Cientistas contra a indústria da soja

colheita-de-soja-em-sapezal-12-01-09por Jane Phillimore

Doze anos atrás, visitei um terapeuta alternativo com alguns sintomas de saúde pouco específicos. Quase nem tinha sentado ainda quando ele disse que minha dieta precisava de uma atenção especial – eu tinha que cortar todo laticínio, trigo, álcool e cafeína, e substituir as proteínas por leite de soja e tofu. Hoje em dia esse tipo de conselho é rotina, mas naquela época me pareceu glamourosamente radical: tive que procurar uma loja natural para comprar um estoque de leite de soja, porque a disponibilidade era mínima no mercado comum e as salsichas de soja eram apenas um brilho no olhar de Linda McCartney.

Na ocasião perdi um bocado de peso e me senti muito rejuvenescida. Tanto que, quatro meses depois, comecei a comer normalmente de novo. Até porque, como foi reconhecido agora, a soja, longe de ter as propriedades mágicas de saúde que a brigada da medicina alternativa proclama sem cessar, pode na verdade ser ruim para nós. Sua reputação de agir contra o câncer, baixar o colesterol e combater a osteoporose é baseada em má ciência e marketing superlativo da poderosa indústria da soja.

No mundo inteiro as evidências são contra a soja.

No Reino Unido os estudos são amplos e já confirmaram, por exemplo, que a fórmula infantil de soja (único alimento de 6.500 bebês atualmente) tem um efeito estrogênico em ratos.

A soja contém altas quantidades de várias toxinas químicas que não podem ser completamente destruídas nem por um longo cozimento. São:

– fitatos, que bloqueiam a absorção de minerais pelo corpo;

– inibidores de enzimas, que atrapalham ou impossibilitam a digestão de proteínas, e hemaglutinas, que fazem as células vermelhas do sangue se aglutinarem, inibindo a absorção de oxigênio e o crescimento.

Pior do que isso, a soja contém altos níveis dos fitoestrógenos (também conhecidos como isoflavonas) genisteína e daidzeína, que emulam e às vezes bloqueiam o hormônio estrógeno.

O lobby da soja argumenta que os japoneses comem grandes quantidades de soja e, como resultado, têm baixos índices de câncer de seio, útero, cólon e próstata.

Este é o grande mito sobre o qual se constrói a idéia de que soja é saudável. Em primeiro lugar, os japoneses não consomem tanta soja; um estudo de 1998 mostrou que um homem japonês típico ingere cerca de 8 g (2 colheres de sopa) por dia, nada semelhante aos 220 g que um ocidental consumiria comendo um pedação de tofu e dois copos de leite de soja.

Em segundo lugar, embora os japoneses tenham índices menores de câncer no aparelho reprodutor, pensa-se que isso se deve a outros fatores dietéticos e de estilo de vida: eles comem menos carnes gordurosas, mais peixe e vegetais e menos comidas processadas e enlatadas do que numa dieta ocidental típica.

Finalmente, os asiáticos têm níveis muitos mais altos de câncer na tiróide e no aparelho digestivo, incluindo câncer de estômago, pâncreas, fígado e esôfago.

Sou vegetariano e consumo tofu e leite de soja aos montes. Devo parar?

A soja se tornou a carne e o leite dos vegetarianos, a maior fonte de proteína de sua dieta. Mas comer soja na verdade coloca os vegetarianos em sério risco de deficiências minerais, incluindo cálcio, cobre, ferro, magnésio e especialmente zinco. Segundo o dr. Mike Fitzpatrick, bioquímico da Nova Zelândia que mantém um website de informações sobre a soja (http://www.soyonlineservice.co.nz), isso ocorre porque a soja contém altos níveis de ácido fítico, que bloqueia a absorção de minerais essenciais no trato digestivo. Para reduzir os efeitos de uma dieta rica em fitato você precisaria comer, como os japoneses, bastante carne ou peixe com pedacinhos de soja.

Tenho intolerância ao leite de vaca – deveria mudar para o leite de soja?

