Curitiba tem seu primeiro condomínio popular equipado com aquecimento solar

18.12.2014 ]

Curitiba tem seu primeiro condomínio popular equipado com aquecimento solar 1

Pela primeira vez o município de Curitiba terá a inclusão de sistemas de aquecimento solar nas moradias populares. O conjunto Moradias Nilo, com 66 casas, já está em fase de construção e as residências serão entregues com as placas para o aquecimento da água prontas para o uso.

Conforme informado pela prefeitura da capital paranaense, o investimento no equipamento é mínimo. A tecnologia representa 5% dos gastos com a construção e resultam em uma economia de até 50% no consumo energético de uma família. “É um investimento relativamente baixo, se considerados os benefícios futuros, tanto para as famílias, que economizam nas suas contas de luz, como para o meio ambiente, pois trata-se de uma fonte de energia limpa e renovável, que não traz danos à natureza”, explicou o diretor técnico da Companhia de Habitação Popular de Curitiba (Cohab), João Carlos Vianna.

O sistema instalado não é o de placas fotovoltaicas, em que é possível produzir energia elétrica. As placas solares para aquecimento apenas aproveitam o calor sol para esquentar a água. A atualmente está é uma das exigências do programa federal Minha Casa, Minha Vida, mas este é o primeiro condomínio popular de Curitiba feito neste padrão.

O equipamento utilizado consiste em uma placa de vidro instalada no telhado da residência e conectada a um reservatório térmico de inox, que por sua vez também se liga à caixa d’água. No interior da placa de vidro existe uma serpentina de condutores de energia feitos de cobre e alumínio. A função da placa é captar a radiação solar e aquecer a água que passa pela serpentina. O reservatório acondiciona e mantém a água aquecida, com possibilidade de utilização eficaz mesmo depois que o sol já se pôs.

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Mesmo com o sistema instalado, as casas também estarão conectadas à rede elétrica, para que os chuveiros sejam aquecidos da maneira tradicional qual o calor solar não for suficiente. Segundo Fernando Klass, diretor da construtora responsável pela obra, os gastos dos moradores devem ser muito menores, pois o chuveiro é um dos equipamentos domésticos com maior consumo energético.

Outro diferencial deste projeto é o modelo de construção aplicado. Ao invés dos tijolos comuns, as casas terão a estrutura feita em wood frame (molduras de madeira). Neste formato, a fundação é feita em concreto, mas as paredes são erguidas através de painéis prontos, feitos em madeira, garrafa PET, isolamento térmico e acústico e manta asfáltica, que evita infiltrações.

http://ciclovivo.com.br

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Usina Belo Monte X Aquecedores Solares de Água de Baixo Custo

Uma análise estimativa relacionando a produção de energia da Usina Hidroelétrica de Belo Monte, no decorrer de um ano, com a energia passível de ser economizada por aquecedores solares de água quente.

Belo Monte:
Uma vez a usina em operação, segundo análises críticas do projeto, na época de chuva ela terá (com o uso integral das geradoras) uma capacidade produtiva de 11.200 MW.

Na época da seca este valor se resume a 4.500 MW de capacidade Produtiva

Admitindo:
Uso integral da sua capacidade (variável) no decorrer de um ano, teremos uma capacidade máxima média de  7.850 MW em Belo Monte.

Admitindo produção em plena carga, 24 horas por dia, a produção média diária de energia será 188.400 MWh, valor nem sempre passível de ser obtido na prática.

Aquecedores solares:
Admitindo um consumo diário familiar de energia de 4 KWh para efeito de banho, admitindo um total (estimado) 36.000.000 de lares com chuveiro elétrico, admitindo que cada um destes lares tenha um aquecedor solar para substituir parte da energia elétrica do chuveiro, admitindo a eficiência dos aquecedores solares de cerca de 80% do total passível de ser economizado, chegaremos a:

36.000.000 x 4KWh x 0,8 (eficiência) / 1000 = 115.200 MWh economizados por dia.

Comparando a economia dos aquecedores solares com a capacidade produtiva de Belo Monte teremos:

115.200 MWh por dia economizados nos aquecedores / 188.500 MWh por dia de energia total produzida na usina = (+/-) 0,6 ou então 60% da capacidade da usina.

Custos:
Usina custará, segundo relatórios econômicos, cerca de R$ 30.000.000.000,00

Cada um dos aquecedores solares, caso escolhido o do tipo de autoconstrução elaborado pela Sociedade do Sol, custará, instalado, cerca de R$ 400,00 por unidade.

O custo dos aquecedores totalizará R$ 14.400.000.000,00, a maior parte deste valor financiado (e com vantagem) pelo próprio usuário, diante do rápido retorno do seu investimento com a redução de sua conta de energia.

Nova Belo Monte:
Tendo em vista que 60% de sua energia pode ser substituída por energia solar, faltam, para fins de reforço da rede nacional de distribuição, 40% de sua capacidade média, que representa 3.140 MW de instalações.

Esta quantidade poderia ser obtida, entre outras formas, com modernização do já antigo parque gerador hidroelétrico da região sul sudeste, evitando-se a desnecessária invasão e submersão de uma grande área de floresta amazônica e de rios secundários.


