Fogão solar ganha prêmio de melhor criação ecológica

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Richard Black

Um fogão solar foi o vencedor de um concurso que premiou invenções que preservam o meio ambiente.

A Caixa Kyoto, como o fogão foi apelidado, é feita de papelão e pode ser usada para ferver água e cozinhar alimentos.

O criador do produto, Jon Bohmer, está baseado no Quênia e disse que espera espalhar sua idéia nos países em desenvolvimento, evitando que o uso da lenha continue devastando florestas em todo o mundo.

Organizado pelo Fórum para o Futuro, uma instituição beneficente que promove desenvolvimento sustentável, a competição concedeu ao vencedor um prêmio de US$ 75 mil (cerca de R$163 mil). A idéia do concurso foi apoiar conceitos que provaram sua realização, mas não ganharam o suporte do mundo corporativo.

fornoss001Papelão e tinta

A Caixa de Kyoto é feita de duas caixas de papelão nas quais se cola uma folha de papel laminado no fundo. O papel laminado é pintado de preto para maximizar a absorção de calor.

Ao cobrir a caixa com uma tampa transparente, o calor é retido podendo elevar a temperatura dentro do objeto a até 80 ºC.

Os juízes dizem ter ficado impressionados com a capacidade de produção em larga escala do fogão solar.

“Nós podemos usar as fábricas de papelão e começar a construir milhares e milhares de fogões todo mês”, disse John Bohmer, que também é fundador da fábrica Kyoto Energy, no Quênia.

Bohmer espera ganhar patrocínio do mercado internacional de carbono. Ao demonstrar que o uso da Caixa de Kyoto reduz as emissões de gás carbônico, ele poderá ganhar créditos de carbono de países e empresas ocidentais.

Entre outros finalistas da competição, estavam um acessório que diminui a resistência do ar em caminhões de carga, reduzindo o uso de combustível, um forno de microondas gigante que transforma madeira em carvão, e um painel que, acoplado ao teto, refresca ambientes fechados.

http://www.bbc.co.uk

Veja também:

Maiores detalhes de confecção do forno solar.

Forno Solar de Baixo Custo.

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Fogão, geladeira e gerador, tudo a lenha, graças à tecnologica termoacústica

Um fogão a lenha que também gera energia elétrica, uma criação de um engenheiro brasileiro, foi notícia aqui no IT há pouco tempo.

Agora, cientistas norte-americanos e europeus estão querendo dar um passo a mais e estão desenvolvendo um equipamento que utiliza a queima de lenha para produzir calor, frio e eletricidade. Ou seja, o equipamento é fogão, geladeira e gerador de energia ao mesmo tempo.

Energia termoacústica

O projeto SCORE (“Stove for Cooking, Refrigeration and Electricity”) utiliza uma tecnologia termoacústica para aproveitar a energia da queima da madeira. Ao invés de uma chama viva, o calor é usado para a criação de ondas sonoras, que são então utilizadas para fazer funcionar os diversos equipamentos.

A queima de lenha em um fogão tradicional desperdiça 93% da energia contida na madeira. Já os equipamentos termoacústicos são muito mais eficientes. Até agora, porém, eles estavam restritos a aplicações de alta tecnologia, como na geração de eletricidade para sondas espaciais a partir de combustível nuclear.

Comunidades carentes

Além de aproveitar melhor a energia da madeira, o equipamento termoacústico produz menos poluentes. E como ele tem poucas partes móveis, deverá ter uma vida útil bastante longa, tornando-o uma opção para comunidades carentes principalmente em países do terceiro mundo.

Várias instituições já se inscreveram para participar do projeto, oferecendo financiamento para que o equipamento possa chegar até essas comunidades, que jamais teriam condições para comprá-lo.

As partes móveis estão limitadas ao alternador linear, responsável pela geração de eletricidade. O aquecimento, para o fogão, e o resfriamento, para a geladeira, são gerados a partir das ondas sonoras, sem a necessidade de chamas ou partes mecânicas.

Fonte: http://www.inovacaotecnologica.com.br

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Fogão a lenha gera energia elétrica

O fogão a lenha ainda é um dos mais comuns “geradores de energia” utilizados no interior do Brasil e de vários outros países em desenvolvimento, principalmente na zona rural. De concepção milenar e construção simples, o fogão a lenha é utilizado basicamente no preparo de alimentos.

fogaogerador

Mas o pesquisador brasileiro Ronaldo Sato acreditou que poderia melhorar o projeto do milenar fogão, tornando-o mais ambientalmente amigável e, sobretudo, utilizando-o para gerar energia elétrica.

Agora ele apresentou o protótipo que resultou dos seus sete anos de pesquisas – um novo conceito de fogão a lenha/gerador de eletricidade, batizado de Geralux. Apesar de ter sido inteiramente construído com recursos próprios, o novo fogão já chamou a atenção da Eletronorte, que está estudando a possibilidade de utilizar a nova tecnologia no Acre, na região do Xapuri.

Na mesma queima de biomassa utilizada para o preparo dos alimentos, o fogão Geralux produz energia suficiente para acender cinco lâmpadas e ligar uma televisão ou outros equipamentos de baixo consumo de eletricidade, como rádios ou até um computador pessoal.

O Geralux é também mais ambientalmente correto do que os fogões tradicionais. Ele economiza até 50% da biomassa hoje empregada, além de reter toda a fuligem no próprio fogão – a inalação de fuligem é apontada pela OMS como a 8ª causa de morte no mundo.

O fogão não utiliza caldeira, o que simplifica sua construção e reduz riscos de acidentes. O vapor gerado no trocador de calor é transformado em energia mecânica e, a seguir, elétrica. A energia é armazenada em uma bateria comum de automóvel – cerca de 30% de sua carga é suficiente para a iluminação da residência em um período de 4 a 5 horas.

“Para recarregar a bateria utiliza-se o calor produzido no fogão durante o cozimento diário de alimentos. A tecnologia poderá ser dimensionada conforme a demanda como, por exemplo, para as 30.000 escolas na Amazônia, enquanto se faz a merenda,” afirma Sato.

Sato agora espera receber apoio de entidades governamentais ou privadas para viabilizar a adoção de sua tecnologia em benefício de populações que, em pleno século XXI, ainda estudam à luz de velas. O protótipo do Geralux está em exposição na Fundação de Tecnologia do Acre.

http://www.inovacaotecnologica.com.br

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