Menos carne e mais bicicletas ajudam clima e saúde, 25.11.2009

A redução de 30% da produção e do consumo de carne entre os principais produtores, associada a avanços tecnológicos, pode reduzir sensivelmente as emissões e o número de doenças cardíacas, mostra estudo na revista científica britânica “The Lancet“.

Ela contextualiza, dizendo que a agricultura e a alimentação representam de 10% a 12% das emissões mundiais de gases causadores do efeito estufa.

O estudo faz parte de uma série publicada na “The Lancet” em função da aproximação da Cúpula de Copenhague, que acontece entre 7 e 18 de dezembro. A iniciativa antecipa os benefícios para a saúde e clima de ações que podem ser adotadas para reduzir as emissões de gases do efeito estufa.

Ciclistas

A revista mostra também que preparar as cidades para pedestres e ciclistas pode ajudar mais a reduzir o impacto para a saúde do que incentivar a fabricação de carros menos poluentes.

A reformulação dos transportes nas cidades de Londres e Nova Déli mostrou que, quanto mais espaços para pedestres e bicicletas, menor o número de doenças cardíacas e de acidentes vasculares cerebrais.

A redução de parte da eletricidade produzida a partir de energias fósseis (gás, carvão e petróleo) teria um duplo benefício, para o clima e para a saúde humana, reduzindo a poluição do ar.

Adotando como hipótese uma trajetória de divisão por dois das emissões mundiais de CO2 até 2050, os estudos analisam o impacto para a saúde em cada país.

O efeito mais acentuado seria na Índia, onde, no melhor dos casos, se poderia evitar 93.000 mortes por câncer de pulmão, doenças cardiovasculares e cardiorrespiratórias em 2030 em relação a um cenário sem esforço específico.

Reconhecimento

“Os políticos com poder de decisão custaram a reconhecer que o verdadeiro problema da mudança climática está no risco de afetar a saúde humana e a qualidade de vida”, disse a diretora da Organização Mundial da Saúde (OMS) Margaret Chan.

“A desnutrição e seus efeitos devastadores sobre a saúde das crianças vai aumentar”, destacou, incluindo os arriscados aumentos de temperatura entre idosos, destacou.

“Além disso, a mudança climática pode modificar a distribuição geográfica dos vetores das doenças, entre as quais os insetos que transmitem a malária e a dengue“, advertiu.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/ambiente/ult10007u657331.shtml

Própolis contra Dengue e Malária

Segundo um pesquisador de Florianópolis, basta tomar algumas gotas diárias para que o mosquito nem se aproxime!

Biólogo explica como usar Própolis contra Dengue

O biólogo Gilvan Barbosa Gama, de Florianópolis, explica como usar a própolis contra a dengue.
Segundo ele, a própolis exala na sudorese dois dos seus princípios ativos (flavona e vitamina B) que repelem os insetos.

Composição da Própolis

A própolis é uma cera produzida pelas abelhas a partir cascas, resinas e botões de flores.
Sua composição: além das vitaminas do complexo B, C, H e O, a própolis também possui em sua composição a Flavonóides, galangia, resinas com bálsamo, cera e pólen.

Uso Preventivo

A tintura de Própolis na prevenção aos mosquitos da dengue, deve ser ingerida da seguinte forma:

Adultos: de 30 a 40 gotas diluídas em água (ausente de cloro).
Um copo a cada 6hs.

Crianças: crianças de 0 a 10 anos deverão tomar a metade do peso corporal em gotas diluídas em água sem cloro (quantidade a critério).

Uso com a Dengue Instalada (TRATAMENTO RADICAL)

Adultos: tomar 7,5ml do extrato de própolis diluído em água (sem cloro).
1/2 copo na crise febril, ou seja, quando a febre se mostrar mais elevada. A partir daí, repetir esta mesma dosagem mais 3 vezes a cada 2hs.

Crianças:
– crianças de 0 a 3 anos: 1,5 ml do extrato de própolis diluído em água sem cloro (quantidade da água a critério) quando a febre se mostrar mais severa. A partir daí repetir esta mesma dosagem mais 3 vezes a cada 2hs.

– crianças de 3 a 6 anos: 3,0 ml do extrato de própolis diluído em água sem cloro (quantidade de água a critério) quando a febre se mostrar mais severa. A partir daí repetir esta mesma dosagem mais 3 vezes a cada 2hs.

