Palestra do Prof. Dr. Luiz Carlos Molion em Congresso do IPCO em Roma, na véspera do Sínodo da Amazônia.
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Palestra do Prof. Dr. Luiz Carlos Molion em Congresso do IPCO em Roma, na véspera do Sínodo da Amazônia.
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21.10.2014 ]
Segundo uma avaliação de especialistas em cultura, o século 21 não está familiarizado com utopias sociais positivas, seja na literatura, nas artes ou na política.
Seja como fontes de inspiração, seja como sonhos de um mundo melhor, essas visões de futuro permearam vários séculos anteriores.
“Em vez disso, os desafios do futuro, tais como as alterações climáticas e a digitalização são frequentemente descritos em uma linguagem apocalíptica e retoricamente vinculada ao fim do mundo,” defende o Dr. Christian Sieg, da Universidade de Munster (Alemanha).
“À luz das crises econômicas, guerras e desastres ambientais, há décadas temos olhado para o futuro com ceticismo,” completa ele.
Com isto, existem muito poucas visões positivas do futuro: “Hoje, praticamente ninguém compra a visão das narrativas utópicas do século passado, como o socialismo ou a crença no progresso pela tecnologia.”
De acordo com Christian Sieg, “a globalização colocou todo o mundo tão junto que hoje é difícil continuar imaginando um lugar desconhecido, uma ‘Utopia’, como um modelo para um futuro ideal”.
“Na melhor das hipóteses, os desejos estão associados a colonizar Marte. Nós já não nos atrevemos a imaginar utopias universais. A ideia de ser capaz de tornar as coisas completamente diferentes e melhores perdeu em plausibilidade, também devido ao nosso conhecimento histórico dos problemas na construção de sociedades ideais,” acrescenta Sieg.
O estudioso não está sozinho em sua avaliação. Ele está coordenando um evento que reunirá pesquisadores de várias procedências para discutir o tema “Visões do Futuro: entre o Apocalipse e a Utopia”.
O objetivo é trocar ideias sobre esse desalento com o futuro e o advento dos chamados “apocalipses científicos”, que anunciam que o resultado último das ações humanas sobre o planeta será uma espécie de fim do mundo sem juízo final.
As pessoas hoje estão restringindo sua busca por melhores soluções para o futuro em subdomínios, tais como a proteção do ambiente ou os direitos humanos. Na melhor das hipóteses, as visões utópicas hoje são concebidas como contos de fadas, e filmes como “Avatar” tiram inspiração dessas estórias, defende Sieg.
A proposta dos pesquisadores é que as utopias sociais não precisam ser contos de fadas, e podem servir de inspiração para ações no mundo real e ter impactos em vários setores da vida, como nas artes, na arquitetura e na literatura.
“Nossa série de palestras mostrará que apocalipse e utopia são duas visões historicamente significativas do futuro, que criaram imagens e narrativas que persistem até hoje,” anunciou ele.
http://www.diariodasaude.com.br
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28 de maio, 2010 ]
Juanjo Robledo
Um grupo de pessoas na Espanha se juntou para construir abrigos em diferentes pontos do país para se proteger do que eles acreditam que será o fim do mundo, na data profetizada pelos maias, 2012.
Não importa se a profecia falhar: eles têm certeza de que diante das mudanças climáticas, dos desastres naturais, da instabilidade das manchas solares e da ameaça nuclear, convém ter um refúgio.
“Não somos apocalípticos, mas queremos evitar os riscos. Um país como a Espanha, que tem centrais nucleares que são alvo da Al-Qaeda, não conta com um nível de segurança muito alto diante de uma grande catástrofe”, explicou à BBC o presidente do Grupo de Sobrevivência da Espanha 2012 (GSE), Jonatan Bosque.
“Na Suíça, toda nova construção vem com seu bunker. Aqui, quem tem este tipo de refúgio são pessoas endinheiradas. Somos uma organização não-lucrativa e o que queremos é que os bunkers estejam ao alcance de todos”, acrescentou.
Três anos em um bunker
O GSE conta com 180 sócios e vários projetos nas serras de Madri, Granada e Aragão. Os bunkers, subterrâneos e construídos como cavernas nas montanhas, estão protegidos por uma capa de 60 centímetros de concreto e contam com filtros de partículas radioativas para evitar a infiltração de resíduos tóxicos ou a passagem de radiação ou bactérias.
Além disso, os refúgios têm geradores elétricos que funcionam a diesel, sistemas de refrigeração e dispensas para mantimentos, sementes e plantas.
“É possível permanecer até três anos em seu interior respirando ar puro, mas tudo depende da capacidade de gestão dos ocupantes, dos alimentos. Você não vai encontrar iogurtes desnatados te esperando”, ressaltou Bosque.
“A questão é que se você está diante de uma catástrofe, como a explosão de Chernobyl, você não vai poder sair durante vários anos.”
Preços
O catálogo dos bunkers inclui um inspirado no metrô de Londres, que é vendido nas versões família (54 metros para 24 pessoas) e comunitária (600 metros para 150 pessoas). Os bunkers são projetados para serem cravados na montanha, como se fossem os quartos de um barco que vai enfrentar uma grande inundação.
“Os bunkers grandes podem custar por volta de US$ 150 mil (cerca de R$ 275 mil) e os pequenos por volta de US$ 4 mil (R$ 7,3 mil). Com um montante entre US$1,8 mil (cerca de R$ 3,3 mil) e US$ 3 mil (cerca de R$ 5,5 mil) por pessoa pode-se ser proprietário de um bunker”, explicou o responsável do grupo.
“Porém, não é uma casa. Seu uso é para emergências. Para ter acesso aos bunkers é preciso pertencer à cooperativa, assim evitamos especulações com os preços.”
Neste sentido, o GSE 2012 planeja arrecadar dinheiro de empresas para que este tipo de refúgio tenha acesso público e seja financiado pelo Estado.
A profecia maia
Depois de ver o filme “2012”, sucesso de bilheteria e que foi inspirado nas profecias maias, que mostra um mundo de cidades destruídas e mares revoltos, Bosque saiu convencido de que tinha visto uma comédia.
“É muito exagerado, mas acreditamos que há um aumento dos desastres naturais como consequência da atividade das manchas solares”, afirmou.
“A própria Nasa anunciou uma tormenta solar sem precedentes para 2012. Provavelmente ficaremos sem luz e nosso estilo de vida vai entrar em colapso, mas também existem vozes, como a do escritor holandês Patrick Geryl, que falam em uma inversão dos pólos magnéticos da terra, com consequências geológicas drásticas”, explicou Bosque.
“Não é para construir um bunker para se sentir seguro. Tem de se desenvolver protocolos de atuação para todo tipo de catástrofe, por mais remotas que elas pareçam, como as tormentas solares.”
“Há pouco tempo a província de Gerona, na Catalunha, ficou sem luz por causa de uma nevasca. Eles sabiam que o cabeamento elétrico tinha de ser trocado porque estava obsoleto, mas não o fizeram.”
