Açucar Mascavo

Opte pela saúde da sua família: açuçar mascavo. O açúcar mascavo contém proteínas, gordura, cálcio, fósforo, ferro, vitamina B1, B2, niacina, vitamina C, sódio, potássio, magnésio, cobre e zinco, enquanto o açúcar refinado contém 0 (zero) desses nutrientes, e ainda rouba o estoque de minerais do organismo para ser digerido e absorvido.

O açúcar branco é o resultado de um processamento químico que retira da garapa a sacarose branca e adiciona produtos químicos – desconhecidos em sua maioria –, sendo que aditivos como clarificantes, antiumectantes, precipitadores e conservantes pertencem a grupos químicos sintéticos muitas vezes cancerígenos e sempre danosos à saúde. Devemos considera-lo como um produto quimicamente ativo, pois é o resultado de uma síntese química e um produto concentrado. Quando são retiradas da garapa e do mascavo suas fibras, proteínas, sais minerais, vitaminas etc, resta apenas o carboidrato, pobre, isolado, razão pela qual devemos considerar o açúcar como um produto químico e não um alimento.

Em relação as calorias, o açúcar refinado tem maior teor calórico (99 cal.), enquanto o açúcar mascavo tem 90 cal /100 gr do alimento. Só nos E.U.A, a média de consumo diário por pessoa é de 300 gramas, o que equivale a 9 quilos/mês ou 100 quilos/ano por pessoa.

O açúcar mascavo contém proteínas, gordura, cálcio, fósforo, ferro, vitamina B1, B2, niacina, vitamina C, sódio, potássio, magnésio, cobre e zinco, enquanto o açúcar refinado contém 0 (zero) desses nutrientes, e ainda rouba o estoque de minerais do organismo para ser  digerido e absorvido.

EFEITOS DECORRENTES DA INGESTÃO DIÁRIA DE AÇUCAR BRANCO

■ Perda lenta e constante de magnésio: infecções, câncer.

■ Perda lenta e constante de cálcio: cáries, osteoporose.

■ Precipitação e retenção de sais de cálcio: arteriosclerose.

■ Perda lenta e constante de vitaminas do complexo B, zinco e cromo: baixa imunidade, câncer de próstata  e diabetes.

■ Formação de placas bacterianas no sulco gengival: doença periodontal.

■ Acidificação constante do sangue: o organismo rouba cálcio dos ossos para neutralizar essa acidificação; desequilíbrio imunológico.

■ Perturbação do metabolismo glicídio: hiperglicemia, depressão e diabetes.

■ Perturbação do metabolismo lipídico: obesidade e arteriosclerose.

Podemos considerar também o açúcar como cancerizante, pois é imunodepressor, quer dizer, faz diminuir a capacidade do organismo quanto às suas defesas e principalmente por eliminar o importante íon magnésio, devido à forma excessiva como é consumido hoje.

A incidência do câncer de mama pode variar consideravelmente de um país para outro. Muito rara no Japão, por exemplo, a doença torna-se comum entre as japonesas que imigram para os Estados Unidos. Depois de estudar diversos fatores que explicassem o fenômeno, os cientistas Stephen Seely, da Universidade de Manchester, na Inglaterra, e D. F. Horrobin, do Instituto e Pesquisa Efamol, de Kentville, no Canadá, concentram suas atenções num deles, a alimentação – e, em  artigo publicado na última edição da revista inglesa New Scientist, levantaram a hipótese de que uma das causas do câncer de mama possa ser o açúcar.

Seely e Horrobin compararam os índices de consumo per capita de açúcar e as taxas de mortalidade por câncer de mama em vinte dos países mais ricos do mundo. Revelou-se que as nações que mais comem açúcar são exatamente as que apresentam mais óbitos – por ordem decrescente, a Grã-Bretanha, a Holanda, a Irlanda, a Dinamarca e o Canadá.