A soja se tornou a opção da moda para pessoas que “não toleram” laticínios. É pouco sabido que a soja é o segundo alergênico mais comum. Apenas 1 por cento da população é verdadeiramente alérgica ao leite de vaca, e destes, 2/3 serão intolerantes também ao leite de soja. Além do mais, o leite de soja é rico em alumínio. Isto porque sua proteína passa por processos de acidificação em tanques de alumínio para ser isolada. Não admira que o gosto seja ruim.

A soja pode afetar a tiróide?

Já se sabe há anos que os fitoestrógenos da soja deprimem a função da tiróide. No Japão, pesquisa de 1991 mostrou que 30 g de soja por dia resultam num grande aumento de hormônio estimulante da tiróide. Isso pode causar bócio, hipotiroidismo e doença autoimune da tiróide (síndrome de Hashimoto).

Estou grávida. Devo evitar a soja?

Provavelmente, e especialmente se você for vegetariana. Um novo estudo sobre bebês nascidos de mães vegetarianas mostrou que os meninos têm um risco cinco vezes maior de hypospadia, um defeito congênito do pênis. Os pesquisadores sugerem que isso se deve à maior exposição a comidas ricas em fitoestrógenos, especialmente soja. Níveis impróprios de hormônios como os causados por um alto consumo de soja durante as 12 primeiras semanas de gravidez também pode prejudicar o desenvolvimento cerebral do feto.

Mas certamente posso alimentar meu bebê com fórmula à base de soja, não? Deve ser seguro: está disponível em todos os supermercados e farmácias.

“Bebês alimentados com soja estão servindo de cobaias numa experiência enorme, sem controle ou monitoração”, disse Daniel Sheehan, diretor do Centro Nacional de pesquisa Toxicológica do FDA (USA), em 1998. A única comida de um recém-nascido é o leite que ele toma: um bebê alimentado com leite de soja recebe estrogênio equivalente a cinco pílulas anticoncepcionais por dia, segundo Mike Fitzpatrick. Os níveis de isoflavona desses bebês sào 13.000 a 22.000 vezes mais altos que nos bebês não alimentados com soja.

Como resultado dessa sobrecarga de fitoestrógenos, bebês alimentados com soja têm risco dobrado de desenvolver anomalias da tiróide, incluindo bócio e tireoidite autoimune. Os meninos podem ter o amadurecimento físico retardado, e as meninas podem entrar na puberdade muito cedo (1% das meninas atualmente mostram sinais de puberdade, como desenvolvimento dos seios e pelos púbicos, antes dos três anos de idade), além de infertilidade. Os pesquisadores também sugerem que diabetes, mudanças no sistema nervoso central, comportamento emocional oscilante, asma, problemas imunológicos, insuficiência pituitária e síndrome do cólon irritável podem ser causados pelo alto consumo de fitoestrógenos na infância. No ano passado, componentes da soja também foram implicados no desenvolvimento da leucemia infantil.

A soja pode ajudar no câncer de próstata?

Há pessoas que acreditam nisso. Michael Milken consome 40 g de proteína de soja todos os dias com essa esperança. A ciência é menos conclusiva – um estudo recente sobre nipo-americanos vivendo no Hawaii mostra que homens que comeram duas ou mais porções de tofu por semana durante a meia idade não só tiveram envelhecimento cerebral acelerado, e mais do dobro de incidência de Alzheimer e demência, como também pareciam cinco anos mais velhos do que os que não comiam.

Minha mãe morreu de câncer no seio e eu fui aconselhada tanto pela medicina convencional quanto pela alternativa a aumentar minha ingestão de soja para me proteger da doença. Isso acontece?

A evidência é altamente inconclusiva. Em “The Brest Cancer Protection Diet”, publicado no ano passado, o dr Bob Arnot afirma que comer entre 35 g e 60 g de proteína de soja diariamente protege contra o câncer do seio porque aumenta a presença de genisteína, que é um bloqueador do estrogênio. Mas isto ignora a evidência contrária: em 1966, pesquisas mostraram que mulheres que comiam soja tiveram aumentada a incidência de hiperplasia epitelial, uma condição que pressagia a malignidade. Em 1997, a genisteína na dieta mostrou estimular as células do seio humano a entrar no ciclo das células cancerosas. Em resultado, os pesquisadores aconselharam as mulheres a não comer produtos da soja para evitar o câncer de seio.

