Motor a ar: a revolução

Lúcia Chayb – Diretora da ECO 21

Um carro movido a ar? E funciona? A estas perguntas, colocadas com um tom de incredulidade, o engenheiro francês Guy Nègre, sempre responde com rotundo “sim, funciona!” E para corroborar a sua afirmativa, ele entra no seu pequeno MDI “MiniCat” movido a ar comprimido e começa a circular.

Sem dúvida nenhuma, o carro a ar comprimido inventado pelo engenheiro francês Guy Nègre, será um dos maiores avanços técnico-científicos do Século 21. Guy Nègre, inventou um motor com a capacidade de movimentar um carro a uma velocidade de até 110/130 km/h, com um custo R$ 6,00 (seis Reais) a cada 250/300 km corridos, e, além do mais, tendo a vantagem de não somente não poluir a atmosfera como, também, a de purificar o ar.

O grupo MDI – Moteur Developpement International que desenvolveu este veículo limpo foi, recentemente, apresentado em Londres, Paris e São Paulo. Com mais de 50 licenças de fabricação espalhadas pelo mundo, o MDI pronto em breve estará circulando nas ruas da França, Israel, Espanha, Portugal, Itália, Nova Zelândia, África do Sul, México, Colômbia, Peru e Panamá. O grupo MDI – Moteur Developpement International tem a sua matriz sediada em Luxemburgo, sendo proprietários de mais de 30 patentes em 120 países. A fábrica dos protótipos MDI fica localizada na mediterrânea cidade de Nice, no Sul da França; ali mais de 60 técnicos trabalham no desenvolvimento desta nova indústria, estando já concluída a primeira fábrica de produção em série.

“Não só estamos fabricando apenas um carro especial, senão todo um sistema de transformar energia de uma maneira ecologicamente correta. O desenvolvimento de novas aplicações do motor MDI terá muitas possibilidades na indústria de hoje e na do futuro, inclusive no desenvolvimento das técnicas para o armazenamento de energia”, disse Guy Nègre.

No momento, o carro MDI está em fase de certificação para rodar nas estradas da Europa. Ao mesmo tempo, com a sua recente apresentação oficial em Barcelona, a expansão comercial está em pleno desenvolvimento e aberta a todo o mercado mundial. A cessão dos direitos por países para sua produção é a única fonte de financiamento da empresa. O último contrato assinado na Espanha por dez milhões de Euros “permite dar um novo e importante passo na conquista do mercado por este veículo não-poluente”, afirmou o inventor.

Aproximadamente mil especialistas de todo mundo já testaram os protótipos no Centro MDI; muitos deles investidores, diretores financeiros, técnicos e jornalistas especializados em indústria automobilística. A primeira pergunta que se faz quando se está diante de tal inovação tecnológica é: “funciona mesmo?” Todos os especialistas que já visitaram o Centro MDI na França confirmaram que os resultados são absolutamente surpreendentes. Os protótipos funcionam!

Principais características

Como o veículo de Nègre não tem combustão, não existe a poluição. O ar da atmosfera que é utilizado, previamente filtrado, se mistura com o ar comprimido no cilindro; isto significa que o processo purifica 90 m3 de ar atmosférico por dia. No primeiro protótipo finalizado, a autonomia revelou-se duas vezes superior à autonomia do carro elétrico mais sofisticado (entre 200 e 300 km, ou 10 horas de funcionamento). Este é um dado muito importante, porque 80% dos motoristas conduzem menos de 60 km ao dia.

A previsão de Guy Nègre é a de que, quando o mercado se expandir, os postos de abastecimento serão adaptados para vender o ar comprimido. O carro se carrega em apenas três minutos com um custo de, aproximadamente, R$ 6,00 (seis Reais) para percorrer entre 250 e 300 km.

Como alternativa, o carro tem um pequeno compressor à bordo que permite ser recarregado ao ser conectado à rede elétrica, num tempo que varia entre 3 e 4 horas. Devido a ausência de combustão e de resíduos, a troca de óleo (1 litro de óleo vegetal) ocorre a cada 50.000 km.

O ciclo do motor MDI

“Um motor revolucionário tem de ser acompanhado por um carro revolucionário. Outras marcas somente adaptaram novas tecnologias a carros tradicionais, porém o nosso MDI é único e, sem dúvida será o carro do futuro” , sentencia Nègre.