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2010/05/100528_bunkers_fimdomundo_aw.shtml
Veja também:
Cientistas desvendam profecia maia do ‘fim do mundo em 2012′
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Queridos amigos e amigas:
Percebendo o aumento, principalmente na internet das mensagens e canalizações que falam em todo tipo de catástrofes, 2012, Nibiru, etc. colocarei a seguir algumas informações, conclusões de estudos, orientações espirituais com intuito de trazer um “outro lado” uma “outra perspectiva” não para impor uma “verdade” e sim para que cada um tire as suas próprias conclusões.
Procurem pesquisar e estudar.
Lembrem que quando ignoramos informações e conhecimentos ligados a um assunto somos alvos fáceis do engano.
Visando sempre “O caminho da Verdade” desejo que a paz e a misericórdia sejam ancoradas em cada um de vossos corações.
Carina Greco
13 de maio de 2009.
http://www.kaalash.com
Vamos a algumas considerações:
● Para que um ser tenha condições de alcançar uma freqüência capaz de se “conectar” com as consciências que chamamos de Hierarquia Espiritual de Amor e Luz (Mestres Ascensionados, Arcanjos, etc.) o mesmo tem que ter uma “impecabilidade” em todos os sentidos. Isto significa que a sua consciência e espiritualidade tem que se sobrepor a qualquer aspecto “terreno”. Do contrario as “mensagens e canalizações” que essas pessoas “recebem” estão intimamente ligadas aos aspectos da personalidade e principalmente a crença das mesmas e de entidades espirituais que se encontram dentro de uma matrix de mentiras e manipulações. Isto não significa que uma pessoa não possua as condições de chegar nesse nível, tem muitas pessoas que vibram no reto pensar, reto sentir e reto viver, etc. E eu ainda não sou uma delas… rs.
● Nunca em nenhuma circunstancia qualquer ser ou consciência que se encontre num patamar evolutivo superior seja encarnada ou em outros planos dimensionais alertará ou falará de CATÁSTROFES mesmo sabendo que alguma coisa está por vir. Isto é muito importante. Lembrem que nós humanos temos poder criador, somos co-criadores aqui na terceira dimensão e como tal se alimentamos certos pensamentos somos capazes de fazer com que eles realmente se concretizem.
● Uma consciência de amor e luz NUNCA vai “inserir” MEDO nas pessoas, mesmo colocando que não quer fazer isso e que essa mensagem é só uma alerta.
● Não existem pessoas escolhidas, países escolhidos, povos escolhidos como tenho lido ultimamente em algumas mensagens: a HUMANIDADE TODA É ESCOLHIDA!
● Consciências de Amor e Luz nunca em nenhuma circunstancia nos colocam a prova, colocam condições ou nos punem por determinadas atitudes, pois Eles são possuidores de um dom que ainda não conhecemos por aqui: MISERICORDIA! (compreensão)
● A Terra é um planeta geologicamente novo! Ele ainda esta se “ajeitando”, todos os movimentos e mudanças são comuns a evolução do mesmo. É a humanidade (mais pobre) da Terra que por interesses (políticos- econômicos etc.) de poucos se encontra “mal localizada” no planeta (em cima de rachaduras de placas tectônicas, nas encostas de morros devastados, próximos a rios, represas, etc.) e obviamente acaba sofrendo com estas transformações. E não estou esquecendo que muitas dessas “catástrofes” são descaradamente provocadas, mas esse é outro assunto.
● Discípulos que se dizem “ser” discípulos da luz e que estudam e praticam a tanto tempo ensinamentos deixados por grandes Mestres, NÃO DEVERIAM entrar em paranóia porque a onda vai vir, o mar vai subir e sair procurando um lugar para se refugiar… isso soa contraditório… CADÊ A CONSCIÊNCIA DO ETÉRNO, DO ESPÍRITO, DA VIDA ALÉM!
● A orientação que tenho das Consciências de Amor e Luz que me tem “acompanhado” nesses últimos anos é que NADA “grande” irá acontecer, apenas movimentos em lugares específicos. Ou seja, a Humanidade não corre risco de crise, pandemia ou de virar pó! Toda e qualquer informação a respeito desses assuntos visa levar as pessoas a se focalizar de cheio na matrix de controle e esquecer o que realmente temos que fazer aqui na Terra. NÃO ENTREM NESSA!
● Se você acredita em Plano Avatarico, na encarnação de almas de elevado grau evolutivo (crianças chamadas de índigo, cristal etc.) para ajudar dentro dessa proposta, PENSE! Você tem idéia do trabalho que dá inserir este projeto num planeta como a Terra, onde hoje alcançamos altos índices de negatividade. Agora que estamos conseguindo ancorar um pouco de luz (informação) ajudando a despertar muitas almas. Essas Supra Consciências vão deixar ir tudo por água abaixo… NÃO!
● A Hierarquia Espiritual chamada de verdade, justiça, amor e misericórdia pede: PARA ANCORAR A ESPERANÇA! LOGO A CERTEZA NUM MUNDO MELHOR, MUITO MELHOR! ELES NOS ALERTAM DE QUE NÓS HUMANOS TEMOS A NÍVEL MATERIAL TODAS, SIM TODAS AS FERRAMENTAS E CONHECIMENTOS TECNOLÓGICOS PARA REVERTER O ATUAL QUADRO DE DEGRADAÇÃO DO PLANETA. E TODOS OS DISCÍPULOS DA LUZ TÊM AS FERRAMENTAS ESPIRITUAIS PARA ACABAR LOGO COM TANTA NEGATIVIDADE E ANCORAR FOCOS DE LUZ, AMOR E FRATERNIDADE NA TERRA.
Com respeito a esta data devemos tomar algumas considerações:
1- Se consideramos a opinião de alguns estudiosos, entre ele Zacharias Sitchin, sabemos que Jesus nasceu no ano 6 ou 7 antes de Cristo. Se for assim o tal de 2012 já foi! Mesmo não tendo provas contundentes é uma hipótese que podemos considerar.
2- Os Maias nunca falaram em “2012” esta data foi calculada posteriormente. Os Maias tinham varias calendários, um deles (mais antigo) era chamado de “Cuenta Larga”. Este calendário usava uma unidade de tempo chamada Baktun. Para os Maias quando o 13 (décimo terceiro) Baktun chegasse ao termino estaria assinalando o fechamento de um ciclo. Cada Baktun tem 144.000 dias; vale a pena lembrar que este calendário foi introduzido pelos OLMECAS no ano 3113 antes de Cristo.
Veja a seguir a escala de unidades ligadas a este calendário.
