Trens elétricos na Holanda já são 100% abastecidos com energia eólica

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Todos os trens de passageiros elétricos que funcionam na Holanda agora são alimentados integralmente pelo vento. A companhia de trem holandesa NS anunciou que toda a sua frota de trens já opera com energia eólica desde 1o de janeiro, atingindo a meta um ano antes do previsto.

No final de 2015, o governo holandês anunciou seu objetivo de alimentar totalmente os trens elétricos do país, que carregam 600.000 pessoas diariamente, com energia eólica até 2018. No entanto, durante a primeira implantação do programa de energia limpa, em 2016, a empresa já conseguiu gerar 75% da energia necessária. Na segunda fase, já foram alcançados os 100% planejados. O projeto foi fruto de uma parceria entre a NS e a empresa de energia Eneco.

Para se ter uma ideia da dimensão do projeto, os trens utilizam cerca de 1,2 bilhão de kWh de eletricidade por ano, isso é o que equivalente a todo o consumo dos moradores da capital do país, Amsterdam. Trata-se de um passo importante na redução da pegada de carbono do setor dos transportes nos Países Baixos.

A eletricidade utilizada para alimentar os trens holandeses vem de parques eólicos situados na Holanda, Bélgica e Finlândia. Por essas fazendas eólicas terem sido inauguradas antes do esperado é que se conseguiu atingir a meta antecipadamente.

Espera-se que o sucesso inicial deste projeto inspire gestores de cidades a incorporarem a energia limpa associada a projetos ferroviários de alta velocidade em todo o mundo. A Alemanha também não quer ficar para trás e já testa em trens uma tecnologia que emite água ao invés de poluição.

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Rio Grande do Norte é um dos melhores lugares do mundo para gerar energia eólica

28.01.2015 ]

Rio Grande do Norte é um dos melhores lugares do mundo para gerar energia eólica

O estado do nordeste brasileiro já é atualmente o maior produtor de energia a partir dos ventos no país. Mas, este potencial é muito maior do que o utilizado atualmente. Em entrevista ao G1, Jean Paul-Prates, presidente do Centro de Estratégias em Recursos Naturais e Energias Renováveis (Cerne), explicou que o Rio Grande do Norte é um dos locais com maior potencial no setor em todo o mundo.

O estado concentra 67 parques eólicos, responsáveis pela produção comercial de 1,79 gigawatts de energia. O montante é equivalente a pouco mais de 30% de toda a energia deste tipo produzida no território brasileiro. Os bons ventos do litoral potiguar são os principais motivadores para o investimento local.

Prates explicou que as condições adequadas devem-se a um fenômeno conhecido como bacia dos ventos. De acordo com o especialista, os ventos são formados de forma regular, vindos do Atlântico Sul. Eles batem na costa africana e vêm para a ponta do Brasil, justamente na região em que se encontra o Rio Grande do Norte.

Uma das empresas que mais investiu na região foi a francesa Voltalia. Segundo a reportagem da Globo, já foram mais R$ 400 milhões empregados em 15 projetos adquiridos em leilões federais. A companhia pretende expandir o investimento para R$ 2 bilhões.

Mesmo com todo esse potencial, a região ainda sofre com a falta de estrutura para a produção da energia renovável. Além da demora na entrega das linhas de transmissão, que levam a energia até a rede, o estado é prejudicado pela falta de estrutura logística.

O porto de Natal, que é usado para escoar os equipamentos que chegam de navio, está localizado em um bairro afastado e isso dificulta o transporte das máquinas até os locais em que são instaladas. “Não é um porto adequado para este tipo de operação. São máquinas grandes, pesadas e que requerem um cuidado especial. A logística é um ponto muito importante. Tanto que os portos maiores atraem muitos fabricantes de equipamento. O porto de Natal não tem condições físicas para receber o tipo de carga que um empreendimento eólico movimenta”, opinou Elbia Melo, presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica.

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Kuwait testa turbina eólica que produz água potável

15 de Agosto de 2014 ]

Kuwait testa turbina eólica que produz água potável 1

Imagine gerar energia renovável ao mesmo tempo em que produz água própria para consumo? Essa possibilidade, que faria brilhar os olhos das populações que vivem em lugares remotos, já é estudada pelo holandês Piet Oosterling, fundador da empresa de tecnologia Dutch Rainmaker.