Mas a soja previne a osteoporose, fragilidade óssea que afeta particularmente as mulheres após a menopausa?

Não. Na verdade, a soja bloqueia o cálcio e causa deficiência em vitamina D – e ambos são necessários para ossos fortes, dizem as nutricionistas e especialistas em soja Sally Fallon e Mary G Enig.

Existe algum tipo de produto de soja que eu possa comer em segurança?

Sim. Produtos fermentados da soja, como molho de soja, tempê e missô. O longo processo de fermentação neutraliza os efeitos das toxinas naturais da soja.

É possível evitar a soja?

É difícil. Você pode parar de ingerir produtos óbvios como tofu e leite de soja, mas ela também pode ser encontrada em cereais matinais, sorvete, hambúrgueres, lasanha e toda sorte de coisinhas assadas como bolos, biscoitos, tortillas, pão. Leia os rótulos cuidadosamente e coma comidas orgânicas sempre que for possível.

Por último: o lobby pró-soja sempre diz que, nos Estados Unidos, um quarto da população foi alimentado com fórmula infantil de soja durante 30 a 40 anos, sem problemas adversos de saúde. Então, por que eu deveria me preocupar?

Os cientistas estão apenas começando a pesquisar e entender os efeitos nocivos a longo prazo que podem ser causados pelo consumo de grandes quantidades de soja. Como escrevem Fallon e Enig: “A indústria soube por muitos anos que a soja contém muitas toxinas. Primeiro disse ao público que as toxinas eram removidas pelo processamento. Depois alegaram que essas substâncias eram benéficas.” Parece que há uma grande batalha pela frente.

* * *
O original deste artigo foi republicado por http://www.mercola.com, site do médico Joseph Mercola, que faz o seguinte comentário:

“Um excelente relatório ilustrando os perigos e equívocos mais comuns quanto à soja.

Um ponto do artigo com o qual não concordo, entretanto, é a afirmação de que somente 1% da população é alérgica a leite de vaca. Embora isso possa ser verdade através dos meios convencionais de diagnose, uma grande maioria da população tem algum grau de alergia ou sensibilidade ao leite de vaca, e ficaria melhor se o evitasse completamente. Seria melhor evitar tanto o leite de vaca quanto o ‘leite’ de soja e beber somente água.”

http://correcotia.com

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Leite: o alimento perfeito, para bezerros!

Christina Pirello*

“Não é natural para seres humanos beber leite de vaca. O leite humano é para seres humanos. O leite de vaca é para bezerros. Você precisa tanto de leite de vaca quanto precisa de leite de rata, leite de égua ou leite de elefante. O leite de vaca é um fluido com alto teor de gordura projetado para transformar um bezerrinho recém-nascido de 35 quilos numa vaca de 200. É para isso que serve o leite de vaca!” – Dr. Michael Klaper, médico.

Na minha opinião, os laticínios deveriam ser colocados na lista oficial de alimentos perigosos, com o aviso apropriado do ministério da Saúde.

Sei o que vocês estão pensando. Será que ela está brincando? Mas o leite não faz ossos e dentes fortes? Não impede a osteoporose? Não ficaremos bonitos como as estrelas dos anúncios se engolirmos alguns copos?

Vejam, adoro as vacas. São bonitas, peludas, com grandes olhos tristes e temperamento submisso. Mas este é o problema. As espécies que produzem leite fazem-no para alimentar seus filhotes – SEUS filhotes – e não os filhotes dos outros. O leite de vaca foi projetado pela natureza para construir um animal enorme que amadurece depressa. O leite humano foi projetado para criar seres humanos, que amadurecem devagar (devagar demais, às vezes) e que (esperam os pais) não ficam grandes como vacas e têm temperamento independente.

Os laticínios, antigamente considerados um alimento perfeito por causa da concentração de nutrientes, são hoje questionados por muitos especialistas. Por terem tal concentração de nutrientes, os problemas criados pelos laticínios mais parecem rol de lavanderia. As pesquisas começam a mostrar que os laticínios causam prejuízos à função imunológica, alergias, ossos quebradiços, obesidade e vários distúrbios reprodutivos.

