A Terapia das Mãos e da Palavra

A Terapia das Mãos e da Palavra (sob as Vistas do Filósofo)

A idéia de que as mãos curam é boa. Velha e boa. Pensamos que ela é uma prática do Oriente, mas vemos que religiões ocidentais (e Jesus, que por ser do Oriente Médio não é, completamente, do Oriente, é exemplo disso) se valeram dela, e continuam se valendo. Tudo se baseia em duas crenças simples: 1) mãos detém algo chamado de “energia” (sem que isso tenha qualquer significado científico ou mesmo tenha que ser explicado) e 2) o contato pessoal, físico (que no limite é o carinho e o sexo) é algo de nossa ancestralidade, algo que, enfim, produz a vida – não há vida sem contato físico, ao menos para uma grande parte dos mamíferos, entre eles nós, ao menos antes de certos avanços tecnológicos; ora, o que produz vida, também deve curar.

As mãos transmitem “energia”. Fala-se em “fluxo de energia”: é necessário que exista fluxos livres no corpo do paciente e das mãos do terapeuta para o corpo do paciente. Com isso se dá? Pouco importa. É uma metáfora. Metáforas não se explicam, elas são feitas para que possamos conversar e criar atitudes. Se pudermos explicar uma metáfora, ela já não é mais metáfora, já se literalizou e, inclusive perdeu sua força metafórica. Esta é a parte mais difícil dos alunos de medicina entenderem – principalmente se são bons alunos. O bom aluno, de mentalidade científica, fica irritado – e realmente deve ficar – por não conseguir entender as práticas alternativas. Em geral, quando começam explicar tais práticas, já perderam a capacidade de aprende-las. Poucos médicos teóricos são bons massagistas ou “terapeutas com as mãos”.

Todavia, velhos médicos usavam do toque para diagnosticar e, sem o saber, eram bons “curadores” por causa disso. Curavam no diagnótico! O toque, não raro, servia como cura, ou o menos como acalento. Isto é possível de ser entendido pelo bom aluno de medicina: a antropologia e a psicologia explicam como que nosso passado coletivo, talvez arraigado ainda em toda uma estrutura corporal que Darwin e outros mostraram como evolutiva, tenha como básico as formas de aconchego que vemos nos monos e em tribos primitivas. O que importa aqui é que o aconchego diminui o stress (já pegaram um gatinho perdido na rua, deram leite e carinho físico? Depois disso, o que ocorre? Ele dorme e ronrona) e cria condições de auto-recuperação.

Fluxo de energia – a idéia metafórica – e contato físico – a idéia que a ciência consegue senão explicar ao menos falar algo razoável – são os elementos básicos da “cura pelas mãos”.

Todavia, falta um terceiro elemento: a palavra. Sem ela, as chances da terapia ficam pela metade.

A palavra, nos casos, é som: antes de tudo é, também, um contato físico. O timbre da voz importa na massagem dos tímpanos. O timbre da voz importa na massagem do ego, capaz também de trazer à tona tudo que é bom ou ruim da infância, e que estava adormecido. Mas a palavra é, também, mensagem: pode trazer o universo de experiências do paciente para um novo universo de experiências. As velhas experiências boas do passado devem surgir no momento da boa experiência que o corpo passa ao ser tocado. Em geral, essa acoplagem entre uma constelação de velhos e bons significados em conjunto com a significação do discurso que o terapeuta faz no momento mesmo da “cura pelas mãos”, é um ponto fundamental do processo terapêutico. Os linguístas e filósofos podem explicar isso. Os médicos, menos. O terapeuta não precisa explicar, ele tem apenas de ser apto em lançar palavras que criem imagens de prazer, de êxito, e que sejam coadunáveis com a forma e a pressão de seu toque. Os bons religiosos e curadores sempre souberam disso.

Esses elementos todos, quando encontram em um ser humano um bom artífice, criam todas as condições para a “terapia com as mãos”, sem que seja necessário grandes estudos ou livros.

Paulo Ghiraldelli Jr – Dr. em filosofia pela USP e doutor em filosofia da educação pela PUC-SP.

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Reiki estimula resposta imunológica

Entrevista com Ricardo Monezi, biólogo pesquisador da Unifesp

O reiki – técnica de imposição de mãos desenvolvida no final do século XIX pelo teólogo japonês Mikao Usui – pode ser uma ferramenta auxiliar no tratamento de doenças? Muitos garantem, sem pestanejar, que pode. Mas a confirmação científica dessa possibilidade começa a se consolidar agora, a partir de pesquisas como a do biólogo Ricardo Monezi, da Universidade Federal de São Paulo, que indica interferência favorável da técnica no tratamento de animais de laboratório com câncer.