Os cientistas avançam uma explicação para as propriedades cancerígenas das sobremesas. Uma parte da glicose contida no açúcar – cerca de 30 por cento – vai direto para a corrente sanguínea. Para fazer face e esse súbito aumento da taxa de glicose no sangue, o pâncreas produz mais insulina, o hormônio encarregado de queimar açúcar. O tecido mamário depende desse hormônio para crescer. O mesmo acontece com as células do câncer de mama. Seely e Horrobin supõem que a inundação do seio pela insulina, em seguida à ingestão de açúcar, criaria assim as condições ideais para o surgimento do tumor.

Como pode-se notar é mil vezes melhor ingerir açúcar mascavo que nos dá minerais e vitaminas do que açúcar refinado, que nos rouba as vitaminas e minerais estocados no organismo, prejudicando o funcionamento das nossas células, tecidos e conseqüentemente de todo o organismo, gerando doenças como:

– Arteriosclerose (endurecimento das artérias)
– Arteriosclerose (placas de gordura coladas nas artérias)
– Cálculos biliares
– Câncer / Obesidade
– Cáries dentárias / Osteoporose
– Deficiência imunológica / Depressão
– Diabetes mellitus / Hipoglicemia

Como produzir Açúcar Mascavo

O processo de refino e descoloração do açúcar retira a maioria das proteínas, vitaminas e sais minerais do caldo de cana. Segundo o pesquisador Roberto Machado, do Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital), há uma receita caseira para a produção de açúcar mascavo. O primeiro passo é moer a cana, para obter o caldo. Ele deve ser coado por intermédio de um pano, posto numa panela de ferro ou tacho de cobre e levado ao fogo. É preciso mexer sempre, com uma colher de pau, para não grudar no fundo ou empedrar. A partir desta etapa, é preciso ter sensibilidade para sentir o momento em que o caldo começa a ficar consistente e a cristalizar. É hora de pôr em formas e deixar secar. No processo industrial, a secagem é feita a vácuo. No processo artesanal, pode ser feita em forno com fogo baixo ou mesmo ao sol, protegida em pequenas estufas de vidro. Em pouco tempo, fica como rapadura, mas quebradiça. Quebre, depois, com um martelo de madeira e peneire. Armazene em potes de vidro, plástico ou metal.

Fonte: Dr. Marcio Bontempo e Dra. Sandra Regina Nogueira

http://www.florais.com.br

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Leite: o alimento perfeito, para bezerros!

Christina Pirello*

“Não é natural para seres humanos beber leite de vaca. O leite humano é para seres humanos. O leite de vaca é para bezerros. Você precisa tanto de leite de vaca quanto precisa de leite de rata, leite de égua ou leite de elefante. O leite de vaca é um fluido com alto teor de gordura projetado para transformar um bezerrinho recém-nascido de 35 quilos numa vaca de 200. É para isso que serve o leite de vaca!” – Dr. Michael Klaper, médico.

Na minha opinião, os laticínios deveriam ser colocados na lista oficial de alimentos perigosos, com o aviso apropriado do ministério da Saúde.

Sei o que vocês estão pensando. Será que ela está brincando? Mas o leite não faz ossos e dentes fortes? Não impede a osteoporose? Não ficaremos bonitos como as estrelas dos anúncios se engolirmos alguns copos?

Vejam, adoro as vacas. São bonitas, peludas, com grandes olhos tristes e temperamento submisso. Mas este é o problema. As espécies que produzem leite fazem-no para alimentar seus filhotes – SEUS filhotes – e não os filhotes dos outros. O leite de vaca foi projetado pela natureza para construir um animal enorme que amadurece depressa. O leite humano foi projetado para criar seres humanos, que amadurecem devagar (devagar demais, às vezes) e que (esperam os pais) não ficam grandes como vacas e têm temperamento independente.