– crianças de 6 a 10 anos: 5,0ml do extrato de própolis diluído em água sem cloro (quantidade de água a critério) quando a febre se mostrar mais severa. A partir daí repetir esta mesma dosagem mais 3 vezes a cada 2hs.

OBSERVAÇÕES IMPORTANTÍSSIMAS

– Gilvan alerta, para não esquecer de fazer o teste ALÉRGICO para ver se quem vai tomar a própolis não é alérgico a ela. É muito rara esta sensibilidade mas pode ocorrer.
– Caso queira trocar a água sem cloro pela água de coco, é uma excelente pedida.

Mais informações em:

http://www.radiobras.gov.br/ct/1999/materia_050399_2.htm
http://somsulnativo.com.br/modules/news/article.php?storyid=8
http://www.uraonline.com.br/especial/esp-07/propolis-contra-dengue.html
http://www.apisjordans.com.br/outras_noticias.php?cod_noticias=4
http://www.agenciaamazonia.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=1464
http://www.3lagoas.com.br/?canal=noticias&pag=unit&id=2299&materia=biologo-garante-que-propolis-cura-dengue-tres-lagoas
http://www.telaquente.com.br/portal2/index.php?option=com_content&task=view&id=175&Itemid=42
http://portalamazonia.globo.com/noticias.php?idN=57239&idLingua=1
http://www.apinep.com.br/index.php?pg=noticia&id=Njk=

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Homeopatia pode ajudar a reduzir sintomas de dengue (01-04-2008)

Débora Xavier
Repórter da Agência Brasil

Brasília – Sintomas da dengue podem ser diminuídos com o auxílio da homeopatia, caso a doença seja diagnosticada precocemente. Quem afirma é o secretário de Saúde de São José do Rio Preto (SP), Arnaldo Almendro Mello.

“O preparado homeopático específico para a dengue encurta o período dos sintomas da doença. Principalmente na fase inicial, podemos observar que diminui muito a sintomatologia. Às vezes, a pessoa nem apresenta a sintomatologia”, afirmou.

O tratamento homeopático é uma das alternativas oferecidas nos postos de saúde do município. “Elas têm a opção de tratar pela homeopatia ou pela alopatia. E ainda associar os dois tipos de medicina, se assim desejarem. Aqueles que não crêem na homeopatia fazem o tratamento alopático somente”, informou.

A possibilidade de tratar a dengue com a homeopatia surgiu em 2007, quando houve na região de São José do Rio Preto 12 mil notificações e cerca de dez mil casos confirmados. “Nós tínhamos conhecimento de que a medicina cubana tratava a dengue com homeopatia e obtinha ótimos resultados. E ainda tínhamos a experiência de um pediatra homeopata da nossa cidade que tratava seus pacientes com sintomas de dengue com sucesso”, afirmou.

Arnaldo Mello ressaltou que os relatos que tinha do tratamento em Cuba era que seria possível diminuir consideravelmente as internações e os sintomas hemorrágicos da doença.

“É obvio que em nenhum momento deixamos de fazer as ações de prevenção da dengue. A homeopatia é somente um recurso a mais. Só isso. Mas ela pode ter contribuído, mesmo porque neste ano estamos com um número absurdamente menor do que no ano passado. Por enquanto, somente 30 em todo o município”, informou.

Ele admitiu, contudo, não haver ainda estudos conclusivos sobre a eficácia da homeopatia nos casos de dengue. “Nós ainda estamos levantando dados das pessoas que utilizaram homeopatia para ver se a gente consegue chegar a um número. Isso não é fácil porque no caso da homeopatia, a metodologia cientifica é diferente da alopatia. Não segue a mesma metodologia. Acreditamos que, em alguns casos, o indivíduo pode nem apresentar sintomas, caso tenha feito tratamento precoce. Mas não temos dados ainda”, afirmou.

O secretário lembrou que, na época em que a homeopatia para tratamento da dengue foi oferecida nos serviços públicos de saúde, houve uma discussão grande entre o município e a Secretaria de Saúde do estado. “Eles não aceitavam esse tipo de intervenção da homeopatia na dengue. Chegamos a um embate jurídico para conseguir manter esse programa. Tivemos apoio do Ministério da Saúde e continuamos oferecendo”.

