Açucar Mascavo

Opte pela saúde da sua família: açuçar mascavo. O açúcar mascavo contém proteínas, gordura, cálcio, fósforo, ferro, vitamina B1, B2, niacina, vitamina C, sódio, potássio, magnésio, cobre e zinco, enquanto o açúcar refinado contém 0 (zero) desses nutrientes, e ainda rouba o estoque de minerais do organismo para ser digerido e absorvido.

O açúcar branco é o resultado de um processamento químico que retira da garapa a sacarose branca e adiciona produtos químicos – desconhecidos em sua maioria –, sendo que aditivos como clarificantes, antiumectantes, precipitadores e conservantes pertencem a grupos químicos sintéticos muitas vezes cancerígenos e sempre danosos à saúde. Devemos considera-lo como um produto quimicamente ativo, pois é o resultado de uma síntese química e um produto concentrado. Quando são retiradas da garapa e do mascavo suas fibras, proteínas, sais minerais, vitaminas etc, resta apenas o carboidrato, pobre, isolado, razão pela qual devemos considerar o açúcar como um produto químico e não um alimento.

Em relação as calorias, o açúcar refinado tem maior teor calórico (99 cal.), enquanto o açúcar mascavo tem 90 cal /100 gr do alimento. Só nos E.U.A, a média de consumo diário por pessoa é de 300 gramas, o que equivale a 9 quilos/mês ou 100 quilos/ano por pessoa.

O açúcar mascavo contém proteínas, gordura, cálcio, fósforo, ferro, vitamina B1, B2, niacina, vitamina C, sódio, potássio, magnésio, cobre e zinco, enquanto o açúcar refinado contém 0 (zero) desses nutrientes, e ainda rouba o estoque de minerais do organismo para ser  digerido e absorvido.

EFEITOS DECORRENTES DA INGESTÃO DIÁRIA DE AÇUCAR BRANCO

■ Perda lenta e constante de magnésio: infecções, câncer.

■ Perda lenta e constante de cálcio: cáries, osteoporose.

■ Precipitação e retenção de sais de cálcio: arteriosclerose.

■ Perda lenta e constante de vitaminas do complexo B, zinco e cromo: baixa imunidade, câncer de próstata  e diabetes.

■ Formação de placas bacterianas no sulco gengival: doença periodontal.

■ Acidificação constante do sangue: o organismo rouba cálcio dos ossos para neutralizar essa acidificação; desequilíbrio imunológico.

■ Perturbação do metabolismo glicídio: hiperglicemia, depressão e diabetes.

■ Perturbação do metabolismo lipídico: obesidade e arteriosclerose.

Podemos considerar também o açúcar como cancerizante, pois é imunodepressor, quer dizer, faz diminuir a capacidade do organismo quanto às suas defesas e principalmente por eliminar o importante íon magnésio, devido à forma excessiva como é consumido hoje.

A incidência do câncer de mama pode variar consideravelmente de um país para outro. Muito rara no Japão, por exemplo, a doença torna-se comum entre as japonesas que imigram para os Estados Unidos. Depois de estudar diversos fatores que explicassem o fenômeno, os cientistas Stephen Seely, da Universidade de Manchester, na Inglaterra, e D. F. Horrobin, do Instituto e Pesquisa Efamol, de Kentville, no Canadá, concentram suas atenções num deles, a alimentação – e, em  artigo publicado na última edição da revista inglesa New Scientist, levantaram a hipótese de que uma das causas do câncer de mama possa ser o açúcar.

Seely e Horrobin compararam os índices de consumo per capita de açúcar e as taxas de mortalidade por câncer de mama em vinte dos países mais ricos do mundo. Revelou-se que as nações que mais comem açúcar são exatamente as que apresentam mais óbitos – por ordem decrescente, a Grã-Bretanha, a Holanda, a Irlanda, a Dinamarca e o Canadá.

Os cientistas avançam uma explicação para as propriedades cancerígenas das sobremesas. Uma parte da glicose contida no açúcar – cerca de 30 por cento – vai direto para a corrente sanguínea. Para fazer face e esse súbito aumento da taxa de glicose no sangue, o pâncreas produz mais insulina, o hormônio encarregado de queimar açúcar. O tecido mamário depende desse hormônio para crescer. O mesmo acontece com as células do câncer de mama. Seely e Horrobin supõem que a inundação do seio pela insulina, em seguida à ingestão de açúcar, criaria assim as condições ideais para o surgimento do tumor.