Gustavo Cherubine

Educação Energia Meio Ambiente
http://www.sociedadedosol.org.br
Planejamento Parcerias Projetos

 

Coletores solares

Já existem 600 mil coletores solares instalados no Brasil para aquecer a água do banho. Uma energia limpa, renovável e que, depois dos custos de instalação, é gratuita.

Num país que ainda não se livrou da ameaça do apagão, 7% de toda energia produzida tem como destino o chuveiro elétrico. Isso equivale ao consumo de energia do estado do Rio Grande do Sul. Nas comunidades de baixa renda, o uso regular do chuveiro elétrico corresponde a 30% das contas de luz.

As cidades brasileiras se mobilizam em favor dos coletores solares. Nas câmaras municipais de Porto Alegre, Curitiba e Belo Horizonte discute-se a criação de benefícios fiscais para quem instalar o equipamento. Em São Paulo, a prefeitura deverá enviar à câmara dos vereadores um projeto de lei sugerindo que todas as novas construções residenciais com mais de 3 banheiros sejam obrigadas a instalar coletores. A obrigatoriedade vale também para novos hotéis, clubes, academias, creches, orfanatos e outros estabelecimentos comerciais.

Para mais informações sobre coletores solares, acesse os links abaixo:

• Conheça o projeto Cidades Solares (http://www.cidadessolares.org.br), uma iniciativa conjunta da Ong socioambiental Vitae Civilis e da DASOL – ABRAVA, a Diretoria Solar da Associação Brasileira de Fabricantes de Equipamentos de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento.
• José Alcino Alano, morador de Tubarão/SC, desenvolveu um coletor solar usando produtos recicláveis: garrafas PET e caixas de leite. (http://www.aondevamos.eng.br/projetos/Manual_Jose_Alcino_Alano.htm)

Fonte: http://globonews.globo.com

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Estudantes criam aquecedor solar utilizando latas de alumínio descartadas

21.03.2007 ]

Por Fábio de Castro

Agência FAPESP – Água quente é um luxo para a maior parte da população carente na zona rural de Itajubá (MG). Quem tem acesso, chega a gastar de 40% a 55% de seu orçamento com energia elétrica.

Mas os dias de banho frio estão contados para essas comunidades. Orientado pelo professor Jorge Henrique Sales, um grupo de estudantes de Tecnologia em Produção Mecânica do Centro Universitário de Itajubá criou um aquecedor solar alternativo de baixo custo e fácil manuseio, utilizando latas de alumínio descartadas.

Com o projeto, o grupo ganhou, em dezembro, o Prêmio Alcoa de Inovação em Alumínio, destinado a pesquisadores de graduação e pós-graduação. Mais de 700 trabalhos foram inscritos em todo o país. O município de 90 mil habitantes, que fica 290 quilômetros a nordeste de São Paulo, possui uma das maiores concentrações de pesquisadores por habitante no Brasil.

“Nosso objetivo é usar a tecnologia que desenvolvemos na universidade para finalidades sociais, melhorando a vida da comunidade de baixa renda. O projeto atingiu esse objetivo”, disse Sales à Agência FAPESP. Participaram do projeto os estudantes Alexandre Ribeiro Cardoso, Márcio Hessel Verraci, Paulo Fonseca Júnior e Paulo Henrique de Faria.

Importância ambiental

De acordo com o engenheiro, uma das maiores vantagens do aquecedor, que está sendo aperfeiçoado para produção em escala, é dar às latas de alumínio uma destinação intermediária antes da reciclagem.

“Isso tem uma importância ambiental, imaginando-se que o aquecedor possa ser uma alternativa em escala para comunidades carentes. A lata de alumínio é usada sem ser transformada, incentivando aplicação em locais distantes dos pólos de fundição”, explicou Sales.

O aquecedor utiliza três eventos físicos: reflexão, efeito estufa e absorção da luz. “O segredo do projeto é cortar as latas longitudinalmente num ponto focal. A luz incidente, em qualquer ângulo, sobre o fundo da lata, reflete-se sobre o foco, onde passa o cano d’água”, explicou.

Além da reflexão, as latinhas são instaladas numa caixa com fundo preto e cobertas por um vidro. O fundo preto absorve a luz e o vidro causa o efeito estufa. “Os três eventos agem em conjunto para dar mais eficiência ao aquecimento.”

O efeito conseguido, segundo Sales é que a água, que entra com temperatura próxima a 0 grau celsius, sai numa temperatura em torno de 70 graus. “Um aquecedor de mercado consegue 100 graus. Temos essa perda, mas 30 graus são suficientes para um banho. O aperfeiçoamento que estamos fazendo agora tem o objetivo de aumentar o rendimento para 80 graus, pelo menos”, disse o engenheiro.

O custo do equipamento não passa de R$ 540, atualmente. Segundo o pesquisador, o modelo mais barato no mercado custa cerca de R$ 3 mil. “Mas, claro, não pretendemos competir com o mercado. A intenção é ter um equipamento disponível para comunidades que precisam de uma tecnologia muito barata e fácil de instalar e manusear”, afirmou.

Fonte: http://www.agencia.fapesp.br

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