Mecânico do ES inventa motor a ar 100% ecológico

Alex Cavalcanti

Ele não rejeita a comparação com o Professor Pardal das histórias em quadrinhos, mas o mecânico Antônio “Pedro” Dariva, leva a sério sua invenção: um motor que funciona com ar comprimido. Sem o uso de combustíveis e capaz de se auto-abastecer, o equipamento é apontado pelo seu criador como o novo paradigma em motores.

Tudo começou há mais de 25 anos, quando Dariva teve a idéia de usar o ar comprimido para mover os pistões de um motor. “O motor a combustão funciona por causa do aumento de pressão. Então eu pensei que se usasse outro produto para provocar essa mudança de pressão, seria possivel fazer o mecanismo funcionar, sem jogar mais poluição no ar e sem depender do petróleo”, conta o inventor.

Da idéia inicial até o primeiro protótipo, foram cinco anos. A primeira patente foi obtida em 1994. Mas para chegar no nível atual de eficiência, foi necessário investir tempo e quase todo o dinheiro que ganha trabalhando na oficina mecânica da família, localizada em Vila Velha, região metropolitana de Vitória.

Para aprimorar seu projeto, Dariva, que não tem formação acadêmica, estudou o comportamento dos gases. O motor funciona com ar atmosférico comprimido. Um cilindro, semelhante aos utilizados por mergulhadores, é o “tanque de combustível”. Na verdade, segundo o inventor, o ar comprimido no cilindro serve para dar a partida no motor, que tem a capacidade de devolver ao cilindro 75% do ar consumido.

“Até aqui, chegamos a uma eficiência de 70, 75%. Isso significa que o motor repõe o ar comprimido enquanto funciona, aumentando a autonomia. No futuro, com a utilização de materiais e tecnologias mais avançadas, acredito que vamos poder aumentar isso”, explica Dariva.

Montagem

Todo as etapas do projeto, da concepção à fundição e usinagem das peças, foram executadas pelo mecânico, com a ajuda de alguns amigos. “Sem eles, eu não chegaria até aqui. Teve muita gente trabalhando de graça, de noite, para me ajudar nisso”.

O princípio de funcionamento é aparentemente simples: depois de acionado, o motor recolhe o ar do meio ambiente e o comprime em uma câmara, onde a temperatura chega a aproximadamente 400ºC. Neste momento, o ar se expande, liberando a energia necessária para mover os pistões e fazer o motor funcionar.

Nesse processo, o ar se resfria rapidamente e é expelido a uma temperatura de 10 graus negativos. “Como o ar expelido é mais frio que o ambiente, ele pode ser utilizado como refrigeração do carro e até no ar condicionado. Isso ajuda a proteger a camada de ozônio. Além disso, o motor capta ar quente e poluído e devolve ar frio e filtrado para a atmosfera”, afirma o inventor.

Como não utiliza a queima de combustíveis para gerar energia, o motor a ar comprimido é totalmente não poluente. O óleo lubrificante também tem um rendimento superior, podendo durar até quatro anos, porque não se contamina com resíduos da combustão.

Potência

Dariva já tem dois protótipos prontos, funcionando, que foram apresentados na Feira Internacional de Econegócios e Tecnologias Limpas, realizada no último fim de semana no município de Serra, região metropolitana de Vitória. O primeiro é um motor de 2 cilindros, com potência de 30 HP a 3 mil RPM. O segundo, um motor de 10 cilindros – sendo 8 ativos e 2 para reabastecimento – com potência de 70 Hp a 4 mil RPM.

Ele afirma que um veículo com este motor, utilizando um cilindro de 24 metros cúbicos, igual aos usados por veículos movidos a gás natural (GNV), poderá rodar 350 Km sem reabastecer. “Como ainda não alcançamos 100% de eficiência, depois de um tempo o motor perde pressão e é preciso recalibrar o cilindro”, explica.