Como pode-se notar é mil vezes melhor ingerir açúcar mascavo que nos dá minerais e vitaminas do que açúcar refinado, que nos rouba as vitaminas e minerais estocados no organismo, prejudicando o funcionamento das nossas células, tecidos e conseqüentemente de todo o organismo, gerando doenças como:

– Arteriosclerose (endurecimento das artérias)
– Arteriosclerose (placas de gordura coladas nas artérias)
– Cálculos biliares
– Câncer / Obesidade
– Cáries dentárias / Osteoporose
– Deficiência imunológica / Depressão
– Diabetes mellitus / Hipoglicemia

Como produzir Açúcar Mascavo

O processo de refino e descoloração do açúcar retira a maioria das proteínas, vitaminas e sais minerais do caldo de cana. Segundo o pesquisador Roberto Machado, do Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital), há uma receita caseira para a produção de açúcar mascavo. O primeiro passo é moer a cana, para obter o caldo. Ele deve ser coado por intermédio de um pano, posto numa panela de ferro ou tacho de cobre e levado ao fogo. É preciso mexer sempre, com uma colher de pau, para não grudar no fundo ou empedrar. A partir desta etapa, é preciso ter sensibilidade para sentir o momento em que o caldo começa a ficar consistente e a cristalizar. É hora de pôr em formas e deixar secar. No processo industrial, a secagem é feita a vácuo. No processo artesanal, pode ser feita em forno com fogo baixo ou mesmo ao sol, protegida em pequenas estufas de vidro. Em pouco tempo, fica como rapadura, mas quebradiça. Quebre, depois, com um martelo de madeira e peneire. Armazene em potes de vidro, plástico ou metal.

Fonte: Dr. Marcio Bontempo e Dra. Sandra Regina Nogueira

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Prevenindo a gripe A(H1N1) fortalecendo o sistema imunológico

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O médico Marcio Bontempo (CRM-DF 15458), especialista em Saúde Pública e naturopata, alerta como as pessoas adquirem a gripe suína (Influenza A -H1N1) e mostra como preveni-la através da alimentação, de produtos naturais e biológicos e dá outras dicas, além dos procedimentos de praxe.

Além das recomendações das autoridades sanitárias, como lavar as mãos com frequência, etc., existem providências que devem ser lembradas, ou conhecidas que, infelizmente, não fazem parte dos cuidados necessários, sendo que, muitos deles, são mais importantes do que as orientações oficiais.

Primeiramente, tanto profissionais de saúde quanto pessoas comuns, devem saber que é necessário atuar no sentido de se possuir um sistema imunológico bem forte. Percebo que absolutamente nada está se fazendo nessa direção, de uma forma que se espalha o terror de uma nova doença, mas não se tomam as providências necessárias para reforçar o mecanismo de defesa do organismo da população, permitindo assim que todos estejam expostos à virose em questão.

Por que as pessoas adquirem mesmo a gripe comum e o que fazer para fortalecer as defesas?

Para começar, é necessário saber O QUE ENFRAQUECE o nosso sistema imunológico, e isso não é divulgado (ou sabido?) pelas autoridades sanitárias.

Sabe-se, cientificamente, que todos os vírus se beneficiam e se desenvolvem mais facilmente em ambientes orgânicos mais ácidos e, obviamente, quando o sistema imunológico está enfraquecido. E o que faz com que nosso ambiente sanguíneo fique mais ácido e o que diminui a força das nossas defesas?

São os alimentos industrializados que tendem a criar e a manter um ambiente sanguíneo mais ácido.

O que enfraquece o nosso sistema imunológico

Açúcar branco – produz ácido carbônico em quantidade proporcional à quantidade ingerida, seja ele puro ou presente em doces, refrigerantes, bolos, tortas, guloseimas, etc. O uso regular de grandes quantidades de açúcar branco produz perda de cálcio e magnésio (e muitos microminerais) , o que afeta sobremaneira de modo crônico e constante o nosso sistema imunológico. Deve ser substituido pelo açúcar mascavo orgânico, mel, etc.

Carnes vermelhas e embutidos – produz diversos ácidos e reações ácidas, como ácido oxálico, ácido úrico, além de toxinas redutoras da imunidade como cadaverina, putrescina, indol, escatol, fenol, etc. Como fonte de proteínas, dar preferência a peixes e proteínas vegetais, frutas oleaginosas, leguminosas, subprodutos da soja, etc.

Leite e derivados – Principalmente o leite de vaca, rico em caseína (indigesto), produz incremento do ácido lático e gera mucosidades em excesso, enfraquecimento das defesas orgânicas, expondo os seus consumidores, não só à gripe, mas a muitos outros problemas.

Substituir por leite de soja pronto ou caseiro (evitar o leite de soja instantâneo, em pó). Como fonte de cálcio, preferir as verduras e os feijões.