Os laticínios, antigamente considerados um alimento perfeito por causa da concentração de nutrientes, são hoje questionados por muitos especialistas. Por terem tal concentração de nutrientes, os problemas criados pelos laticínios mais parecem rol de lavanderia. As pesquisas começam a mostrar que os laticínios causam prejuízos à função imunológica, alergias, ossos quebradiços, obesidade e vários distúrbios reprodutivos.

As gorduras saturadas e o colesterol do leite entopem artérias e contribuem com as doenças cardíacas. Para combater as infecções do úbere, as vacas leiteiras recebem antibióticos, que por sua vez atacam a flora intestinal do consumidor, contribuindo com problemas digestivos. O estrogênio (e outros hormônios) ministrados às vacas leiteiras têm sido vinculados aos cânceres de mama e próstata, assim como ao surgimento da puberdade precoce.

E o cálcio? O leite está cheio dele, mas não nos serve, já que está ligado à caseína e lhe faltam magnésio e potássio, tornando-o inaproveitável para nós. E há mais. A proteína do leite é densa, causando uma excreção maior de uréia pelos rins, eliminando do corpo cálcio, magnésio e potássio, ao mesmo tempo em que torna o corpo muito ácido. O cálcio do soro sangüíneo neutraliza a acidez, reduzindo ainda mais nosso estoque de cálcio.

O leite orgânico não é melhor. É verdade que contém menos aditivos, mas ainda assim é leite.

Mas há vida sem laticínios? Claro. Tente passar uma semana sem eles. Você sentirá uma diferença de bem-estar como nunca imaginou.

* Christina Pirello é especialista em alimentação natural e criadora da “Culinária Limpa”. Vencedora do prêmio Emmy com a série de televisão “Christina cozinha”, e autora de “Cooking the Whole Foods Way” (“Cozinhando do jeito integral”) e “Cook Your Way to the Life You Want” (“Cozinhando do seu jeito para ter a vida que você quer”).

COMBUSTÍVEL DO CÂNCER

Daqueles 59 hormônios do leite, um é um poderoso hormônio do CRESCIMENTO chamado IGF-1 (Insulin-like Growth Factor One – Fator de Crescimento similar à Insulina). Por uma curiosidade da natureza ele é idêntico entre vacas e seres humanos. Considere que este hormônio serve de “combustível” para qualquer câncer… (o mundo médico diz que IGF-1 é um fator-chave no crescimento rápido e na proliferação dos cânceres de seio, próstata e cólon, e suspeitamos que, provavelmente, deve promover TODOS os cânceres).

IGF-1 é parte normal de TODO leite… espera-se que o recém-nascido cresça com rapidez! Por que os 50% de consumidores norte-americanos que são obesos pensam que precisam crescer MAIS? Os consumidores não pensam nada a esse respeito, porque não têm a mínima idéia do problema… assim como seus médicos. (Ver em http://www.notmilk.com/igf1time.txt uma cronologia.)

QUANTIDADE

Cada mordida de queijo duro tem DEZ VEZES mais do que havia naquele gole de leite, porque são necessários 10 quilos de leite para fazer um quilo de queijo. Cada mordida no sorvete tem 12 vezes… e cada passada de manteiga, 21 vezes o que estiver contido nas moléculas de gordura de um gole de leite.

MONSANTO E rbGH (Posilac)

A indústria química Monsanto, fabricante de belos venenos como DDT, agente laranja, Roundup e outros, gastou cerca de meio bilhão de dólares para inventar uma injeção que fizesse as vacas produzir MAIS leite (para um mercado já estupidamente subsidiado pelo contribuinte norte-americano).

Infelizmente, criaram CINCO erros em seu Posilac (rbGH) injetável que afetaram diretamente todos os animais usados nos testes, mas o importante relatório que os descrevia (Richard, Odaglia & Deslex, 1989) foi oculto de todos pela lei de Segredo Comercial de Clinton. Os canadenses puderam ler este relatório (antes que fosse roubado), o bastante para proibir o rbGH em seu país.

