Novo forno usa ondas sonoras para esquentar e esfriar alimentos

Por Ben Hirschler

Um revolucionário forno a lenha que funciona com base em ondas sonoras está sendo desenvolvido para cozinhar e resfriar alimentos. A pesquisa pode ajudar milhões de pessoas em países pobres que não têm acesso a eletricidade, afirmaram cientistas britânicos na sexta-feira.

O aparelho tudo-em-um, que reúne funções de forno, refrigerador e gerador de energia, usa tecnologia termoacústica, um sistema mais eficiente na geração de energia a partir da madeira do que simplesmente colocar fogo nela.

O “superforno” vai canalizar calor em um tubo especial para produzir bolsões de gás de alta e baixa pressão. Isso gera uma onda sonora que é aproveitada por um alternador capaz de converter o som em eletricidade que alimenta o aparelho.

A tecnologia termoacústica tem sido usada por sondas espaciais e, mais recentemente, ela vem sendo utilizada para liquefazer gás natural. O novo forno é o primeiro dispositivo voltado a aplicações domésticas.

A máquina ainda precisa de aperfeiçoamentos antes de chegar ao mercado, mas o diretor do projeto SCORE (sigla em inglês para Forno para Cozinhar, Refrigerar e Eletricidade), Paul Riley, disse que o objetivo é torná-la comercialmente viável em quatro anos.

“Esperamos produzir um milhão deles por ano depois do ano cinco, essa é a aspiração, e o preço que definimos está entre 15 e 20 libras (US$ 30 a US$ 40) por unidade”, disse o cientista à Reuters.

O custo final da máquina vai depender do tamanho da unidade. Uma opção é fabricar aparelhos maiores, capazes, por exemplo, de fornecer energia a alguns computadores portáteis.

O projeto de 2 milhões de libras é resultado de uma joint-venture entre quatro universidades britânicas, a organização internacional de caridade Practical Action, o Laboratório Nacional de Los Alamos (EUA) e da companhia acústica GP Acoustics.

A GP Acoustics planeja trabalhar com a parceira das Filipinas Dai-ichi Electronics na fabricação do dispositivo da maneira mais barata possível.

Cerca de 2 bilhões de pessoas, principalmente em comunidades rurais na África e Ásia, usam fogueiras como método principal de cozinhar alimentos. Porém, 93% da energia gerada por essas fogueiras é perdida e a fumaça pode causar problemas de saúde.

Fonte: http://tecnologia.uol.com.br

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Entenda a relação entre meditação e ondas cerebrais

por Nicole Witek

Quase que me transformei de *Dr. Jekyll em Mr. Hyde! Eu costumo ter um comportamento tipo ‘paz e amor’, aplico as regras de ética do yoga. A primeira delas é a não-violência ou ahimsa. Mas nessas duas últimas semanas fui até os ‘extremos’ da violência.

Eu, que prestigio tanto a saúde dos olhos, que promovo exercícios de relaxamento, de acomodação para melhorar o aparelho visual, apesar de tudo que faço e professo, tive um problema que necessitou tratamento a laser.

Fiz duas sessões, uma em cada olho: uma para parar com o descolamento da retina, na semana do acidente, outra para prevenir um eventual descolamento da retina do outro olho, uma semana depois.

Essas duas sessões de laser me deixaram irritada, mal humorada, infernal: como se o diabo tivesse saído das minhas entranhas para morder e machucar. Pensei que esse humor infernal era devido à minha impossibilidade de levar minha vida normal: ler, dirigir, caminhar, praticar yoga… E fiquei curiosa para entender o porquê dessa transformação do tipo: Dr. Jekyll em Mr. Hyde.

Cheguei a essa conclusão que gostaria de compartilhar com você leitor. Gostaria também de receber comentários e idéias a respeito dessa pesquisa. Quero informar o que minha formação não tem nada a ver com a física e que se alguém puder dar explicações mais claras, agradeço.

Desde os tempos mais remotos da criação do universo, estamos crescendo, evoluindo, mudando num meio onde ritmo e caos se sucedem. O ritmo da vida evoluiu com o passar das eras.

Vivemos num ambiente eletromagnético onde cada flutuação perturba nossos campos eletromagnéticos. Impulsões viajam ao redor do planeta várias vezes por segundo entre a superfície e a ionosfera, mandando sinais de coordenação para todos os organismos vivos.

Esses sinais nos ligam ao campo eletromagnético global. Esse campo é chamado de **Campo de Ressonância Schumann. Esse sinal se manifesta como um pulso, como o batimento cardíaco da Terra. O ritmo desse grande tambor ritma nossa saúde e nosso bem-estar.

Sem perceber, estamos imersos nesse batimento gigante, onde nossos ritmos estão tentando se adequar para nossa sobrevivência e evolução. Tem uma relação entre a Terra, nosso corpo e espírito. O campo isoelétrico de baixa freqüência da Terra, o campo magnético terrestre e o campo eletrostático que emana de nosso corpo são imbricados – sobrepostos. Nossos ritmos internos interagem com os ritmos externos, modificando nosso equilíbrio, nossa saúde, nossa concentração mental.