Farinhas brancas – o pão branco e as farinhas de trigo brancas, não integrais, são fermentativas e produzem mucosidades, além de serem pobres em proteínas, vitaminas e minerais essenciais. Seu uso constante enfraquece o organismo.

Frituras, comidas em saquinhos (chips), guloseimas, fast food – hoje consumidos em grande quantidade por crianças e adolescentes, responsáveis por grandes desequilíbrios orgânicos e muitas doenças, como diabetes, obesidade, pressão alta, etc. O seu consumo regular, associado ao açúcar branco, determina um constante estado de acidificação do sangue e depósito de compostos prejudiciais.

Álcool – em pequenas quantidades (vinho, etc.) pode até ajudar, mas em excesso produz reações ácidas.

Recomenda-se, portanto, evitar estes alimentos substituindo- os, sendo que esta abstenção já significa um grande passo para a prevenção de qualquer gripe e de muitas doenças.

Ah1n1.piramidal.net

Alimentos recomendados para aumentar as defesas orgânicas

Há alimentos particularmente úteis para reforçar a nossa imunidade, tais como o arroz integral, os subprodutos da soja (tofu, leite de soja líquido, misso), a aveia (rica em beta-glucana, um grande estimulador do mecanismo de defesa), o inhame, as verduras em geral, frutas frescas, a semente de linhaça, o gengibre, o alho, a cebola e outros.

Outros fatores que reduzem a imunidade

Estresse – um dos piores inimigos, pois reduz a ação das células de defesa, principalmente os linfócitos que combatem os vírus, elevando os níveis de adrenalina e cortisol, um imunodepressor. O estresse é provocado pela vida agitada, os problemas diários, as preocupações excessivas, o excesso de trabalho ou estudos, etc.

Vida sedentária – com ela os radicais ácidos se acumulam nos músculos e nos demais tecidos, reduzindo o pH do corpo e favorecendo as doenças virais e bacterianas.

Ar condicionado – deve ser evitado a todo custo, pois desidrata o ar, ressecando as mucosas e produzindo desequilíbrio térmico no organismo. Faz muito mal.

Hábitos perniciosos – tabagismo, alcoolismo, drogas, excesso de remédios farmacológicos, etc., são, decididamente, fatores que reduzem a capacidade de defesa do organismo.

Certamente que muitas mudanças propostas são sacrificantes, mas tudo é uma questão de ajuste e adaptação, sendo que, os resultados são altamente benéficos, não só em relação à gripe suina, mas à saúde em geral.

Dicas da medicina natural, ortomolecular e homeopatia para a prevenção (e tratamento) da gripe

Além das medidas anteriores, cientificamente sugere-se o seguinte:

Alho

O alho é rico em alicina, uma substância ativa que possui ação antiviral reconhecida, além de mais de uma dezena de outros componentes imunoentimulantes. Basta ingerir diariamente 3 a 5 dentes de alho cru picado, com os alimentos ou engolidos com água ou suco. Há o inconveniente do hálito, mas é passageiro, e mais vale a boa saúde do que o comentário alheio. Existem também suplementos à base de alho que não exalam odor, mas são caros. O óleo de alho em cápsula ou o alho em comprimidos não produzem o mesmo efeito do alho cru. O alho também é útil para evitar ou tratar uma grande quantidade de doenças. O problema do alho para crianças é a dificuldade para ingerir, mas com habilidade tudo é possível.

Própolis

A própolis é reconhecida cientificamente como um antibiótico natural, incluindo uma forte ação antiviral, tanto em situações de infecção quanto como para prevenção. Foram reconhecidos mais de 100 princípios medicinais ativos da própolis. Deve-se usar o extrato alcoólico de própolis a 30%, na quantidade de 30 gotas, 3 a 4 vezes ao dia, em meio copo de água. Para crianças pequenas, metade da dose (lactentes e bebês, seguir orientação do pediatra). Pode-se colocar um pouco de mel para adoçar e reduzir o sabor e efeito da própolis na boca.

Chá de gengibre

O gengibre é um alimento funcional reconhecido hoje cientificamente por seus poderosos princípios ativos. Foram isolados cerca de 25 substâncias, entre elas as famosas gengiberáceas, de grande ação estimulante do sistema de defesa do organismo e ação antiviral. Basta beber chá de gengibre fresco, forte, uma xícara 3 vezes ao dia, morno ou quente e sem adoçar.

