Vivendo de comida viva

Tradução e adaptação de Luís Guerreiro

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INTRODUÇÃO

Na natureza todos os animais comem alimentos vivos. Só o ser humano cozinha os seus alimentos e só o ser humano sofre de imensas doenças e males. Os humanos que comem mais alimentos vivos estão mais alerta, pensam claro, concisamente e mais logicamente e tornam-se mais ativos. Melhor, comedores de comida viva tornam-se virtualmente livres de doença.

O nosso organismo evoluiu durante cerca de quatro milhões de anos. Cerca de 3,950,000 dos quais comemos alimentos crus, alimentos vivos. É só recentemente que começamos a comer alimentos cozinhados. Quando olhamos para os outros mamíferos na natureza, não vemos qualquer incidência das doenças que se difundiram pelos seres humanos. Nem cancro, doenças do coração, ataques ou diabetes, etc.

Cozinhar é um processo de destruição dos alimentos a partir do momento em que calor é aplicado á comida. Os nutrientes são praticamente todos destruídos se a cozedura for longa.

Cozinhar transforma a comida num tóxico! A toxicidade dos alimentos cozinhados é confirmada pela duplicação e triplicação das células brancas no sangue depois de comer uma refeição cozinhada. As células brancas do sangue são a primeira linha de defesa do organismo e são, coletivamente, popularmente chamadas de “sistema imunitário”.

A primeira coisa que se perde quando se cozinham os alimentos é a água que os constitui.

Como confirmado por centenas de pesquisas citadas na prestigiosa National Academy of Sciences National Research Councils book, “Diet, Nutrition and Cancer,” qualquer forma de cozedura, etc., rapidamente gera mutagens e agentes cancerígenos nos alimentos.

Cozinhar destroi 50% das proteínas. Entre 50 e 80% de minerais são destruídos. Os pesticidas dividem-se em partículas ainda mais tóxicas, que são mais facilmente assimilados pelo organismo. O oxigénio é perdido e radicais livres são produzidos.

As proteínas começam a coagular a temperaturas normalmente utilizadas, e perdem o seu valor nutritivo.

As vitaminas são geralmente rapidamente destruídas pelo aquecimento.

Os minerais rapidamente perdem o seu contexto orgânico e voltam ao estado nativo em que se encontram no solo, mar água e rochas, metais etc. Nesse estado eles não são usados pelo organismo e são postos á parte combinados com gorduras saturadas e colesterol no sistema circulatório, dessa forma bloqueando-o com uma massa tipo cimento. Mais de 90% dos norte-americanos tem placa nas suas artérias! Pior ainda, os minerais inorgânicos são altamente tóxicos. Como exemplo conhecemos o iodo como um nutriente essencial. Apesar de tudo no seu estado inorgânico causa hepatite.

A comida cozinhada não só leva mais tempo a ser digerida como por vezes é completamente indigesta e indiscutivelmente no caso das proteínas aquecidas. A comida cozinhada rapidamente fermenta e entra em putrefação no trato intestinal enquanto a comida viva é praticamente toda absorvida antes de oxidar o suficiente para criar uma fermentação bacterial e putrefação.

Isto evidencia o fato de que o comedor convencional comum tem cerca de duas libras (907.194g) de bactérias intestinais enquanto que um comedor de comida viva tem só algumas onças (1 onça=28.3498 gramas). Cerca de 20% das fezes de comedores convencionais são bactérias mortas enquanto que um comedor de comida viva são somente uma fração.

Se cozer uma batata e a puser ao lado de uma crua, a crua irá durar semanas e talvez germinar enquanto que a cozida fermentará num ou dois dias. Isto dá-lhe uma ideia do que acontece com qualquer comida cozinhada no tracto intestinal onde a fermentação e a putrefacção que levam um dia ou dois cá fora acontecem numa hora ou duas nos intestinos. Por conseguinte, a indigestão é uma indicação de que a fermentação e/ou a putrefacção estão a ocorrer.

Se já vomitou tem ai uma resposta.

Não precisa acreditar nas minhas palavras! Arranje algumas cobaias, ratos brancos por exemplo. O que os humanos levam anos para evidenciar, eles demonstram em semanas. Alimente um grupo controlado com uma dieta de comida crua. Alimente outro grupo com a mesma comida cozinhada.

Mas não sejamos tão cruéis com os pobres animais. Melhor ainda pode ver os resultados maravilhosos aqui enumerados por si só! Claro que terá de suportar algum desconforto quando o corpo, com melhor comida, começar a purificar.

Gorduras aquecidas são devastadoras porque são alteradas, formam radicais livres mutagens e elementos cancerígenos como confirmado pela “Diet, Nutrition and Cancer.”