• 1kin= 1 dia
• 1uinal=1kinX20=20dias
• 1tun=1kinX360=360dias
• 1katun=1tunX20=7200dias
• 1baktun=1katunX20=144.000dias
• 1pictun=1baktunX20=2.880.000dias
O CALCULO PARA CHEGAR A DATA DE 2012
Como o ciclo para os Maias “fechava” no termino do 13 Baktun foi feito o seguinte calculo:
144.000 (1 Baktun) X 13 = 1.872.000 dias
Este valor 1.872.000 dividido pelo número de dias a partir do cálculo atual referente à quantidade de dia que tem um ano (365.25) da como resultado o valor 5.125 anos.
Como a contagem deste calendário começou no dia 13 de agosto de 3113 AC, fazendo a seguinte operação: (5.125 – 3113= 2012) Obtemos esta data 2012!
Mas vamos a outras considerações:
Fritz Buck (autor do livro O Calendário Maia na cultura de Tiahunacu) fez uma observação importante: o multiplicador e o divisor (usados para efetuar os cálculos) deveria ser um número ligado ao próprio calendário no caso o matematicamente perfeito 360 e não 365.25.
Dessa forma os 1.872.000 dias correspondentes aos 13 Baktun dividido por 360 dariam como resultado 5200 anos. O que representa para quem conhece um pouco da historia 100 pacotes do número 52 (número de Quetzalcoalt).
Se este cálculo estiver certo vemos que 5200 – 3113= 2087!
Este seria na verdade o ano da finalização de um ciclo, do 13 Baktun de um dos calendários Maias e não o final dos tempos ou fim do mundo.
Pelas pesquisas e estudos da civilização sumeriana efetuadas pelo fantástico Zecharia Sitchin sabemos que existe um astro que os Sumérios chamam de Nibiru o qual seu símbolo principal é uma cruz! Seu nome significa o “planeta que cruza” “planeta da cruz”. Como o seu nome o diz ele literalmente cruza a elíptica do Sistema Solar em um tempo aproximado (correspondente a sua própria órbita) de 3600 anos.
O próprio Sitchin no seu último livro (ainda não editado em português) chamado “O final dos tempos” faz um cálculo exato da passagem de Nibiru, ou seja, dos momentos em que cruzou a elíptica do nosso Sistema Solar.
Vejamos este cálculo:
1- Antes do dilúvio transitou sem causar problemas ou catástrofes no sistema solar.
2- 10.900 antes de cristo (aproximadamente) tivemos o “Dilúvio”. Neste momento algo mudou a órbita e trânsito de Nibiru aproximando o mesmo da Terra e causando a maior catástrofe dos últimos milênios. De acordo com estudos astronômicos existe a possibilidade que alguma coisa (Nibiru ou algumas das suas luas) tenha batido com Urano fazendo com que ele ficasse “deitado” (seu eixo norte-sul esta orientado para o Sol). Se este fato for verdadeiro se explica o porquê da catástrofe que é chamada de dilúvio e o porquê a orbita de Nibiru passou de 3600 anos a 3450 aproximadamente.
3- A seguinte passagem de Nibiru foi 7450 AC.
4- Logo 4000 AC, quando o próprio Anu (rei de Nibiru) visitou a Terra.
5- A ultima passagem foi no ano 556 AC.
6- E a próxima (seguindo esta contagem) seria no ano 2900 DC.
Ainda temos muito tempo pela frente e muito trabalho também!
Vamos juntar todas as nossas forças mentais e espirituais e usa-las para reconstruir nosso querido e paradisíaco planeta em todos os sentidos.
Procurando irradiar muita, mais muita luz para que a humanidade saia das trevas da ignorância (todos podemos contribuir com isso) e seja definitivamente LIVRE e obtenha novamente o direito da ESCOLHA , porém conhecendo as Leis Universais e não seja mais enganada e manipulada como foi ate hoje.
NA LUZ E NA VERDADE.
Carina Greco.
Maio de 2009
http://www.kaalash.com/publicacoes.php?id=84
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O prestigiado jornal Folha Espírita de maio/2011 traz uma revelação feita em 1986, pelo médium Francisco Cândido Xavier a Geraldo Lemos Neto, fundador da Casa de Chico Xavier de Pedro Leopoldo (MG) e da Vinha de Luz Editora, de Belo Horizonte/MG, sobre o futuro reservado ao planeta Terra e a todos os seus habitantes nos próximos anos. Marlene Nobre pelo FE, entrevista Lemos Neto, que disse carregar este fardo há muito tempo (25 anos), cumprindo agora o dever de revelá-lo em sua completude. Diz que, em 1986, quando dessa conversa com o Chico, sentiu que sua mente estava recebendo um tratamento mnemônico diferente para que não viesse a esquecer aquelas palavras proféticas, e que seria chamado a testemunhá-las no momento oportuno, que chegou.
Conhecendo a seriedade dos confrades Marlene Nobre e Geraldo Lemos Neto, sendo que o profeta em questão é nada menos que Chico Xavier, e tendo em vista o teor das considerações a respeito, reputo da mais alta importância a divulgação dessa revelação apocalíptica. É a razão pela qual estou encaminhando esse e-mail a tantos companheiros.
Copiei as partes principais da longa entrevista, mantendo o texto fiel ao que consta do jornal em sua maior parte, sem me ater em pormenores de forma para não estender demais essas palavras. Os grifos no texto são meus. A íntegra pode ser lida no exemplar nº 439, ano XXXV, de maio de 2011 do jornal Folha Espírita.
http://www.folhaespirita.com.br/v2/node/525
Entendo ser um momento de muita reflexão de todo o movimento espírita e, acima de tudo, de muita prece, com muito otimismo, positivismo e serenidade, enfatizando-se a necessidade de um maior esforço individual e coletivo de renovação. Os jornais espíritas em geral deveriam encartar em seu corpo o referido exemplar do FE, ou pedir autorização para transcrever a matéria em questão, visando dar a mais ampla divulgação.
Fraternalmente.
.:.
(…) Assim, tive a felicidade de conviver na intimidade com Chico Xavier, dialogando com ele vezes sem conta, madrugada a dentro, sobre variados assuntos de nossos interesses comuns, notadamente sobre esclarecimentos palpitantes acerca da Doutrina dos Espíritos e do Evangelho de Jesus.
Um desses temas foi em relação ao Apocalipse, do Novo Testamento. (…) Desde então, Chico tinha sempre uma ou outra palavra esclarecedora sobre o assunto. Numa dessas conversas, lembrando o livro Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho, pelo espírito Humberto de Campos, Lemos Neto externou ao Chico sua dúvida quanto ao título do livro, uma vez que ainda naquela ocasião, em meados da década de 80, o Brasil vivia às voltas com a hiperinflação, a miséria, a fome, as grandes disparidades sociais, o descontrole político e econômico, sem falar nos escândalos de corrupção e no atraso cultural.