Equilíbrio nervoso neurovegetativo

O organismo e as células de defesa são regidos pela ação do sistema nervoso autônomo, representado pelos sistemas simpático e parassimpático; o primeiro é responsável pela produção de granulócitos (de pouca ação viral e mais bactericida) e o segundo de linfócitos (de ação antiviral direta). Devido à agitação da vida moderna e ao estresse, as pessoas apresentam um excesso de atividade do sistema simpático (que produz adrenalina, cortisol, etc., todos imunodepressores) , com maior quantidade de granulócitos do que linfócitos, o que abre o caminho para viroses. É devido a isso que muitas pessoas adquirem uma gripe depois de um impacto emocional, notícia ruim, desavenças, tristezas, etc. É necessário proceder à redução da atividade simpática (redução do estresse, etc. ) e promover maior estímulo parassimpático. Isso se consegue com mais repouso, menos agitação e preocupações, atividade física moderada, respiração profunda, alimentação natural integral, massagens terapêuticas, saunas, banhos quentes (tipo ofurô, banheiras, etc). Importante é evitar a friagem e manter o corpo aquecido, principalmente as extremidades.

Saquinho com cânfora – uma grande dica

Durante a gripe espanhola no começo do século passado, milhões de pessoas morreram, mas aqueles que lidavam com os doentes raramente contraíam o vírus. É que havia uma orientação para que o pessoal de serviço, médicos, enfermeiros, etc. usasse um saquinho de gaze com pedras de cânfora pendurados no pescoço. As emanações voláteis da cânfora esterilizam o ar em sua volte e protegem as mucosas. Então, aconselha-se a fazer o mesmo. Basta adquirir a cânfora na farmácia comum (algumas pedrinhas bastam), confeccionar uma bolsinha de gaze e pendurar no pescoço, podendo inclusive manter por dentro do vestiário, sem necessidade de deixar à mostra (se bem que o ideal é manter do lado de fora). Deve ser usado constantemente durante o contato com as pessoas. É uma boa dica para quem lida com pessoas ou trabalha em ambiente de aglomeração, etc.

Fórmula homeopática

A homeopatia, diferentemente da medicina farmacológica, atua estimulando a capacidade orgânica. Há uma fórmula homeopática para a preveção, tando da Influenza A (H1N1), quanto de qualquer outro tipo de gripe. É a seguinte:

Para a prevenção, tanto para adultos quanto para crianças:

Aviarium 200 CH………. ……. …….30 ml
Influenzinum 200 CH……………….. 30 ml
Álcool a 20%

Tomar 10 gotas, de preferência diretamente na boca, uma vez por semana, cada semana um, alternados. Para crianças muito pequenas, dar apenas 5 gotas em um pouco de água numa colher.

Para tratamento em caso de gripe (qualquer que seja):

Aconitum napellus 3 CH
Antimonium tartaricum 3CH
Allium cepa 3 CH
Bryonia alba 3 CH
Belladonna 5 CH
Gelsemium 5 CH

Fazer 30 ml, em partes iguais (pedir : ãã)

Álcool a 20%.

Tomar 10 gotas (direto na boca ou em água para crianças) a cada meia hora em caso de sintomas de qualquer gripe, até melhorar bem.

Estes remédios podem ser adquiridos nas boas farmácias homeopáticas, e não fazem mal algum ou produzem efeitos colaterais. Se necessário, procurar um médico homeopata para a confecção de uma receita.

Atividade física, sol e ar livre

Sempre importante em qualquer aspecto para uma saúde melhor.

Suplementos

A medicina ortomolecular e a fototerapia preconizam o uso de dois suplementos:

Vitamina C – recomenda-se o uso de 500 mg de vitamina C (ácido l-ascórbico) orgânica de uma a duas vezes ao dia, para reforçar as defesas. Crianças pequenas, metade da dose ou sob orientação pediátrica.

Cogumelo do Sol – eleva a imunidade por ser rico em substâncias imunomoduladoras, como a beta-glucana. Adultos devem tomar 2 cápsulas de 500 mg 2 a 3 vezes ao dia, tanto como preventivo quanto para tratamento. Crianças pequenas, tomar metade da dose. No caso de dificuldade de encontrar o cogumelo do sol, procurar comer cogumelos, tipo champignon, shitake, shimeji, funghi, etc.

Minerais e microminerais – com a acidificação constante do sangue devido à alimentação industrializada moderna, aliada ao estresse, perdem-se muitos minerais e microminerais que não são repostos pela dieta, haja vista o fato de que os alimentos modernos estão empobrecidos em termos de minerais (solo naturalmente pobre, uso de adubos, agrotóxicos, manipulação industrial, congelamento, microondas, etc.). Certamente que essa condição afeta a imunidade. É necessário atualmente repor estes nutrientes de modo a manter as defesas orgânicas, mas não é qualquer suplemento que serve. Recomenda-se utilizar os concentrados biominerais marinhos, principalmente aqueles extraídos da poderosa alga Lithothâmnium, que possui acima de 50 minerais e microminerais orgânicos, de alta assimilação pelas células.