O Posilac da Monsanto cria mais IGF-1 no leite: até 80% mais.

A FDA (Departamento de Alimentos e Remédios dos Estados Unidos) insiste que o IGF-1 é destruído no estômago. Se isso for verdade, a FDA acaba de provar que amamentar não pode dar certo. O bom senso diz que sua “descoberta” é ridícula, porque este fator de crescimento FAZ o bezerro crescer (com rapidez, como pretendia a mãe natureza). Visite o Comitê de Educação sobre Laticínios, em http://www.notmilk.com/deb/100399.html para ler um estudo sobre LATICÍNIOS que confirma que a FDA há anos mente sobre isso.

AUMENTO DO IGF-1

Este estudo foi realizado com dois grupos. Um consumia 360g de leite por dia, outro a porção recomendada pela USDA (recomendação nutricional diária dos Estados Unidos) de 720g (três xícaras). Neste estudo observou-se que os participantes que consumiam 360g de leite por dia TIVERAM UM AUMENTO DE 10% NO NÍVEL DE IGF-1 NO SORO SANGÜÍNEO! Agora, considere que POR DIA, de TODAS as fontes, o consumidor típico de leite e laticínios ingere cerca de 39% de sua dieta em leite… e que os 10% de aumento tornam-se “a ponta do iceberg”. Não temos NENHUMA idéia sobre a diferença entre nenhum laticínio e muito laticínio, mas levando em conta as taxas de câncer ela deve ser significativa.

GORDURA

Leite integral: 49% das calorias vêm da gordura. Leite a “2%”: 35% das calorias vêm da gordura. Queijo cheddar: 74% das calorias vêm da gordura. Manteiga: 100% das calorias vêm da gordura.

Muita gente suspeita que a manteiga é só gordura. Muita gente não tem idéia de quanta gordura existe no leite e no resto dos laticínios. Talvez os 54% de norte-americanos obesos precisem entender que leite, sorvete, queijo, iogurte e todos os OUTROS produtos que usam derivados do leite (caseína, soro, lactose, colostro) são provavelmente uma causa importante de seus problemas de peso e saúde.

CÁLCIO

Cálcio? Onde é que as vacas arranjam cálcio para seus ossos enormes? Sim, das plantas! O cálcio que consomem das plantas têm boa quantidade de magnésio, necessário para que o corpo absorva e USE o cálcio.

O cálcio do leite de vaca é basicamente inútil, porque o leite tem conteúdo insuficiente de magnésio (as nações com mais alto nível de consumo de leite e laticínios também têm o maior nível de osteoporose. Prova? Que tal um estudo controlado de 78.000 enfermeiras num período de 12 anos?)

Leia mais a respeito (em inglês) em:
http://www.notmilk.com/deb/030799.html Artigo sobre o estudo das 78,000 enfermeiras
http://www.notmilk.com/deb/092098.html CÁLCIO E DOENÇAS DOS OSSOS
http://www.notmilk.com/badbones.html QUEM FICA COM OSSOS DOENTES?
http://www.notmilk.com/bonehead.txt (mais recente) OSSOS QUE ALEIJAM
http://www.notmilk.com/calcium/index.html Informações reunidas

O leite de vaca tem três vezes mais cálcio que o leite humano. Não importa; nenhum dos dois é muito útil, porque para ser absorvido e utilizado PRECISA haver quantidade igual de MAGNÉSIO (como existe nas folhas verdes que as vacas comem para conseguir todo o cálcio de que precisam para seus ossos enormes). O leite só tem magnésio suficiente para que se aborvam cerca de 11% do cálcio (33mg por xícara).