Lembro-me, como hoje, a expressão surpresa do Chico me respondendo: “Ora, Geraldinho, você está querendo privilégios para a Pátria do Evangelho, quando o fundador do Evangelho, que é Nosso Senhor Jesus Cristo, viveu na pobreza, cercado de doentes e necessitados de toda ordem, experimentou toda a sorte de vicissitudes e perseguições para ser supliciado quase abandonado pelos seus amigos mais próximos e morrer crucificado entre dois ladrões? Não nos esqueçamos de que o fundador do Evangelho atravessou toda sorte de provações, padeceu o martírio da cruz, mas depois ele largou a cruz e ressuscitou para a Vida Imortal! Isso deve servir de roteiro para a Pátria do Evangelho. Um dia haveremos de ressuscitar das cinzas de nosso próprio sacrifício para demonstrar ao mundo inteiro a imortalidade gloriosa!”
Na sequência da nossa conversa, perguntei ao Chico o que ele queria exatamente dizer a respeito do sacrifício do Brasil. Estaria ele a prever o futuro de nossa nação e do mundo? Chico pensou um pouco, como se estivesse vislumbrando cenas distantes e, depois de algum tempo, retornou para dizer-nos: “Você se lembra, Geraldinho, do livro de Emmanuel A Caminho da Luz? Nas páginas finais da narrativa de nosso benfeitor, no capítulo XXIV, cujo título é O Espiritismo e as Grandes Transições, Emmanuel afirmara que os espíritos abnegados e esclarecidos falavam de uma nova reunião da comunidade das potências angélicas do Sistema Solar, da qual é Jesus um dos membros divinos, e que a sociedade celeste se reuniria pela terceira vez na atmosfera terrestre, desde que o Cristo recebeu a sagrada missão de redimir a nossa humanidade, para, enfim, decidir novamente sobre os destinos do nosso mundo.
Pois então, Emmanuel escreveu isso nos idos de 1938 e estou informado que essa reunião de fato já ocorreu. Ela se deu quando o homem finalmente ingressou na comunidade planetária, deixando o solo do mundo terrestre para pisar pela primeira vez o solo lunar. O homem, por seu próprio esforço, conquistou o direito e a possibilidade de viajar até a Lua, fato que se materializou em 20 de julho de 1969. Naquela ocasião, o Governador Espiritual da Terra, que é Nosso Senhor Jesus Cristo, ouvindo o apelo de outros seres angelicais de nosso Sistema Solar, convocara uma reunião destinada a deliberar sobre o futuro de nosso planeta. O que posso lhe dizer, Geraldinho, é que depois de muitos diálogos e debates entre eles foram dadas diversas sugestões e, ao final do celeste conclave, a bondade de Jesus decidiu conceder uma última chance à comunidade terráquea, uma última moratória para a atual civilização no planeta Terra. Todas as injunções cármicas previstas para acontecerem ao final do século XX foram então suspensas, pela Misericórdia dos Céus, para que o nosso mundo tivesse uma última chance de progresso moral.
O curioso é que nós vamos reconhecer nos Evangelhos e no Apocalipse exatamente este período atual, em que estamos vivendo, como a undécima hora ou a hora derradeira, ou mesmo a chamada última hora”.
Extremamente curioso com o desenrolar do relato de Chico Xavier, perguntei-lhe sobre qual fora então as deliberações de Jesus, e ele me respondeu: “Nosso Senhor deliberou conceder uma moratória de 50 anos à sociedade terrena, a iniciar-se em 20 de julho de 1969, e, portanto, a findar-se em julho de 2019. Ordenou Jesus, então, que seus emissários celestes se empenhassem mais diretamente na manutenção da paz entre os povos e as nações terrestres, com a finalidade de colaborar para que nós ingressássemos mais rapidamente na comunidade planetária do Sistema Solar, como um mundo mais regenerado, ao final desse período.
Algumas potências angélicas de outros orbes de nosso Sistema Solar recearam a dilação do prazo extra, e foi então que Jesus, em sua sabedoria, resolveu estabelecer uma condição para os homens e as nações da vanguarda terrestre. Segundo a imposição do Cristo, as nações mais desenvolvidas e responsáveis da Terra deveriam aprender a se suportarem umas às outras, respeitando as diferenças entre si, abstendo-se de se lançarem a uma guerra de extermínio nuclear. A face da Terra deveria evitar a todo custo a chamada III Guerra Mundial. Segundo a deliberação do Cristo, se e somente se as nações terrenas, durante este período de 50 anos, aprendessem a arte do bem convívio e da fraternidade, evitando uma guerra de destruição nuclear, o mundo terrestre estaria enfim admitido na comunidade planetária do Sistema Solar como um mundo em regeneração. Nenhum de nós pode prever, Geraldinho, os avanços que se darão a partir dessa data de julho de 2019, se apenas souber-mos defender a paz entre nossas nações mais desenvolvidas e cultas!”
Perguntei, então ao Chico a que avanços ele se referia e ele me respondeu: “Nós alcançaremos a solução para todos os problemas de ordem social, como a solução para a pobreza e a fome que estarão extintas; teremos a descoberta da cura de todas as doenças do corpo físico pela manipulação genética nos avanços da Medicina; o homem terrestre terá amplo e total acesso à informação e à cultura, que se fará mais generalizada; também os nossos irmãos de outros planetas mais evoluídos terão a permissão expressa de Jesus para se nos apresentarem abertamente, colaborando conosco e oferecendo-nos tecnologias novas, até então inimagináveis ao nosso atual estágio de desenvolvimento científico; haveremos de fabricar aparelhos que nos facilitarão o contato com as esferas desencarnadas, possibilitando a nossa saudosa conversa com os entes queridos que já partiram para o além-túmulo; enfim estaríamos diante de um mundo novo, uma nova Terra, uma gloriosa fase de espiritualização e beleza para os destinos de nosso planeta.”
Então perguntei a ele: Chico, até agora você tem me falado apenas da melhor hipótese, que é esta em que a humanidade terrestre permaneceria em paz até o fim daquele período de 50 anos. Mas, e se acontecer o caso das nações terrestres se lançarem a uma guerra nuclear? “Ah! Geraldinho, caso a humanidade encarnada decida seguir o infeliz caminho da III Guerra Mundial, uma guerra nuclear de consequências imprevisíveis e desastrosas, aí então a própria mãe Terra, sob os auspícios da Vida Maior, reagirá com violência imprevista pelos nossos homens de ciência. O homem começaria a III Guerra, mas quem iria terminá-la seriam as forças telúricas da natureza, da própria Terra cansada dos desmandos humanos, e seríamos defrontados então com terremotos gigantescos; maremotos e ondas (tsunamis) consequentes; veríamos a explosão de vulcões há muito tempo extintos; enfrentaríamos degelos arrasadores que avassalariam os pólos do globo com trágicos resultados para as zonas costeiras, devido à elevação dos mares; e, neste caso, as cinzas vulcânicas associadas às irradiações nucleares nefastas acabariam por tornar totalmente inabitável todo o Hemisfério Norte de nosso globo terrestre.”