O motor MDI tem um sistema inovador muito importante: uma biela articulada. Esta técnica permite que, quando o pistão alcança o final de seu ciclo, a expansão se produz num volume constante. Esta patente poderá ser aplicada a motores de combustão convencionais. As três fases do seu funcionamento são:

a) Fase de compressão: no motor o ar atmosférico é comprimido até uma pressão de 20 bars com o pistão e fica transformado em ar quente de 400 ºC;

b) Fase de injeção de ar: assim que o pistão para, o ar comprimido dos cilindros é injetado no espaço do motor onde está o ar quente; e,

c) Fase de expansão: o ar é injetado criando uma maior pressão e fazendo a ativação do motor. A técnica é tão simples quanto o ovo de Colombo: o primeiro pistão absorve e comprime o ar atmosférico. O ar se desloca para a câmera esférica onde é injetado com alta pressão pelos cilindros. A expansão da mistura do ar atmosférico mais o ar comprimido move o pistão que gera a energia do veiculo.

Zero Poluição

O ar purificado que sai do cano de escapamento registra uma temperatura entre 0ºC e 30ºC negativos permitindo, assim, a sua utilização para o próprio sistema de ar condicionado do carro. Graças a este particular sistema, o motor MDI está aberto a diferentes aplicações, permitindo o seu uso fora da industria automobilística. Já foi testado com sucesso em barcos, mas a sua capacidade tem potencial para muitas outras aplicações.

O motor MDI é ideal para o armazenamento de energia gerada por sistemas de “Zero Poluição”, como sistemas solares, eólicos e, também, sistemas hidroelétricos. Até o momento o armazenamento de energia depende de baterias o que torna o sistema bastante problemático. O sistema MDI, representa, nesse sentido, um grande avanço por se transformar num sistema muito eficiente de armazenamento e transformação de energia.

O carro deve a sua autonomia aos tanques de ar comprimido que têm uma capacidade de 90 m3 a 300 bars.

O ar que sai do cano de escapamento é ainda mais limpo do que aquele que entrou, pois é filtrado na hora da compressão. O sistema de ar condicionado está baseado na reciclagem do ar.

O carro é simples e ligeiro. Sua estrutura externa é feita de fibra de vidro, como nos carros mais modernos (Renault Espace), ao contrário dos carros habituais que são metálicos. O chassi é tubular, como nos carros de corrida e nas motos; com isso se obtém rigidez máxima e redução de peso. Por outro lado, as peças não estão soldadas e sim coladas, como na tecnologia aeroespacial, reduzindo significativamente o tempo de montagem.

Sistema computadorizado

O veículo não tem os habituais contadores de velocidade analógicos; em seu lugar dispõe de um pequeno computador que repassa as informações permanentemente. O sistema permite efetuar adaptações para sistemas de telefonia celular e de posicionamento por satélite (GPS), ou de programas personalizados para frota de ônibus, por exemplo, ou para pedágios, ou mesmo para os sistemas de segurança e automatização de funções.

Os cintos de segurança têm uma grande diferença em relação a modelos existentes: os pontos de fixação estão integrados no piso. Em caso de acidentes, os passageiros e o motorista ficam absolutamente firmes e protegidos nos bancos. O sistema elétrico do automóvel é sumamente avançado.

Guy Nègre patenteou um sistema elétrico que reduziu toda a fiação para um único cabo. O truque é um sistema com transmissão de dados pelo cabo que indica, via computador, as funções elétricas a serem ativadas ou desligadas. Por exemplo, faróis, pisca-pisca, alerta, etc. Com esta técnica se reduz em 20 kg o peso do sistema, sendo a sua manutenção bastante simples. Esta inovação também foi adaptada para a segurança e o funcionamento do carro que é ativado mediante uma chave elétrica digital.

Já existem quatro modelos em produção: um táxi, inspirado nos clássicos ingleses está em circulação experimental em Londres; ele possui diversas vantagens para os passageiros e para motorista em relação a conforto, economia e ergonomia. Uma Van e uma Pick-up foram desenvolvidas para simplificar o trabalho de várias profissões urbanas, rurais ou industriais. Finalmente, existe um modelo familiar, bastante espaçoso e com configurações diferentes, que oferece diversas opções. O preço previsto para o consumidor final é de dezoito mil Reais.

Guy Nègre

Guy Nègre, já antes de criar o motor mono-energia de ar comprimido, não era um desconhecido na indústria automobilística. Nos anos 80 trabalhou com motores de aviação. Em seguida, com muito sucesso e prêmios, deu grandes contribuições para os motores dos carros da Fórmula 1. Com o apoio do Instituto Francês da Indústria Petrolífera, desenvolveu um motor de 12 cilindros em W, para carros de competição. Esse motor, porém, não despertou suficiente interesse para ser produzido; Guy Nègre, não se deu por vencido e continuou desenvolvendo outras soluções. Ele voltou à cena com outra invenção: o motor bi-energia: gasolina e ar comprimido. Desta vez o sucesso foi total.