Segundo a USDA, 240g (uma xícara) de leite contém:
– Cálcio, Ca – 291,336 mg
– Magnésio, Mg – 32,794 mg

A USDA recomenda 1200 mg de cálcio por dia. As três xícaras de leite diárias recomendadas pela USDA só contêm 900mg de cálcio. Alguns argumentam que só se precisa de 1/3 do magnésio. A mãe natureza parece indicar que a proporção deveria ser 1:1. Se a proporção para a absorção adequada fosse de 1/3 de magnésio para 1 de cálcio, então apenas 300mg daqueles 900mg de cálcio é utilizável. Se, na verdade, a proporção for de 1:1… só 98,38mg do cálcio é aproveitável.

PROTEÍNA

O leite pode ser considerado “carne líquida” por causa de seu alto conteúdo de proteína que, em conjunto com outras proteínas, pode na verdade TIRAR cálcio do corpo. Países que consomem dietas ricas em proteínas (carne, leite e laticínios) têm as taxas mais altas de osteoporose.

O MITO DA PROTEÍNA COMPLETA

Leite: 87% do leite é água. Uma água MUITO cara.

Dividido em seus grupos básicos, LEITE INTEGRAL é:
– água: 87%
– gordura: 3,25%
– caseína: 4%
– outras proteínas: 1%
– outras substâncias: 4,75%

80% da proteína do leite é caseína. A caseína é um aglutinante poderoso, um polímero usado para fazer plásticos, e uma cola ótima para mobílias resistentes ou para colar rótulos de cerveja. IMAGINE ISSO NO SEU INTESTINO. É usada como aglutinante em milhares de alimentos industrializados, como “caseinato de alguma coisa”.

Caseína é um alérgeno poderoso, uma histamina que cria grande quantidade de MUCO!!  O único remédio encontrado no corpo da atleta olímpica Flo-Jo (que faleceu há alguns anos) era Benadryl, um anti-histamínico poderoso que ela usou para combater sua última refeição: pizza. Ver a história toda em http://www.notmilk.com/deb/092198.html, http://www.notmilk.com/deb/111598.html e http://www.notmilk.com/deb/112398.html.

BACTÉRIAS

Permite-se que haja fezes no leite de vaca. Esta é uma grande fonte de bactérias. Normalmente o leite é pasteurizado mais de uma vez antes de chagar à sua mesa – a cada vez por apenas 15 segundos a 72°C.

Para esterilizar a água, exige-se que ela seja fervida (100°C) por vários minutos. Que disparidade!

Não esqueça que à temperatura ambiente o número de bactérias no leite DOBRA a cada 20 minutos. Não admira que o leite azede tão depressa.

PUS

UM centímetro cúbico de leite de vaca comercial pode ter até 750.000 células somáticas (mais conhecidas como pus) e 20.000 bactérias vivas, antes de ser retirado do mercado.

Isso chega a espantosos 20 milhões de bactérias bem vivinhas e a 750 milhões de células de pus por litro.

1 xícara = 236,5882 c3 ~ 177.441.150 células de pus e 4.731.600 bactérias 720g (3 xícaras) = 532.323.450 células de pus e 14.220.000 bactérias (ingestão diária “recomendada”)

A Comunidade Européia e o Canadá só permitem 400.000.000 células de pus por litro.

Em geral esses níveis são mais baixos, mas PODEM chegar a este nível e ainda assim estar na SUA mesa.

COLESTEROL

O conteúdo de colesterol daquelas três xícaras de leite é igual ao de 53 fatias de bacon. Conhece algum médico que aprove essa quantidade de bacon por dia?

MAIS ALGUNS FATOS

Gordura e colesterol. Montes deles. Na “pirâmide alimentar” pró-laticínios da USDA, em conjunto o leite, os laticínios e a carne não deveriam representar mais do que 8% da dieta. Estatisticamente, pelo volume de vendas num país com 281 milhões de americanos, acontece que quase 40% da dieta consistem de LEITE E LATICÍNIOS… sem contar a carne.