As gorduras saturadas e o colesterol do leite entopem artérias e contribuem com as doenças cardíacas. Para combater as infecções do úbere, as vacas leiteiras recebem antibióticos, que por sua vez atacam a flora intestinal do consumidor, contribuindo com problemas digestivos. O estrogênio (e outros hormônios) ministrados às vacas leiteiras têm sido vinculados aos cânceres de mama e próstata, assim como ao surgimento da puberdade precoce.

E o cálcio? O leite está cheio dele, mas não nos serve, já que está ligado à caseína e lhe faltam magnésio e potássio, tornando-o inaproveitável para nós. E há mais. A proteína do leite é densa, causando uma excreção maior de uréia pelos rins, eliminando do corpo cálcio, magnésio e potássio, ao mesmo tempo em que torna o corpo muito ácido. O cálcio do soro sangüíneo neutraliza a acidez, reduzindo ainda mais nosso estoque de cálcio.

O leite orgânico não é melhor. É verdade que contém menos aditivos, mas ainda assim é leite.

Mas há vida sem laticínios? Claro. Tente passar uma semana sem eles. Você sentirá uma diferença de bem-estar como nunca imaginou.

* Christina Pirello é especialista em alimentação natural e criadora da “Culinária Limpa”. Vencedora do prêmio Emmy com a série de televisão “Christina cozinha”, e autora de “Cooking the Whole Foods Way” (“Cozinhando do jeito integral”) e “Cook Your Way to the Life You Want” (“Cozinhando do seu jeito para ter a vida que você quer”).

COMBUSTÍVEL DO CÂNCER

Daqueles 59 hormônios do leite, um é um poderoso hormônio do CRESCIMENTO chamado IGF-1 (Insulin-like Growth Factor One – Fator de Crescimento similar à Insulina). Por uma curiosidade da natureza ele é idêntico entre vacas e seres humanos. Considere que este hormônio serve de “combustível” para qualquer câncer… (o mundo médico diz que IGF-1 é um fator-chave no crescimento rápido e na proliferação dos cânceres de seio, próstata e cólon, e suspeitamos que, provavelmente, deve promover TODOS os cânceres).

IGF-1 é parte normal de TODO leite… espera-se que o recém-nascido cresça com rapidez! Por que os 50% de consumidores norte-americanos que são obesos pensam que precisam crescer MAIS? Os consumidores não pensam nada a esse respeito, porque não têm a mínima idéia do problema… assim como seus médicos. (Ver em http://www.notmilk.com/igf1time.txt uma cronologia.)

QUANTIDADE

Cada mordida de queijo duro tem DEZ VEZES mais do que havia naquele gole de leite, porque são necessários 10 quilos de leite para fazer um quilo de queijo. Cada mordida no sorvete tem 12 vezes… e cada passada de manteiga, 21 vezes o que estiver contido nas moléculas de gordura de um gole de leite.

MONSANTO E rbGH (Posilac)

A indústria química Monsanto, fabricante de belos venenos como DDT, agente laranja, Roundup e outros, gastou cerca de meio bilhão de dólares para inventar uma injeção que fizesse as vacas produzir MAIS leite (para um mercado já estupidamente subsidiado pelo contribuinte norte-americano).

Infelizmente, criaram CINCO erros em seu Posilac (rbGH) injetável que afetaram diretamente todos os animais usados nos testes, mas o importante relatório que os descrevia (Richard, Odaglia & Deslex, 1989) foi oculto de todos pela lei de Segredo Comercial de Clinton. Os canadenses puderam ler este relatório (antes que fosse roubado), o bastante para proibir o rbGH em seu país.

O Posilac da Monsanto cria mais IGF-1 no leite: até 80% mais.