Frutas em geral – as frutas, principalmente as cítricas, ajudam a alcalinizar o sangue e são ricas em minerais e vitaminas, favorecendo a saúde e protegendo o organismo. Pessoas que consomem poucas frutas estão muito mais sujeitas, não só às viroses, quanto a qualquer outra enfermidade.

Estas orientações servem tanto para a prevenção quanto para serem utilizadas em casos de pessoas que contraíram qualquer tipo de gripe. Além do mais, estes procedimentos nos deixam seguros e tranquilos em relação ao grande terror de se contrair, tanto a Influenza A quanto quaisquer outras doenças virais.

Sobre o autor

Dr.MarcioBontempo.piramidal.net

Dr. Marcio Bontempo é médico clínico geral, homeopata, especialista em saúde pública, membro da Associação Brasileira de Nutrologia, palestrante, consultor científico e autor até o momento de 51 obras de sucesso que somadas chegam a mais de 1,2 milhão de exemplares vendidos. Presidente da Federação Brasileira de Medicina Tradicional, diretor do Núcleo de Saúde da União Planetária e diretor da ONG TerraBrazil!. Profissional da saúde há mais de 28 anos, realizou mais de 1.200 palestras e cursos sobre saúde pública e a medicina natural científica, proferido para empresas nacionais e multinacionais, universidades, associações e instituições, no Brasil e no Exterior.

http://www.drmarciobontempo.com.br

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Açúcar branco

acucar_novoAté cerca de 300 anos atrás a humanidade não usava aditivos doces na sua dieta ordinária.

Os povos antigos, civilizações passadas, brilhantes exércitos não conheciam o famoso aditivo doce. O mel era usado eventualmente, mais como remédio. Este processo histórico prova que o açúcar branco é desnecessário como alimento. Foi só a partir dos dois últimos séculos que o açúcar começou a ser produzido e consumido de forma cada vez mais intensa. Com a sofisticação da técnica, purificou-se mais ainda o açúcar de cana retirando-se dele apenas a sacarose branca. Hoje somos uma civilização, consumidora de milhares de toneladas diárias de açúcar.

O açúcar branco é o resultado de um processamento químico.

Que retira da garapa a sacarose branca e adiciona produtos químicos – desconhecidos em sua maioria –, sendo que aditivos como clarificantes, antiumectantes, precipitadores e conservantes pertencem a grupos químicos sintéticos muitas vezes cancerígenos e sempre danosos à saúde. Devemos considera-lo como um produto quimicamente ativo, pois, sendo o resultado de uma síntese química e um produto concentrado. Quando são retiradas da garapa e do mascavo suas fibras, proteínas, sais minerais, vitaminas etc., resta apenas o carboidrato, pobre, isolado, razão pela qual devemos considerar o açúcar como um produto químico e não um alimento.

O corpo humano não necessita de açúcar branco.

O que é realmente necessário é a glicose, ou seja, a menor partícula glicídica dos carboidratos. A glicose, por sua vez, é importante para o metabolismo, pois produz energia ao ser “queimada”. Embora se diga que “açúcar é energia”, sabemos bem que a citação é apenas modesta, pois, na verdade, deveríamos dizer que “açúcar é superabundância de energia química concentrada” e eis aí o problema: açúcar é sempre excesso de energia, além das necessidades reais, e este excesso tende a depositar-se, a exigir trabalho orgânico extra, a diminuir o tempo de vida, pois a célula só usa o que necessita, todo o resto passa a “estorvo” metabólico.

Outro fato importante.

É que, ao consumir um produto extremamente concentrado, isolado, exigiremos do organismo uma complementação química. Por exemplo, vai exigir muito cálcio e magnésio do metabolismo e das reservas; ele “rouba” os nossos depósitos de um modo diretamente proporcional a quantidade ingerida. Podemos dizer então que o açúcar é descalcificante, desmineralizante, desvitaminizante e empobrecedor metabólico. Açúcar não é “alimento”, mas um poderoso “antinutriente”, um grande ladrão. Razão pela qual Willian Dufty, em seu mais que consagrado livro sobre o açúcar, o “Sugar Blues”, considera-o como uma “droga doce e viciante que dissolve os dentes e os ossos de toda uma civilização”. Seus efeitos nunca são imediatos, mas lentos, acumulativos, insidiosos, drenando a saúde aos poucos.

O consumo da droga doce vem aumentando nos últimos anos.

