Altas doses de vitamina C podem conter câncer

05 de agosto de 2008 ]

Um estudo conduzido por pesquisadores norte-americanos sugere que altas doses de vitamina C podem ser eficientes para conter o avanço do câncer.

A equipe, do Instituto Nacional de Saúde, em Maryland, realizou uma experiência com camundongos em laboratório e verificou uma redução significativa de tumores após a injeção de até quatro gramas da vitamina, também conhecida como ascorbato, por quilo de massa corporal.

No experimento, os especialistas introduziram células cancerígenas humanas nos roedores, que evoluíram rapidamente para tumores. Em seguida, injetaram vitamina C em sua cavidade abdominal.

A dose ministrada foi de até quatro gramas por cada quilo do peso dos animais, uma quantidade bem maior do que pode ser absorvida pelo organismo por meio de alimentos ou comprimidos, afirmaram os cientistas.

Os pesquisadores observaram uma redução significativa em tumores no cérebro, ovário e pâncreas. Em alguns casos, o peso e tamanho do câncer diminuíram em até 53%.

Entre os roedores que não haviam sido tratados com vitamina C, os tumores continuaram crescendo e se espalharam para outras partes do corpo.

Os especialistas acreditam que ao reagir com os componentes químicos das células cancerígenas, a vitamina C produz peróxido de hidrogênio, um composto capaz de matá-las ao mesmo tempo em que deixa intactas as células saudáveis.

Eles sugerem que o mesmo tratamento pode ser considerado para humanos no futuro.

“Estas informações pré-clínicas fornecem a primeira base para avanço do ascorbato farmacológico no tratamento de câncer em humanos”.

O estudo foi divulgado na publicação científica Procedings of the National Academy of Sciences.

http://www.bbc.co.uk

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Açucar Mascavo

Opte pela saúde da sua família: açuçar mascavo. O açúcar mascavo contém proteínas, gordura, cálcio, fósforo, ferro, vitamina B1, B2, niacina, vitamina C, sódio, potássio, magnésio, cobre e zinco, enquanto o açúcar refinado contém 0 (zero) desses nutrientes, e ainda rouba o estoque de minerais do organismo para ser digerido e absorvido.

O açúcar branco é o resultado de um processamento químico que retira da garapa a sacarose branca e adiciona produtos químicos – desconhecidos em sua maioria –, sendo que aditivos como clarificantes, antiumectantes, precipitadores e conservantes pertencem a grupos químicos sintéticos muitas vezes cancerígenos e sempre danosos à saúde. Devemos considera-lo como um produto quimicamente ativo, pois é o resultado de uma síntese química e um produto concentrado. Quando são retiradas da garapa e do mascavo suas fibras, proteínas, sais minerais, vitaminas etc, resta apenas o carboidrato, pobre, isolado, razão pela qual devemos considerar o açúcar como um produto químico e não um alimento.

Em relação as calorias, o açúcar refinado tem maior teor calórico (99 cal.), enquanto o açúcar mascavo tem 90 cal /100 gr do alimento. Só nos E.U.A, a média de consumo diário por pessoa é de 300 gramas, o que equivale a 9 quilos/mês ou 100 quilos/ano por pessoa.

O açúcar mascavo contém proteínas, gordura, cálcio, fósforo, ferro, vitamina B1, B2, niacina, vitamina C, sódio, potássio, magnésio, cobre e zinco, enquanto o açúcar refinado contém 0 (zero) desses nutrientes, e ainda rouba o estoque de minerais do organismo para ser  digerido e absorvido.

EFEITOS DECORRENTES DA INGESTÃO DIÁRIA DE AÇUCAR BRANCO

■ Perda lenta e constante de magnésio: infecções, câncer.

■ Perda lenta e constante de cálcio: cáries, osteoporose.

■ Precipitação e retenção de sais de cálcio: arteriosclerose.

■ Perda lenta e constante de vitaminas do complexo B, zinco e cromo: baixa imunidade, câncer de próstata  e diabetes.

■ Formação de placas bacterianas no sulco gengival: doença periodontal.

■ Acidificação constante do sangue: o organismo rouba cálcio dos ossos para neutralizar essa acidificação; desequilíbrio imunológico.

■ Perturbação do metabolismo glicídio: hiperglicemia, depressão e diabetes.

■ Perturbação do metabolismo lipídico: obesidade e arteriosclerose.

Podemos considerar também o açúcar como cancerizante, pois é imunodepressor, quer dizer, faz diminuir a capacidade do organismo quanto às suas defesas e principalmente por eliminar o importante íon magnésio, devido à forma excessiva como é consumido hoje.

A incidência do câncer de mama pode variar consideravelmente de um país para outro. Muito rara no Japão, por exemplo, a doença torna-se comum entre as japonesas que imigram para os Estados Unidos. Depois de estudar diversos fatores que explicassem o fenômeno, os cientistas Stephen Seely, da Universidade de Manchester, na Inglaterra, e D. F. Horrobin, do Instituto e Pesquisa Efamol, de Kentville, no Canadá, concentram suas atenções num deles, a alimentação – e, em  artigo publicado na última edição da revista inglesa New Scientist, levantaram a hipótese de que uma das causas do câncer de mama possa ser o açúcar.

Seely e Horrobin compararam os índices de consumo per capita de açúcar e as taxas de mortalidade por câncer de mama em vinte dos países mais ricos do mundo. Revelou-se que as nações que mais comem açúcar são exatamente as que apresentam mais óbitos – por ordem decrescente, a Grã-Bretanha, a Holanda, a Irlanda, a Dinamarca e o Canadá.