A FDA (Departamento de Alimentos e Remédios dos Estados Unidos) insiste que o IGF-1 é destruído no estômago. Se isso for verdade, a FDA acaba de provar que amamentar não pode dar certo. O bom senso diz que sua “descoberta” é ridícula, porque este fator de crescimento FAZ o bezerro crescer (com rapidez, como pretendia a mãe natureza). Visite o Comitê de Educação sobre Laticínios, em http://www.notmilk.com/deb/100399.html para ler um estudo sobre LATICÍNIOS que confirma que a FDA há anos mente sobre isso.

AUMENTO DO IGF-1

Este estudo foi realizado com dois grupos. Um consumia 360g de leite por dia, outro a porção recomendada pela USDA (recomendação nutricional diária dos Estados Unidos) de 720g (três xícaras). Neste estudo observou-se que os participantes que consumiam 360g de leite por dia TIVERAM UM AUMENTO DE 10% NO NÍVEL DE IGF-1 NO SORO SANGÜÍNEO! Agora, considere que POR DIA, de TODAS as fontes, o consumidor típico de leite e laticínios ingere cerca de 39% de sua dieta em leite… e que os 10% de aumento tornam-se “a ponta do iceberg”. Não temos NENHUMA idéia sobre a diferença entre nenhum laticínio e muito laticínio, mas levando em conta as taxas de câncer ela deve ser significativa.

GORDURA

Leite integral: 49% das calorias vêm da gordura. Leite a “2%”: 35% das calorias vêm da gordura. Queijo cheddar: 74% das calorias vêm da gordura. Manteiga: 100% das calorias vêm da gordura.

Muita gente suspeita que a manteiga é só gordura. Muita gente não tem idéia de quanta gordura existe no leite e no resto dos laticínios. Talvez os 54% de norte-americanos obesos precisem entender que leite, sorvete, queijo, iogurte e todos os OUTROS produtos que usam derivados do leite (caseína, soro, lactose, colostro) são provavelmente uma causa importante de seus problemas de peso e saúde.

CÁLCIO

Cálcio? Onde é que as vacas arranjam cálcio para seus ossos enormes? Sim, das plantas! O cálcio que consomem das plantas têm boa quantidade de magnésio, necessário para que o corpo absorva e USE o cálcio.

O cálcio do leite de vaca é basicamente inútil, porque o leite tem conteúdo insuficiente de magnésio (as nações com mais alto nível de consumo de leite e laticínios também têm o maior nível de osteoporose. Prova? Que tal um estudo controlado de 78.000 enfermeiras num período de 12 anos?)

Leia mais a respeito (em inglês) em:
http://www.notmilk.com/deb/030799.html Artigo sobre o estudo das 78,000 enfermeiras
http://www.notmilk.com/deb/092098.html CÁLCIO E DOENÇAS DOS OSSOS
http://www.notmilk.com/badbones.html QUEM FICA COM OSSOS DOENTES?
http://www.notmilk.com/bonehead.txt (mais recente) OSSOS QUE ALEIJAM
http://www.notmilk.com/calcium/index.html Informações reunidas

O leite de vaca tem três vezes mais cálcio que o leite humano. Não importa; nenhum dos dois é muito útil, porque para ser absorvido e utilizado PRECISA haver quantidade igual de MAGNÉSIO (como existe nas folhas verdes que as vacas comem para conseguir todo o cálcio de que precisam para seus ossos enormes). O leite só tem magnésio suficiente para que se aborvam cerca de 11% do cálcio (33mg por xícara).

Segundo a USDA, 240g (uma xícara) de leite contém:
– Cálcio, Ca – 291,336 mg
– Magnésio, Mg – 32,794 mg

A USDA recomenda 1200 mg de cálcio por dia. As três xícaras de leite diárias recomendadas pela USDA só contêm 900mg de cálcio. Alguns argumentam que só se precisa de 1/3 do magnésio. A mãe natureza parece indicar que a proporção deveria ser 1:1. Se a proporção para a absorção adequada fosse de 1/3 de magnésio para 1 de cálcio, então apenas 300mg daqueles 900mg de cálcio é utilizável. Se, na verdade, a proporção for de 1:1… só 98,38mg do cálcio é aproveitável.

PROTEÍNA

O leite pode ser considerado “carne líquida” por causa de seu alto conteúdo de proteína que, em conjunto com outras proteínas, pode na verdade TIRAR cálcio do corpo. Países que consomem dietas ricas em proteínas (carne, leite e laticínios) têm as taxas mais altas de osteoporose.