Se levarmos em conta que não necessitamos de açúcar, tudo o que se consome é excessivo, supérfluo, além do que o corpo precisa. Lembramos que 100% dos carboidratos (farinhas, cereais, açúcar das frutas, etc.) transformam-se em glicose, 60% das carnes ingeridas e até mesmo 15% das gorduras e óleos também se convertem em glicose; é assim que normalmente mantemos as necessidades bioquímicas do corpo. Isso explica por que povos antigos não necessitavam de açúcar extra. Se julgarmos que açúcar é essencial, então devemos ter como certo que cada viking, mongol, huno, árabe, grego ou romano deveria consumir cerca de 300gr por dia de um açúcar que naquelas épocas absolutamente não existia. Os conhecimentos e conceitos científicos, principalmente em nutrição, têm sido manipulados, truncados e adulterados. Devemos entender que a alimentação comum, sem aditivos doces, contém quantidades suficientes de glicose que são armazenadas no fígado sob a forma de glicogênio; em situações de necessidade essas reservas de energia são mobilizadas e entram na circulação sanguínea.

Hoje, ingerimos mais “energia” do que precisamos.

Paradoxalmente, quem come muito açúcar fica dependente organicamente do mesmo e tende a ter menos força. Grandes consumidores de açúcar geralmente são fracos, astênicos, que não podem fazer quase nada sem usar um pouco de doce. Aqui, num dos maiores produtores de açúcar do mundo (Brasil), consomem-se cerca de 200 g por dia – por pessoa, o que é pouco comparado aos EUA: 400 g em média, por dia. É claro que somos obrigados a falar em termos de média de consumo, pois existem aqueles que não usam nada, até grandes viciados que usam perto de 1000 g diárias e até mais.

Mas um povo como o nosso, usando 200 g diárias per capita consome cerca de seis quilos por mês.

O que admite 72 quilos por ano, e tudo isso além das necessidades metabólicas, geralmente ingeridos por puro “prazer”, ou seja: docinhos, chocolates, sorvetes, tortas, pudins, sucos ultra-açúcarados etc. Isso nos leva a consumir quase uma tonelada do pó branco em cada dez anos de vida. Então um homem de 35 anos geralmente fez passar pelo seu sangue, até hoje, cerca de três toneladas de açúcar. Perguntamos se, sinceramente, as autoridades e os profissionais ligados à saúde acham que tal abuso não causa dano algum.

Açúcar Branco Como Causa de Câncer e Doenças Modernas.

Sabemos bem que o açúcar é o principal representante da alimentação industrializada moderna. Temos consciência de que 85% das doenças modernas são provocadas pela poluição alimentar e por uma nutrição desequilibrada. Por ser considerado então como um produto antibiológico, ou antivida”, ele está diretamente ligado à causa ou à colaboração para o surgimento de várias doenças, como a arteriosclerose, o câncer, a leucemia, o diabetes, as varizes, as enxaquecas, as distonias neuro-vegetativas, insônia, asma, bronquite, distúrbios menstruais, infecções, pressão alta, prisão de ventre, diarréias crônicas, perturbações e doenças visuais, problemas de pele, distúrbios glandulares, anomalias digestivas variadas, cáries dentárias, problemas de crescimento, osteoporose, ossos fracos, doenças do colágeno, doenças de auto-agressão etc.

Podemos considerar também o açúcar como cancerizante, pois é imuno depressor.

Quer dizer, faz diminuir a capacidade do organismo quanto às suas defesas e principalmente por eliminar o importante íon magnésio, devido à forma excessiva como é consumido hoje. A incidência do câncer de mama pode variar consideravelmente de um país para outro. Muito rara no Japão, por exemplo, a doença torna-se comum entre as japonesas que imigram para os Estados Unidos. Depois de estudar diversos fatores que explicassem o fenômeno, os cientistas Stephen Seely, da Universidade de Manchester, na Inglaterra, e D. F. Horrobin, do Instituto e Pesquisa Efamol, de Kentville, no Canadá, concentram suas atenções num deles, a alimentação – e, em artigo publicado na última edição da revista inglesa New Scientist, levantaram a hipótese de que uma das causas do câncer de mama possa ser o açúcar. Seely e Horrobin compararam os índices de consumo per capita de açúcar e as taxas de mortalidade por câncer de mama em vinte dos países mais ricos do mundo. Revelou-se que as nações que mais comem açúcar são exatamente as que apresentam mais óbitos – por ordem decrescente, a Grã-Bretanha, a Holanda, a Irlanda, a Dinamarca e o Canadá.

Os cientistas avançam uma explicação para as propriedades cancerígenas das sobremesas.

Uma parte da glicose contida no açúcar – cerca de 30% – vai direto para a corrente sanguínea. Para fazer face e esse súbito aumento da taxa de glicose no sangue, o pâncreas produz mais insulina, o hormônio encarregado de queimar açúcar. O tecido mamário depende desse hormônio para crescer. O mesmo acontece com as células do câncer de mama. Seely e Horrobin supõem que a inundação do seio pela insulina, em seguida à ingestão de açúcar, criaria assim as condições ideais para o surgimento do tumor.

