tende a ser onde residem as habilidades linguísticas.

O hemisfério direito, que controla o braço e a perna esquerdos, é mais responsável pela localização espacial e pelo reconhecimento de padrões.

Normalmente o hemisfério esquerdo, mais analítico, domina e tem a palavra final nas ações que desempenhamos.

A descoberta do domínio hemisférico tem sua raiz nos anos 1940, quando os cirurgiões decidiram começar a tratar a epilepsia com o corte do corpo caloso.

Após a recuperação, os pacientes pareciam normais. Mas nos círculos psicológicos eles se tornaram lendas.

Isso porque esses pacientes revelariam, com o tempo, algo que parece incrível – que as duas metades do nosso cérebro têm cada um uma espécie de consciência separada. Cada hemisfério é capaz de ter sua própria vontade independente.

Experiências

O homem que fez muitas das experiências que primeiro provaram essa tese foi o neurobiólogo Roger Sperry.

Em um estudo particularmente notável, que ele filmou, é possível ver um dos pacientes com o cérebro dividido tentando resolver um quebra-cabeças.

O quebra-cabeças exigia o rearranjo de blocos para que eles correspondessem a padrões em uma imagem.

Primeiro o homem tentou resolver o quebra-cabeças com sua mão esquerda (controlada pelo hemisfério direito), com bastante sucesso.

Então Sperry pediu ao paciente que usasse sua mão direita (controlada pelo hemisfério esquerdo). Essa mão claramente não tinha nenhuma ideia de como fazê-lo.

A mão esquerda então tentou ajudar, mas a mão direita parecia não querer ajuda, então elas terminaram brigando como se fossem duas crianças.

Experiências como essa levaram Sperry a concluir que “cada hemisfério é um sistema de consciência isolado, percebendo, pensando, lembrando, raciocinando, querendo e se emocionando”.

Em 1981 Sperry recebeu um prêmio Nobel por seu trabalho. Mas em uma ironia cruel do destino, ele então já sofria com uma doença degenerativa do cérebro, chamada kuru, provavelmente contraída em seus primeiros anos de pesquisas com cérebros.

Medicação

A maioria das pessoas que tiveram seus corpos calosos cortados parecem normais posteriormente. Você poderia cruzar com eles na rua e não saberia que algo havia acontecido.

Karen Byrne teve azar. Após a operação, o lado direito de seu cérebro se recusava a ser dominado pelo lado esquerdo.

Ela sofreu com a Síndrome da Mão Alheia por 18 anos, mas felizmente para ela seus médicos encontraram uma medicação que parece ter trazido o lado direito de seu cérebro de volta ao controle.

A história de Byrne foi contada no último programa da série da BBC The Brain (O Cérebro), que foi ao ar na Grã-Bretanha na quinta-feira.

http://www.bbc.co.uk/portuguese/ciencia/2011/01/110121_sindrome_mao_alheia_cerebro_rw.shtml