Carro movido a óleo de fritura usado

thumb_1174f91918bafe55bae54c477b6b258aPastéis, bolinhos, batatinha… Frituras de dar água na boca em novíssima versão. Tudo na vida dá um pouquinho de trabalho. É como o óleo de fritura, que segundo os médicos, é um veneno no nosso organismo e fonte poluidora no meio ambiente, mas quando guardado e bem tratado, é um santo remédio para o planeta.

Para contar essa história direitinho, é preciso apresentar o citricultor Paulo Lenhardt. Desde sempre um devoto do meio ambiente, ele nasceu e se criou na cidade gaúcha de Montenegro. Paulo cresceu como todo garoto, apaixonado por carros, e levou vantagem, porque o pai era mecânico.

Ainda adolescente, montou sua primeira máquina, com restos. E, para rodar, experimentou de tudo um pouco – de gás de cozinha a carvão e querosene. Três décadas depois, Paulo está a um passo de sair do anonimato. E tudo por conta do carro que ele usa para trabalhar.

619082-4744-it2É um carro praticamente normal, mas tem cheirinho de pastel… “Em função disso, a gente colocou, carinhosamente, o apelido de ‘pasteleira’ na caminhonete. O pessoal já conhece e sabe por onde eu passei, porque fica o cheirinho de pastel no ar”, conta Paulo.

O cheirinho no ar não é de uma caminhonete que faz entregas. O aroma sai direto do motor do carro, que é movido a óleo de cozinha – aquele que sobra das frituras e é jogado fora.

“Se for jogado no esgoto, no ralo ou num lugar onde caia chuva, vai ser levado para o rio. E um litro de óleo na água equivale, mais ou menos, a um milhão de litros de água contaminada”, alerta Paulo.

O motor faz pelo menos dez quilômetros com um litro de óleo de fritura. E já são 95 mil quilômetros rodados! Portanto, mais de 10 bilhões de litros de água dos rios escaparam da poluição, só com a ajuda da “pasteleira” de Paulo. “É muito legal”, comemora.

Processo

Demora uns 20 dias na linha de produção para reciclar o que era lixo. Começa com duas semanas de repouso, para decantar os resíduos. Mais uma, misturado com água, para separar o sal. Por fim, uma fervura, para evaporar essa água. E, depois de abastecer, só mais um detalhe: a própria água quente do motor é usada para esquentar o óleo a quase 90ºC. Assim, ele fica mais fininho, mais parecido com o diesel original.

“Na verdade, a gente tem que adaptar o que já está aí. O motor a diesel nasceu a óleo de amendoim. Foi a indústria do petróleo que adaptou ele para o óleo diesel. A gente quer fazer o inverso”, diz Paulo.

E sob o comando de Paulo, o motor já queima as gordurinhas de 15 restaurantes da cidade. Com esses fornecedores fixos, Paulo garante combustível para outra caminhonete e mais dois tratores.

“É a minha pequena contribuição para reverter esse processo de demolição do planeta”, diz Paulo.

E o filho, o estudante Frederico Lenhardt, já virou discípulo do mestre nesta empreitada. “O cara tem que pegar e fazer, buscar soluções, não ficar só esperando. Todo mundo fala em aquecimento global, mas pouca gente se coça para fazer alguma coisa”, conclui.

Adaptação

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Para viabilizar o uso do óleo reciclado, são necessárias algumas adaptações no veículo. A primeira é uma linha de combustível alternativa, que liga o novo tanque de combustível à bomba. Não se pode prescindir da linha de alimentação original nem do tanque abastecido com óleo diesel, pois esse combustível é utilizado para iniciar o processo.

Isso acontece porque, para que o óleo de fritura seja aproveitado e fique com uma densidade próxima da do diesel, é preciso estar entre 85°C e 90°C, quando entrar na bomba de combustível. Assim, explica Lenhardt, a ignição é feita com o óleo diesel e, quando o motor já está aquecido, é virada uma chave (à esquerda do volante), para mudar para o óleo vegetal reciclado. Existe também uma forma paralela de aquecimento, feito com uma resistência elétrica, colocada próximo à bomba de combustível. A temperatura é controlada por um termômetro, no painel do veículo.

“Temos que andar com dois tanques de armazenamento porque assim não ficamos sem óleo no caminho, não há postos vendendo óleo de cozinha como combustível nas estradas”, brincou Luciano Sales, biólogo e agroecologista que acompanha o agricultor nas viagens. Segundo os viajantes, a pasteleira percorre 11 a 12 km com um litro.

O motor funciona com dois sistemas paralelos. O primeiro com óleo diesel, para dar o arranque, logo depois é girada a chave para o carro andar apenas com o óleo de cozinha. Segundo Lenhardt, as adaptações necessárias no veículo custaram em média R$ 3 mil e o desenvolvimento e a capacidade do motor não são alteradas.