O leite de cada um dos mais de 4.700 mamíferos da face da terra é formulado especificamente para a sua espécie. Há lactoferrinas e imunoglobulinas especiais (imunizantes específicos da vaca) que servem de alérgenos para seres humanos.

LEUCEMIA

60% das vacas leiteiras dos Estados Unidos têm o vírus da leucemia.

DIABETES

A proteína lactalbumina já foi identificada como fator-chave da diabetes (e razão fundamental para NÃO dar leite de vaca a lactentes.)

MAL DE CROHN

A paratuberculose por micobactérias provoca uma doença bovina conhecida como “Mal de Johne”. Vacas diagnosticadas com esta doença têm diarréia e intensa eliminação fecal de bactérias. Estas bactérias se multiplicam no leite, e não são destruídas pela pasteurização. Às vezes. as bactérias vindas do leite passam a crescer no hospedeiro humano, e daí resulta a síndrome do intestino sensível ou doença de Crohn.

DOENÇA DA VACA LOUCA

Também pode haver príons no leite e na carne. Príons são uma substância cristalina que age como um vírus, com período de incubação de 5 a 30 anos. O resultado final é a DOENÇA DA VACA LOUCA.

HOMOGENEIZAÇÃO

Moléculas grandes de gordura não podem passar para a corrente sangüínea através da parede instestinal. O creme não cresce mais quando é batido porque a homogeneização quebra essas moléculas grandes em pedaços menores que PASSAM para a corrente sangüínea! Isso se transforma numa auto-estrada para quaisquer toxinas carreadas pela gordura (chumbo, dioxinas etc.) chegarem a seus órgãos que, antes, eram os mais bem protegidos.

EFEITOS CUMULATIVOS

Como isso afeta seres humanos que consomem leite de vaca e laticínios? Obesidade (mais de 50% dos americanos, e a proporção não pára de crescer), doenças cardíacas, câncer, alergias, problemas digestivos, diabetes, asma, resistência a antibióticos, problemas comportamentais e a ingestão constante de dioxinas, herbicidas, inseticidas (e tudo o mais que a vaca come e que não é bom para as pragas), fazendo com que tudo isso acabe armazenado na gordura HUMANA… Nada disso pode ser saudável.

Os que resistem a acreditar na verdade deveriam entender que A MAIORIA da população mundial NÃO tolera a lactose do leite de vaca. Até 95% da população negra, cerca de 53% dos hispânicos etc. Chega disso de o leite de vaca ser “o alimento perfeito da natureza” para seres humanos! A mãe natureza sabe bem o que faz.

Questão de bom senso: Onde estava esta campanha maciça de “o leite é o máximo” antes da refrigeração, da pasteurização e do transporte em massa? Quando as vacas só davam de meio a dois litros de leite por dia, ele era rapidamente transformado em MANTEIGA e queijo! Agora que as mesmas vacas foram “bombadas” com injeções de Posilac para produzir até 26kg ou mais de leite por dia… durante o ano quase todo… de repente ele se torna um “alimento básico” cotidiano.

ONDE ACHAR O CÁLCIO?

Os campeões do cálcio

Os itens listados abaixo são fontes especialmente valiosas de cálcio de fácil absorção:
– Amêndoas 1/3 de xícara 50mg;
– Melado escuro 1 colher de sopa 137 mg;
– Alga hijiki, seca 1/4 de xícara 162 mg;
– Hummus (pasta árabe de grão de bico) 1/2 xícara 81 mg;
– Quinoa (cereal andino)1 xícara 50 mg;
– Tahine (pasta de gergelim) 2 colheres de sopa 128 mg;
– Tofu sem cálcio (macio) 1/4 de xícara 67mg;
– Tofu com cálcio 1/4 de xícara 430 mg;
– Alga wakame, seca 1/4 de xícara 104 mg.

Normalmente, 4 a 6 porções por dia de qualquer um dos itens a seguir fornecerão quantidade adequada de cálcio. No entanto, adolescentes e mulheres grávidas ou em lactação deveriam ingerir 6 a 8 porções para se garantirem.