Mas provavelmente as ondas da Ressonância Schumann participam na regulação de nosso relógio biológico, atuando sobre os ciclos de sono e sonho, modificando as secreções hormonais.

O físico finlandês Matti Pitkanen acha que até nossa vida consciente é modificada pelos campos magnéticos planetários e interplanetários. O avanço dos estudos dele permitiu essa conclusão: as microondas e as ondas de rádios têm uma influência sobre a nossa biologia, o nosso equilíbrio e até nas interações mentais com os outros. O físico explica que nossos neurônios, quando animados por sinais coerentes, produzem ondas maiores na superfície do cérebro.

Estudos mostram que pessoas isoladas dos ritmos eletromagnéticos do universo têm irregularidades crescentes e ritmos fisiológicos caóticos. De maneira surpreendente, esses são ajustados novamente por campos elétricos baixos de 10 Hz. Até os astronautas americanos tiveram essas manifestações ruins de isolamento dos ritmos cósmicos até instalar geradores de Ressonância Schumann nas naves espaciais.

Por quê? Nossas células precisam dessa freqüência, dessa música, para se alinhar e manter nossa saúde. Essa música, que era de 7.8 HZ em torno dos anos 50/60 passou para 11 Hz***.

Qual é a relação com o yoga?

Quando paramos nossas atividades voltadas para o mundo interno, quando a agitação externa pára, quando a mente fica mais tranqüila, mudamos o tipo de ondas produzidas pelo cérebro.

Ondas Beta: entre 13 e 40 Hz no estado normal de vigília, são associadas às atividades que requerem uma certa concentração;
Ondas Alpha: entre 7 e 13 Hz, presentes no estado de sonho e na meditação leve, quando os olhos estão fechados. Essas ondas pulsam através de todo o córtex cerebral;
Ondas Theta: entre 4 e 7 Hz no estado de sono, mas também nos estados de meditação profunda. Durante os sonhos lúcidos somos receptivos às informações além da nossa consciência normal;
Ondas Delta: entre 0 e 4 HZ, presentes durante o sono muito profundo. Foi observado que o hormônio de crescimento (melatonina) fica estimulado durante esse período. Esse hormônio é propício à cura e à regeneração dos tecidos;

Durante o estado de meditação, o hipotálamo pode se impregnar dos ritmos do universo sem ser perturbado por nossas emoções, nem nossos pensamentos. O hipotálamo é o maestro de todas as atividades fisiológicas, recebendo as informações do meio interior e exterior ele monitora a produção das secreções hormonais e o sistema neurovegetativo.

Um dos efeitos da meditação é aquietar a mente. A definição do sábio Patanjali para o Raja Yoga, o ponto mais elevado do yoga, é “pacificar os turbilhões da mente”. O método de meditação é instalar ‘a livre impregnação do cérebro’, que podemos até chamar de ‘silêncio talâmico’, ou seja, silenciar os neurônios.

Assim, o cérebro é engrenado pelos ritmos geofísicos naturais. Essa música ou ‘magneto-recepção’ é transmitida ao hipotálamo.

Meditação profunda e ondas mentais

O estado de meditação profunda modifica as ondas mentais. As ondas dos ritmos alfa e theta percorrem o cérebro todinho e, assim sendo, possibilitam que o ser humano entre em contato com o planeta… por ressonância.

Os seres humanos são ligados intuitivamente a essa fonte de informação. Os povos ‘primitivos’ sabiam como se harmonizar à musica da Terra. Os transes com músicas rítmicas, tambores, movimentos de balanço são verdadeiras técnicas de fine tuning (ajuste) com as forças cósmicas.

O yoga através dos exercícios de meditação, ajuda na harmonização do ser humano com os ritmos do universo. Assim sendo, ele facilita a manifestação de todos os ritmos do corpo: respiração, batimento cardíaco, etc. Deixar essas informações impregnar o ser humano, é permitir o equilíbrio natural das forças que contribuem para o nosso equilíbrio total.

Com a meditação, podemos deixar nossos sistemas se impregnar dessas informações começando pela própria música do nosso coração… Até a voz da Terra. Deixar essas forças trabalharem em nós, é permitir acompanhar a evolução do nosso planeta até as mudanças mais extremas.

O corpo humano percebe boa parte dos ritmos do universo pelas informações que chegam à retina.

Como se faz prevenção do descolamento de retina? Com laser. Se trata de impactar (bombardear) a retina com flashes de luz coerente para provocar uma reação cicatricial que vai permitir “colar” a retina no fundo do olho. Essa técnica evita a cirurgia convencional mais traumática e mais pesada. Mas o raio penetra diretamente no lugar mais profundo do cérebro através da retina. Essa luz, perturba o ajuste do nosso ser todinho ao meio interno e externo.