O MITO DA PROTEÍNA COMPLETA

Leite: 87% do leite é água. Uma água MUITO cara.

Dividido em seus grupos básicos, LEITE INTEGRAL é:
– água: 87%
– gordura: 3,25%
– caseína: 4%
– outras proteínas: 1%
– outras substâncias: 4,75%

80% da proteína do leite é caseína. A caseína é um aglutinante poderoso, um polímero usado para fazer plásticos, e uma cola ótima para mobílias resistentes ou para colar rótulos de cerveja. IMAGINE ISSO NO SEU INTESTINO. É usada como aglutinante em milhares de alimentos industrializados, como “caseinato de alguma coisa”.

Caseína é um alérgeno poderoso, uma histamina que cria grande quantidade de MUCO!!  O único remédio encontrado no corpo da atleta olímpica Flo-Jo (que faleceu há alguns anos) era Benadryl, um anti-histamínico poderoso que ela usou para combater sua última refeição: pizza. Ver a história toda em http://www.notmilk.com/deb/092198.html, http://www.notmilk.com/deb/111598.html e http://www.notmilk.com/deb/112398.html.

BACTÉRIAS

Permite-se que haja fezes no leite de vaca. Esta é uma grande fonte de bactérias. Normalmente o leite é pasteurizado mais de uma vez antes de chagar à sua mesa – a cada vez por apenas 15 segundos a 72°C.

Para esterilizar a água, exige-se que ela seja fervida (100°C) por vários minutos. Que disparidade!

Não esqueça que à temperatura ambiente o número de bactérias no leite DOBRA a cada 20 minutos. Não admira que o leite azede tão depressa.

PUS

UM centímetro cúbico de leite de vaca comercial pode ter até 750.000 células somáticas (mais conhecidas como pus) e 20.000 bactérias vivas, antes de ser retirado do mercado.

Isso chega a espantosos 20 milhões de bactérias bem vivinhas e a 750 milhões de células de pus por litro.

1 xícara = 236,5882 c3 ~ 177.441.150 células de pus e 4.731.600 bactérias 720g (3 xícaras) = 532.323.450 células de pus e 14.220.000 bactérias (ingestão diária “recomendada”)

A Comunidade Européia e o Canadá só permitem 400.000.000 células de pus por litro.

Em geral esses níveis são mais baixos, mas PODEM chegar a este nível e ainda assim estar na SUA mesa.

COLESTEROL

O conteúdo de colesterol daquelas três xícaras de leite é igual ao de 53 fatias de bacon. Conhece algum médico que aprove essa quantidade de bacon por dia?

MAIS ALGUNS FATOS

Gordura e colesterol. Montes deles. Na “pirâmide alimentar” pró-laticínios da USDA, em conjunto o leite, os laticínios e a carne não deveriam representar mais do que 8% da dieta. Estatisticamente, pelo volume de vendas num país com 281 milhões de americanos, acontece que quase 40% da dieta consistem de LEITE E LATICÍNIOS… sem contar a carne.

O leite de cada um dos mais de 4.700 mamíferos da face da terra é formulado especificamente para a sua espécie. Há lactoferrinas e imunoglobulinas especiais (imunizantes específicos da vaca) que servem de alérgenos para seres humanos.

LEUCEMIA

60% das vacas leiteiras dos Estados Unidos têm o vírus da leucemia.

DIABETES

A proteína lactalbumina já foi identificada como fator-chave da diabetes (e razão fundamental para NÃO dar leite de vaca a lactentes.)

MAL DE CROHN

A paratuberculose por micobactérias provoca uma doença bovina conhecida como “Mal de Johne”. Vacas diagnosticadas com esta doença têm diarréia e intensa eliminação fecal de bactérias. Estas bactérias se multiplicam no leite, e não são destruídas pela pasteurização. Às vezes. as bactérias vindas do leite passam a crescer no hospedeiro humano, e daí resulta a síndrome do intestino sensível ou doença de Crohn.