A tecnologia da turbina AW75 consiste em usar energia eólica para extrair água a partir do ar. Ela é capaz de produzir mais de sete mil litros de água potável por dia. “É superior a outros sistemas energéticos que alimentam usinas de dessalinização em termos de eficiência”, afirma, em comunicado, a empresa que está desenvolvendo o produto.

Kuwait testa turbina eólica que produz água potável 2

A AW75 possui reservatórios de água conectados na haste. Ao invés de acionar um gerador para produzir eletricidade, a turbina em questão impulsiona uma bomba de calor que está diretamente alimentada por lâminas de turbina eólica. Com o calor, a bomba de vapor de água é condensado e recolhido para fins domésticos ou de irrigação. A quantidade do líquido vai depender das temperaturas do ambiente local e das condições de umidade.

Com sede em Badhoevedorp, na Holanda, a companhia já realizou testes nos Países Baixos e a Agência de Proteção Ambiental do Kuwait (Kepa) também adquiriu uma turbina.

Kuwait testa turbina eólica que produz água potável 3

Com a instalação, a Kepa é a primeira entidade do Oriente Médio a implementar com sucesso a aplicação do sistema da Dutch Rainmaker. Segunda a empresa, a agência confirma que a solução é adequada para o emirado árabe. “O fato é que esta instalação agora é totalmente operacional. A nossa tecnologia está equipada para resolver problemas do mundo real”, garante.

A companhia ainda afirma que vai continuar explorando outras regiões e projetos aplicáveis que poderiam ser beneficiados pelo uso da tecnologia.

Confira no vídeo abaixo como funciona a tecnologia:

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Turbina eólica silenciosa é ideal para uso em residências

03 de Junho de 2014 ]

Turbina eólica silenciosa é ideal para uso em residências

A Archimedes, uma empresa holandesa especializada em tecnologia para a produção de energia, garante que em breve lançará uma turbina eólica ideal para residências. O sistema é pequeno e não emite ruídos.

Apelidada de Liam F1, a turbina promete ter um desempenho ideal para suprir 50% do consumo de energia de uma residência padrão. Segundo a empresa, o sistema pode ser facilmente instalado no telhado da casa, da mesma forma que acontece com os painéis solares.

Conforme publicado na revista científica Phys.org, a tecnologia é capaz de gerar 1.500 quilowatts/hora de energia, com ventos a cinco metros por segundo. Dessa forma, uma residência que utiliza placas solares e a nova turbina poderia ter toda a sua energia proveniente de fonte renováveis. “Quando há vento você usa a energia produzida pela turbina eólica e quando o sol está brilhando você usa as células fotovoltaicas”, explica o CEO da empresa, Richard Ruijtenbeek.

Os cientistas se inspiraram nas leis da natureza e nos teoremas do matemático grego Arquimedes, que, inclusive dá nome à empresa. “A forma da Liam é uma concha. Ela se adequa automaticamente à posição do vento, para garantir a produção máxima”, explica o inventor Marinus Mieremet.

A empresa garante que a turbina chega a ter rendimento de 80% e já estuda aplicar versões do sistema também em barcos e postes.

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Turbinas eólicas verticais são melhores para o mar

26.09.2012 ]

Custos eólicos

Gerar energia dos ventos nas áreas costeiras, ou mesmo bem longe do litoral, é promissor por pelo menos dois motivos importantes.

Em primeiro lugar, elimina-se um dos maiores elementos do custo de implantação de uma fazenda eólica, que é o custo da terra. Além disso, os ventos marinhos são mais estáveis e constantes do que na maioria das regiões terrestres.

Mas há também inconvenientes, como os maiores custos de instalação e manutenção dos equipamentos.

A saída para evitar esses sobrecustos, e ainda utilizar equipamentos mais baratos, pode estar nas turbinas de vento de eixo vertical, segundo um estudo que comparou as vantagens técnicas e econômicas do uso de cada um dos tipos de turbina.

Turbinas eólicas de eixo vertical

“As turbinas eólicas de eixo vertical são elegantes em termos de sua simplicidade mecânica,” explica Josh Paquette, dos Laboratórios Sandia, nos Estados Unidos, coautor do estudo.

“Elas têm menos partes móveis porque não precisam de um sistema de controle para apontá-las na direção do vento para que gerem energia,” acrescenta o pesquisador.