Agora, o inventor capixaba sonha com a produção em série desses motores. Para isso, ele criou um empresa, dedicada à captação de recursos para o desenvolvimento de tecnologias ecológicas. “Com a ajuda de investidores, será possível tornar esse sonho realidade”, afirma Dariva.

Fonte: http://noticias.terra.com.br

log_pir_47

.

Gostou? Então Curta nossa página no Facebook.

eu_47 Seja amigo do autor do site no Facebook, e esteja sempre antenado em assuntos interessantes como este.

Abasteça o seu carro com água do mar

Será que o mesmo homem descobriu a cura para o câncer e o Santo Graal da energia limpa e barata? Pode parecer extremamente improvável, mas até agora os resultados são promissores nas duas áreas.

Meses atrás o inventor John Kanzius estava tentando realizar uma proeza aparentemente inalcançável – construir uma máquina que cura o câncer com ondas de rádio – quando ele inadvertidamente conseguiu outra: fez água salina pegar fogo, criando uma chama de até 1.650ºC.

Reportagens de televisão apareceram em toda a internet (mais abaixo) jogando lenha na questão, fazendo com que malucos e Ph.D.s entrassem em ferrenho debate. Será que a água pode queimar? Em caso positivo, o que de bom isso representaria para nós?

Algumas pessoas falam que a invenção tem potencial para dessalinização da água e gerar energia barata e limpa. A maior parte da superfície do planeta e formada por água salgada e tirar energia dela poderia permitir mover todo o tipo de motores. Céticos dizem que o gerador de ondas de rádio de John suga muito mais energia do que cria transformando a descoberta em apenas um truque interessante.

John cria ainda mais falatório quando afirma que sua descoberta é interessante, mas o que ele busca mesmo é a cura para o câncer. Diagnosticado com leucemia em 2002, ele começou a construir o seu emissor de ondas de rádio no ano seguinte, depois de uma inspiração. A sua fascinação por radio o impulsionou ainda mais.

O fenômeno com a água salgada ocorreu quando um assistente seu estava bombardeando, com ondas de rádio, um tubo de ensaio cheio de água salgada e bateu no tubo, causando um pequeno flash. Curioso, Jonh acendeu um fósforo. “A água pegou fogo como propano”, ele recorda.

“As pessoas disseram que era charlatanismo. `Olhe os eletrodos escondidos na água´”, disse o cientista de materiais da Penn State University, Rustum Roy, que visitou Jonh em seu laboratório depois de ver seu feito no Google Video. Uma demonstração o fez constatar que a descoberta era real.

“Isso é ciência de descoberta em sua melhor forma”, ele disse. Rustum pensa que o cloreto de sódio na água deve enfraquecer as ligações entre átomos de oxigênio e hidrogênio, que são finalmente quebradas pelas ondas de rádio. São estas moléculas de gás que estão pegando fogo, ele explica, e não o líquido em si. Testes demonstraram que a reação desaparece uma vez que as ondas de rádio param. Rustum planeja conduzir mais experimentos para chegar à raiz do mistério.

Enquanto isso os pesquisadores do MD Anderson Cancer Center, em Houston e o Centro Médico da Universidade de Pittsburg fizeram progresso utilizando a tecnologia de John para combater o câncer em animais. Eles publicaram suas descobertas na revista científica Cancer.

Como funciona:

1. Um gerador emite ondas de rádio de 14 megahertz;

2. As ondas bombardeiam uma solução de água salgada (a água pode ser retirada do próprio mar);

3. Exatamente o que ocorre ainda é um mistério, mas uma teoria diz que o cloreto de sódio enfraquece as ligações entre os átomos de hidrogênio e oxigênio na água. As ondas de rádio quebrariam a ligação liberando gás hidrogênio inflamável;

4. Um fósforo acende o hidrogênio, gerando uma intensa chama de até 1.650ºC;

5. O calor resultante consegue propelir um motor simples.

Fonte: http://groups.tecnocientista.info

log_pir_47

.

 Gostou? Então Curta nossa página no Facebook.

eu_47 Seja amigo do autor do site no Facebook, e esteja sempre antenado em assuntos interesantes como este.