Estamos mergulhados numa ‘sopa eletromagnética’ em permanência. Essa sopa é composta de ingredientes cósmicos e de ingredientes decorrentes do nosso avanço tecnológico: ondas de radio, televisão, freqüências de telefones celulares, microondas, etc.

A terapia a laser é um componente também dessa sopa. Quando se trata do olho, o raio penetra diretamente no lugar mais profundo do cérebro através da retina.

Talvez a prática do yoga estabilize as ondas mentais e faça uma boa prevenção para a saúde do nosso cérebro. A meditação cria uma harmonização com os ritmos profundos do universo, começando pelo interior, acoplando batidas do coração à respiração.

Pode acontecer que os flashes repetidos do laser modifiquem o comportamento, rompam o equilíbrio. Esse desequilíbrio pode até transformar qualquer um em Mr. Hyde, agressivo e violento.

Para voltar ao Dr. Jekyll… já adivinhou? Só meditação.

* Dr. Jekyll and Mr. Hyde: o caso do Dr. Jekyll foi bem documentado principalmente pelas numerosas versões cinematográficas. ‘O Médico e o Monstro’, do escritor Robert Stevenson, narra a luta entre o bem e o mal. Mr. Hyde é a personalidade oculta e perversa. Ele se manifesta em Dr. Jekyll, agradável e conceituado médico que assume esta outra personalidade depois de beber de uma poção por ele mesmo fabricada.

**Ressonância Schumann, efeito eletromagnético que ocorre entre a ionosfera e a superfície terrestre, foi prevista matematicamente pela primeira vez em 1952 pelo físico alemão Winfried Otto Schumann. Fonte: Wikipedia

*** Gregg Braden: “awakening to Zero Point”

Fonte: http://www1.uol.com.br

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Brasil deve ganhar primeira usina de ondas

Antônio Gois

A Coppe (Coordenação dos Programas de Pós-Graduação de Engenharia) da UFRJ mostrou ontem aos participantes do Seminário Internacional de Energia das Ondas como funcionará a primeira usina do Brasil a produzir energia a partir das ondas do mar, a ser instalada até o fim do ano no litoral do Ceará. O projeto foi desenvolvido pela Coppe e testado no Laboratório de Tecnologia Oceânica da instituição.

A usina, cuja licitação para construção pelo governo do Ceará deve ocorrer no mês que vem, gerará o equivalente a 500 kW, suficiente para abastecer 200 residências. Essa experiência servirá como um projeto piloto para desenvolver a capacidade do país de gerar energia por meio de ondas.

Estudos preliminares da Coppe estimam que o país poderá, no futuro, gerar a partir do oceano até 15% do total de energia consumida. O desafio neste momento, segundo o coordenador do projeto, Segen Estefen, é fazer com que seus custos diminuam.

A geração de energia por ondas ainda não é viável economicamente. Estefen afirma, no entanto, que o mesmo aconteceu com a tecnologia de exploração de petróleo em alto mar. No início, segundo o engenheiro, ela também era muito cara, mas foi se tornando viável à medida que os projetos foram levados adiante.

Uma das vantagens da usina de ondas é que ela tem um dos menores impactos ambientais conhecidos entre todas as formas de produção de energia já existentes. Isso porque se trata de uma fonte limpa de energia e não há necessidade de represar a água.

A usina funciona com a ajuda de blocos de concreto que ficam boiando em alto mar. Eles ficam presos à usina por meio de braços de aço com 25 metros de comprimento. Com o movimento das ondas, esses blocos também se movem e produzem força para bombear a água do mar para reservatórios dentro da usina.

Nesses reservatórios, a água chega com alta pressão e entra depois numa câmara que aumenta ainda mais essa pressão, fazendo com que o jato d’água saia do compartimento com uma força equivalente à de uma queda d’água de 500 metros de altura. Esse jato move uma turbina, que gera finalmente a energia.

Estefen afirma que o potencial de energia a ser gerado pelos oceanos no Brasil seria mais do que suficiente para abastecer todo o país. Ele explica, no entanto, que isso não é viável porque não se pode instalar essas usinas em todo o litoral brasileiro. “Ninguém imagina que uma usina vá ser construída no meio da praia de Copacabana. Esse potencial a ser explorado vai depender sempre de uma avaliação dos locais adequados para o funcionamento da usina”, explica o engenheiro.

Ele afirma que o local escolhido foi o litoral cearense porque, apesar de as ondas terem intensidade menor em comparação com outros pontos do Sudeste e Sul, a corrente de ventos faz com que as ondas sejam mais constantes. Segundo medições feita pela Coppe, as ondas do litoral cearense têm capacidade média de 7,7 kW por metro de onda.

Até o momento, Estefen afirma que já foram gastos R$ 775 mil no desenvolvimento dessa tecnologia. O projeto total, prevê ele, deve ficar inicialmente em R$ 3,5 milhões. A expectativa é que, uma vez colocada em prática, o país consiga desenvolver mais a tecnologia e chegar a um custo mais aceitável de geração por unidade de energia.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br

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