Preservação do meio ambiente

619091-7750-gaLenhardt e Sales são representantes da Rede Ecovida, conjunto de organizações de agroecologistas do sul do País. “O objetivo é desenvolver e divulgar métodos para o desenvolvimento de uma atividade agrícola sustentável”, explicou Lenhardt. Segundo ele, a rede compreende 21 núcleos espalhados nos Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

O agricultor trabalha no núcleo Vale do Caí, próximo a Porto Alegre, uma organização formada por 190 famílias. Lá, a experiência do óleo de cozinha como combustível já é tradicional: um caminhão, dois tratores e duas caminhonetes já são movidas a óleo.

“Primeiro fizemos uma campanha direcionada aos donos dos restaurantes da região. Queríamos conscientizá-los sobre os perigos que a destinação inadequada do óleo pode trazer ao meio ambiente. Hoje, quase todos os restaurantes da região estocam e nos entregam o óleo”, explicou. Ao chegar no núcleo, o óleo passa por uma estação de limpeza, e depois de 20 dias já está pronto para ser utilizado. “Nosso estoque chega a quase 4,5 t por mês.”

O objetivo da comunidade é montar um miniusina para a produção de óleo a partir do girassol e do amendoim. “Assim poderemos utilizá-lo em nossas casas, nos nossos veículos ou vendê-lo nas feiras”, disse. Segundo ele, além de ser um combustível não poluente, o óleo de cozinha vegetal e não industrializado possui uma capacidade nutritiva bem maior do que os da produção industrial encontrados no mercado.

Lenhardt também disse que já sente a mobilização na preocupação do meio ambiente, a começar pela destinação correta do óleo. “Um dia um feirante de outro núcleo nos contou que possuía sozinho quase 700 l estocados em casa. Ele dizia aos clientes que compravam as frutas na feira que seu trator era movido a óleo e todo mundo levava aquele pouco que sobrava nas casas.”

A ideia despertou o interesse dos estudiosos da área ambiental que participavam da Ecolatina 2007, conferência latino-americana sobre meio ambiente e responsabilidade social que aconteceu na capital mineira, onde o veículo movido a óleo vegetal foi apresentado. Mas também as pessoas que passavam na rua e viam o carro se interessaram pelo projeto. O caminhoneiro e taxista Omar Chaves, 70 anos, considera a idéia válida. “Esse óleo ia ser jogado nos rios, poluindo a nossa água. Agora se descobriu que podemos reaproveitá-lo, isso é ótimo.”

Para o engenheiro agrícola, Geraldo Demeralino, o principal ponto do projeto é sua importância ambiental. “Ao invés de se utilizar o diesel, que é mais poluente e não renovável, utiliza-se o óleo vegetal que é o contrário disso tudo.”

MAIS INFORMAÇÕES:

– Paulo Roberto Lenhardt – agricultor e autor do projeto do carro movido a óleo de cozinha usado
E-mail: morrodacutia@morrodacutia.org

Fonte:
http://noticias.terra.com.br
http://estadodeminas.vrum.com.br

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Motor a ar: a revolução

Lúcia Chayb – Diretora da ECO 21

Um carro movido a ar? E funciona? A estas perguntas, colocadas com um tom de incredulidade, o engenheiro francês Guy Nègre, sempre responde com rotundo “sim, funciona!” E para corroborar a sua afirmativa, ele entra no seu pequeno MDI “MiniCat” movido a ar comprimido e começa a circular.

Sem dúvida nenhuma, o carro a ar comprimido inventado pelo engenheiro francês Guy Nègre, será um dos maiores avanços técnico-científicos do Século 21. Guy Nègre, inventou um motor com a capacidade de movimentar um carro a uma velocidade de até 110/130 km/h, com um custo R$ 6,00 (seis Reais) a cada 250/300 km corridos, e, além do mais, tendo a vantagem de não somente não poluir a atmosfera como, também, a de purificar o ar.

O grupo MDI – Moteur Developpement International que desenvolveu este veículo limpo foi, recentemente, apresentado em Londres, Paris e São Paulo. Com mais de 50 licenças de fabricação espalhadas pelo mundo, o MDI pronto em breve estará circulando nas ruas da França, Israel, Espanha, Portugal, Itália, Nova Zelândia, África do Sul, México, Colômbia, Peru e Panamá. O grupo MDI – Moteur Developpement International tem a sua matriz sediada em Luxemburgo, sendo proprietários de mais de 30 patentes em 120 países. A fábrica dos protótipos MDI fica localizada na mediterrânea cidade de Nice, no Sul da França; ali mais de 60 técnicos trabalham no desenvolvimento desta nova indústria, estando já concluída a primeira fábrica de produção em série.

“Não só estamos fabricando apenas um carro especial, senão todo um sistema de transformar energia de uma maneira ecologicamente correta. O desenvolvimento de novas aplicações do motor MDI terá muitas possibilidades na indústria de hoje e na do futuro, inclusive no desenvolvimento das técnicas para o armazenamento de energia”, disse Guy Nègre.

No momento, o carro MDI está em fase de certificação para rodar nas estradas da Europa. Ao mesmo tempo, com a sua recente apresentação oficial em Barcelona, a expansão comercial está em pleno desenvolvimento e aberta a todo o mercado mundial. A cessão dos direitos por países para sua produção é a única fonte de financiamento da empresa. O último contrato assinado na Espanha por dez milhões de Euros “permite dar um novo e importante passo na conquista do mercado por este veículo não-poluente”, afirmou o inventor.