Além da maior simplicidade mecânica, as turbinas eólicas verticais têm duas outras vantagens que podem ajudar a reduzir o custo da energia: um centro de gravidade mais baixo e maior escalabilidade, permitindo a construção de turbinas maiores.

Um centro de gravidade mais baixo significa que elas flutuam de forma mais estável, dispensando a fixação no leito marinho, o que tem o benefício adicional de um menor impacto ambiental.

Além disso, o gerador propriamente dito fica à flor-d’água, facilitando sua manutenção.

Custo das pás

Segundo os pesquisadores, as pás para as turbinas verticais serão mais caras de fabricar do que as pás das turbinas tradicionais quando se alcançarem dimensões acima dos 300 metros.

Mas, conforme os aerogeradores e suas fundações ficam maiores – na escala dos 10 a 20 MW – turbinas e rotores se tornam uma parte pequena do custo total do sistema, de forma que os outros benefícios da arquitetura vertical mais do que compensam o custo mais elevado dos rotores.

Fonte: http://www.inovacaotecnologica.com.br

 

Potencial eólico global é calculado em termos realistas

19.09.2012 ]

Modelagem dos ventos

Há ventos suficientes na Terra para produzir quase toda a energia necessária para a humanidade nos patamares de consumo previstos para o ano de 2030.

Esta é a conclusão de um estudo que alcançou uma resolução sem precedentes na modelagem da energia eólica em escala global, e baseando-se apenas na tecnologia atual dos aerogeradores.

Se toda a energia consumida pelo ser humano for convertida para energia limpa, estima-se que o mundo precisará de 11,5 terawatts (TW) em 2030.

Vários estudos têm sido feitos para calcular qual é a potência máxima que a energia eólica pode atingir em termos globais, sobretudo porque cada turbina adicionada retira uma parte da energia dos ventos.

Os resultados têm sido conflitantes, mas a conclusão persistente é que os modelos computacionais usados nos cálculos ainda são muito frágeis.

Modelo eólico

Mark Jacobson (Universidade de Stanford) e Cristina Archer (Universidade de Delaware) criaram agora o melhor modelo já feito para prever o potencial eólico em escala global.

Eles segmentaram o vento na atmosfera em pequenos cubos no espaço, ao longo de toda a Terra.

Isto permitiu expor cada turbina individual aos ventos de vários cubos ao mesmo tempo, alcançando um grau de resolução que superou muito todos os modelos anteriores.

Com isto foi possível não apenas analisar as diferenças locais de vento – em termos de altitude e, sobretudo, na terra versus mar – como também verificar o impacto de cada turbina sobre o vento que sobrará para as outras.

Ponto de saturação eólica

A conclusão é que há centenas de terawatts disponíveis para a geração eólica, superando largamente a demanda prevista.

Em um determinado ponto, contudo, a adição de novas turbinas não aumenta a geração total de energia porque cada turbina reduz a quantidade de energia eólica disponível para as outras.

O ponto de saturação global é de 250 terawatts.

Mas este dado é apenas teórico, sem efeitos práticos, porque se baseia na colocação de turbinas de 100 metros de altura em toda a porção terrestre do globo.

Em uma versão mais realista, limitando a colocação de turbinas eólicas a 0,5% da área terrestre e à parte costeira dos mares, a produção global de energia eólica seria equivalente a pouco mais da metade da necessidade global de energia em 2030 – 5,75 TW.

Para isso seriam necessárias 4 milhões de turbinas de 5 megawatts cada uma – para comparação, a maior turbina eólica do mundo hoje produzirá 6 MW.

Esta não seria ainda a palavra final sobre o potencial eólico da Terra, que conta também com os ventos de grandes altitudes, para os quais ainda não há tecnologia disponível para exploração.

Fonte: http://www.inovacaotecnologica.com.br

 

Ceará terá sistema híbrido de energia solar-eólica

28.03.2011 ]

Fontes alternativas

Ciência e Tecnologia para o desenvolvimento sustentável tem sido um dos temas mais destacados no meio acadêmico e pelos diversos atores sociais e políticos que englobam a comunidade ou a sociedade civil.

Objeto de interesse público, a sustentabilidade não pode ser mais vista apenas como uma preocupação a longo prazo, mas sim, como uma prioridade diária e uma ferramenta insubstituível para garantir o desenvolvimento futuro da humanidade.

Um dos papéis mais importantes da ciência é o de oferecer instrumentos e informações que permitam uma melhor formulação de políticas voltadas para a preservação do meio ambiente.