Diante da polêmica levantada pelo tratamento, os médicos relutaram em continuar prescrevendo o complexo homeopático. Arnaldo acrescentou que a resistência ao tratamento homeopático aumentou ainda mais quando foi anunciado que seria ampliado, e isso acabou causando confusão. Para ele, houve a falsa impressão de que a homeopatia somente conseguiria conter a epidemia da dengue.

“A imprensa local acabou divulgando que era uma vacina homeopática. E não era nada disso, nós nunca usamos o termo vacina. O que afirmamos é que a homeopatia, caso seja adotada precocemente nos casos de suspeita de dengue, é capaz de reduzir seus sintomas”, concluiu.

Fonte: http://www.agenciabrasil.gov.br/noticias/2008/03/31/materia.2008-03-31.9131877264/view

Guerra da dengue (08-04-2007)

Lelé Arantes

Foi no governo do presidente Sarney que o Brasil comprou centenas de barcos, camionetes e pulverizadores para combater o aedes aegypti. Era o Brasil se armando para uma guerra, com gastos girando na casa dos bilhões. Passaram-se 20 anos e o pequeno mosquito continua vencendo a guerra. Todos os anos é assim: de um lado os generais criando estratégias e do outro lado os mosquitos surrando os soldados. Como é um minúsculo mosquito pode fazer tanto estrago?

Na cidade vivemo um momento diferente. Aqui a guerra encontrou uma nova arma: a gotinha homeopática do doutor Renan Marino. Mas a gotinha, como todas as gotinhas (quem é que vai acreditar numa gotinha?), provocou uma fúria que aparentemente parece não ter sentido. A gotinha parece o cajado de Moisés (lembrando a páscoa judaica!) abrindo em dois o mar Vermelho.

O governo estadual irou-se e irritou-se com a ousadia dos rio-pretenses. Onde já se viu curar dengue com gotihas homeopáticas inventadas por médico do Interior! Ah, vejam só, que petulância desse povo interiorano. O governo deve estar pensando assim: “Enquanto nós estamos encomendando vacinas dos Estados Unidos a peso de ouro, em milhões de dólares, vem um médico qualquer do Interior com uma gotinha que diz custar um centavo e que ameniza os efeitos da dengue! Ah, vá!”

O remédio do doutor Renan é um tabefe na cara do Estado que ao invés de pegar o remédio para conhecer sua real eficácia manda apreender o que existe, suspendendo, via Judiciário, o tratamento da população doente. Analisado, se fosse remédio bom, o Estado deveria distribuí-lo e incentivar seu uso em todo o Brasil; comprovado o contrário, o remédio seria apreendido e seu uso proibido. Da forma como agiu e está agindo, o Estado apenas evidencia que há algo de podre no ar. As gotinhas mexeram com interesses muito grandes.

A questão das gotinhas contra a dengue está eivada de inveja e cobiça. Inveja em cima de um homem simples que se dedica de corpo e alma à sua profissão e que usou seu tempo para encontrar a cura para uma doença que grassa no país e faz centenas de milhares de vítimas anualmente, algumas chegando a óbito. Cobiça dos laboratórios que ganham milhões com remédios como os antitérmicos. Mais uma vez, cabe a rotulação da petulância: enquanto os laboratórios alopáticos gastam milhões de dólares em pesquisas para fabricar e testar uma nova droga, alguém começa a usar um remédio que tem custos ínfimos e ainda por cima é distribuído de graça. Ora, isso é um belo soco na sociedade capitalsta.

Em nome do risco à saúde pública, a Vigilância aparece para recolher os remédios numa truculência sem precedentes na história da cidade. A explicação é vaga e a truculência precisa ser repudiada. a pergunta que precisa ser respondida é: quem está ganhando com isso? Ou, mudando os mios porque os fins são os mesmos: a quem a gotinha rio-pretense contra a dengue está prejudicando? Sem essas respostas, tudo o mais é vago, sem sentido, truculento e irrefletido.

O ex-secretário de Saúde Cacau Lopes escreveu opinião sobre isso, postando-se contra o uso das gotinhas. Sem entrar no mérito, penso que a opinião do ex-secretário ajudou a colocar mais lenha nessa fogueira e serviu como um convite à reflexão, à discussão crítica sobre o assunto. Nós não devemos vergar a cabeça diante do Estado, não nesse caso. O povo rio-pretense precisa reagir e agir. Se o remédio é bom e tem eficácia, nós temos o direito de recebê-lo e de usá-o.

Fonet: Jornal local de Rio Preto, SP.