Aproximadamente mil especialistas de todo mundo já testaram os protótipos no Centro MDI; muitos deles investidores, diretores financeiros, técnicos e jornalistas especializados em indústria automobilística. A primeira pergunta que se faz quando se está diante de tal inovação tecnológica é: “funciona mesmo?” Todos os especialistas que já visitaram o Centro MDI na França confirmaram que os resultados são absolutamente surpreendentes. Os protótipos funcionam!

Principais características

Como o veículo de Nègre não tem combustão, não existe a poluição. O ar da atmosfera que é utilizado, previamente filtrado, se mistura com o ar comprimido no cilindro; isto significa que o processo purifica 90 m3 de ar atmosférico por dia. No primeiro protótipo finalizado, a autonomia revelou-se duas vezes superior à autonomia do carro elétrico mais sofisticado (entre 200 e 300 km, ou 10 horas de funcionamento). Este é um dado muito importante, porque 80% dos motoristas conduzem menos de 60 km ao dia.

A previsão de Guy Nègre é a de que, quando o mercado se expandir, os postos de abastecimento serão adaptados para vender o ar comprimido. O carro se carrega em apenas três minutos com um custo de, aproximadamente, R$ 6,00 (seis Reais) para percorrer entre 250 e 300 km.

Como alternativa, o carro tem um pequeno compressor à bordo que permite ser recarregado ao ser conectado à rede elétrica, num tempo que varia entre 3 e 4 horas. Devido a ausência de combustão e de resíduos, a troca de óleo (1 litro de óleo vegetal) ocorre a cada 50.000 km.

O ciclo do motor MDI

“Um motor revolucionário tem de ser acompanhado por um carro revolucionário. Outras marcas somente adaptaram novas tecnologias a carros tradicionais, porém o nosso MDI é único e, sem dúvida será o carro do futuro” , sentencia Nègre.

O motor MDI tem um sistema inovador muito importante: uma biela articulada. Esta técnica permite que, quando o pistão alcança o final de seu ciclo, a expansão se produz num volume constante. Esta patente poderá ser aplicada a motores de combustão convencionais. As três fases do seu funcionamento são:

a) Fase de compressão: no motor o ar atmosférico é comprimido até uma pressão de 20 bars com o pistão e fica transformado em ar quente de 400 ºC;

b) Fase de injeção de ar: assim que o pistão para, o ar comprimido dos cilindros é injetado no espaço do motor onde está o ar quente; e,

c) Fase de expansão: o ar é injetado criando uma maior pressão e fazendo a ativação do motor. A técnica é tão simples quanto o ovo de Colombo: o primeiro pistão absorve e comprime o ar atmosférico. O ar se desloca para a câmera esférica onde é injetado com alta pressão pelos cilindros. A expansão da mistura do ar atmosférico mais o ar comprimido move o pistão que gera a energia do veiculo.

Zero Poluição

O ar purificado que sai do cano de escapamento registra uma temperatura entre 0ºC e 30ºC negativos permitindo, assim, a sua utilização para o próprio sistema de ar condicionado do carro. Graças a este particular sistema, o motor MDI está aberto a diferentes aplicações, permitindo o seu uso fora da industria automobilística. Já foi testado com sucesso em barcos, mas a sua capacidade tem potencial para muitas outras aplicações.

O motor MDI é ideal para o armazenamento de energia gerada por sistemas de “Zero Poluição”, como sistemas solares, eólicos e, também, sistemas hidroelétricos. Até o momento o armazenamento de energia depende de baterias o que torna o sistema bastante problemático. O sistema MDI, representa, nesse sentido, um grande avanço por se transformar num sistema muito eficiente de armazenamento e transformação de energia.

O carro deve a sua autonomia aos tanques de ar comprimido que têm uma capacidade de 90 m3 a 300 bars.

O ar que sai do cano de escapamento é ainda mais limpo do que aquele que entrou, pois é filtrado na hora da compressão. O sistema de ar condicionado está baseado na reciclagem do ar.

O carro é simples e ligeiro. Sua estrutura externa é feita de fibra de vidro, como nos carros mais modernos (Renault Espace), ao contrário dos carros habituais que são metálicos. O chassi é tubular, como nos carros de corrida e nas motos; com isso se obtém rigidez máxima e redução de peso. Por outro lado, as peças não estão soldadas e sim coladas, como na tecnologia aeroespacial, reduzindo significativamente o tempo de montagem.

Sistema computadorizado

O veículo não tem os habituais contadores de velocidade analógicos; em seu lugar dispõe de um pequeno computador que repassa as informações permanentemente. O sistema permite efetuar adaptações para sistemas de telefonia celular e de posicionamento por satélite (GPS), ou de programas personalizados para frota de ônibus, por exemplo, ou para pedágios, ou mesmo para os sistemas de segurança e automatização de funções.