Nesse sentido, pesquisas científicas vêm sendo realizadas com o intuito de criar e consolidar meios mais modernos e eficientes, que busquem diminuir cada vez mais os impactos ambientais causados pela utilização dos recursos naturais.

Sistema híbrido de energia solar-eólica

Preocupado com a necessidade de mitigar os impactos relacionados à obtenção de energia, o físico e engenheiro mecânico, Elissandro Monteiro do Sacramento, propôs a criação de um sistema híbrido que utiliza energia eólica e energia solar.

O projeto, que conta com o apoio do CNPq, pretende otimizar o sistema elétrico do Estado do Ceará, buscando diminuir os custos com a produção de energia elétrica, e acabando com a dependência de combustíveis fósseis.

“O Ceará importa grandes quantidades dos combustíveis fósseis consumidos em seu território, o que deixa o Estado refém do mercado internacional do petróleo. Porém, com a elaboração do mapa eólico, juntamente com estudos para análise do potencial solarimétrico, ficaram evidenciadas as elevadas capacidades de aproveitamento destas fontes de energia na região”, afirma Sacramento.

Segundo ele, a busca pela sustentabilidade requer planejamento e inserção de novas fontes de energia, pois as fontes convencionais como, por exemplo, carvão mineral e derivados do petróleo vêm causando sérios danos ambientais. “Uma economia baseada na queima de combustíveis fósseis influencia diretamente no aumento gradual da poluição atmosférica, o que causa os mais variados efeitos ambientais adversos, como a intensificação do efeito estufa que gera inúmeras mudanças climáticas nocivas à sobrevivência humana”, ressalta o pesquisador.

O sistema híbrido de energia solar-eólica, idealizado pelo pesquisador cearense deverá começar a ser construído ainda este ano no campus da Capital (Itaperi) da Universidade Estadual do Ceará (UECE).

O projeto que, atualmente, conta sete pesquisadores envolvidos, conseguiu junto ao CNPq um financiamento de R$ 250 mil para montar o sistema piloto. “O apoio do CNPq vem sendo de fundamental importância para concretizarmos uma ideia formatada há cerca de três anos. A partir do capital disponibilizado poderemos instalar, inicialmente, um sistema piloto para verificarmos o comportamento do sistema”, diz.

Hidrogênio

O sistema usará o hidrogênio como meio para armazenar a energia elétrica adquirida com os aerogeradores (eólico) e placas (solar).

Na concepção do professor, o uso do hidrogênio surge com uma nova tecnologia que trará soluções para os gargalos energéticos locais.

“O hidrogênio proporcionará o aumento da disponibilidade de energia no estado, bem como na redução dos gastos com políticas ambientais, pela sua utilização limpa em comparação com outros sistemas convencionais”.

Para a produção de energia elétrica, o sistema proposto obtém primeiramente o hidrogênio por meio da eletrólise (processo físico-químico que, a partir da molécula da água, separa o oxigênio do hidrogênio).

Tendo o hidrogênio separado, o projeto utiliza-o para armazenar a energia elétrica adquirida a partir de parques eólicos e dos painéis fotovoltaicos.

Tecnologias emergentes

“Inicialmente iremos trabalhar apenas com um aerogerador e uma placa fotovoltaica, que serão comprados em abril e setembro, respectivamente, mas esperamos, num momento não muito distante, agregar mais equipamentos ao sistema, de forma a aumentar o nível de potência de trabalho”, pontua o pesquisador.

Em grande escala, ainda é previsto pelo professor o uso de dessalinizadores, os quais utilizarão a água do mar como base para o processo de eletrólise.

Segundo Sacramento os custos de implantação de um sistema com essas características são elevados, pois tratam com tecnologias emergentes. Porém, os avanços tecnológicos nessas áreas (trabalhos com eólica e solar) vêm evoluindo consideravelmente em muitos países, e de acordo com ele, o Brasil não pode ficar na contramão do desenvolvimento. “Apesar de ser um investimento em longo prazo, o uso do hidrogênio será eficiente para comercializar a energia, além de ser ecologicamente correto”.

O pesquisador afirma ainda que apesar de haver um investimento considerável na geração de energia elétrica a partir da utilização das fontes eólica e solar no estado do Ceará, é fundamental se investir mais na produção intelectual intensificando investimentos em estabelecimentos de ensino que realizem pesquisas envolvendo a inserção de novas fontes na matriz energética estadual.