Energia elétrica gerada a partir do calor

Por mais que os físicos mostrem que não se pode retirar alguma coisa do nada, algumas inovações tecnológicas parecem desafiar essa regra básica da física. É o que fizeram pesquisadores dos Laboratórios Sandia (Estados Unidos), ao demonstrar que filamentos construídos de pedaços microscópicos de tungstênio geram mais energia do que um filamento sólido do mesmo material, abalando a Lei da Radiação dos Corpos Negros, de Max Planck.

Os filamentos quase milagrosos foram construídos a partir de estruturas microscópicas de tungstênio. Quando aquecidos, eles emitiram muito mais energia de comprimento de onda chamado de infravermelho próximo (NIR: “Near-InfraRed”) do que um filamento sólido também feito de tungstênio puro. Mas o mais interessante é que a energia emitida está na exata freqüência das células solares que convertem luz em energia.

A grande quantidade de energia gerada logo chamou a atenção dos cientistas, que pensaram em novas fontes de eletricidade para o abastecimento de veículos elétricos, equipamentos elétricos em barcos e aviões e mesmo em geradores de eletricidade movidos pela queima de lixo.

Além disso, a faixa do espectro conhecida como infravermelho próximo situa-se muito próxima à faixa da luz visível. Isso já fez com que os cientistas sonhassem com o dia em que suas estruturas de tungstênio possam ser utilizadas como fontes mais eficientes de luz do que as atuais lâmpadas incandescentes e fluorescentes.

As estruturas microscópicas podem ser facilmente fabricadas com as atuais tecnologias de fabricação de chips e memórias para computadores, o que torna a sua industrialização em larga escala uma possibilidade a curto prazo. As estruturas são teias formadas por filamentos de tungstênio de 0,5 micrômetro, separadas entre si por intervalos de 1,5 micrômetro.

Estas estruturas são também conhecidas como cristais fotônicos, por causa da regularidade do espaçamento de seus componentes. Os cristais fotônicos são de interesse na área de telecomunicações, porque são capazes de refletir comprimentos de onda específicos, deixando passar todos os demais. É como se os canais da estrutura funcionassem como armadilhas para comprimentos de onda específicos. No caso desta pesquisa, contudo, os canais foram utilizados para permitir que a energia armazenada saísse somente em determinadas freqüências.

A demonstração, coordenada pelo físico Shawn Lin, parece ser a primeira a desafiar a Lei da Radiação dos Corpos Negros, formulada por Max Planck no início do século passado. Max Planck é considerado o pai da mecânica quântica. Sua lei estabelece a quantidade máxima esperada de radiação que será emitida por um corpo sólido ideal. Um corpo negro é um sólido ideal capaz tanto de absorver toda a energia que incidir sobre ele, quanto de liberar integralmente essa mesma radiação. A experiência agora conduzida nos Laboratórios Sandia excedeu largamente essa quantidade esperada de radiação.

Segundo a previsão tradicional, um corpo negro irradiador de calor deveria ter uma eficiência por volta de 11 por cento. Mas quando os cientistas aqueceram sua estrutura reticulada de tungstênio a 1.250º C, a temperatura típica de operação de um gerador fotovoltaico, a eficiência de conversão energética atingiu 34 por cento, cerca de três vezes mais do que o esperado. Essa taxa de conversão resulta em uma densidade de geração de energia de aproximadamente 14 watts por centímetro quadrado. Não foi observada deterioração da estrutura reticulada de tungstênio, embora não tenham sido ainda efetuados testes de longa duração.

Na opinião do pesquisador, porém, seu trabalho não quebra a Lei de Planck mas a modifica, demonstrando a criação de uma nova classe de emissores. “Comparar as quantidades de emissão de um sólido e de uma estrutura reticulada é como comparar um cachorro e um gato,” explica Lin.