DOENÇA DA VACA LOUCA

Também pode haver príons no leite e na carne. Príons são uma substância cristalina que age como um vírus, com período de incubação de 5 a 30 anos. O resultado final é a DOENÇA DA VACA LOUCA.

HOMOGENEIZAÇÃO

Moléculas grandes de gordura não podem passar para a corrente sangüínea através da parede instestinal. O creme não cresce mais quando é batido porque a homogeneização quebra essas moléculas grandes em pedaços menores que PASSAM para a corrente sangüínea! Isso se transforma numa auto-estrada para quaisquer toxinas carreadas pela gordura (chumbo, dioxinas etc.) chegarem a seus órgãos que, antes, eram os mais bem protegidos.

EFEITOS CUMULATIVOS

Como isso afeta seres humanos que consomem leite de vaca e laticínios? Obesidade (mais de 50% dos americanos, e a proporção não pára de crescer), doenças cardíacas, câncer, alergias, problemas digestivos, diabetes, asma, resistência a antibióticos, problemas comportamentais e a ingestão constante de dioxinas, herbicidas, inseticidas (e tudo o mais que a vaca come e que não é bom para as pragas), fazendo com que tudo isso acabe armazenado na gordura HUMANA… Nada disso pode ser saudável.

Os que resistem a acreditar na verdade deveriam entender que A MAIORIA da população mundial NÃO tolera a lactose do leite de vaca. Até 95% da população negra, cerca de 53% dos hispânicos etc. Chega disso de o leite de vaca ser “o alimento perfeito da natureza” para seres humanos! A mãe natureza sabe bem o que faz.

Questão de bom senso: Onde estava esta campanha maciça de “o leite é o máximo” antes da refrigeração, da pasteurização e do transporte em massa? Quando as vacas só davam de meio a dois litros de leite por dia, ele era rapidamente transformado em MANTEIGA e queijo! Agora que as mesmas vacas foram “bombadas” com injeções de Posilac para produzir até 26kg ou mais de leite por dia… durante o ano quase todo… de repente ele se torna um “alimento básico” cotidiano.

ONDE ACHAR O CÁLCIO?

Os campeões do cálcio

Os itens listados abaixo são fontes especialmente valiosas de cálcio de fácil absorção:
– Amêndoas 1/3 de xícara 50mg;
– Melado escuro 1 colher de sopa 137 mg;
– Alga hijiki, seca 1/4 de xícara 162 mg;
– Hummus (pasta árabe de grão de bico) 1/2 xícara 81 mg;
– Quinoa (cereal andino)1 xícara 50 mg;
– Tahine (pasta de gergelim) 2 colheres de sopa 128 mg;
– Tofu sem cálcio (macio) 1/4 de xícara 67mg;
– Tofu com cálcio 1/4 de xícara 430 mg;
– Alga wakame, seca 1/4 de xícara 104 mg.

Normalmente, 4 a 6 porções por dia de qualquer um dos itens a seguir fornecerão quantidade adequada de cálcio. No entanto, adolescentes e mulheres grávidas ou em lactação deveriam ingerir 6 a 8 porções para se garantirem.

SEMENTES E NOZES:
– Tahine, 2 colheres de sopa;
– Manteiga de amêndoas, 3 colheres de sopa;
– Amêndoas, 1/3 de xícara.

VERDURAS:
– Verduras cozidas (couve, couve-nabiça, couve-chinesa, quiabo, brócolis), 1 xícara;
– Verduras cruas (couve-nabiça, couve-chinesa, brócoli), 2 xícaras;
– Algas secas (hijiki), 1/4 de xícara.

LEGUMINOSAS:
– Tofu com cálcio, 1/4 de xícara;
– Feijões cozidos: soja, feijão branco, feijão-guando, feijão-rosinha, feijão-preto, 1 xícara;
– Grão de bico, feijão-cavalo, feijão-manteiga, feijões vermelhos, 1-1/2 xícaras.

OUTROS ALIMENTOS:
– Melado escuro, 1 colher de sopa;
– Figos secos, 5;
– Alimentos e bebidas fortificados com cálcio dos quais cada porção forneça 150 mg de cálcio.

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