“Além disso, é preciso conscientizar cada vez mais a sociedade a promover e apoiar tendências menos intensivas de utilização de recursos, inclusive a utilização de menos energia na indústria, agricultura e transporte”, finaliza Sacramento.

Atualmente o grupo busca parcerias junto ao governo do estado do Ceará, bem como com empresas privadas que trabalham no setor energético. No Brasil, universidades de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo já trabalham com a mesma ideia.

Fonte: http://www.inovacaotecnologica.com.br

 

Núcleo desenvolve rotor aerodinânico nacional para produzir energia eólica

Por Júlio Bernardes

O Núcleo de Energias Renováveis da Escola Politécnica (Poli) da USP desenvolve uma tecnologia inteiramente nacional para o rotor aerodinâmico usada em turbinas eólicas, que produzem energia elétrica a partir dos ventos. O rotor projetado no Departamento de Energia e Automação Elétricas da Poli será instalado em uma turbina de 10 Kilowatts, destinada a aplicações de pequeno porte, na área rural e em locais de difícil acesso às redes convencionais de distribuição de energia.

O rotor é formado por um conjunto de pás e um eixo, que é acoplado a um gerador elétrico e colocado no alto de uma torre. “Quando as pás se movimentam, a energia cinética do vento é transformada em energia mecânica”, explica a professora da Poli, Eliane Aparecida Faria Amaral Fadigas, que coordena a pesquisa. “O gerador ligado ao eixo converte a energia mecânica em energia elétrica”.

Na fase inicial do projeto, foi feito o modelamento matemático do rotor, sistema de segurança e mecanismos de controle. Por meio de um software específico, os pesquisadores realizaram simulações aerdinâmicas para identificar os parâmetros ótimos de projeto. “O modelo matemático representa as características físicas que o rotor deverá ter, tais como as forças de empuxo a que estará submetido, dimensão e o perfil aerodinâmico das pás e as diversas forças que atuam em função da incidência do vento nas pás”, descreve a pesquisadora.

A próxima etapa será a construção de um protótipo, que deverá estar concluído e testado até o final do ano. O desenvolvimento do rotor inclui um sistema de controle automatizado da nacele (bloco onde são fixadas as pás e que concentra o eixo e o gerador) e do ângulo das pás, para efetuar o controle de potência e velocidade. “Em geral, turbinas eólicas com até 50 kilowatts de potência não possuem controles, apenas um leme acionado pelo vento e pás fixas”, aponta Eliane. “O controle automático permitirá o giro e a regulagem das pás, ampliando a eficiência da turbina”.

Parceria

No Brasil, existe uma única empresa que fabrica turbinas eólicas de pequena potência, com 400 watts, 1 kilowatt, 2 kilowatts e 5 kilowatts. O rotor em planejamento será utilizado em turbinas de 10 kilowatts. Além dos testes de bancada, que serão feitos em equipamentos a serem instalados na Poli, as pás, com diâmetro de 6,8 metros, terão seus corpos de prova testados em um túnel de vento. “Depois dos ensaios em laboratório, o rotor será colocado numa turbina para ser avaliada em condições reais, em campo aberto”, planeja a professora.

De acordo com a professora, para a instalação das turbinas é necessário realizar o mapeamento eólico das regiões. “Isto quer dizer que é necessário um bom conhecimento do regime dos ventos ao longo do ano”, ressalta. A geração de energia elétrica começa com velocidades de vento entre 2,5 a 3 metros por segundo (m/s), mas o seu pleno funcionamento (geração de potência máxima) se dá com velocidades em torno de 13 a 14 m/s, dependendo do tipo de turbina.

“Poucas regiões brasileiras possuem levantamentos mais detalhados das condições dos ventos, como o Rio Grande do Sul, onde está a maior central de turbinas eólicas do País”. Os locais com maior potencial estão no litoral do Nordeste, do Rio Grande do Norte ao Ceará, mas a turbina pode ser adotada em áreas rurais isoladas, como alternativa para fornecer energia elétrica.

O projeto do rotor aerodinâmico faz parte de um edital lançado em 2006 pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), órgão do Ministério da Ciência e Tecnologia, para incentivar a nacionalização de equipamentos na área de energias renováveis. “É um trabalho em parceria entre universidades e empresas para desenvolver produtos e colocá-los no mercado”, comenta Eliane.