Para desenvolver o motor mono-energia de ar comprimido, Guy Nègre fundou outra empresa especializada em pesquisas de novas energias alternativas: a firma CQFD de soluções à base de ar. Ao longo dos últimos cinco anos, ele liderou uma equipe de 30 engenheiros, entre os quais seu filho Cyril Nègre; antes de trabalhar com seu pai, ele esteve empregado na indústria automobilística italiana Bugatti, desenvolvendo sistemas de tecnologia de ponta.

O Grupo MDI incorporou várias inovações e sistemas inéditos, não somente como uma idéia básica (energia em forma de ar comprimido), mas pelos materiais utilizados (fibra de vidro como estrutura e uso de óleo vegetal) e pelo planejamento técnico.

Fonte: Revista Eco 21, Ano XIII, Edição 79, Junho 2003. (www.eco21.com.br)

Fonte: http://www.ambientebrasil.com.br

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Carro a ar comprimido será produzido no Brasil

A novidade mais recente do mercado mundial de automóveis é o carro movido a ar comprimido. A indústria francesa Motor Develompent International, MDI, veio ao Brasil lançar seu novo veículo.

A apresentação desse ousado projeto foi realizado no Hotel Sheraton Mofarrej, em São Paulo, e surpreendeu os organizadores, já que o grupo português que irá produzir os carros na Europa comprou três das sete licenças para produzir o carro no Brasil.

O Grupo VMA Portugal comprou as licenças para a construção das fábricas no Estado de São Paulo e deverá investir cerca de 24 milhões de dólares inicialmente para produzir o carro que funciona com ar comprido.

Trata-se de ar comum, que comprimido em um recipiente, quando é expelido, geral força suficiente para mover os pistões do motor e fazer o veículo andar.

De imediato, mais de 1.500 pessoas já se cadastraramm junto a empresa para conseguir um desses veículos. Não há prazo para o início da construção das fábricas, mas se os projetos forem levados adiante, a pretenção da VMA é produzir de 2 a 6 mil veículos por ano.

O motor do novo carro, criado pelo francês Guy Négre não usa gasolina. Seu combustível é o ar comprimido e permite ao novo veículo acelerar somente até 130 km/h, com uma autonomia de 300km com uma recarga dos cilindros de ar.

É um carro utilitário urbano, considerado extremamente econômico. Segundo a empresa, o custo de manutenção desse veículo deverá ficar entre R$3,00 e R$ 4,00 por 200/300km corridos, ou aproximadamente entre 1 e 2 centavos por quilômetro.

Parece utopia, mas já é realidade e em breve deverá estar a disposição dos interessados. O valor estimado desse carro deverá ficar acima dos carros populares, apesar de oferecer menos vantagens. Estima-se algo em torno de R 20 mil.

O carro utiliza quatro tanques que armazenam 90 metros cúbicos de ar comprimido a 300 bars. A expansão deste ar, introduzido em um recinto fechado (o cilindro), impulsiona o pistão que gera o movimento. Como não existe combustão, não há poluição. O ar que sai do escape é ar limpo a -15° C .

Fonte: http://www.unisite.com.br

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Carro a ar comprimido atrai 600 pessoas em São Paulo

Carro a ar comprimido atrai 600 pessoas em São Paulo e MDI fecha contrato de 25 milhões de dólares.

O empresário espanhol Martin Vuezas, que está construindo três fábricas licenciadas dos carros movidos a ar comprimido em Portugal, arrematou três das sete unidades a serem construídas no Brasil por 25 milhões de dólares

A indústria francesa Motor Develompent International, MDI, anunciou no dia 26 de outubro, que três das sete licenças de fabricação dos veículos movidos a ar comprimido, no Brasil, foram compradas pelo mesmo grupo empresarial que está construindo as fábricas de Portugal.

O anúncio foi feito durante a apresentação do projeto no Hotel
Sheraton Mofarrej, na cidade de São Paulo, na presença cerca de 600 pessoas entre empresários, engenheiros, futuros consumidores e jornalistas.

O Instituto de Tecnologia Mauá, que produz testes de automóveis com a Folha de S. Paulo, ofereceu publicamente os testes quando os veículos forem enviados ao país.