Segundo Monezi, o reiki age positivamente na redução do nível de estresse, uma das possíveis causas do surgimento, agravamento e até comprometimento do tratamento de doenças crônicas como o diabetes.

Durante cinco anos, Monezi conduziu uma pesquisa com camundongos para saber se o reiki interferirira positivamente no tratamento contra o câncer. Ele montou três grupos de camundongos. O primeiro não recebeu tratamento; o segundo recebeu tratamento falso – a imposição de mãos foi feita com a colocação de luvas presas a duas hastes de madeira; e o terceiro foi tratado com reiki.

Monezi analisou o comportamento dos linfócitos – que são os responsáveis pela defesa imunológica do organismo – frente a um tumor e concluiu que os ratos submetidos ao reiki mostraram aumento da capacidade de enfrentar a doença. O mesmo padrão foi observado com tumores mais agressivos. Os animais foram submetidos ao reiki durante quatro dias, em sessões de 15 minutos.

Segundo o biólogo, esses resultados afastam a hipótese de que o sucesso do tratamento seja resultado de sugestão psicológica. A próxima etapa de sua pesquisa será observar o uso do reiki em seres humanos. A intenção é verificar se o reiki pode colaborar para reduzir o estresse e melhorar a imunidade de pacientes idosos, que muitas vezes sofrem baixa em sua resistência.

A palavra reiki significa Energia Vital Universal. Seus criadores basearam-se na crença de que a energia liberada por um praticante de reiki envolve o paciente, atuando sobre seu corpo físico. Na história da humanidade, diversas correntes religiosas têm utilizado a imposição de mãos com objetivos diversos. São exemplos o jorei da igreja messiânica, a bêncão da igreja católica, o passe do espiritismo.

Do ponto de vista físico, explica o pesquisador, o ser humano é constituído por energia – o que pode ser observado, por exemplo, no eletrocardiograma, que mede a função elétrica do coração. Desde a década de 80, diversas correntes de pesquisa têm buscado embasamento científico para a teoria que fundamenta o reiki e outras técnicas de imposição de mãos. Todas têm constatado, como efeitos corriqueiros, sensação de bem-estar, diminuição de sintomas relacionados ao estresse e sensação de relaxamento. Há trabalhos que indicam a técnica no tratamento de ansiedade, depressão e fobias como a síndrome do pânico. Monezi alerta, porém, que não se fala em cura, mas em indicação terapêutica complementar. Isto é, uma terapia de apoio ao tratamento convencional.

Fonte: http://www.diabetesnoscuidamos.com.br

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Reiki – Pesquisas científicas

Por William Lee Rand

Pesquisas científicas na área de imposição de mãos estão sendo conduzidas há algum tempo. Há agora algumas experiências que validam a utilidade do Reiki como técnica de cura. Alguns dos resultados mais interessantes destas experiências demonstram que os resultados positivos são mais do que efeito placebo.

Wendy Wetzel, uma enfermeira descreve uma experiência de Reiki que ela conduziu: “Cura por Reiki – Uma Perspectiva Fisiológica”. Em seu estudo, quarenta e oito pessoas compuseram o grupo experimental enquanto dez, o de controle. Os grupos tiveram amostras de sangue retiradas no princípio e término da experiência. O grupo experimental recebeu treinamento em Reiki I. O grupo de controle não foi envolvido no treinamento de Reiki.

Das amostras de sangue foram analisados a hemoglobina e o hematócrito. Hemoglobina é a célula vermelha do sangue que leva oxigênio. Hematócrito é a relação das células vermelhas do sangue com o volume total de sangue. As pessoas do grupo experimental tiveram mudança significativa nestes valores com vinte e oito por cento sofrendo um aumento e o resto uma diminuição. As pessoas do grupo de controle não tiveram mudança significante. As alterações, aumento ou diminuição, são consistentes com o propósito de Reiki que é trazer equilíbrio em uma base individual.

Uma paciente teve 20% de aumento nestes valores. Ela continuou tratando-se diariamente com Reiki e depois de três meses, o aumento foi mantido. A paciente vinha de um quadro de anemia por deficiência de ferro.

Outra experiência demonstrou aumento nos valores de hemo-globina; conduzida pela médica, Otelia Bengssten, em um grupo de setenta e nove pacientes com diagnósticos de pancreatite, tumor cerebral, enfisema, desordens endócrinas múltiplas, artrite reumática, e parada cardíaca. O tratamento de Reiki foi feito em quarenta e seis pacientes, sendo trinta e três controles. Os pacientes mostraram aumentos significantes nos valores de hemoglobina. A maioria dos pacientes informou melhoras ou desaparecimento completo dos sintomas. Esta experiência e a anterior demonstrou que as aplicações de Reiki produzem melhoras biológicas.