Uma estrutura fotônica reticulada, quando aquecida, sujeita a luz a transitar entre seus canais e cavidades, resultando em interações muito mais complicadas do que as analisadas por Planck, que previu as energias emitidas a partir de sólidos simples aquecidos. A emissão da estrutura de tungstênio resulta de interações muito mais complexas e que ainda deverão ser corretamente entendidas e demonstradas, do que o sistema teórico simples e elegante de Planck.

Kazuaki Sakoda, físico do Labortório de Nanomateriais do Japão, dá sua opinião sobre o trabalho de Lin: “Uma das questões mais importantes na ótica contemporânea é a modificação da natureza do campo de radiação e suas interações com a matéria. O trabalho [de Lin] claramente demonstra que mesmo a Lei de Planck, o ponto de partida da era da mecânica quântica, pode ser modificada. Pelo que sei, este é o primeiro relato experimental sobre esse assunto.”

John Joanopoulus é outra autoridade no assunto a dar sua opinião, a pedido do próprio Laboratório: “Não é definitivamente, como vocês colocaram, um pequeno passo à frente. É realmente um salto à frente. É um experimento muito bem feito e completamente digno de crédito. Eu creio que é um experimento entusiasmante, muito bem feito, e há ciência nova realmente interessante nele.”

Embora a experiência tenha configurado as estruturas para emitir radiação na faixa do infravermelho entre 1,5 e 2 micra, e seja alimentada por apenas 2 watts de potência, há um “rastro” de radiação no espectro visível suficiente para fazer com que a estrutura brilhe. Para montar o experimento, Lin utilizou bases de de vidro retirados de lâmpadas velhas, que funcionaram tanto como suportes quanto como conectores para as estruturas construídas pelo cientista.

Se os resultados a 1,5 micra puderem ser estendidos para o espectro da luz visível, o trabalho de Lin poderá resultar em uma nova geração de lâmpadas, um passo à frente da já conhecida tecnologia dos LED.

Mas a principal potencial aplicação das novas estruturas é na geração de energia elétrica a partir do aproveitamento de calor de motores. Em uma termelétrica, por exemplo, estruturas absorvedoras do excesso de calor, atualmente dissipadas na atmosfera, poderão ser importantes geradoras de potência adicional. O mesmo poderá ocorrer em automóveis, principalmente movidos a eletricidade. A nova estrutura de tungstênio poderá funcionar como um funil, forçando a radiação do calor para faixas de freqüência determinadas. Quando colocadas entre o gerador, seja ele solar, um dínamo ou mesmo fogo, e o receptor, a estrutura fotônica poderá ser termalmente excitada, absorvendo todas essas energia térmicas e liberando-as na forma desejada, sob freqüências específicas.

Fonte: http://www.inovacaotecnologica.com.br

log_pir_47

.

 Gostou? Então Curta nossa página no Facebook.

eu_47 Seja amigo do autor do site no Facebook, e esteja sempre antenado em assuntos interesantes como este.

Carros elétricos poderão fornecer eletricidade para a rede de distribuição

Uma pesquisa feita nos Estados Unidos mostrou que 95% dos automóveis andam no máximo 1 hora por dia. Se esse carro possuir um tanque de gasolina ou de álcool, ele não servirá para nada durante as 23 horas restantes. Mas o assunto é completamente diferente se ele for um carro elétrico, dotado de baterias e um plugue que o conecte à rede elétrica.

Baterias de reserva

A idéia do professor Willett Kempton, da Universidade de Delaware, nos Estados Unidos, é utilizar os carros elétricos como um sistema de armazenamento de eletricidade que pode ser utilizado de forma automática pelo sistema nacional de distribuição de energia.

Quando o sistema precisar de mais energia do que a que está sendo gerada no momento, ele automaticamente retira energia das baterias de milhões de veículos elétricos estacionados nas garagens, pagando ao seus proprietários uma taxa pela utilização da eletricidade armazenada. Esse é o futuro proposto pelo professor Kempton.