SEMENTES E NOZES:
– Tahine, 2 colheres de sopa;
– Manteiga de amêndoas, 3 colheres de sopa;
– Amêndoas, 1/3 de xícara.

VERDURAS:
– Verduras cozidas (couve, couve-nabiça, couve-chinesa, quiabo, brócolis), 1 xícara;
– Verduras cruas (couve-nabiça, couve-chinesa, brócoli), 2 xícaras;
– Algas secas (hijiki), 1/4 de xícara.

LEGUMINOSAS:
– Tofu com cálcio, 1/4 de xícara;
– Feijões cozidos: soja, feijão branco, feijão-guando, feijão-rosinha, feijão-preto, 1 xícara;
– Grão de bico, feijão-cavalo, feijão-manteiga, feijões vermelhos, 1-1/2 xícaras.

OUTROS ALIMENTOS:
– Melado escuro, 1 colher de sopa;
– Figos secos, 5;
– Alimentos e bebidas fortificados com cálcio dos quais cada porção forneça 150 mg de cálcio.

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Hábitos diferentes, riscos novos (14-04-2008)

Por Fábio de Castro

Agência FAPESP – Os hábitos de vida do Ocidente podem estar deteriorando a saúde da população nipo-brasileira. Estudo realizado por pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) entre 1993 e 2007, em Bauru (SP), indicou uma alarmante prevalência de diabetes e fatores de risco cardiovascular entre descendentes de japoneses.

No entanto, a fase final do estudo, que consistiu em uma intervenção junto a essa população, demonstrou que algumas mudanças na dieta e a prática de atividades físicas podem ser medidas efetivas para combater o problema.

A primeira fase da pesquisa, em 1993, indicou que a prevalência de diabetes entre os descendentes de japoneses era de 20%, em média, contra 7,5% na população brasileira em geral. Em 2000, a segunda fase revelou que o problema havia se agravado: a prevalência de diabetes entre nipo-brasileiros era de 35%.

Os resultados da segunda fase – um Projeto Temático apoiado pela FAPESP – foram publicados na mais recente edição da revista Arquivos Brasileiros de Endocrinologia e Metabologia. A terceira fase foi realizada entre 2005 e 2007.

De acordo com a autora principal do artigo, Antonela Siqueira, que atualmente é pesquisadora da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP), os descendentes de japoneses têm uma predisposição genética aos males causados por fatores típicos do cotidiano ocidental, como sedentarismo, estresse e alimentação rica em gordura e açúcar.

“A primeira fase do estudo indicou que a prevalência de diabetes entre os nipo-brasileiros era quase o triplo do resto da população. Em 2000, começamos a estudar a presença da síndrome metabólica – o conjunto de fatores de risco cardiovascular, que inclui diabetes, hipertensão arterial, distúrbios lipídicos e obesidade”, disse Antonela à Agência FAPESP.

Bauru foi escolhida, segundo a pesquisadora, por ter uma comunidade nipo-brasileira ampla e pouco miscigenada, com fácil acesso ao hospital em que foram feitas as análises clínicas. Em 1993, foram avaliados 647 indivíduos de 40 a 79 anos, descendentes de primeira e segunda geração. Em 2000, o estudo foi ampliado para 1.330 indivíduos.

“Em 2000, estudamos também os fatores dietéticos que poderiam contribuir para a prevalência da síndrome metabólica, que, conforme detectamos nessa época, era maior que 50%. O aumento do diabetes nos surpreendeu: passou de 20% para 35% em apenas sete anos”, afirmou.

Embora a população nipo-brasileira não tenha uma obesidade importante, os voluntários apresentaram alta taxa de gordura visceral. “O que importa para essas doenças é a cintura abdominal e não a obesidade periférica. Para os nipo-brasileiros, gordura no abdome significa perigo para a saúde. Os problemas aparecem quando a medida passa de 102 centímetros, para um homem ocidental, ou dos 90 centímetros, para um oriental”, apontou.