Os cientistas avançam uma explicação para as propriedades cancerígenas das sobremesas. Uma parte da glicose contida no açúcar – cerca de 30 por cento – vai direto para a corrente sanguínea. Para fazer face e esse súbito aumento da taxa de glicose no sangue, o pâncreas produz mais insulina, o hormônio encarregado de queimar açúcar. O tecido mamário depende desse hormônio para crescer. O mesmo acontece com as células do câncer de mama. Seely e Horrobin supõem que a inundação do seio pela insulina, em seguida à ingestão de açúcar, criaria assim as condições ideais para o surgimento do tumor.

Como pode-se notar é mil vezes melhor ingerir açúcar mascavo que nos dá minerais e vitaminas do que açúcar refinado, que nos rouba as vitaminas e minerais estocados no organismo, prejudicando o funcionamento das nossas células, tecidos e conseqüentemente de todo o organismo, gerando doenças como:

– Arteriosclerose (endurecimento das artérias)
– Arteriosclerose (placas de gordura coladas nas artérias)
– Cálculos biliares
– Câncer / Obesidade
– Cáries dentárias / Osteoporose
– Deficiência imunológica / Depressão
– Diabetes mellitus / Hipoglicemia

Como produzir Açúcar Mascavo

O processo de refino e descoloração do açúcar retira a maioria das proteínas, vitaminas e sais minerais do caldo de cana. Segundo o pesquisador Roberto Machado, do Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital), há uma receita caseira para a produção de açúcar mascavo. O primeiro passo é moer a cana, para obter o caldo. Ele deve ser coado por intermédio de um pano, posto numa panela de ferro ou tacho de cobre e levado ao fogo. É preciso mexer sempre, com uma colher de pau, para não grudar no fundo ou empedrar. A partir desta etapa, é preciso ter sensibilidade para sentir o momento em que o caldo começa a ficar consistente e a cristalizar. É hora de pôr em formas e deixar secar. No processo industrial, a secagem é feita a vácuo. No processo artesanal, pode ser feita em forno com fogo baixo ou mesmo ao sol, protegida em pequenas estufas de vidro. Em pouco tempo, fica como rapadura, mas quebradiça. Quebre, depois, com um martelo de madeira e peneire. Armazene em potes de vidro, plástico ou metal.

Fonte: Dr. Marcio Bontempo e Dra. Sandra Regina Nogueira

http://www.florais.com.br

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Receita concentra o melhor do caju em barrinha, 10-08-2007

caju2dp1Fruta tem cinco vezes mais vitamina C que uma laranja.

O Nordeste também guarda seu tesouro, fruto de árvores rústicas, que se espalham pela paisagem do semi-árido. Saboroso, perfumado e cheio de cor. Assim é o caju, uma fruta bastante valorizada pelas novas descobertas científicas, mas que os brasileiros ainda não dão o valor que merece.

Não parece, mas em uma plantação há muito desperdício. O cajueiro é generoso: produz frutos bonitos e nutritivos. Só uma parte do caju tem cinco vezes mais vitamina C do que uma laranja. O problema é que hoje o interesse comercial se concentra na castanha. Isso porque o caju, depois de colhido, apodrece em 48 horas, o que dificulta a armazenagem e o transporte. Mas os pesquisadores já estão conseguindo mudar o final dessa história.

O desafio era fazer o caju durar mais. E a solução foi transformá-lo. Uma nova receita junta o melhor da fruta em uma barrinha igual a uma barra de cereais.

“Para se transformar o caju numa barrinha, a fruta tem que ser processada. Da castanha, obtemos a amêndoa na forma de grânulos”, adianta o agrônomo Antônio Calixto Lima.

Cada parte da fruta vira um ingrediente importante. E nada é jogado fora. As castanhas são separadas com a ajuda de um fio, e a parte suculenta do caju vai para um espremedor. Dele, saem fibras.

“É o bagaço do caju, que depois vai ser desidratado e triturado para gerar um produto semelhante a um pozinho”, diz o agrônomo.

O suco também entra na receita. Quase toda a água é retirada, e o que sobra é um concentrado denso, uma espécie de mel.

“Caju tem mel – e de excelente qualidade. É um produto que nós chamamos de funcional, porque, além de servir como alimento, serve como medicamento. Isso no interior é bastante utilizado por crianças que têm problema de anemia. A vitamina é muito concentrada”, ressalta o agrônomo.

O mel tem 25 vezes mais vitamina C do que uma laranja. Depois de obter os ingredientes, o preparo é simples. São acrescentados mel de abelha, um pouco de amido e leite em pó.

Enquanto o mel esquenta, os ingredientes sólidos são misturados: castanhas de caju, passas de caju, fibras de caju. O mel ferve. Depois, é só juntar tudo. Da mistura, surge a massa da barrinha, que é aberta sobre uma forma. Depois de 20 minutos no freezer para endurecer, fica pronta. Aí, é só cortar as barrinhas e servir.

“A barrinha dura até um ano”, afirma o agrônomo.

Dura mais, mantém o sabor e concentra as vitaminas do caju. Em testes de avaliação feitos na Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) em Fortaleza, a nova barrinha foi aprovada pelos consumidores. Uma delícia carregada de vitamina C.

MAIS INFORMAÇÕES:

Antônio Calixto Lima – agrônomo da Embrapa que desenvolveu a barrinha de caju
E-mail: sac@cnpat.embrapa.br

http://g1.globo.com/globoreporter/0,,MUL1055174-16619,00.html