Carro elétrico V2G

Para testar a idéia, Kempton e seus colegas criaram o V2G, um protótipo de carro elétrico que não fica nada a dever aos mais modernos carros a gasolina ou álcool. Ele acelera de 0 a 100 km/h em 7 segundos, atinge uma velocidade máxima de 150 km/h e tem uma autonomia de 240 quilômetros após cada recarga. Suas baterias têm uma vida útil de 5 anos e podem ser recarregadas em 2 horas em uma conexão especial de 240 volts ou em 12 horas em uma tomada comum de 110 volts.

Além, é claro, das vantagens tradicionais dos carros elétricos: não emite poluentes, é absolutamente silencioso, acelera macio, não tem vibrações, não precisa de troca de óleo e seus freios duram três vezes mais do que os freios de um carro comum, graças a um sistema que aproveita a energia da frenagem para recarregar suas baterias.

Carros conectados à rede

O nome do protótipo de carro elétrico – V2G – é na verdade uma sigla para vehicle to grid, ou carro conectado à rede elétrica, no sentido de que o carro não apenas utiliza a energia para recarregar suas baterias, mas também fornece energia para a rede de distribuição.

A demanda de energia elétrica tem diversos picos, tanto ao longo de um dia como no decorrer de um ano. Para atender a esses picos, as companhias mantêm usinas de reserva, geralmente termoelétricas, que são acionadas assim que a demanda começa a se aproximar da oferta.

Fornecimento voluntário

Caso a proposta do V2G torne-se uma realidade, esses picos de demanda poderão ser atendidos pelas baterias dos veículos estacionados, evitando o custo de instalação de novas usinas. O fornecimento de energia é voluntário, sendo que o proprietário deve chavear o veículo em modo de fornecimento. Desta forma, ele não corre o risco de encontrar suas baterias descarregadas quando precisar do veículo.

Conexão especial com a rede elétrica

Para um funcionamento mais eficiente, as residências deverão ser dotadas de uma conexão especial com a rede elétrica, com tensão de 240 volts e capaz de receber a carga completa da bateria em apenas 2 horas. É essa conexão que permitirá que a rede elétrica também possa contar com a energia em grandes volumes quando for necessário.

“Quanto maior o plugue, maior a energia que você consegue mover, e maior sua receita,” explica Kempton, enfatizando o fato de que a companhia de energia deverá ressarcir os donos dos automóveis toda vez que ela utilizar a energia das baterias do seu carro.

Fonte: http://www.inovacaotecnologica.com.br

log_pir_47

.

 Gostou? Então Curta nossa página no Facebook.

eu_47 Seja amigo do autor do site no Facebook, e esteja sempre antenado em assuntos interessantes como este.

Brasil deve ganhar primeira usina de ondas

Antônio Gois

A Coppe (Coordenação dos Programas de Pós-Graduação de Engenharia) da UFRJ mostrou ontem aos participantes do Seminário Internacional de Energia das Ondas como funcionará a primeira usina do Brasil a produzir energia a partir das ondas do mar, a ser instalada até o fim do ano no litoral do Ceará. O projeto foi desenvolvido pela Coppe e testado no Laboratório de Tecnologia Oceânica da instituição.

A usina, cuja licitação para construção pelo governo do Ceará deve ocorrer no mês que vem, gerará o equivalente a 500 kW, suficiente para abastecer 200 residências. Essa experiência servirá como um projeto piloto para desenvolver a capacidade do país de gerar energia por meio de ondas.

Estudos preliminares da Coppe estimam que o país poderá, no futuro, gerar a partir do oceano até 15% do total de energia consumida. O desafio neste momento, segundo o coordenador do projeto, Segen Estefen, é fazer com que seus custos diminuam.

A geração de energia por ondas ainda não é viável economicamente. Estefen afirma, no entanto, que o mesmo aconteceu com a tecnologia de exploração de petróleo em alto mar. No início, segundo o engenheiro, ela também era muito cara, mas foi se tornando viável à medida que os projetos foram levados adiante.