Os cintos de segurança têm uma grande diferença em relação a modelos existentes: os pontos de fixação estão integrados no piso. Em caso de acidentes, os passageiros e o motorista ficam absolutamente firmes e protegidos nos bancos. O sistema elétrico do automóvel é sumamente avançado.

Guy Nègre patenteou um sistema elétrico que reduziu toda a fiação para um único cabo. O truque é um sistema com transmissão de dados pelo cabo que indica, via computador, as funções elétricas a serem ativadas ou desligadas. Por exemplo, faróis, pisca-pisca, alerta, etc. Com esta técnica se reduz em 20 kg o peso do sistema, sendo a sua manutenção bastante simples. Esta inovação também foi adaptada para a segurança e o funcionamento do carro que é ativado mediante uma chave elétrica digital.

Já existem quatro modelos em produção: um táxi, inspirado nos clássicos ingleses está em circulação experimental em Londres; ele possui diversas vantagens para os passageiros e para motorista em relação a conforto, economia e ergonomia. Uma Van e uma Pick-up foram desenvolvidas para simplificar o trabalho de várias profissões urbanas, rurais ou industriais. Finalmente, existe um modelo familiar, bastante espaçoso e com configurações diferentes, que oferece diversas opções. O preço previsto para o consumidor final é de dezoito mil Reais.

Guy Nègre

Guy Nègre, já antes de criar o motor mono-energia de ar comprimido, não era um desconhecido na indústria automobilística. Nos anos 80 trabalhou com motores de aviação. Em seguida, com muito sucesso e prêmios, deu grandes contribuições para os motores dos carros da Fórmula 1. Com o apoio do Instituto Francês da Indústria Petrolífera, desenvolveu um motor de 12 cilindros em W, para carros de competição. Esse motor, porém, não despertou suficiente interesse para ser produzido; Guy Nègre, não se deu por vencido e continuou desenvolvendo outras soluções. Ele voltou à cena com outra invenção: o motor bi-energia: gasolina e ar comprimido. Desta vez o sucesso foi total.

Para desenvolver o motor mono-energia de ar comprimido, Guy Nègre fundou outra empresa especializada em pesquisas de novas energias alternativas: a firma CQFD de soluções à base de ar. Ao longo dos últimos cinco anos, ele liderou uma equipe de 30 engenheiros, entre os quais seu filho Cyril Nègre; antes de trabalhar com seu pai, ele esteve empregado na indústria automobilística italiana Bugatti, desenvolvendo sistemas de tecnologia de ponta.

O Grupo MDI incorporou várias inovações e sistemas inéditos, não somente como uma idéia básica (energia em forma de ar comprimido), mas pelos materiais utilizados (fibra de vidro como estrutura e uso de óleo vegetal) e pelo planejamento técnico.

Fonte: Revista Eco 21, Ano XIII, Edição 79, Junho 2003. (www.eco21.com.br)

Fonte: http://www.ambientebrasil.com.br

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Carro a ar comprimido será produzido no Brasil

A novidade mais recente do mercado mundial de automóveis é o carro movido a ar comprimido. A indústria francesa Motor Develompent International, MDI, veio ao Brasil lançar seu novo veículo.

A apresentação desse ousado projeto foi realizado no Hotel Sheraton Mofarrej, em São Paulo, e surpreendeu os organizadores, já que o grupo português que irá produzir os carros na Europa comprou três das sete licenças para produzir o carro no Brasil.

O Grupo VMA Portugal comprou as licenças para a construção das fábricas no Estado de São Paulo e deverá investir cerca de 24 milhões de dólares inicialmente para produzir o carro que funciona com ar comprido.

Trata-se de ar comum, que comprimido em um recipiente, quando é expelido, geral força suficiente para mover os pistões do motor e fazer o veículo andar.

De imediato, mais de 1.500 pessoas já se cadastraramm junto a empresa para conseguir um desses veículos. Não há prazo para o início da construção das fábricas, mas se os projetos forem levados adiante, a pretenção da VMA é produzir de 2 a 6 mil veículos por ano.

O motor do novo carro, criado pelo francês Guy Négre não usa gasolina. Seu combustível é o ar comprimido e permite ao novo veículo acelerar somente até 130 km/h, com uma autonomia de 300km com uma recarga dos cilindros de ar.

É um carro utilitário urbano, considerado extremamente econômico. Segundo a empresa, o custo de manutenção desse veículo deverá ficar entre R$3,00 e R$ 4,00 por 200/300km corridos, ou aproximadamente entre 1 e 2 centavos por quilômetro.

Parece utopia, mas já é realidade e em breve deverá estar a disposição dos interessados. O valor estimado desse carro deverá ficar acima dos carros populares, apesar de oferecer menos vantagens. Estima-se algo em torno de R 20 mil.

O carro utiliza quatro tanques que armazenam 90 metros cúbicos de ar comprimido a 300 bars. A expansão deste ar, introduzido em um recinto fechado (o cilindro), impulsiona o pistão que gera o movimento. Como não existe combustão, não há poluição. O ar que sai do escape é ar limpo a -15° C .

