Ecomóvel B-5, carro elétrico de Curitiba-PR

O engenheiro curitibano Aureci Gasparini inventou um automóvel que pode rodar 10 mil quilômetros sem reabastecimento, com capacidade para três pessoas, velocidade máxima de 105km/h, câmbio de 4 ou 5 marchas, carroceria de fibra de vidro e um motor elétrico que permite autonomia de 400km.

Gasparini é PhD em mecânica e eletrônica e iniciou suas pesquisas sobre o Ecomóvel em 1967. “Pesquisei na época, formas de depuração dos gases, especialmente o monóxido de carbono, através de catalisadores para diminuir a poluição atmosférica provocada por automóveis”.

Gasparini acabou descobrindo em suas experiências uma forma diferente de energia, uma corrente eletrônica transportadora de partículas. “Foi a partir disso que comecei a pensar no reaproveitamento de energia dos motores elétricos e chegamos na tese da reciclagem de elétrons”, afirmou. Segundo ele, os estudos se prolongaram até que surgiu a idéia de se fazer um carregador automático de energia, que também aproveitaria as várias energias perdidas no meio ambiente.

“Os motores elétricos também produzem resíduos. A forma mais perceptível é através do calor. o trabalho de pesquisa tentou resolver uma forma de reaproveitar essa energia”. E A previsão é a de comercialização em 1998 por um valor perto de R$9 mil, próximo dos carros populares convencionais e com garantia total de dois anos.

O Ecomóvel-B5 é um carro que funciona com um sistema revolucionário a partir de quatro tipos de energia: solar, do meio ambiente, baterias e energia reciclável. “É um carro que vai mudar todos os conceitos conhecidos até hoje a respeito de carros elétricos. Uma revolução na vida urbana, pois por ser pequeno vai melhorar o trânsito e também diminuir a poluição do ar” afirma.

Gasparini explicou que o Ecomóvel B-5 funiona utilizando um sistema batizado de MERC (Misturador de Energias Recicladas Combinadas) desenvolvido a partir de pesquisas feitas em 1985. “Trata-se de um aparelho carregador automático de baterias que capta e mistura as energias em uma câmera e que resulta em uma nova corrente elétrica distribuída novamente para manter o motor funcionando e recarregar as baterias”.

A grande vantagem do sistema é que ele não precisa recarrear as baterias e tem grande autonomia, diferentemente dos carros elétricos atuais que tem baterias caríssimas mas mesmo assim precisam ser recarregados e têm pouca autonomia, em média 240 km. “O MERC foi testado nos anos 1992 e 1993 num automóvel adaptado com motor elétrico, câmbio e as demais peças de um carro normal. Rodamos 15.243 km por ruas e estradas sem que o carro apresentasse uma falha qualquer”. Segundo o inventor “como podemos movimentar um motor também podemos produzir eletricidade e acho que até poderemos evoluir com o princípio ao ponto de no futuro desenvolvermos viagens espaciais em altísssima velocidade”.

O depósito de patente PI9104877 trata de PROCESSO DE RECICLAGEM E AUTO CARREGAMENTO CONTÍNUO DE ENERGIA ELETRICA, consiste em um processo que permite a captura e reciclagem de elétrons perdidos e dispersos resultantes do funcionamento de motor elétrico (1) através de chupetas de coletagem (2). PROCESSO DE RECICLAGEM E AUTO CARREGAMENTO CONTÍNUO DE ENERGIA ELÉTRICA consiste em um processo de auto carregamento contínuo de baterias (9) de carga elétrica comuns e alimentação de motor elétrico (1) para geração de força motriz aplicável em qualquer dispositivo que resulte em força mecânica, tais como veículos de qualquer natureza e equipamentos de geração de energia, através da captação de elétrons perdidos na movimentação do próprio motor elétrico (1) bem como da coleta de elétrons dispersos na atmosfera através de captador eletrônico (6) magnético, correntes estas que se juntam com as provenientes das baterias (9) e dos geradores de corrente variável (5) instalados junto ao motor elétrico, (1) juntando-se todas estas correntes numa caixa misturadora de energia (4) que as envia de forma ordenada para uma caixa distribuidora (7) que fornecerá energia de acordo com a requisição de carga do sistema de retroalimentação das baterias (9) e do consumo de energia do motor elétrico (1) comutados eletronicamente através de microprocessador contido numa caixa alternadora (8) mantendo portanto, todo o conjunto funcionando indefinidamente, de acordo com a capacidade de vida útil das baterias (9).