Durante o evento a diretoria da MDI apresentou programas de televisão feitos sobre o carro movido a ar em diversas emissoras, incluindo a ABC News, a CBS, diversos programas europeus e várias reportagens em revistas, incluindo a Time e a Wired e uma mensagem do inventor do motor a ar comprimido.

FÁBRICAS NO BRASIL: 3 JÁ FORAM VENDIDAS

São Paulo tinha três licenças industriais para instalação de
pequenas montadoras cobrindo todo o Estado, cada uma exigindo um investimento mínimo de 8 milhões de dólares. As três licenças foram compradas pela VMA Portugal (Veículos Movidos a Ar), pertencente ao empresário espanhol Martin Vuezas. A empresa está procurando novos sócios para Porto Alegre, Rio de Janeiro, Brasília e Recife.

Além das fábricas, a MDI busca fornecedores de materiais e serviços, postos de abastecimento (de tanques de ar, naturalmente), manutenção… que serão usados no Brasil. Considerando a base instalada de fábricas brasileiras voltadas a indústria automotiva isso não deverá ser problema.

MAIS DE 1.500 PESSOAS JÁ PEDIRAM O CARRO

O executivo espanhol Miguel Celades anunciou que, em menos de 30 dias, mais de 1500 pessoas se cadastraram no site brasileiro da empresa pedindo para serem informadas quando o carro estiver disponível, para que tenham opção preferencial de compra.
Como cada uma das indústrias terá uma capacidade de produção muito pequena (entre 2 e 6 mil veículos por ano) os consumidores que se cadastraram terão preferência.

O governo brasileiro não permitiu que o protótipo do carro fosse embarcado para o Brasil, pois teriam que considerar isso importação.

O problema é que a MDI do Brasil, ainda não – existe e, portanto, não poderia garantir que o carro estivesse sendo enviado para uma exibição – um problema que, certamente, não existe na Europa.

Entre os diretores da empresa estiveram presentes Paul Durand, representando a central francesa e Isabel Jones, representante da VMA Portugal, que irá lançar a MDI do Brasil S/A, com sede em São Paulo.

Para resolver a questão, a empresa está montando uma “missão de empresários e jornalistas” que irá para a cidade de Nice, na primeira ou segunda semana de novembro, conhecer a fábrica e os carros que estão em teste no continente europeu.

Fonte: http://www.america-magica.com.br

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Criado carro híbrido gasolina/ar-comprimido

Carros híbridos diesel ou gasolina/ar comprimido poderão ser vantajosos para usuários de cidades grandes, conforme pesquisa efetuada por engenheiros da Universidade da Califórnia (Estados Unidos). Experiências baseadas em simulações e modelagens mostraram que o motor híbrido que utiliza ar comprimido aumenta a eficiência do veículo em 64 por cento em termos de consumo de combustível na cidade e até 12 por cento na estrada.

O estudo também sugere que a adoção do ar comprimido diminuirá custos de fabricação para as montadoras em relação aos híbridos gasolina/elétricos, que já estão no mercado. O trabalho foi coordenado pelo professor Tsu-Chin Tsao, com a participação do estudante Chun Tai e engenheiros da montadora Ford.

Tanto o motor híbrido elétrico, quanto os veículos cujo motor também pode ser movimentado com ar comprimido, tiram vantagem de uma energia que é desperdiçada pelos carros comuns. Durante as frenagens e desacelerações, a energia cinética que movimenta o carro é inteiramente gasta como atrito nas pastilhas de freio, gerando apenas calor. O consumo de combustível pode ser grandemente otimizado se esta energia puder ser capturada, armazenada e reutilizada mais tarde para fazer o veículo se movimentar.

Para construir o motor híbrido gasolina/ar comprimido, o Dr. Tsao introduziu modificações em um motor tradicional V6 de 2,5 litros. Entre as modificações está um novo desenho do eixo de comando de válvulas que permite que o motor não apenas queime a gasolina de forma mais eficiente, mas também comprima e expanda o ar capturado durante a frenagem. Quando o ar é comprimido, está sendo armazenada uma energia que não é nem tóxica nem explosiva. Quando o ar é novamente expandido, a energia que é liberada é então utilizada para acelerar o carro.

O conceito é muito parecido com o utilizado nos veículos híbridos gasolina/elétricos, os quais já são produzidos por algumas montadoras, sendo sucesso de vendas principalmente no Japão. Esses veículos já demonstraram na prática a eficiência da reutilização dessa energia desperdiçada durante as frenagens. Apenas que, nesses modelos, a energia cinética é armazenada sob a forma de energia elétrica em baterias e depois utilizada para movimentar um motor elétrico.