Açúcar Como Fator Principal da Hipoglicemia e Diabetes.

Um dos efeitos mais diretos dos excessos de consumo do açúcar é a hipoglicemia, ou seja, falta de açúcar no sangue. Hipoglicemia é um distúrbio que se manifesta sob variadas formas, determinando mais comumente langor, fraqueza, sensação de desmaio iminente, vertigens, tonturas, prostração, angústia, depressão, palpitação cardíaca, sudorese, sensação de irrealidade etc. A depressão provocada é variável, dependendo do indivíduo, podendo ser ausente ou fraca ou até mesmo extremamente forte, incapacitante. Sabemos que muitas pessoas são tratadas pela psiquiatria e até internadas por depressão, cuja única origem é hipoglicemia, ou falta de açúcar em demasia, e se pesquisarmos, grande parte desses pacientes usa muito açúcar. O mecanismo é muito simples: ao consumirmos açúcar em demasia, o organismo, através das células beta das ilhotas de Langherhans do pâncreas, produz muita insulina, que é o hormônio responsável pela “queima” da glicose do sangue. Ora, quanto mais açúcar é consumido, mais insulina é produzida.

Com o tempo, e com o consumo continuado, o pâncreas produz mais insulina do que o necessário.

Pois a sua liberação depende da avaliação da intensidade de estímulos gástricos e da dosagem de glicose proveniente do sistema porta e hepático. Um pouco mais de insulina determina queima a mais de glicose, gerando falta. O nosso organismo dispõe de um sistema de regulagem que mantém entre 70 e 110 mg de glicose em cada 100 ml de sangue. Mais insulina do que o normal vai produzir uma queda destes níveis, determinando hipoglicemia. O cérebro é o órgão mais diretamente afetado com isso, daí os mais freqüentes sintomas de depressão, tremores, agitação. O tratamento em caso de hipoglicemia é primeiro uma boa avaliação e depois diminuição lenta do consumo de açúcar, paralelo a uma dieta bem apropriada. Quase é necessário acompanhamento médico abalizado.

A evolução natural da hipoglicemia, embora muito variável, é o diabetes.

Dependendo de uma série de fatores o pâncreas pode entrar em “cansaço” após anos de produção excessiva de insulina; ele começa a produzir menos do que o necessário e como resultado começam a aumentar no sangue os níveis de açúcar, determinando uma hiperglicemia. Nesta situação os sintomas já são completamente diferentes da hipoglicemia. Aqui o paciente não sente nada, a não ser muita sede, muita vontade de urinar e talvez muita fome.

O açúcar circulante começa a ser depositado e os problemas do diabetes vão surgindo. Parece-nos importante que antes de pesquisar um vírus como causa do diabetes, que se compreenda a importância do excesso de consumo de açúcar como gênese mais direta da doença, talvez devido ao enfraquecimento biológico-imunológico que permita a penetração de um vírus. A verdade é que as estatísticas e os estudos de médicos integralistas apontam que diabéticos comuns consumiram muito doce e que diabéticos insulino-dependentes tiveram parentes que o faziam ou eram já diabéticos. Dados oficiais já apontam hoje que perto de 30% da população do 1° mundo é pré-diabética e hoje cresce o número de diabéticos no mundo.

O Açúcar Branco é Apontado Como Principal Causa da Diminuição da Resistência às Infecções, Subnutrição e Morte no Terceiro Mundo.

Existe muita preocupação na diminuição da mortalidade infantil no Terceiro Mundo, onde impera a desnutrição, a diarréia, e as doenças carenciais. Porém não se tem prestado atenção à presença do açúcar como fator desmineralizante e desvitaminizante, usado em abundância na dieta das crianças nos países subdesenvolvidos. Vários estudos têm mostrado que a quantidade de proteínas na dieta desses povos é freqüentemente próxima daquela apontada pela FAO como básica para o desenvolvimento e crescimento (0,635 g por quilo de peso por dia além dos dois anos de idade). Então acredita-se que a causa dos problemas relacionados com essas crianças seria devido à má higiene, a agentes vetoriais de doenças, verminose, falta de saneamento básico, leite materno fraco etc. Estes são estudos mais modernos, pois até agora coloca-se que a falta de proteínas na alimentação é causa determinante. Na Califórnia, cientistas da Escola de Odontologia da Universidade de Loma Linda provaram que o poder bactericida dos leucócitos (capacidade das células de defesa destruírem bactérias) diminui muito quanto mais alta a taxa de açúcar no organismo. A célula de defesa de uma pessoa que não usa açúcar é capaz de destruir cerca de 14 bactérias invasoras, ao passo que se essa mesma pessoa ingerir 24 colherinhas rasas de açúcar branco o seu leucócito é capaz de destruir apenas uma bactéria.