Rio Preto vai combater dengue com homeopatia

Nos próximos dias, prefeitura vai disponibilizar em todas as unidades de saúde 100 mil doses de um complexo para os dois tipos da doença

Chico Siqueira

São José do Rio Preto, no interior de São Paulo, vai combater a dengue com homeopatia. Nos próximo dias, 100 mil doses de um complexo homeopático serão distribuídas nas 23 unidades de saúde da cidade.

O objetivo é tentar bloquear a doença, evitando uma epidemia e tratando os moradores contra a dengue dos tipos clássica e hemorrágica. No ano passado, o município contabilizou mais de 12 mil casos de dengue. Neste ano, já há mais de 300 casos suspeitos e 60 confirmados.

A aplicação será feita em uma dose sublingual. Qualquer morador poderá receber o complexo, formado por três tipos de medicamentos: o Eupatorium 30 CH, retirado de uma planta americana; o Crotalus horridus 30 CH (veneno de uma cobra cascavel americana) e o phosphoros 30 CH (fósforo mineral).

“O Eupatorium já é usado e tem resultado comprovado contra a dengue clássica, o Crotalus é acrescentado para combater a dengue hemorrágica, e o fósforo mineral é usado no controle da coagulação do sangue”, explica o médico homeopata Renan Marino.

No ano de 2001, em caráter experimental, 2 mil doses de Eupatorium 30 CH foram aplicadas no bairro Cristo Rei, que era o mais infectado, reduzindo os casos da doença drasticamente. Hoje, o Cristo Rei é dos bairros com menos casos de dengue na cidade.

Segundo a Secretaria de Saúde municipal, o uso da homeopatia foi motivado pelos resultados observados em Cuba.

EXPERIÊNCIA

No ano passado, médicos cubanos usaram o modelo de aplicação do Eupatorium 30 CH desenvolvido por Marino para combater uma epidemia de dengue que lotou os leitos hospitalares de Havana. Além disso, o médico foi contratado para desenvolver uma vacina bioterápica contra a dengue no país a partir de abril.

Marino havia apresentado o modelo no Congresso Pan-Americano de Homeopatia, em Havana, em 2003.

O diretor técnico da secretaria, Antônio Caldeira, diz que a cidade já tem postos que disponibilizam remédios e tratamento homeopático, mas que esta será a primeira vez que ele estará em todas as unidades.

Segundo ele, enfermeiros e médicos da rede municipal foram treinados para aplicar o produto, cujo custo por unidade será de R$ 0,01. As 100 mil doses custarão apenas R$ 1 mil para os cofres públicos.

Cada morador que receber a dose deixará registrados nome, endereço e outros dados na unidade. Esses dados serão usados posteriormente para elaboração de estatísticas sobre a doença no município.

Outra cidade que poderá adotar o uso do complexo é Ribeirão Preto. A Secretaria de Saúde do município deverá assinar um convênio com o Instituto de Homeopatia Lamasson, do qual Marino é um dos pesquisadores responsáveis.

Fonte: http://www.estado.com.br/editorias/2007/02/06/ger-1.93.7.20070206.8.1.xml

Saúde realiza segunda etapa da campanha de homeopatia contra dengue (03.11.2007)

Genimarta Oliveira

Complexo homeopático, utilizado para minimizar os sintomas da dengue, é tomado em dose única

Além do trabalho permanente durante todo ano no combate ao mosquito aedes aegypti, transmissor da dengue, a secretaria Especial de Saúde passou a contar, este ano, com mais um dispositivo, o complexo homeopático contra dengue que ajuda a atenuar os sintomas da doença.

Entre os dias 10 e 14 de novembro será realizada a 2ª etapa da Campanha Municipal Homeopática Contra Dengue. Serão disponibilizados 39 postos fixos e um volante que atenderá as comunidades da sede do município e dos distritos.

De acordo com a coordenadora de Saúde Coletiva, Laila Aparecida Nunes, a campanha contará com 150 mil doses do complexo. “Na primeira etapa conseguimos sensibilizar uma grande parcela da sociedade, atendemos 156 mil pessoas”, frisa.

Laila lembra que o complexo homeopático não é uma vacina, ele ajuda a atenuar o quadro febril agudo, as dores no corpo e diminuir os riscos das complicações hemorrágicas. “É importante frisar que os cuidados para evitar a proliferação do mosquito aedes aegypti, é primordial para evitarmos a doença. Devemos eliminar os recipientes que acumulam água, pois são os locais de proliferação dos mosquitos”, alerta.