O Ecomóvel B-5 tem motor elétrico fornecido pela indústria Weg, um Câmbio de 4 ou 5 marchas da indústria ZI ou Clarck, chassi de alumínio e carroceria de fibra de vidro em plastic steel de fabicação própria, como também os principais componentes eletrônicos. Ele mede 2,70m de compriumento, 1,64m de largura e 1,68m de altura, incluindo a altura do painel solar de 40 cm e peso de 685kg.

“Nós vamos produzir 70 carros, que serão testados em Curitiba e depois começaremos a produzi-lo em escala industrial, sendo que a primeira fábrica terá capacidade de produzir dois por dia em Curitiba”. Depois serão inauguradas outras três: uma no Paraguai, outra em Curitiba e a terceira na Colômbia. “Temos um produto para ganhar o mercado automobilístico do Mercosul”, anunciou.

O Ecomóvel B-5 terá uma produção em 1998 de 610 unidades que serão usadas para comprovar a eficiência na nova tecnologia. Segundo Gasprini, o protótipo anterior rodou 15 mil km sem ser recaregado. “Aos poucos vamos aperfeiçoando o sistema para podermos colocar carros cada vez com maior autonomia, a tecnologia para isto já dispomos”.

É um sonho do engenheiro ver fábricas espalhadas por toda a América Latina. “Podemos criar milhares de empregos, não só no Brasil, mas em outros países e nós temos motivação para isso”.

Repercussão

Foi uma reportagem da Gazeta do Povo, publicada em setembro de 1996, que anunciou o invento revolucionário do engenheiro Aureci Gasparini. Na época, ele estava desenvolvendo um protótipo chamado de Electron e fazia os contatos para viabilizar o projeto de construir as fábricas para produzi-lo.

E contou que a matéria teve uma enorme repercussão. “Sei que teve gente da Argentina, de Manaus (AM) e de outros lugares que souberam pelo jornal. Tive até que fazer palestra para os estudantes de engenharia na universidade”, lembrou. “Não podia deixar de prestigiar depois que estamos começando a produzir industrialmente”.

Fonte: Jornal Gazeta do Povo, Curitiba-PR, 1 de maio de 1998, pag. 3, seção Local.
Envie seus comentários para abrantes@inpi.gov.br. Esta página não é uma publicação oficial da UNICAMP, seu conteúdo não foi examinado e/ou editado por esta instituição. A responsabilidade por seu conteúdo é exclusivamente do autor.

http://www.inova.unicamp.br/inventabrasil/ecomovel.htm

Veja mais detalhes sobre a tecnologia utilizada no carro elétrico desenvolvido pelo Dr. Aureci Gasparini: 45746-carro-eletrico

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Canadenses mostram carro elétrico com autonomia de 800 km

A empresa canadense ZENN Motor Co. lançou seu primeiro carro elétrico, na cidade de Toronto. O veículo promete autonomia de até 800 km – sem o uso de gasolina – com apenas cinco minutos de carga da bateria.

A tecnologia foi desenvolvida pela EEStor, startup norte-americana de Austin, que patenteou o projeto. Em 2005, os canadenses compraram os direitos do projeto e iniciaram a produção de seus veículos elétricos.