Fonte: http://www.unisite.com.br

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Carro a ar comprimido atrai 600 pessoas em São Paulo

Carro a ar comprimido atrai 600 pessoas em São Paulo e MDI fecha contrato de 25 milhões de dólares.

O empresário espanhol Martin Vuezas, que está construindo três fábricas licenciadas dos carros movidos a ar comprimido em Portugal, arrematou três das sete unidades a serem construídas no Brasil por 25 milhões de dólares

A indústria francesa Motor Develompent International, MDI, anunciou no dia 26 de outubro, que três das sete licenças de fabricação dos veículos movidos a ar comprimido, no Brasil, foram compradas pelo mesmo grupo empresarial que está construindo as fábricas de Portugal.

O anúncio foi feito durante a apresentação do projeto no Hotel
Sheraton Mofarrej, na cidade de São Paulo, na presença cerca de 600 pessoas entre empresários, engenheiros, futuros consumidores e jornalistas.

O Instituto de Tecnologia Mauá, que produz testes de automóveis com a Folha de S. Paulo, ofereceu publicamente os testes quando os veículos forem enviados ao país.

Durante o evento a diretoria da MDI apresentou programas de televisão feitos sobre o carro movido a ar em diversas emissoras, incluindo a ABC News, a CBS, diversos programas europeus e várias reportagens em revistas, incluindo a Time e a Wired e uma mensagem do inventor do motor a ar comprimido.

FÁBRICAS NO BRASIL: 3 JÁ FORAM VENDIDAS

São Paulo tinha três licenças industriais para instalação de
pequenas montadoras cobrindo todo o Estado, cada uma exigindo um investimento mínimo de 8 milhões de dólares. As três licenças foram compradas pela VMA Portugal (Veículos Movidos a Ar), pertencente ao empresário espanhol Martin Vuezas. A empresa está procurando novos sócios para Porto Alegre, Rio de Janeiro, Brasília e Recife.

Além das fábricas, a MDI busca fornecedores de materiais e serviços, postos de abastecimento (de tanques de ar, naturalmente), manutenção… que serão usados no Brasil. Considerando a base instalada de fábricas brasileiras voltadas a indústria automotiva isso não deverá ser problema.

MAIS DE 1.500 PESSOAS JÁ PEDIRAM O CARRO

O executivo espanhol Miguel Celades anunciou que, em menos de 30 dias, mais de 1500 pessoas se cadastraram no site brasileiro da empresa pedindo para serem informadas quando o carro estiver disponível, para que tenham opção preferencial de compra.
Como cada uma das indústrias terá uma capacidade de produção muito pequena (entre 2 e 6 mil veículos por ano) os consumidores que se cadastraram terão preferência.

O governo brasileiro não permitiu que o protótipo do carro fosse embarcado para o Brasil, pois teriam que considerar isso importação.

O problema é que a MDI do Brasil, ainda não – existe e, portanto, não poderia garantir que o carro estivesse sendo enviado para uma exibição – um problema que, certamente, não existe na Europa.

Entre os diretores da empresa estiveram presentes Paul Durand, representando a central francesa e Isabel Jones, representante da VMA Portugal, que irá lançar a MDI do Brasil S/A, com sede em São Paulo.

Para resolver a questão, a empresa está montando uma “missão de empresários e jornalistas” que irá para a cidade de Nice, na primeira ou segunda semana de novembro, conhecer a fábrica e os carros que estão em teste no continente europeu.

Fonte: http://www.america-magica.com.br

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Criado carro híbrido gasolina/ar-comprimido

Carros híbridos diesel ou gasolina/ar comprimido poderão ser vantajosos para usuários de cidades grandes, conforme pesquisa efetuada por engenheiros da Universidade da Califórnia (Estados Unidos). Experiências baseadas em simulações e modelagens mostraram que o motor híbrido que utiliza ar comprimido aumenta a eficiência do veículo em 64 por cento em termos de consumo de combustível na cidade e até 12 por cento na estrada.

O estudo também sugere que a adoção do ar comprimido diminuirá custos de fabricação para as montadoras em relação aos híbridos gasolina/elétricos, que já estão no mercado. O trabalho foi coordenado pelo professor Tsu-Chin Tsao, com a participação do estudante Chun Tai e engenheiros da montadora Ford.

Tanto o motor híbrido elétrico, quanto os veículos cujo motor também pode ser movimentado com ar comprimido, tiram vantagem de uma energia que é desperdiçada pelos carros comuns. Durante as frenagens e desacelerações, a energia cinética que movimenta o carro é inteiramente gasta como atrito nas pastilhas de freio, gerando apenas calor. O consumo de combustível pode ser grandemente otimizado se esta energia puder ser capturada, armazenada e reutilizada mais tarde para fazer o veículo se movimentar.

Para construir o motor híbrido gasolina/ar comprimido, o Dr. Tsao introduziu modificações em um motor tradicional V6 de 2,5 litros. Entre as modificações está um novo desenho do eixo de comando de válvulas que permite que o motor não apenas queime a gasolina de forma mais eficiente, mas também comprima e expanda o ar capturado durante a frenagem. Quando o ar é comprimido, está sendo armazenada uma energia que não é nem tóxica nem explosiva. Quando o ar é novamente expandido, a energia que é liberada é então utilizada para acelerar o carro.