Complexo – O produto é uma associação de três substâncias: Eupatorium, Crotalus e Phosphorus. A Eupatorium é uma planta de origem norte-americana que serve para amenizar a febre e as dores no corpo. O Crotalus é um extrato que vem do veneno da cobra cascavel e ajuda a diminuir a tendência a hemorragias bem como o Phosphorus.

A distribuição do complexo faz parte do Programa Municipal de Combate à Dengue e conta com a aprovação da Associação Médica de Homeopatia do Estado do Rio.

Fonte: http://www.macae.rj.gov.br/noticias/mostranot.asp?id=10341

Agentes de Saúde aprendem sobre complexo homeopático de dengue

A Prefeitura de Rio Preto, por meio da Secretaria de Saúde e Higiene, finalizou nesta terça-feira (13/3) o treinamento dos profissionais para a orientação e dispensa do complexo homeopático para dengue. Entre sexta-feira (9/3) e esta terça, mais de 500 pessoas foram capacitadas, sendo nesta manhã mais de 300 agentes comunitários de Saúde.

O medicamento, que será distribuído e ministrado gratuitamente nas unidades de Saúde, é voltado para amenizar os sintomas da dengue e assim restringir a cadeia de transmissão da doença. De acordo com o médico homeopata Renan Marino, em Cuba, o complexo tem sido utilizado em larga escala, como tratamento de preferência. O resultado tem sido altamente positivo.

Segundo o médico, a recuperação do paciente é mais rápida, atenua os sintomas e diminui o risco de hemorragias. “As dores, febre e outros sintomas são reduzidos para dois ou três dias. Ou seja, o paciente fica menos tempo infectante, diminuindo a cadeia de transmissão”, explica.

A Secretaria de Saúde adquiriu 100 mil doses do complexo, o suficiente para atender a 50 mil pessoas Mas já está programando outra compra de mais 100 mil doses. O medicamento já está sendo distribuído para as unidades de Saúde. Esse trabalho será finalizado na próxima terça-feira (20/3), quando todas as unidades já terão recebido o complexo para atender à população.

Durante o treinamento, realizado no período da manhã na Unilago, com mais de 300 agentes de Saúde, as principais dúvidas foram sobre quem pode tomar o medicamento e como. Também foram distribuídos aos participantes panfletos, com orientações básicas sobre uso do complexo homeopático.

O médico Marino explica que qualquer pessoa pode tomar o medicamento. Ele é recomendado até mesmo para quem nunca teve a doença ou sequer apresenta sintomas característicos. Não há contra-indicações.

De acordo com a coordenadora do Programa Municipal de Controle à Dengue, Amena de Alcântara Ferraz, qualquer pessoa pode procurar uma unidade de Saúde e tomar em dose única de tratamento duas gotas do medicamento. “Se esta pessoa vier a contrair a doença depois ou apresentar os sintomas de dengue, ela deve voltar a uma unidade de Saúde para fazer o tratamento prolongado. Ou seja, ela receberá um frasco do complexo que levará para casa e tomará duas gotas, três vezes ao dia, durante sete dias”, diz.

O tratamento prolongado, segundo o médico Marino, também é recomendado para quem já está com os sintomas. O complexo homeopático é coadjuvante no tratamento, já que tem de ser feito também o tratamento estabelecido para dengue no Manual de Procedimentos, e é recomendado especialmente a pessoas que fazem parte do grupo de risco para dengue hemorrágica, como quem já teve dengue ou hipertensos, diabéticos, grávidas, entre outros.

A médica pediátrica homeopata Eleny Jammal, da Secretaria de Saúde, diz que o complexo já vem sendo utilizado pelos homeopatas de clínicas particulares desde 2002. “Antes disso, tivemos uma experiência de campo no bairro Cristo Rei, em 2001, e Cuba, desde o surto em junho do ano passado, com casos de dengue hemorrágica em Havana e Camaguey, adotou a homeopatia como terapêutica oficial do Ministério da Saúde, daquele país”, destaca.

O médico Antonio Caldeira, assessor técnico da Secretaria de Saúde, diz que o uso da homeopatia em Saúde Coletiva representa uma medida complementar a todas as ações de Saúde pública que vem sendo desenvolvidas pela Secretaria de Saúde de Rio Preto. ”É uma ação coadjuvante ao plano de contingência que busca conter ou minimizar, de todas as formas possíveis, a evolução e agravos da epidemia de dengue”, ressalta.