“O calcanhar de Aquiles da indústria de carros elétricos tem sido o armazenamento da energia. Para todos os efeitos, isso já tornaria os motores de combustão interna desnecessários”, disse Ian Clifford, chefe-executivo da ZENN.

Alguns carros elétricos obrigam os motoristas a deixarem os carros horas carregando para oferecer uma autonomia de 80 km. Outros ainda dependem de combustíveis fósseis para circular.

O segredo da bateria desenvolvida pela EEStor é milhares de folhas de metal, finas e empilhadas umas em cima das outras, o que permite a movimentação rápida das partículas. O resultado é um ultra-capacitor, que é um tipo de dispositivo que armazena e libera energia mais rapidamente.

Os estudos para a criação do veículo com autonomia maior se estendem há 20 anos e contaram com investimentos de US$ 3,8 milhões. A empresa canadense promete investir outros US$ 1,2 milhão no projeto.

Fonte: http://br.invertia.com

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Carro utiliza sistema de submarinos de 100 anos atrás

O Volt, este novo carro-conceito da General Motors pode ser dirigido por mais de mil quilômetros ininterruptamente em um sistema que foi usado em submarinos a mais de cem anos atrás.

Baterias recarregáveis movem o motor elétrico que faz o carro andar. Há também um motor de combustão, que pode ser utilizado apenas para recarregar as baterias. O sistema funcionou durante a Primeira Guerra Mundial nos submarinos dos EUA, portanto pode funcionar nas estradas do século 21. Há rumores de que a GM pretende colocar o carro à venda em 2010.

“Se você não dirige muito longe pode ser que nunca necessite de gasolina.” Disse a especialista Michelle Krebsm editora do AutoObserver.com.

Pilhas inclusas

O protótipo (que foi construído em um chassi de Chevy Cobalt) contém baterias de íon de lítio de 15 kilowatts-hora que movem o motor de 120 kilowatts com força suficiente para acelerar de zero a 100 km/h em 8,5 segundos de acordo com a GM. Com uma reserva de 50%, oito kilowatts-hora devem permitir 65 km de viajem em estrada, o que é suficiente em muitos casos.

Plugando o carro em uma tomada de 110 v ele irá recarregar em aproximadamente seis horas. Nos EUA estima-se que este “reabastecimento” custe cerca de R$ 1,60.

Se você precisar dirigir por mais 65 km o carro possui um motor que, ao ligar, recarga a bateria enquanto você dirige.

Com a bateria carregada e o tanque de 45 litros cheio você deveria poder pilotar por 1.030 km antes de reabastecer.

Um porta-voz da GM anunciou que ainda existem problemas técnicos no Volt a serem resolvidos antes do carro ser lançado como dissipação de calor das baterias.

Fonte: http://groups.tecnocientista.info/nd.asp?cod=6426

Carros elétricos poderão fornecer eletricidade para a rede de distribuição

Uma pesquisa feita nos Estados Unidos mostrou que 95% dos automóveis andam no máximo 1 hora por dia. Se esse carro possuir um tanque de gasolina ou de álcool, ele não servirá para nada durante as 23 horas restantes. Mas o assunto é completamente diferente se ele for um carro elétrico, dotado de baterias e um plugue que o conecte à rede elétrica.

Baterias de reserva

A idéia do professor Willett Kempton, da Universidade de Delaware, nos Estados Unidos, é utilizar os carros elétricos como um sistema de armazenamento de eletricidade que pode ser utilizado de forma automática pelo sistema nacional de distribuição de energia.

Quando o sistema precisar de mais energia do que a que está sendo gerada no momento, ele automaticamente retira energia das baterias de milhões de veículos elétricos estacionados nas garagens, pagando ao seus proprietários uma taxa pela utilização da eletricidade armazenada. Esse é o futuro proposto pelo professor Kempton.