Os pesquisadores detectaram um aumento de glicemia – ou perda de tolerância à glicose –, que foi associado principalmente ao consumo exagerado de carboidratos refinados, sem fibra, como pão e arroz não-integrais.

“A alta prevalência de síndrome metabólica foi associada a um aumento no consumo de gordura saturada, que aumenta o colesterol ruim. A avaliação longitudinal mostrou que o fator que mais contribuiu para isso foi um consumo exagerado de carne vermelha”, disse Antonela.

O estudo transversal analisou de uma só vez, em uma série de exames, a condição da população de descendentes de japoneses naquele momento e mostrou que todos os indicadores ligados à síndrome metabólica haviam aumentado entre 1993 e 2000.

“Havia aumento do colesterol, do diabetes e principalmente dos triglicérides – associados ao açúcar –, que apareceram aumentados em 66% da população. Enquanto o nível normal é de 150 mg/dL, a média entre os nipo-brasileiros ficou em 240 mg/dL. Alguns indivíduos tinham valores próximos de mil”, afirmou.

A prevalência de doença cardiovascular – que pode resultar em infarto, derrame, obstrução arterial periférica e arteriosclerose, atingiu 14% da população analisada. “Se fosse em idosos, essa prevalência não poderia ser considerada muito alta. Mas, para uma população a partir de 30 anos, é altamente preocupante”, disse Antonela.

Ação efetiva

De acordo com Bianca de Almeida Pitito, doutoranda da Unifesp que participou da terceira fase do estudo, a partir dos resultados da pesquisa de 2000 o grupo começou a planejar um programa de intervenção.

“Ao constatar que o diabetes havia aumentado tão drasticamente em sete anos e que havia prevalência da síndrome metabólica, concluímos que, se nada fosse feito, a tendência era que dentro de mais alguns anos os problemas ficassem ainda mais graves. Por isso, planejamos a intervenção”, disse Bianca à Agência FAPESP.

Com uma equipe interdisciplinar, contando com nutricionistas e educadores físicos, os pesquisadores fizeram a intervenção focada em orientação para mudanças na dieta e estímulo à atividade física. O programa não incluiu aplicação de medicação.

Segundo Bianca, o objetivo era comparar as condições de saúde dos voluntários no início e no fim do programa. “Como havíamos detectado o problema, não seria ético deixar parte da população sem acesso ao programa, por isso não houve condições para trabalhar com um grupo de controle”, explicou.

Foram feitas três avaliações clínicas: a primeira no início da intervenção, em 2005, a segunda em 2006 e a terceira no fim do programa, em 2007. “Foram feitos exames para verificar pressão sangüínea, peso, circunferência da cintura, colesterol, triglicerídeo e glicose. Foram avaliados 653 indivíduos”, disse.

Depois de um ano de intervenção, segundo Bianca, foi detectada uma melhora sensível em todos os parâmetros: obesidade central, glicemia, perfil lipídico, colesterol, pressão sangüínea e gordura abdominal.

“A redução desses fatores ocorreu apenas com a mudança de dieta e de padrões de atividade física, o que mostra que a mudança de hábitos pode ser fundamental para prevenir a síndrome metabólica”, afirmou.

Segundo a pesquisadora a melhora de todos os indicadores em apenas um ano, ainda que não tenha sido drástica, pode ter grande impacto do ponto de vista populacional. Os resultados da análise de 2007 ainda não foram sistematizados.

Para ler o artigo Distúrbios no perfil lipídico são altamente prevalentes em população nipo-brasileira, de Antonela Siqueira e outros, disponível na biblioteca on-line SciELO (Bireme/FAPESP), clique aqui.

Fonte: http://www.agencia.fapesp.br/boletim_dentro.php?id=8698