
Paciente é submetido a aplicação de agulhas durante sessão de acupuntura realizada no novo ambulatório do Instituto do Câncer
Débora Mismetti
Dores, náuseas e outros efeitos colaterais de cirurgias e da quimioterapia estão sendo tratados com acupuntura no Instituto do Câncer do Estado de São Paulo.
O ambulatório para esse procedimento foi aberto no início do mês. Segundo Eduardo D’Alessandro, clínico-geral e acupunturista do instituto, a terapia melhora o bem-estar do paciente e o andamento da quimioterapia. Como os efeitos colaterais são amenizados, não é preciso diminuir a medicação.
As agulhas são usadas para controlar dores que aparecem após as cirurgias, hipersensibilidade nas mãos e nos pés causada por alguns tipos de quimioterapia, assim como fadiga, insônia, depressão, problemas intestinais e ondas de calor – efeito de remédios contra o câncer de mama.
A indicação para acupuntura é sempre feita por um médico do instituto, e há casos em que é preciso ter mais cuidado, como em pacientes com inchaços causados por cirurgias ou que estejam tomando anticoagulantes. “O inchaço por falta de drenagem linfática, que pode acontecer após a operação de câncer de mama, pode deixar a pessoa mais exposta a infecções”, diz o acupunturista.
D’Alessandro afirma que hoje há menos resistência dos médicos à técnica. “Ela é uma terapia complementar, não substitui remédios.”
http://www1.folha.uol.com.br/folha/equilibrio/noticias/ult263u720565.shtml
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