Carro elétrico V2G

Para testar a idéia, Kempton e seus colegas criaram o V2G, um protótipo de carro elétrico que não fica nada a dever aos mais modernos carros a gasolina ou álcool. Ele acelera de 0 a 100 km/h em 7 segundos, atinge uma velocidade máxima de 150 km/h e tem uma autonomia de 240 quilômetros após cada recarga. Suas baterias têm uma vida útil de 5 anos e podem ser recarregadas em 2 horas em uma conexão especial de 240 volts ou em 12 horas em uma tomada comum de 110 volts.

Além, é claro, das vantagens tradicionais dos carros elétricos: não emite poluentes, é absolutamente silencioso, acelera macio, não tem vibrações, não precisa de troca de óleo e seus freios duram três vezes mais do que os freios de um carro comum, graças a um sistema que aproveita a energia da frenagem para recarregar suas baterias.

Carros conectados à rede

O nome do protótipo de carro elétrico – V2G – é na verdade uma sigla para vehicle to grid, ou carro conectado à rede elétrica, no sentido de que o carro não apenas utiliza a energia para recarregar suas baterias, mas também fornece energia para a rede de distribuição.

A demanda de energia elétrica tem diversos picos, tanto ao longo de um dia como no decorrer de um ano. Para atender a esses picos, as companhias mantêm usinas de reserva, geralmente termoelétricas, que são acionadas assim que a demanda começa a se aproximar da oferta.

Fornecimento voluntário

Caso a proposta do V2G torne-se uma realidade, esses picos de demanda poderão ser atendidos pelas baterias dos veículos estacionados, evitando o custo de instalação de novas usinas. O fornecimento de energia é voluntário, sendo que o proprietário deve chavear o veículo em modo de fornecimento. Desta forma, ele não corre o risco de encontrar suas baterias descarregadas quando precisar do veículo.

Conexão especial com a rede elétrica

Para um funcionamento mais eficiente, as residências deverão ser dotadas de uma conexão especial com a rede elétrica, com tensão de 240 volts e capaz de receber a carga completa da bateria em apenas 2 horas. É essa conexão que permitirá que a rede elétrica também possa contar com a energia em grandes volumes quando for necessário.

“Quanto maior o plugue, maior a energia que você consegue mover, e maior sua receita,” explica Kempton, enfatizando o fato de que a companhia de energia deverá ressarcir os donos dos automóveis toda vez que ela utilizar a energia das baterias do seu carro.

Fonte: http://www.inovacaotecnologica.com.br

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Brasil vai fabricar carro elétrico

O Brasil desenvolve seu primeiro carro elétrico, que será produzido em série a partir do próximo ano.

A tecnologia, vista como alternativa à escalada do preço do petróleo, além de menos poluente, estará disponível nos dois minicarros que a empresa carioca Obvio! vai exportar para os EUA no fim de 2007. Após cinco horas ligado a uma tomada normal de 110 volts, o veículo poderá percorrer 250 quilômetros. Com meia hora na tomada, a autonomia será de 20 a 80 quilômetros, dependendo do modelo do automóvel.

O minicarro para três passageiros terá duas versões, uma básica, a 828, e outra esportiva, a 012. As versões elétricas vão custar US$ 45 mil e US$ 59 mil, respectivamente. Também serão oferecidas opções flex, que rodam com álcool ou gasolina, por US$ 14 mil e US$ 28 mil.

A Obvio! tem 50 mil encomendas dos modelos flex e 10 mil do elétrico feitas pela ZAP (Zero Air Polution), empresa da Califórnia que produz veículos elétricos e é dona de 20% das ações da montadora carioca. Um novo contrato de 35 mil unidades está sendo negociado com uma rede de distribuição de veículos, segundo o presidente da Obvio!, Ricardo Machado.

O executivo negocia com seis empresas americanas a tecnologia a ser adotada para o sistema elétrico. “Uma das exigências é que a empresa escolhida instale uma fábrica no Rio, próximo a Xerém, em Duque de Caxias, onde está a Obvio!”, diz.