Existem muitos livros hoje publicados que apontam a ação negativa do açúcar.

Num interessante trabalho dos Drs. Wilder e Kay, denominado “Handbook of Nutrition” encontramos a seguinte citação: “O açúcar não supre coisa alguma à nutrição, apenas calorias. As vitaminas oriundas de outros alimentos são erosadas pelo açúcar para poder liberar calorias”. Apesar das inúmeras provas contra o açúcar como as apresentadas aqui, verificamos a continuidade de uma intensa propaganda aconselhando seu uso e, o que épior, médicos mal-informados permitindo e incentivando o consumo do mesmo. Temos o exemplo do Dr. L. Rosenvold que, na pág. 22 do seu livro “Nutrition forlife”, afirma o seguinte: O açúcar branco é um alimento quase ideal, barato, limpo, branco, portátil, imperecível, inadulterável, livre de germes, altamente nutritivo, completamente solúvel, totalmente digerível, não requer cozimento e não deixa resíduos. Seu único defeito é a sua perfeição. É tão puro que o homem não pode viver dele.” Hoje existem toneladas de livros escritos sobre nutrição; qualquer um julga-se capaz de publicar algo no gênero. O Dr. Rosenvold apontou apenas duas verdades na frase acima, que o açúcar é branco e portátil… O maior absurdo da sua citação é que o açúcar é altamente nutritivo”… Curioso é que o açúcar só tem glicose, sendo pobre em tudo o mais…

sugarO Que Usar? Não Precisamos de Açúcar ?

É necessário reaprender a sentir o sabor natural dos alimentos, sem acrescentar nada. Eventualmente poderemos usar mel ou açúcar natural de cana, o mascavo, em pequenas quantidades. Percebemos que assim teremos até mais energia do que o normal, apenas por ter evitado desgastes excessivos com ingestão de superabundância de energia química. Apenas os cereais integrais, as frutas, os legumes etc. têm a capacidade de fornecer aquilo de que necessitamos. No caso de desportistas e pessoas que produzem desgaste físico, uma certa quantidade de mel pode ser usada sem problemas. No caso de diabéticos e hipoglicêmicos, aconselhamos o acompanhamento médico para evitar problemas mais sérios, evitando inclusive orientadores naturistas e macrobióticos que não tenham conhecimentos e experiência em termos de bioquímica e fisiologia, fisiopatologia e clínica médica. Para pessoas que não têm grandes problemas mas querem parar de consumir açúcar, sugerimos uma eliminação lenta, gradativa, porém consciente, de doces, refrigerantes, sorvetes etc., até adotar uma dieta mais natural e equilibrada. Aproveitamos para alertar que muitos alimentos industrializados e manipulados possuem açúcar, muitos dos quais nem imaginaríamos, como: pão branco comum, pão integral de supermercados, macarrão em pacotes, enlatados, carnes condicionadas, biscoito e bolachas salgadas etc.

adocantePara aqueles que usam adoçantes artificiais, sacarina e ciclamatos.

Aconselhamos abolir o hábito imediatamente, pois representam produtos muito perigosos. Apesar da comprovação de que são substâncias cancerígenas, verbas astronômicas são gastas por laboratórios interessados em pesquisa do tipo: “Ainda não conseguimos provar que adoçantes sintéticos não produzem câncer”. Em termos de história, relativamente recente, o homem aprendeu a obter açúcar bruto (mascavo e amarelo), e somente nas últimas décadas os países desenvolvidos começaram a produzir enormes quantidades (dez mil toneladas) de açúcar branco refinado, contendo 99,75% de sacarose, tornando-o um reagente químico. Lado a lado com esta depuração houve um aumento no consumo de açúcar branco atingindo, nos países altamente desenvolvidos, 100/140 g diárias por pessoa. Tornou-se tão letal, que o nutricionista britânico Dr. A. Yudtkrin batizou seu livro sobre o problema de açúcar “Puro, Branco e Mortal” enquanto o Dr. Hall, cientista canadense, intitulou seu capítulo sobre açúcar, “O Vilão – Açúcar Refinado”.

Uma boa fonte de substituição, ao invés do mel, que é muito forte, ou do açúcar mascavo, é o malte de cereais, que pode ser encontrado em entrepostos naturais.

FONTE: O texto foi retirado do livro “Relatório Orion”, do Dr. Márcio Bontempo (L&PM Editores – Edição 1985).

http://br.geocities.com/sociedade.alternativa/acucarbranco.html

Veja também:

Açúcar: O perigo branco
http://veja.abril.com.br/300806/p_088.html