O conceito é muito parecido com o utilizado nos veículos híbridos gasolina/elétricos, os quais já são produzidos por algumas montadoras, sendo sucesso de vendas principalmente no Japão. Esses veículos já demonstraram na prática a eficiência da reutilização dessa energia desperdiçada durante as frenagens. Apenas que, nesses modelos, a energia cinética é armazenada sob a forma de energia elétrica em baterias e depois utilizada para movimentar um motor elétrico.

A parte eletrônica e elétrica, além das baterias, requeridas para que o carro híbrido elétrico funcione com base na eletricidade representam um aumento significativo de custos e de peso. Para compensar o aumento de peso, as montadoras estão substituindo os materiais utilizados nos carros comuns por materiais mais leves e mais caros, o que resulta em nova elevação nos custos.

No caso do veículo híbrido a ar comprimido, o maior incremento de peso virá de um tanque de armazenamento pesando não mais do que 30 quilos. Como não será necessário um segundo sistema de propulsão, já que o ar comprimido é utilizado pelo próprio motor a combustão modificado, o projeto como um todo é mais simples e mais barato de ser produzido.

Em um motor tradicional a combustão, o comando de válvulas faz com que as válvulas de admissão e de escape abram e fechem de forma sincronizada para permitir que o ar e o combustível entrem na câmera e saiam com gases de escape após a queima. O comando de válvulas é um eixo projetado para funcionar de forma fixa e previsível, segundo a regulagem mais eficiente e de maior rendimento para o motor.

Para criar o motor que funciona também com ar comprimido, os engenheiros criaram um sistema de válvulas eletrohidráulico que não utilize um eixo para acionar as válvulas. Isto permite o funcionamento variável das válvulas, com maior controle sobre quando a válvula se abre e se fecha e por quanto tempo ela deva permanecer em cada posição. O sistema foi elaborado de forma a funcionar em uma ampla faixa de temperaturas. Isto permite que um motor tradicional funcione de outras maneiras que não apenas queimando uma mistura de ar e combustível.

O sistema de válvulas variáveis permite que o motor opere em quatro modos diferentes. Quando o veículo desacelera, ele é usado como um compressor de ar para absorver a energia dos freios e armazenar o ar no reservatório. Sempre que o veículo parar, em um sinal de trânsito, por exemplo, o motor é automaticamente desligado. Quando a semáforo se abre e o motorista aciona o acelerador, o motor é posto em funcionamento imediato por meio do ar comprimido. Assim que o carro ganha velocidade, o ar comprimido é desligado e o motor volta a queimar combustível, de forma praticamente imperceptível para o motorista.

O conceito de mover um veículo a ar comprimido não é novo. Já há inclusive empresas fabricando carros unicamente a ar comprimido desde 2.002. Mas o motor híbrido diesel ou gasolina/ar comprimido deverá ainda ser submetido a testes reais de rodagem para comprovar sua viabilidade e durabilidade. Os testes auxiliarão no adequado dimensionamento dos diversos sistemas, inclusive do tamanho do tanque de armazenamento de ar.

Fonte: http://www.inovacaotecnologica.com.br

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Canadenses mostram carro elétrico com autonomia de 800 km

A empresa canadense ZENN Motor Co. lançou seu primeiro carro elétrico, na cidade de Toronto. O veículo promete autonomia de até 800 km – sem o uso de gasolina – com apenas cinco minutos de carga da bateria.

A tecnologia foi desenvolvida pela EEStor, startup norte-americana de Austin, que patenteou o projeto. Em 2005, os canadenses compraram os direitos do projeto e iniciaram a produção de seus veículos elétricos.

“O calcanhar de Aquiles da indústria de carros elétricos tem sido o armazenamento da energia. Para todos os efeitos, isso já tornaria os motores de combustão interna desnecessários”, disse Ian Clifford, chefe-executivo da ZENN.

Alguns carros elétricos obrigam os motoristas a deixarem os carros horas carregando para oferecer uma autonomia de 80 km. Outros ainda dependem de combustíveis fósseis para circular.

O segredo da bateria desenvolvida pela EEStor é milhares de folhas de metal, finas e empilhadas umas em cima das outras, o que permite a movimentação rápida das partículas. O resultado é um ultra-capacitor, que é um tipo de dispositivo que armazena e libera energia mais rapidamente.

Os estudos para a criação do veículo com autonomia maior se estendem há 20 anos e contaram com investimentos de US$ 3,8 milhões. A empresa canadense promete investir outros US$ 1,2 milhão no projeto.

Fonte: http://br.invertia.com

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Carro utiliza sistema de submarinos de 100 anos atrás

O Volt, este novo carro-conceito da General Motors pode ser dirigido por mais de mil quilômetros ininterruptamente em um sistema que foi usado em submarinos a mais de cem anos atrás.