Segundo o médium, “em todas as duas situações, o Brasil cumprirá o seu papel no grande processo de espiritualização planetária. Na melhor das hipóteses, nossa nação crescerá em importância sociocultural, política e econômica perante a comunidade das nações. Não só seremos o celeiro alimentício e de matérias-primas para o mundo, como também a grande fonte energética com o descobrimento de enormes reservas petrolíferas que farão da Petrobras uma das maiores empresas do mundo”.
E prosseguiu Chico: “O Brasil crescerá a passos largos e ocupará importante papel no cenário global, e isso terá como consequência a elevação da cultura brasileira ao cenário internacional e, a reboque, os livros do Espiritismo Cristão, que aqui tiveram solo fértil no seu desenvolvimento, atingirão o interesse das outras nações também. Agora, caso ocorra a pior hipótese, com o Hemisfério Norte do planeta tornando-se inabitável, grandes fluxos migratórios se formariam então para o Hemisfério Sul, onde se situa o Brasil, que então seria chamado mais diretamente a desempenhar o seu papel de Pátria do Evangelho, exemplificando o amor e a renúncia, o perdão e a compreensão espiritual perante os povos migrantes.
A Nova Era da Terra, neste caso, demoraria mais tempo para chegar com todo seu esplendor de conquistas científicas e orais, porque seria necessário mais um longo período de reconstrução de nossas nações e sociedades, forçadas a se reorganizarem em seus fundamentos mais básicos.”
Pergunta Marlene Nobre pela Folha Espírita – Segundo Chico Xavier, esses fluxos migratórios seriam pacíficos? Geraldo – Infelizmente não. Segundo Chico me revelou, o que restasse da ONU acabaria por decidir a invasão das nações do Hemisfério Sul, incluindo-se aí obviamente o Brasil e o restante da América do Sul, a Austrália e o sul da África, a fim de que nossas nações fossem ocupadas militarmente e divididas entre os sobreviventes do holocausto no Hemisfério Norte. Aí é que nós, brasileiros, iríamos ser chamados a exemplificar a verdadeira fraternidade cristã, entendendo que nossos irmãos do Norte, embora invasores a “mano militare”, não deixariam de estar sobrecarregados e aflitos com as consequências nefastas da guerra e das hecatombes telúricas, e, portanto, ainda assim, devendo ser considerados nossos irmãos do caminho, necessitados de apoio e arrimo, compreensão e amor.
Neste ponto da conversa, Chico fez uma pausa na narrativa e completou: “Nosso Brasil como o conhecemos hoje será então desfigurado e dividido em quatro nações distintas. Somente uma quarta parte de nosso território permanecerá conosco e aos brasileiros restarão apenas os Estados do Sudeste somados a Golias e ao Distrito Federal. Os norte-americanos, canadenses e mexicanos ocuparão os Estados da Região Norte do País, em sintonia com a Colômbia e a Venezuela. Os europeus virão ocupar os Estados da Região Sul do Brasil unindo-os ao Uruguai, à Argentina e ao Chile. Os asiáticos, notadamente chineses, japoneses e coreanos, virão ocupar o nosso Centro-Oeste, em conexão com o Paraguai, a Bolívia e o Peru. E, por fim, os Estados do Nordeste brasileiro serão ocupados pelos russos e povos eslavos. Nós não podemos nos esquecer de que todo esse intrincado processo tem a sua ascendência espiritual e somos forçados a reconhecer que temos muito que aprender com os povos invasores.
Vejamos, por exemplo: os norte-americanos podem nos ensinar o respeito às leis, o amor ao direito, à ciência e ao trabalho. Os europeus, de uma forma geral, poderão nos trazer o amor à filosofia, à música erudita, à educação, à história e à cultura. Os asiáticos poderão incorporar à nossa gente suas mais altas noções de respeito ao dever, à disciplina, à honra, aos anciãos e às tradições milenares. E, então, por fim, nós brasileiros, ofertaremos a eles, nossos irmãos na carne, os mais altos valores de espiritualidade que, mercê de Deus, entesouramos no coração fraterno e amigo de nossa gente simples e humilde, essa gente boa que reencarnou na grande nação brasileira para dar cumprimento aos desígnios de Deus e demonstrar a todos os povos do planeta a fé na Vida Superior, testemunhando a continuidade da vida além-túmulo e o exercício sereno e nobre da mediunidade com Jesus”.
FE: O Brasil, embora sofrendo o impacto moral dessa ocupação estrangeira, estaria imune aos movimentos telúricos da Terra?
Geraldinho – Infelizmente, não. Segundo Chico Xavier, o Brasil não terá privilégios e sofrerá também os efeitos de terremotos e tsunamis, notadamente nas zonas costeiras. Acontece que de acordo com o médium, o impacto por aqui será bem menor se comparado com o que sobrevirá no Hemisfério Norte do planeta.
FE – Você também crê que a ida do homem à Lua, em julho de 1969, tenha precipitado de certa forma a preocupação com as conquistas científicas dos humanos, que poderiam colocar em risco o equilíbrio do Sistema Solar?
Geraldinho – sim, creio que a revelação de Chico Xavier a respeito traz, nas entrelinhas, essa preocupação celeste quanto às possíveis interferências dos humanos terráqueos nos destinos do equilíbrio planetário em nosso Sistema Solar. Pelo que Chico Xavier falou, alguns dos seres angélicos de outros orbes planetários não estariam dispostos a nos dar mais este prazo de 50 anos, que vencerá daqui a apenas oito anos, temerosos talvez de nossas nefastas e perniciosas influências. Essa última hora bem que poderia ser por nós considerada como a última bênção misericordiosa de Jesus Cristo em nosso favor, uma vez que, pela explicação de Chico Xavier, foi ele, Nosso Senhor, quem advogou em favor de nossa causa, ainda mais vez mais.
Outra decisão dos benfeitores espirituais da Vida Maior foi a que determinou que, após o alvorecer do ano 2000 da Era Cristã, os espíritos empedernidos no mal e na ignorância não mais receberiam a permissão para reencarnar na face da Terra. Reencarnar aqui, a partir dessa data equivaleria a um valioso prêmio justo, destinado apenas aos espíritos mais fortes e preparados, que souberam amealhar, no transcurso de múltiplas reencarnações, conquistas espirituais relevantes como a mansidão, a brandura, o amor à paz e à concórdia fraternal entre povos e nações. Insere-se dentro dessa programação de ordem superior a própria reencarnação do mentor espiritual de Chico Xavier, o espírito Emmanuel, que, de fato, veio a renascer, segundo Chico informou a variados amigos mais próximos, exatamente no ano 2000. Certamente, Emmanuel, reencarnado aqui no coração do Brasil, haverá de desempenhar significativo papel na evolução espiritual de nosso orbe.