O prédio onde funcionou a Fábrica Nacional de Motores (FNM), da Fiat, foi alugado pela Prefeitura e cedido à Obvio!, que também tem assegurados incentivos fiscais do governo estadual. As máquinas para produção serão importadas da Alemanha e chegam ao País em janeiro. Em março começa o processo de contratação de funcionários. O processo produtivo não será automatizado. Machado calcula que serão necessários 4 mil empregados para produzir de 50 mil a 70 mil unidades/ano. O índice de nacionalização supera 80% das peças.

A Obvio! promete seus minicarros ao mercado desde 2003, mas o projeto foi prorrogado várias vezes. Em 2005, com a associação da ZAP, que se comprometeu a bancar US$ 700 milhões em investimentos, o negócio ganhou corpo. Desde então, os modelos participaram de quatro salões de automóveis nos EUA.

“Estamos negociando com bancos europeus e brasileiros um projeto de financiamento de longo prazo”, afirma Machado. Esse tipo de financiamento permite que o fluxo de caixa futuro seja usado para quitar as prestações do empréstimo. Os ativos do projeto servem de garantia. Não há previsão de vendas do minicarro no Brasil. “Estamos com a produção toda vendida”, diz o executivo.

Fonte: http://www.intelog.net

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Itaipu Binacional faz carro elétrico

Empresas do setor de energia se anteciparam às montadoras e estão desenvolvendo, no Brasil, veículos elétricos que podem ser abastecidos na tomada.

Em países como Estados Unidos e Japão a iniciativa partiu da indústria automobilística, preocupada com o avanço do preço do petróleo.

No mercado brasileiro, um grupo liderado pela Itaipu Binacional deve lançar o primeiro carro movido a eletricidade até o fim do ano.

A demanda inicial é pequena e será destinada exclusivamente para frotas das próprias empresas de energia, como Eletrobrás e CPFL, que encomendaram seis veículos.

A Itaipu pretende agregar à sua frota 26 carros e a KWO, dona de usinas hidrelétricas na Suíça, pediu 4 unidades. Todas são parceiras no desenvolvimento do veículo elétrico. A Fiat também participa com o fornecimento do modelo Palio e assessoria técnica.

“Entendemos que o setor elétrico brasileiro pode representar uma força grande de demanda”, diz o coordenador do projeto da Itaipu, Celso Novais. Também participam a Copel e a Cepel e há negociações com Furnas e Cemig. O Palio Elétrico não será vendido para pessoas físicas. “O projeto implica compromissos sociais, como geração de empregos.”

O modelo custaria hoje entre US$ 20 mil e US$ 25 mil (R$ 44 mil a R$ 55 mil), mas os fabricantes esperam que, ao longo de cinco anos, os custos sejam reduzidos. A economia com combustível permite o retorno do investimento, além do benefício ambiental. A empresa que fará a montagem dos veículos nas instalações da Itaipu, no Paraná, está em fase de seleção, e deve ser do ramo de oficinas especializadas. Sozinha, a Itaipu vai investir US$ 750 mil no projeto.

“É um salto muito importante para o Brasil a entrada das elétricas nesse projeto”, diz o diretor do Instituto Nacional de Eficiência Energética (Inee), Jayme Buarque de Hollanda. A entidade promove em São Bernardo, no ABC paulista, o 4º Seminário e Exposição de Veículos Elétricos. O evento termina hoje.

FROTA

De acordo com Hollanda, o Brasil avançou no desenvolvimento de ônibus elétricos, veículos especiais como carrinhos de golfe e empilhadeiras. A Evader, de Manaus, deve iniciar em breve a produção de motos elétricas.

A Eletra, empresa de ônibus de São Bernardo, tem 38 veículos elétricos híbridos (rodam com diesel e eletricidade). Nos próximos anos, espera aumentar a frota em 119 veículos para atender o Expresso Tiradentes, corredor que será inaugurado em São Paulo na linha do Fura-Fila.