Mirna de Lima Soares

Orientações para o uso do complexo homeopático

O medicamento homeopático requer alguns cuidados na sua conservação e administração, apresentados a seguir:
• Não mudar a medicação de frasco;
• Manter em temperatura ambiente;
• Evitar exposição ao calor ou luz do sol, diretamente;
• Evitar proximidade com aparelhos eletrônicos, campos magnéticos ou microondas (ex: celular, TV, computador,…);
• Evitar abrir o frasco em ambientes com cheiros fortes (ex.: cigarros, perfumes, cânfora, fumaça…).
• Evitar tomar a medicação durante a alimentação ou logo após escovar os dentes;
• Antes de tomar a medicação, faça bochechos com água para higiene da boca;
• Não encostar o conta-gotas do frasco da medicação na boca;
• Não há risco se cair gotas a mais na administração;
• Não há contra-indicação;
• Não há efeito colateral ou reação adversa;
• Não há interação com outras medicações.
• Agitar o medicamento antes de tomar. Para isso, segure o frasco com uma das mãos e bata vigorosamente pelo menos 10 vezes contra a palma da outra mão.
Observação: Em caso de vômito, manter a medicação normalmente.

IMPORTANTE: Não interromper, de forma alguma, o tratamento com o uso de paracetamol ou dipirona e soro de hidratação oral.

Fonte: http://www.riopreto.sp.gov.br

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Cidade adota homeopatia para paciente com dengue (30.04.2007)

Medicamento está sendo autorizado, inicialmente, para prescrição em UBSs e PSFs

A Secretaria da Saúde de Piracicaba vai utilizar complexo homeopático –– composto por Eupatorium Perfolatium CH 30, Crotalus Horridus CH 30 e Phosphorus CH30 –– para pacientes com dengue no município. O medicamento está sendo autorizado, inicialmente, para prescrição por médicos de UBSs (Unidade Básica de Saúde) e PSFs (Programa Saúde da Família). “O medicamento será para amenizar os sintomas da dengue. Ele não serve para prevenir a doença”, afirmou o secretário municipal da Saúde, Fernando Cárdenas. A previsão é que o complexo homeopático esteja disponível nas farmácias da rede municipal com farmacêutico em período integral a partir de amanhã.

Cárdenas informou ao Jornal de Piracicaba que a utilização da homeopatia foi avaliada e servirá como coadjuvante do tratamento, “não sendo dispensada, em hipótese alguma, a orientação médica para os suspeitos e pacientes confirmados de dengue, como a medicação antitérmica, a hidratação e o repouso”, afirmou.

A medida, segundo o secretário, é para ajudar a amenizar os sintomas, dos pacientes, que em vários casos são mais severos, e devido à quantidade de pessoas com suspeita da doença que têm surgido nas unidades. “O complexo ajuda a reduzir o quadro e, conseqüentemente, os riscos de complicações, com as pessoas ficando menos tempo doente, o que diminui a cadeia de transmissão”, avaliou.

Piracicaba havia registrado até sexta-feira passada 995 casos de dengue, dos quais 978 foram contraídos no município. Aguardam resultado do exame 2.132 pessoas.

De acordo com o Centro de Comunicação Social, somente o Pronto-Socorro Vila Cristina –– o de maior demanda da cidade –– atende por dia de 35 a 40 pessoas com suspeita de dengue. Ontem, até as 16h, 40 pessoas com suspeita da doença receberam atendimento pelo local.

“Foram comprados 500 frascos de 20 ml cada um, que serão distribuídos nas farmácias que têm farmacêutico atuando em período integral”, avisou o secretário. Cada frasco custou R$ 3,50. Cárdenas disse que todos os cuidados foram seguidos. “Avaliamos a situação de São José do Rio Preto –– o vereador Francisco Edilson dos Santos (Chico da Água) ajudou nas verificações –– e tivemos acompanhamento de um médico homeopata”.

Cárdenas também observou que o MS (Ministério da Saúde) prevê uso da homeopatia em casos de endemia e epidemia. O secretário afirmou que os médicos receberam orientação de como proceder. As farmácias que terão o medicamento são Centro, Piracicamirim, Vila Sônia, Vila Cristina, Vila Fátima e Vila Rezende.

Fonte: http://www.jpjornal.com.br/news.php?news_id=45427