Todos os demais espíritos, recalcitrantes no mal, seriam então, a partir de 2000, encaminhados forçosamente à reencarnação em mundos mais atrasados, de expiações e de provas aspérrimas, ou mesmo em mundos primitivos, vivenciando ainda o estágio do homem das cavernas, para poderem purgar os seus desmandos e a sua insubmissão aos desígnios superiores. Chico Xavier tinha conhecimento desses mundos para onde os espíritos renitentes estariam sendo degredados. Segundo ele, o maior desses planetas se chamaria Kírom ou Quírom.
É a nossa última chance, é a última hora… Não há mais tempo para o materialismo. Não há mais tempo para ilusões ou enganos imediatistas. Ou seguiremos com a Luz que efetivamente buscarmos, ou nos afundaremos nas sombras de nossa própria ignorância. Que será de nós? A resposta está em nosso livre-arbítrio, individual e coletivo. É A nossa escolha de hoje que vai gerar o nosso destino. Poderemos optar pelo melhor caminho, o da fraternidade, da sabedoria e do amor, e a regeneração chegará para nós de forma brilhante a partir de 2019; ou poderemos simplesmente escolher o caminho do sofrimento e da dor e, neste caso infeliz, teremos um longo período de reconstrução que poderá durar mais de mil anos, segundo Chico Xavier. Entretanto, sejamos otimistas. Lembremo-nos que deste período de 50 anos já se passaram 42 anos em que as nações mais desenvolvidas e responsáveis do planeta conseguiram se suportar umas às outras sem se lançarem a uma guerra de extermínio nuclear. Essa era a pré-condição imposta por Jesus.
Não estamos entregues à fatalidade nem predeterminados ao sofrimento. Estamos diante de uma encruzilhada do destino coletivo que nos une à nossa casa planetária, aqui na Terra. Temos diante de nós dois caminhos a seguir. O caminho do amor e da sabedoria nos levará a mais rápida ascensão espiritual coletiva. O caminho do ódio e da ignorância acarretar-nos-á mais amplo dispêndio de séculos na reconstrução material e espiritual de nossas coletividades. Tudo virá de acordo com nossas escolhas de agora, individuais e coletivas. Oremos muito.
O próprio Emmanuel, através de Chico Xavier, respondendo a uma entrevista já publicada em livro nos diz que as profecias são reveladas aos homens para não serem cumpridas. São na realidade um grande aviso espiritual para que nos melhoremos e afastemos de nós a hipótese do pior caminho.
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2009-04-17
A psicose de fim de mundo não é algo recente. Ao longo dos séculos, a humanidade desenvolveu uma forte tendência de imaginar possíveis finais para a civilização. Conheça algumas das mais famosas visões sobre o final dos tempos.
Alex Alprim
Assim como ocorre neste fim de século, a passagem do ano 999 para o ano 1000 d.C. foi precedida de inúmeras profecias sobre o final dos tempos. Alguns pesquisadores, como Charles Berlitz, relataram que uma verdadeira histeria coletiva tomou conta da Europa em 999. O comércio entre as cidades teria sido quase que totalmente interrompido. Alguns perdoavam a dívida que outros tinham para consigo. Maridos e esposas confessavam suas infidelidades e se perdoavam. Mendigos eram alimentados. Condenados por crimes eram soltos das prisões. Os ricos ofereciam parte de suas posses aos mais necessitados. Igrejas viviam cercadas por multidões que desejavam o perdão por seus pecados. No mês de dezembro, em especial, a loucura aumentou e transformou-se em violência. Grupos alucinados exigiam a morte dos mais ricos e dos suspeitos de praticar magia. Muitas pessoas se suicidaram.
Hoje, essa versão da loucura que se apossou da Europa no fim do primeiro milênio é contestada por vários historiadores. O filósofo espanhol José Ortega y Gasset, por exemplo, entendia que as supostas cenas de horror do ano 999 são lendas que surgiram no século XVII, transformadas em fatos históricos no século XIX.
O Último Papa
São Malaquias, abade de Armagh, na Irlanda, viveu no século XII e realizou uma série de profecias com relação aos futuros papas. Segundo ele, iriam existir apenas quatro papas depois de Paulo VI, que ocupou o trono de São Pedro de 1963 a 1978. Esses quatro pontífices dirigiriam a Igreja num período de 30 anos – ou seja, até 2008. São Malaquias deu-lhes os seguintes títulos enigmáticos:
De Medietate Lunae (Referente à Meia-Lua) – supostamente João Paulo I, que ocupou o trono por apenas 33 dias em 1978. Alguns estudiosos supõem que ‘referente à meia-lua’ poderia sugerir uma relação com o mundo muçulmano.
De Labore Solis (Do Trabalho do Sol) – referente ao atual papa, João Paulo II, que assumiu o trono do Vaticano em 1978. Falou-se que esse título indicaria uma época de intensa atividade solar, e que o Sol poderia ser o emblema escolhido pelo papa.
De Gloria Olivae (Da Glória da Oliveira) – pode ser referência a um período de paz.
Pietro Romano (Pedro, O Romano) – o último pontífice, que enfrentará a destruição de Roma.
Cataclismos
Edgar Cayce foi considerado um dos mais brilhantes médiuns de todos os tempos, ainda que alguns especialistas tenham considerado suas previsões sobre o ressurgimento da Atlântida um dos mais elaborados delírios da história. Cayce viveu de 1877 a 1945 e realizou uma série de previsões sobre o futuro. Entre as que se cumpriram estão a da Primeira e Segunda Guerra Mundial, da queda da Bolsa de Nova York e de sua própria morte. Sobre o final dos tempos, Cayce previu um grande cataclismo entre os anos de 1958 e 1998, cuja causa principal seria o deslocamento do eixo polar. Ocorreriam erupções vulcânicas, o surgimento de terras no Atlântico e no Pacífico, o desaparecimento do Japão e a elevação da América do Sul, além de inúmeros problemas para as cidades de São Francisco e Los Angeles. O vidente também dizia que, apesar de todos os problemas, por volta do final do século XX a humanidade atingiria um novo estágio de compreensão espiritual, dando origem a uma nova era para o planeta Terra.
Fim Nuclear ou Tecnológico?
Desde o término da Segunda Guerra Mundial muitas profecias sobre um possível final do mundo apontam para uma hecatombe nuclear, com EUA e União Soviética destruindo-se mutuamente e o restante do planeta. Quando essa ameaça se tornou mais distante com o fim da Guerra Fria, os profetas de plantão passaram a especular sobre um provável fim da civilização causado pela tecnologia. Essa idéia já vem crescendo há algum tempo, desde a primeira invasão de ‘hackers’ (peritos em computação) a sistemas de segurança militar. Apesar das visões apocalípticas geralmente estarem associadas ao esoterismo ou a religiões, muitos entendem que um caos tecnológico não seria tão improvável quanto se possa imaginar. Com a infiltração nos sistemas de informática é possível paralisar todos serviços básicos de uma cidade ou país, e até os sistemas de defesa mais avançados. A situação é mais delicada do que há alguns anos porque a invasão dos sistemas de segurança pode desencadear ataques nucleares imprevistos, provocando o fim da civilização.