Também há produtos importados como o patinete Segway, dos EUA. A representante da marca no Brasil, a SGH, vendeu 80 unidades em dez meses, por R$ 25 mil, preço de um carro popular. O veículo de transporte individual é usado, por exemplo, em shoppings e universidades, diz Luciano Ribeiro. Com 8 horas na tomada o Segway roda 40 quilômetros.

O diretor-presidente da Associação Brasileira de Veículos Elétricos, Antonio Nunes Junior, calcula que, no mundo todo, há cerca de 700 mil automóveis elétricos híbridos, a maioria nos EUA. A economia varia de 35% a 60% dos gastos com uso de gasolina ou álcool.

Edward Kjaer, diretor da empresa Southern California Edison, afirma que o Brasil está à frente de outros países no uso de combustível alternativo com o álcool. “Mas tem outra oportunidade única de combinar o uso do álcool com a energia elétrica.” A Califórnia consome 2 milhões de veículos por ano, quase a produção total brasileira. É para essa região que a empresa brasileira Obvio! está desenvolvendo um minicarro elétrico para 2007.

Fonte: http://www.logisticasistemica.com

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Gurgel apresenta seu pioneiro carro elétrico em 1974

Em 1974 a Gurgel apresentava um pioneiro projeto de carro elétrico. O Itaipu – alusão à usina hidrelétrica – era bastante interessante: ótima área envidraçada, quatro faróis quadrados, um limpador sobre o enorme pára-brisa, que tinha a mesma inclinação do capô dianteiro. Visto de lado, era um trapézio sobre rodas. Era um minicarro de uso exclusivamente urbano para duas pessoas, fácil de dirigir e manobrar, que usava baterias recarregáveis em qualquer tomada de luz, como um eletrodoméstico.

Um dos modelos elétricos se chamaria CENA – carro elétrico nacional -, nome que ressurgiria no projeto do BR-280/800, com o “e” representando “econômico”. Mas os problemas de durabilidade e peso das baterias, consumo e autonomia são até hoje um desafio, inclusive nos países mais desenvolvidos. Infelizmente o projeto não vingou, mesmo depois de várias tentativas de seu criador para conseguir parcerias em financiamentos, incentivos e pesquisas. Mas deu origem a outros, anos depois.

Depois de cinco anos de estudo, outro veículo de tração elétrica, o Itaipu E400, ia para os primeiros testes em 1980. Tratava-se de um furgão com desenho moderno e agradável. Sua frente era curva e aerodinâmica, com amplo pára-brisa e pára-choque largo com faróis embutidos. Nas laterais havia somente os vidros das portas, com quebra-ventos; o resto era fechado.

itaipuE400

O painel era equipado com velocímetro, voltímetro, amperímetro e uma luz-piloto que indicava quando a carga estava por acabar. As baterias eram muito grandes e pesadas, cada uma com 80 kg e 40 volts. O motor elétrico era um Villares de 8 kW (11 cv) e girava a 3.000 rpm máximas. Apesar da potência ínfima, os elétricos conseguem boa aceleração porque o torque é constante em toda a faixa útil de rotações. Tinha câmbio de quatro marchas, embreagem e transmissão.

O consumo, se comparado a um carro a gasolina, seria de 90 km/l, mas a autonomia era pequena, de apenas 80 quilômetros. Para recarregar eram necessárias em média 7 horas numa tomada de 220 volts. Devido a este fator, era um veículo estritamente urbano. A velocidade máxima estava por volta de 80 km/h, em grande silêncio – uma das grandes vantagens de um carro elétrico é não poluir com gases nem com barulho. Primeiramente foi vendido a empresas para testes.

Fonte: http://www2.uol.com.br/bestcars/classicos/gurgel-2.htm

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