No centro médico St. Vincent em Nova Iorque a experiência foi efetuada por Janet Quinn, diretor assistente de enfermagem na Universidade da Carolina do Sul. A meta desta experiência era eliminar o efeito placebo. Trinta pacientes de coração receberam vinte perguntas de um teste psicológico para determinar o nível de ansiedade. Eles foram tratados por um grupo treinado em Reiki. Um grupo de controle de pacientes também foi tratado por pessoas, não treinadas em Reiki, que imitaram as mesmas posições de imposição de mãos. No primeiro grupo dezessete por cento tiveram o nível de ansiedade diminuído depois de cinco minutos de tratamento; o outro grupo não apresentou nenhuma modificação.

Daniel Wirth da Ciências Internacional de Cura em Orinda, Califórnia conduziu um experimento controlado usando Reiki. Quarenta e quatro estudantes de faculdade, do sexo masculino, receberam feridas idênticas infligidas por um doutor no ombro direito ou esquerdo. Vinte e três receberam Reiki e os outros vinte não. Os tratamentos eram ministrados de tal modo que a possibilidade de um efeito placebo estava eliminada. Todos os quarenta e quatro estudantes estendem os braços através de um buraco na parede. No outro quarto, estava o reikiano administrando Reiki sem os tocar. Nem todos receberam Reiki. Foi-lhes informado que o experimento era sobre a condutividade elétrica do corpo. Ninguém sabia que a experiência era sobre cura. No oitavo e décimo sexto dia foram feitas avaliações dos ferimentos. Depois de oito dias, as feridas do grupo tratado tinham melhorado 93,5 por cento comparados com 67,3 por cento dos não tratados. Depois de dezesseis dias, o quadro era de 99,3 e 90,9.

Dr. John Zimmerman da Universidade de Colorado usando um SQUID (Dispositivo Supercondutor de Interferência Quântica) descobriu que campos magnéticos são criados ao redor das mãos de aplicadores de Reiki. As freqüências dos campos magnéticos que cercam as mãos dos reikianos eram de ondas do tipo alfa e gama semelhante para as observadas no cérebro de meditadores.

Dr. Barnard Grad de Universidade de McGill em Montreal, usa sementes de cevada para testar o efeito de energias curativas psíquicas em plantas. As sementes foram plantadas e regadas com uma solução salina que retarda o crescimento. Uma parte das sementes, lacradas em um recipiente foi regada com a solução energizada por um reikiano durante quinze minutos e outra não foi. A pessoa que molhava as plantas não sabia qual grupo estava sendo aguado com a solução energizada e qual não estava. As plantas regadas com a solução salina cresceram mais rapidamente e mais saudáveis, com 25% mais peso e um teor de clorofila mais alto.

Estas experiências envolvendo plantas, além de confirmar a natureza de não placebo da cura psíquica, confirmam a antiga compreensão metafísica de que energias curativas podem ser armazenadas em água para uso futuro.

Em outra experiência envolvendo a curadora psíquica Olga Worrall, o Dr. Robert Miller usou um transdutor eletromecânico para medir a taxa de crescimento microscópica de grama de centeio. O dispositivo usado tem uma precisão de milésimos de polegada por hora. O Dr. Miller fez a experiência em seu laboratório, fechando em seguida a porta para eliminar qualquer perturbação. Foi pedido a Olga, que se encontrava a mais de 600 milhas, para rezar para a planta da experiência exatamente às 21 horas. Quando o Dr. Miller voltou ao laboratório no dia seguinte, o equipamento de teste tinha registrado crescimento contínuo normal de 6,25 milésimos de polegada por hora até às 21 horas. Naquele momento, o registro começou a divergir para cima e tinha subido a 52,5 milésimos de polegada por hora que correspondia a um aumento de 840 por cento! Esta taxa de crescimento permaneceu até de manhã quando diminuiu, mas nunca para seu nível original.

O grupo de Spindrift fez extensas pesquisas envolvendo oração e plantas. Os resultados indicaram que as plantas para as quais as rezas foram dirigidas crescem mais rapidamente e são mais saudáveis em comparação com as que não receberam a reza, embora as condições sejam iguais para ambos os grupos de plantas.

Mais experiências estão sendo feitas e teorias científicas desenvolvidas para descrever o Reiki como técnica de cura. O desenvolvimento de equipamentos mais sensíveis permitirá a ciência entender, validar, e aceitar a realidade do Reiki. Com isto veremos um uso crescente do Reiki individualmente, na família, em hospitais e consultórios. Um conhecimento mais profundo da natureza da saúde e a unidade de toda a vida, redescobrirá a velha sabedoria que diminuirá o sofrimento, tornando a vida na terra mais agradável e promovendo a cura do planeta.

Fonte: Reiki News Magazine

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