Seja como for, aconteça o que acontecer, as inúmeras correntes esotéricas, místicas, filosóficas e religiosas parecem enxergar algo de positivo em um possível apocalipse: ele serviria como um novo começo para a raça humana, mais limpa e purificada, onde os erros do passado se transformariam em lições e acertos para um futuro sensivelmente melhor.
Outros Finais de Mundo
1186 – uma profecia astrológica previu o final dos tempos, com a conjunção de todos os planetas no signo de libra. Muitos disseram que o imperador de Bizâncio mandou fechar todas as janelas de sua residência com alvenaria.
1524 – Saturno, Marte e Júpiter encontravam-se no signo de peixes, e previu-se um dilúvio.
1666 – Imaginou-se o fim do mundo devido à soma de mil com o número da Besta (666).
1843 – Segundo a seita dos milleritas – fundada por William Miller, nos EUA, em meados do século XIX –, o mundo acabaria à meia-noite do dia 21 de março de 1843. A profecia baseou-se no Livro de Daniel (capítulos 8 e 9). Para completar, em 1843 surgiu o cometa chamado 1843 I. Miller adiou o final do mundo para o ano seguinte e, apesar de nada ter acontecido, sua fé deu origem à seita dos adventistas.
1881 – Segundo as profecias de Mother Shipton (1488-1561), essa era a data do final do mundo. Isso foi levado a sério na Inglaterra e muitas pessoas, no final do ano, passaram a noite em claro, rezando e aguardando o fim.
1975 – De acordo com as Testemunhas de Jeová, essa deveria ter sido a data do fim do mundo, já que, segundo eles, Adão e Eva foram criados em 4026 a.C. Os seis milênios previstos da história humana deveriam ter chegado ao fim no primeiro dia de 1975.
1982 – Algumas pessoas pensaram que um alinhamento de Júpiter, Saturno, Urano, Netuno, o Sol e a Lua com a Terra poderia causar uma catástrofe geológica irreversível no planeta, ou o fim do mundo.
2001 – Vários piramidologistas, que interpretaram possíveis sinais na pirâmide de Gizé, apontam essa data para o final do mundo.
2012 – Segundo algumas interpretações, esse é o último ano marcado no calendário Maia, representando o fim do 5º sol e indicando uma transformação no planeta.
Para saber mais:
Profetas e Prognósticos – Helmut Swoboda (Ed. Melhoramentos)
A Barreira do Tempo – Andrew Tomas (Ed. Hemus)
As Profecias de Edgar Cayce – (Ed. Vértice)
http://www.revistasextosentido.net/news/como-o-mundo-vai-acabar/
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11.06.2010
Profecias que não aconteceram
Por motivos que merecem uma análise profunda, profetas e outros visionários vêm falando sobre o fim dos tempos, que nunca chega. Alguns mudam datas previstas quando o evento não ocorre; outros simplesmente caem no ridículo e desaparecem.
Por Gilberto Schoereder
Profecias vêm sendo feitas há milhares de anos, e sempre que uma data específica se aproxima, elas são lembradas e novas profecias se multiplicam, como ocorreu na virada do milênio, por exemplo. O final dos tempos, a destruição do mundo, a volta de Jesus – os temas são variados.
No entanto, quase nunca é lembrado que a maior parte das profecias não se cumpre. Aqui, registramos algumas das mais famosas profecias não cumpridas ao longo dos séculos.
30/ 60
Uma interpretação literal do Novo Testamento levou algumas pessoas a entender que Jesus Cristo previu que o Reino de Deus iria chegar num período de tempo curto, na verdade durante a vida das pessoas que o escutavam. Em Mateus 16:28, por exemplo, ele diz que o Filho do Homem chegaria durante o período de vida das pessoas que o ouviam. Em Mateus 24:34, ele repete que as coisas que está dizendo irão ocorrer naquela geração. Como a expectativa de vida na época era de pouco mais de 30 anos, Jesus teria predito sua segunda vinda ainda no século 1.
Seguindo o mesmo raciocínio, por volta do ano 60, Paulo de Tarso também profetizou que Jesus estaria para voltar.
90
São Clemente prevê que o fim do mundo pode ocorrer a qualquer momento.
365/ 375 a 400
Santo Hilário, também chamado Hilário, bispo de Poitiers (c. 300-367), anunciou que o mundo acabaria em 365. São Martin de Tours (c. 316-397), que estudou com Hilário, anunciou que o mundo acabaria antes do ano 400.
500
Hipólito de Roma (século 2), um antipapa (que não reconhecia o direito do papa eleito, e sim o seu), e o acadêmico cristão Sextus Julius Africanus (século 2) profetizaram o Armagedão para aquele ano. O pânico do fim do mundo iria acompanhar as chamadas datas redondas, ou cheias, como o ano 1000 e 2000.
1º de Janeiro de 1000
Na Europa, muitos cristãos profetizaram o fim do mundo nessa data e, quando mais próximos dela, exércitos cristãos entraram em guerra contra alguns dos países pagãos do norte da Europa, para convertê-los ao cristianismo à força antes que Cristo retornasse. Além disso, muitos cristãos doaram suas posses à Igreja.
1033
Tido como o milésimo aniversário da morte e ressurreição de Jesus, esperava-se sua segunda vinda.
1205
Gioacchino da Fiore (c. 1135-1202) previu, em 1190, que o Anticristo já estava no mundo e que o rei Ricardo I da Inglaterra iria derrotá-lo.
1284
O Papa Inocêncio III (1198-1216) chegou a essa data como o fim do mundo somando 666 anos à data de fundação do Islã.
1346 e anos seguintes
A Peste Negra, também chamada Morte Negra, devasta a Europa, vinda da Ásia. Calcula-se que até dois terços da população européia morreram, e no mundo todo, 75 milhões de pessoas, na maior pandemia da história humana. Esse evento foi considerado o prelúdio do fim imediato do planeta.
1496
Calculando a data de 1.500 anos após o nascimento de Cristo, alguns místicos profetizaram que o milênio iria começar nesse ano.
1524
Vários astrólogos profetizaram o fim do mundo devido a um dilúvio mundial.
1533
Melchior Hoffman (c. 1495-1543), profeta anabatista e líder visionário do norte da Alemanha, disse que Jesus iria retornar em 1533 e que a Nova Jerusalém seria estabelecida na cidade de Estrasburgo, então parte da Alemanha.
1669
Os Velhos Crentes, na Rússia, acreditavam que o fim do mundo ocorreria nesse ano, e 20.000 deles queimaram a si mesmos entre 1669 e 1690, para se proteger do Anticristo. Os Velhos Crentes (staroveri, em russo) são vistos como os fundamentalistas cristãos ortodoxos russos.
1689
O batista Benjamin Keach (c. 1640-1704) prediz o fim do mundo para esse ano.