Baterias recarregáveis movem o motor elétrico que faz o carro andar. Há também um motor de combustão, que pode ser utilizado apenas para recarregar as baterias. O sistema funcionou durante a Primeira Guerra Mundial nos submarinos dos EUA, portanto pode funcionar nas estradas do século 21. Há rumores de que a GM pretende colocar o carro à venda em 2010.

“Se você não dirige muito longe pode ser que nunca necessite de gasolina.” Disse a especialista Michelle Krebsm editora do AutoObserver.com.

Pilhas inclusas

O protótipo (que foi construído em um chassi de Chevy Cobalt) contém baterias de íon de lítio de 15 kilowatts-hora que movem o motor de 120 kilowatts com força suficiente para acelerar de zero a 100 km/h em 8,5 segundos de acordo com a GM. Com uma reserva de 50%, oito kilowatts-hora devem permitir 65 km de viajem em estrada, o que é suficiente em muitos casos.

Plugando o carro em uma tomada de 110 v ele irá recarregar em aproximadamente seis horas. Nos EUA estima-se que este “reabastecimento” custe cerca de R$ 1,60.

Se você precisar dirigir por mais 65 km o carro possui um motor que, ao ligar, recarga a bateria enquanto você dirige.

Com a bateria carregada e o tanque de 45 litros cheio você deveria poder pilotar por 1.030 km antes de reabastecer.

Um porta-voz da GM anunciou que ainda existem problemas técnicos no Volt a serem resolvidos antes do carro ser lançado como dissipação de calor das baterias.

Fonte: http://groups.tecnocientista.info/nd.asp?cod=6426

Abasteça o seu carro com água do mar

Será que o mesmo homem descobriu a cura para o câncer e o Santo Graal da energia limpa e barata? Pode parecer extremamente improvável, mas até agora os resultados são promissores nas duas áreas.

Meses atrás o inventor John Kanzius estava tentando realizar uma proeza aparentemente inalcançável – construir uma máquina que cura o câncer com ondas de rádio – quando ele inadvertidamente conseguiu outra: fez água salina pegar fogo, criando uma chama de até 1.650ºC.

Reportagens de televisão apareceram em toda a internet (mais abaixo) jogando lenha na questão, fazendo com que malucos e Ph.D.s entrassem em ferrenho debate. Será que a água pode queimar? Em caso positivo, o que de bom isso representaria para nós?

Algumas pessoas falam que a invenção tem potencial para dessalinização da água e gerar energia barata e limpa. A maior parte da superfície do planeta e formada por água salgada e tirar energia dela poderia permitir mover todo o tipo de motores. Céticos dizem que o gerador de ondas de rádio de John suga muito mais energia do que cria transformando a descoberta em apenas um truque interessante.

John cria ainda mais falatório quando afirma que sua descoberta é interessante, mas o que ele busca mesmo é a cura para o câncer. Diagnosticado com leucemia em 2002, ele começou a construir o seu emissor de ondas de rádio no ano seguinte, depois de uma inspiração. A sua fascinação por radio o impulsionou ainda mais.

O fenômeno com a água salgada ocorreu quando um assistente seu estava bombardeando, com ondas de rádio, um tubo de ensaio cheio de água salgada e bateu no tubo, causando um pequeno flash. Curioso, Jonh acendeu um fósforo. “A água pegou fogo como propano”, ele recorda.

“As pessoas disseram que era charlatanismo. `Olhe os eletrodos escondidos na água´”, disse o cientista de materiais da Penn State University, Rustum Roy, que visitou Jonh em seu laboratório depois de ver seu feito no Google Video. Uma demonstração o fez constatar que a descoberta era real.

“Isso é ciência de descoberta em sua melhor forma”, ele disse. Rustum pensa que o cloreto de sódio na água deve enfraquecer as ligações entre átomos de oxigênio e hidrogênio, que são finalmente quebradas pelas ondas de rádio. São estas moléculas de gás que estão pegando fogo, ele explica, e não o líquido em si. Testes demonstraram que a reação desaparece uma vez que as ondas de rádio param. Rustum planeja conduzir mais experimentos para chegar à raiz do mistério.

Enquanto isso os pesquisadores do MD Anderson Cancer Center, em Houston e o Centro Médico da Universidade de Pittsburg fizeram progresso utilizando a tecnologia de John para combater o câncer em animais. Eles publicaram suas descobertas na revista científica Cancer.

Como funciona:

1. Um gerador emite ondas de rádio de 14 megahertz;

2. As ondas bombardeiam uma solução de água salgada (a água pode ser retirada do próprio mar);

3. Exatamente o que ocorre ainda é um mistério, mas uma teoria diz que o cloreto de sódio enfraquece as ligações entre os átomos de hidrogênio e oxigênio na água. As ondas de rádio quebrariam a ligação liberando gás hidrogênio inflamável;

4. Um fósforo acende o hidrogênio, gerando uma intensa chama de até 1.650ºC;

5. O calor resultante consegue propelir um motor simples.

Fonte: http://groups.tecnocientista.info

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Carros elétricos poderão fornecer eletricidade para a rede de distribuição

Uma pesquisa feita nos Estados Unidos mostrou que 95% dos automóveis andam no máximo 1 hora por dia. Se esse carro possuir um tanque de gasolina ou de álcool, ele não servirá para nada durante as 23 horas restantes. Mas o assunto é completamente diferente se ele for um carro elétrico, dotado de baterias e um plugue que o conecte à rede elétrica.