A parte eletrônica e elétrica, além das baterias, requeridas para que o carro híbrido elétrico funcione com base na eletricidade representam um aumento significativo de custos e de peso. Para compensar o aumento de peso, as montadoras estão substituindo os materiais utilizados nos carros comuns por materiais mais leves e mais caros, o que resulta em nova elevação nos custos.

No caso do veículo híbrido a ar comprimido, o maior incremento de peso virá de um tanque de armazenamento pesando não mais do que 30 quilos. Como não será necessário um segundo sistema de propulsão, já que o ar comprimido é utilizado pelo próprio motor a combustão modificado, o projeto como um todo é mais simples e mais barato de ser produzido.

Em um motor tradicional a combustão, o comando de válvulas faz com que as válvulas de admissão e de escape abram e fechem de forma sincronizada para permitir que o ar e o combustível entrem na câmera e saiam com gases de escape após a queima. O comando de válvulas é um eixo projetado para funcionar de forma fixa e previsível, segundo a regulagem mais eficiente e de maior rendimento para o motor.

Para criar o motor que funciona também com ar comprimido, os engenheiros criaram um sistema de válvulas eletrohidráulico que não utilize um eixo para acionar as válvulas. Isto permite o funcionamento variável das válvulas, com maior controle sobre quando a válvula se abre e se fecha e por quanto tempo ela deva permanecer em cada posição. O sistema foi elaborado de forma a funcionar em uma ampla faixa de temperaturas. Isto permite que um motor tradicional funcione de outras maneiras que não apenas queimando uma mistura de ar e combustível.

O sistema de válvulas variáveis permite que o motor opere em quatro modos diferentes. Quando o veículo desacelera, ele é usado como um compressor de ar para absorver a energia dos freios e armazenar o ar no reservatório. Sempre que o veículo parar, em um sinal de trânsito, por exemplo, o motor é automaticamente desligado. Quando a semáforo se abre e o motorista aciona o acelerador, o motor é posto em funcionamento imediato por meio do ar comprimido. Assim que o carro ganha velocidade, o ar comprimido é desligado e o motor volta a queimar combustível, de forma praticamente imperceptível para o motorista.

O conceito de mover um veículo a ar comprimido não é novo. Já há inclusive empresas fabricando carros unicamente a ar comprimido desde 2.002. Mas o motor híbrido diesel ou gasolina/ar comprimido deverá ainda ser submetido a testes reais de rodagem para comprovar sua viabilidade e durabilidade. Os testes auxiliarão no adequado dimensionamento dos diversos sistemas, inclusive do tamanho do tanque de armazenamento de ar.

Fonte: http://www.inovacaotecnologica.com.br

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Carro movido a ar-comprimido

Estão chegando ao mercado os primeiros carros movidos a ar-comprimido. Pelo menos ao mercado da Índia, onde a MDI International, pertencente a Guy Négre, ex-engenheiro da Fórmula 1, fechou um acordo com a maior fabricante de automóveis do país, a Tatra Motors.

Négre é o responsável pelo projeto do MiniCat e do CityCat, dois pequenos veículos com carroceria em fibra de vidro e cujo motor funciona unicamente com o ar-comprimido armazenado em um tanque muito parecido com o tanque de gás natural já largamente utilizado no Brasil.

A empresa planeja produzir 6.000 unidades do carro a ar já em 2008, em diversas versões. A carroceria de fibra não é o único fator responsável pelo baixo peso do veículo, que viabilizou a utilização do motor a ar: uma tecnologia de multiplexação permite que todos os equipamentos elétricos do veículo sejam acionados por um único fio – microprocessadores identificam quando o comando se refere à lâmpada do pisca-pisca ou ao limpador de pára-brisas, por exemplo. Só no chicote elétrico, um dos componentes individuais mais caros de um automóvel, foram economizados 22 quilos.

Os pequenos carros a ar-comprimido atingem velocidades de até 110 km/h, com uma autonomia de 200 quilômetros. O reabastecimento é fácil e rápido, podendo ser feito em poucos minutos em estações dotadas de compressores industriais. Mas o proprietário também tem a alternativa de recarregar o tanque em casa mesmo, utilizando um pequeno compressor embutido no veículo. Nesse caso, a recarga do tanque leva quatro horas.

Fonte: http://www.inovacaotecnologica.com.br

Veja o vídeo:

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