1736
O teólogo e matemático britânico William Whitson prevê um dilúvio semelhante ao de Noé, para o dia 13 de outubro daquele ano.
1792
Segundo alguns shakers, o mundo terminaria nesse ano. Shakers, na verdade, era um nome pejorativo para os protestantes da United Society of Believers in Christ’s Second Appearing, devido à forma como se movimentavam em seus rituais, dançando, tremendo e sacudindo-se.
1830
A profetisa escocesa Margaret McDonald disse que o socialista galês Robert Owen seria o Anticristo. Ela fazia parte da congregação de Edward Irving e acreditava que todos os cristãos da Terra seriam arrebatados aos céus para juntar-se a Cristo.
21 de março de 1843 a 21 de março de 1844/ 18 de abril de 1844/ 22 de outubro de 1844
Segundo estudos que fez da Bíblia, William Miller (1782-1849), fundador do movimento Millerita, predisse que Jesus iria voltar no período entre março de 1843 e 1844. Como nada ocorreu naquela data, ele estendeu o prazo para abril do mesmo ano. A outra data passou e Miller confessou publicamente seu erro. Posteriormente, Samuel S. Snow apresentou outro estudo e disse que a data seria 22 de outubro de 1844.
1850/ 1856
Ellen White (1827-1915), fundadora da Igreja Adventista do Sétimo Dia, fez várias profecias relacionadas ao fim do mundo. Acredita-se que sua primeira visão surgiu em 1844, logo após o Grande Desapontamento, o evento pelo qual ficou conhecido o fiasco das previsões de William Miller. Em junho de 1850, Ellen White previu que o mundo iria durar só mais alguns meses.
Em 1856, após uma conferência da Igreja, ela fez sua última profecia, dizendo que alguns dos que estavam presentes iriam ver a chegada de Jesus.
1891
Segundo profecia feita por Joseph Smith, fundador da Igreja Mórmon, em fevereiro de 1835, Jesus iria retornar dentro de 56 anos, ou seja, em fevereiro de 1891.
1914
As Testemunhas de Jeová (Watchtower Bible and Tract Society) apontaram o ano de 1914 como o início da guerra do Armagedão, chegando à data após estudo do Livro de Daniel. Quando o ano terminou e o mundo continuou, apesar da guerra, 1914 passou a ser o ano em que Jesus invisivelmente começou seu reinado. Outras datas para o final dos tempos surgiram posteriormente: 1915, 1918, 1920, 1925, 1941, 1975 e 1994.
1919
O meteorologista Albert Porta previu que uma conjunção de 6 planetas iria gerar uma corrente magnética que faria o Sol explodir, envolvendo a Terra, no dia 17 de dezembro. Falhou.
1936
Herbert W. Armstrong (1892-1986), fundador da Worldwide Church of God (Igreja Mundial de Deus), predisse que Jesus iria voltar em 1936. Depois, mudou a data para 1975.
1948
Durante o ano em que foi fundado o Estado de Israel, alguns cristãos acreditaram que esse acontecimento era o requisito que faltava para a volta de Jesus.
1953
No livro The Great Pyramid, Its Divine Message, o piramidologista David Davidson previu que o fim do mundo ocorreria em 1953. Para chegar à data, realizou uma série de cálculos com as medidas das pirâmides.
Abril de 1957
Mais uma vez, a revista Watchtower citou um pastor, Mihran Ask, segundo o qual o mundo iria terminar entre 16 e 23 de abril de 1957.
1960
Charles Piazzi Smyth (1819-1900), astrônomo real da Escócia, foi o autor do livro Our Inheritance in the Great Pyramid (1864), e considerado como aquele que deu início à chamada “piramidologia” em todo o mundo. Ele acreditava que segredos estavam escondidos nas dimensões da grande pirâmide e, após muitas pesquisas, propôs datas para a segunda vinda de Cristo e o final dos tempos, datas que iam de 1882 a 1960.
1967
Durante a guerra dos seis dias o exército israelense tomou toda a cidade de Jerusalém e alguns cristãos entenderam que o arrebatamento logo ocorreria. O requisito final seria que os judeus realizassem um sacrifício de animal no Templo, o que, ao que se sabe, não ocorreu.
1970
David Brandt Berg (1919-1994), também conhecido como Moses David, fundador do grupo Meninos de Deus (The Children of God), previu que um cometa iria atingir a Terra, provavelmente em meados dos anos 1970, e destruir toda a vida nos Estados Unidos. Disse ainda que a segunda vinda de Cristo ocorreria em 1993. Nos anos 1970, Os Meninos de Deus atuaram bastante no Brasil, parando as pessoas na rua para propagar sua mensagem de paz e amor. Eram chatíssimos.
1978
Chuck Smith, pastor da Calvary Chapel, previu o arrebatamento para 1981.
1980
Leland Jensen, líder da Comunidade Mundial Fé Baha’i, predisse que um desastre nuclear ocorreria nesse ano, o que poderia ser seguido por duas décadas de conflito, terminando com o estabelecimento do Reino de Deus na Terra.
1981
O reverendo Moon, da Igreja da Unificação, previu que o Reino dos Céus seria estabelecido nesse ano.
1982
O físico e escritor John Gribbin e o astrônomo Stephen Plagemann publicaram o livro Efeito Júpiter, em 1974. Nele, previam um alinhamento planetário para 1982 que iria provocar uma série de catástrofes como interrupções nas ondas de rádio, chuvas, distúrbios nas temperaturas, terremotos violentos, inclusive na falha de San Andréas, na Califórnia. O alinhamento realmente ocorreu, mas nada aconteceu.
1986
De novo Moses David, dos Meninos de Deus, previu que a Batalha do Armagedão iria ocorrer em 1986. A Rússia iria derrotar Israel e os Estados Unidos, estabelecendo uma ditadura comunista mundial. Em 1993, Cristo voltaria à Terra.
1987 a 2000
No livro I Predict 2000 AD, Lester Sumrall (1913-1996), fundador do Lester Sumrall Evangelistic Association, previu que Jerusalém seria a cidade mais rica do planeta, que o Mercado Comum iria governar a Europa e que uma guerra nuclear iria ocorrer, envolvendo a Rússia e, talvez, os Estados Unidos.
1988
O escritor evangélico norte-americano Hal Lindsey previu, em seu livro The Late, Great Planet Earth, que o arrebatamento estava chegando em 1988 – uma geração ou 40 anos após a criação do estado de Israel.
A partir dos anos 1980 até hoje
Centenas, talvez milhares de previsões de pessoas ligadas aos mais diversos grupos religiosos e esotéricos fazem referência ao fim do mundo, catástrofes globais, a volta de Cristo, a chegada dos extraterrestres e sabe-se lá o que mais. As datas freqüentemente vão sendo alteradas à medida que as previsões falham.
http://www.revistasextosentido.net/news/profecias%20que%20n%C3%A3o%20aconteceram/
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