Uma das vantagens da usina de ondas é que ela tem um dos menores impactos ambientais conhecidos entre todas as formas de produção de energia já existentes. Isso porque se trata de uma fonte limpa de energia e não há necessidade de represar a água.

A usina funciona com a ajuda de blocos de concreto que ficam boiando em alto mar. Eles ficam presos à usina por meio de braços de aço com 25 metros de comprimento. Com o movimento das ondas, esses blocos também se movem e produzem força para bombear a água do mar para reservatórios dentro da usina.

Nesses reservatórios, a água chega com alta pressão e entra depois numa câmara que aumenta ainda mais essa pressão, fazendo com que o jato d’água saia do compartimento com uma força equivalente à de uma queda d’água de 500 metros de altura. Esse jato move uma turbina, que gera finalmente a energia.

Estefen afirma que o potencial de energia a ser gerado pelos oceanos no Brasil seria mais do que suficiente para abastecer todo o país. Ele explica, no entanto, que isso não é viável porque não se pode instalar essas usinas em todo o litoral brasileiro. “Ninguém imagina que uma usina vá ser construída no meio da praia de Copacabana. Esse potencial a ser explorado vai depender sempre de uma avaliação dos locais adequados para o funcionamento da usina”, explica o engenheiro.

Ele afirma que o local escolhido foi o litoral cearense porque, apesar de as ondas terem intensidade menor em comparação com outros pontos do Sudeste e Sul, a corrente de ventos faz com que as ondas sejam mais constantes. Segundo medições feita pela Coppe, as ondas do litoral cearense têm capacidade média de 7,7 kW por metro de onda.

Até o momento, Estefen afirma que já foram gastos R$ 775 mil no desenvolvimento dessa tecnologia. O projeto total, prevê ele, deve ficar inicialmente em R$ 3,5 milhões. A expectativa é que, uma vez colocada em prática, o país consiga desenvolver mais a tecnologia e chegar a um custo mais aceitável de geração por unidade de energia.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br

log_pir_47

.

 Gostou? Então Curta nossa página no Facebook.

eu_47 Seja amigo do autor do site no Facebook, e esteja sempre antenado em assuntos interessantes como este.

Carro movido a ar-comprimido

Estão chegando ao mercado os primeiros carros movidos a ar-comprimido. Pelo menos ao mercado da Índia, onde a MDI International, pertencente a Guy Négre, ex-engenheiro da Fórmula 1, fechou um acordo com a maior fabricante de automóveis do país, a Tatra Motors.

Négre é o responsável pelo projeto do MiniCat e do CityCat, dois pequenos veículos com carroceria em fibra de vidro e cujo motor funciona unicamente com o ar-comprimido armazenado em um tanque muito parecido com o tanque de gás natural já largamente utilizado no Brasil.

A empresa planeja produzir 6.000 unidades do carro a ar já em 2008, em diversas versões. A carroceria de fibra não é o único fator responsável pelo baixo peso do veículo, que viabilizou a utilização do motor a ar: uma tecnologia de multiplexação permite que todos os equipamentos elétricos do veículo sejam acionados por um único fio – microprocessadores identificam quando o comando se refere à lâmpada do pisca-pisca ou ao limpador de pára-brisas, por exemplo. Só no chicote elétrico, um dos componentes individuais mais caros de um automóvel, foram economizados 22 quilos.

Os pequenos carros a ar-comprimido atingem velocidades de até 110 km/h, com uma autonomia de 200 quilômetros. O reabastecimento é fácil e rápido, podendo ser feito em poucos minutos em estações dotadas de compressores industriais. Mas o proprietário também tem a alternativa de recarregar o tanque em casa mesmo, utilizando um pequeno compressor embutido no veículo. Nesse caso, a recarga do tanque leva quatro horas.

Fonte: http://www.inovacaotecnologica.com.br

Veja o vídeo:

log_pir_47

.

 Gostou? Então Curta nossa página no Facebook.

eu_47 Seja amigo do autor do site no Facebook, e esteja sempre antenado em assuntos interessantes como este.