Os estudos, coordenados pela professora Eliane Fadigas, contam com a participação dos pesquisadores Alexandre de Lemos Pereira, pós-doutorado em energia eólica, e Fabiano Daher Adegas, doutorando da Poli. Dois alunos de graduação, Lucas Cardoso (engenharia elétrica) e Luis Fernando Prado (engenharia mecânica), atuam como bolsistas de iniciação científica.

Mais informações: (0XX11) 3091-5349/5278, com Eliane Aparecida Faria Amaral Fadigas

http://www.envolverde.com.br/materia.php?cod=46312&edt=

Fim da era do petróleo

[21.09.2010]
Energia solar e eólica podem encerrar era do petróleo

A continuidade da pesquisa e desenvolvimento no campo das energias alternativas poderá resultar em uma nova era na história humana, em que duas fontes de energia renovável – a energia solar e a energia eólica – vão se tornar as principais fontes de energia na Terra.

A opinião contundente não é de nenhum ambientalista de plantão, mas do Prêmio Nobel de Química de 1998, Walter Kohn.

Falando a uma plateia seleta na Sociedade Americana de Química, Kohn destacou que petróleo e gás natural abastecem hoje cerca de 60 por cento do consumo global de energia.

Para ele, essa tendência deverá crescer ainda por um período de 10 a 30 anos, seguindo-se um rápido declínio no consumo de combustíveis fósseis.

Desafios energéticos

“Essas tendências têm criado dois desafios sem precedentes em nível global,” disse Kohn. “Um é a ameaça global de escassez de energia, o que é até aceitável. O outro é o perigo iminente, este inaceitável, do aquecimento global e suas consequências.”

Kohn observou que estes desafios exigem uma ampla variedade de respostas. “A mais óbvia é a continuidade do progresso científico e tecnológico, criando fontes alternativas de energia que sejam abundantes, acessíveis, seguras, limpas e livres de carbono,” disse ele.

Como os desafios são globais por natureza, o trabalho científico e tecnológico deverá ter um máximo de cooperação internacional, que felizmente está começando a evoluir, disse ele.

Era do Sol/Vento

Na última década, a produção mundial de energia fotovoltaica multiplicou-se por um fator de 90, e a energia eólica por um fator de cerca de 10.

Kohn espera a continuidade do crescimento vigoroso dessas duas energias efetivamente inesgotáveis durante a próxima década e além, levando assim a uma nova era, a “era do Sol/Vento”, como ele chama, substituindo a era do petróleo.

Outra questão importante, segundo ele, que compete principalmente aos países desenvolvidos, cuja população praticamente se estabilizou, é a redução no consumo de energia per capita.

“Um exemplo marcante disso é o consumo per capita de gasolina nos Estados Unidos, cerca de 5 vezes superior à média global”, disse ele. “O mundo menos desenvolvido, compreensivelmente, pretende trazer seu padrão de vida a um nível semelhante ao dos países altamente desenvolvidos; em contrapartida, eles devem estabilizar suas populações crescentes.”

http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=fim-era-petroleo&id=010115100921&ebol=sim

Ecotecnia Alstom assina acordo com Desenvix para Parque Eolico no Brasil, 04.08.2010

O grupo industrial francês Alstom com a sua participada Ecotecnia e a empresa brasileira de energias renováveis Desenvix, filial de Engevix, anunciaram a assinatura de um contrato de 100 milhões de euros (R$ 223,71 milhões) para construir um parque eólico na Bahia (nordeste), que vai gerar 90 MW.

O início dos trabalhos está previsto para Julho de 2011. Está é a primeira incursão da Alstom no mercado eólico brasileiro.

Chamado de Brotas de Macaúbas e com três ramificações (Macaúbas, Novo Horizonte e Seabra), o complexo vai ter no total 57 aerogeradores.

O complexo de Brotas destaca o compromisso do governo para desenvolver o mercado nacional de energia eólica e reforça a posição da Alstom no sector das energias renováveis.

Sob os termos e condições deste contrato, a Alstom fornecerá 57 aerogeradores ECO 86, de 1,67 MW cada, para os quais os principais componentes serão fabricados na Espanha e no Brasil e montados em três parques eólicos, a fase de comissionamento do Parque Eólico terá  início em 2011.

http://www.portal-energia.com/ecotecnia-alstom-assina-acordo-com-desenvix-para-parque-eolico-no-brasil/