Baterias de reserva

A idéia do professor Willett Kempton, da Universidade de Delaware, nos Estados Unidos, é utilizar os carros elétricos como um sistema de armazenamento de eletricidade que pode ser utilizado de forma automática pelo sistema nacional de distribuição de energia.

Quando o sistema precisar de mais energia do que a que está sendo gerada no momento, ele automaticamente retira energia das baterias de milhões de veículos elétricos estacionados nas garagens, pagando ao seus proprietários uma taxa pela utilização da eletricidade armazenada. Esse é o futuro proposto pelo professor Kempton.

Carro elétrico V2G

Para testar a idéia, Kempton e seus colegas criaram o V2G, um protótipo de carro elétrico que não fica nada a dever aos mais modernos carros a gasolina ou álcool. Ele acelera de 0 a 100 km/h em 7 segundos, atinge uma velocidade máxima de 150 km/h e tem uma autonomia de 240 quilômetros após cada recarga. Suas baterias têm uma vida útil de 5 anos e podem ser recarregadas em 2 horas em uma conexão especial de 240 volts ou em 12 horas em uma tomada comum de 110 volts.

Além, é claro, das vantagens tradicionais dos carros elétricos: não emite poluentes, é absolutamente silencioso, acelera macio, não tem vibrações, não precisa de troca de óleo e seus freios duram três vezes mais do que os freios de um carro comum, graças a um sistema que aproveita a energia da frenagem para recarregar suas baterias.

Carros conectados à rede

O nome do protótipo de carro elétrico – V2G – é na verdade uma sigla para vehicle to grid, ou carro conectado à rede elétrica, no sentido de que o carro não apenas utiliza a energia para recarregar suas baterias, mas também fornece energia para a rede de distribuição.

A demanda de energia elétrica tem diversos picos, tanto ao longo de um dia como no decorrer de um ano. Para atender a esses picos, as companhias mantêm usinas de reserva, geralmente termoelétricas, que são acionadas assim que a demanda começa a se aproximar da oferta.

Fornecimento voluntário

Caso a proposta do V2G torne-se uma realidade, esses picos de demanda poderão ser atendidos pelas baterias dos veículos estacionados, evitando o custo de instalação de novas usinas. O fornecimento de energia é voluntário, sendo que o proprietário deve chavear o veículo em modo de fornecimento. Desta forma, ele não corre o risco de encontrar suas baterias descarregadas quando precisar do veículo.

Conexão especial com a rede elétrica

Para um funcionamento mais eficiente, as residências deverão ser dotadas de uma conexão especial com a rede elétrica, com tensão de 240 volts e capaz de receber a carga completa da bateria em apenas 2 horas. É essa conexão que permitirá que a rede elétrica também possa contar com a energia em grandes volumes quando for necessário.

“Quanto maior o plugue, maior a energia que você consegue mover, e maior sua receita,” explica Kempton, enfatizando o fato de que a companhia de energia deverá ressarcir os donos dos automóveis toda vez que ela utilizar a energia das baterias do seu carro.

Fonte: http://www.inovacaotecnologica.com.br

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Carro movido a ar-comprimido

Estão chegando ao mercado os primeiros carros movidos a ar-comprimido. Pelo menos ao mercado da Índia, onde a MDI International, pertencente a Guy Négre, ex-engenheiro da Fórmula 1, fechou um acordo com a maior fabricante de automóveis do país, a Tatra Motors.

Négre é o responsável pelo projeto do MiniCat e do CityCat, dois pequenos veículos com carroceria em fibra de vidro e cujo motor funciona unicamente com o ar-comprimido armazenado em um tanque muito parecido com o tanque de gás natural já largamente utilizado no Brasil.

A empresa planeja produzir 6.000 unidades do carro a ar já em 2008, em diversas versões. A carroceria de fibra não é o único fator responsável pelo baixo peso do veículo, que viabilizou a utilização do motor a ar: uma tecnologia de multiplexação permite que todos os equipamentos elétricos do veículo sejam acionados por um único fio – microprocessadores identificam quando o comando se refere à lâmpada do pisca-pisca ou ao limpador de pára-brisas, por exemplo. Só no chicote elétrico, um dos componentes individuais mais caros de um automóvel, foram economizados 22 quilos.

Os pequenos carros a ar-comprimido atingem velocidades de até 110 km/h, com uma autonomia de 200 quilômetros. O reabastecimento é fácil e rápido, podendo ser feito em poucos minutos em estações dotadas de compressores industriais. Mas o proprietário também tem a alternativa de recarregar o tanque em casa mesmo, utilizando um pequeno compressor embutido no veículo. Nesse caso, a recarga do tanque leva quatro horas.

Fonte: http://www.inovacaotecnologica.com.br

Veja o vídeo:

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