Por isso pode ver que comida cozinhada cria pessoas fracas, doentes e em breve gente morta.

Pesquisas recentes revelaram que a qualidade dos nutrientes que pomos no nosso corpo determina a nossa qualidade de vida. Sabemos bem que os motores trabalham bem ou mal, dependendo da qualidade do combustível que usarem. Poucos de nós fazemos ideia de que a qualidade da alimentação determina as nossas habilidades e performance físicas e mentais.

Os benefícios do regime de comida crua ou viva são:

– Os crudiveros sentem-se geralmente melhor e estão normalmente num estado de euforia.

– Os crudiveros tem mais energia e vigor.

Porquê?

Quem vive da alimentação viva precisa de menos descanso e de menos tempo para dormir.

Quem vive da alimentação viva especialmente com exercício físico, perde bastante peso. Isto é bom para quem quer perder peso.

Quem começa uma dieta de alimentação viva faz uma desintoxicação do organismo que, às vezes pode ser muito intensa. A desintoxicação do corpo pode ter alguns sintomas desagradáveis.

Quem subsiste nesta alimentação torna-se mais ativo e preciso nas suas ações e pensamentos. Daqui se conclui que trabalhe melhor e com maior competência.

Comedores de alimentos crus tem menos stress e tensões nervosas do que os comedores convencionais. Além disso se um regime de exercício de 15 a 30 minutos diários for seguido, eles estarão menos sujeitos ao stress.

Melhor, quem vive da alimentação viva fica virtualmente livre de doenças.

Claro que um grande ceticismo existe e é exprimido, apesar de tudo precisamos de licença e justificação para deixarem as pizzas, pão, batatas etc.

Há quem diga que tudo isto parece uma anedota e que quem se alimenta assim vive numa espécie de ilusão.

Eu diria: “Porque não experimentam vós mesmos os resultados excelentes. Depois poderão contar as vossas experiências anedoticamente tal como expressam anedoticamente o vosso ceticismo.”

Só os seres humanos regularmente e concistentemente sofrem de morte prematura. A morte natural nos seres humanos é tão rara que nem sequer aparece nos nossos almanaques ou estatísticas.

Há quem pergunte regularmente: “O que há de tão terrível na comida cozinhada? Todos a comem.”

A resposta: “Quase toda a gente tem cáries, falta de vista e precisa de óculos, constipa-se facilmente e apanha toda uma série de doenças, não é verdade?”

As proteínas depois da cozedura ficam rapidamente putrefatas pela ação das bactérias no trato digestivo o que leva á criação de potentes venenos tais como amoníaco, ácido sulfídrico, putrescina, cadaverina e mais. Estes são absorvidos pelo organismo e causam inumeráveis doenças.

Penso que de forma agradável ficam sumariadas as razões mais salientes para evitar a comida cozinhada – porque deveria, se ama a sua saúde e alegria, comer comida viva!

Fonte:- Is cooked food good for us? – Should We Eat Living Foods or Dead Foods? – T.C Fry – http://living-foods.com/articles – WHY SWITCH TO A LIVING FOODS DIET – Roxanne’s Raw Restaurant, Larkspur, California!

http://alimentacaoviva.blogspot.com

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Açucar Mascavo

Opte pela saúde da sua família: açuçar mascavo. O açúcar mascavo contém proteínas, gordura, cálcio, fósforo, ferro, vitamina B1, B2, niacina, vitamina C, sódio, potássio, magnésio, cobre e zinco, enquanto o açúcar refinado contém 0 (zero) desses nutrientes, e ainda rouba o estoque de minerais do organismo para ser digerido e absorvido.

O açúcar branco é o resultado de um processamento químico que retira da garapa a sacarose branca e adiciona produtos químicos – desconhecidos em sua maioria –, sendo que aditivos como clarificantes, antiumectantes, precipitadores e conservantes pertencem a grupos químicos sintéticos muitas vezes cancerígenos e sempre danosos à saúde. Devemos considera-lo como um produto quimicamente ativo, pois é o resultado de uma síntese química e um produto concentrado. Quando são retiradas da garapa e do mascavo suas fibras, proteínas, sais minerais, vitaminas etc, resta apenas o carboidrato, pobre, isolado, razão pela qual devemos considerar o açúcar como um produto químico e não um alimento.

Em relação as calorias, o açúcar refinado tem maior teor calórico (99 cal.), enquanto o açúcar mascavo tem 90 cal /100 gr do alimento. Só nos E.U.A, a média de consumo diário por pessoa é de 300 gramas, o que equivale a 9 quilos/mês ou 100 quilos/ano por pessoa.

O açúcar mascavo contém proteínas, gordura, cálcio, fósforo, ferro, vitamina B1, B2, niacina, vitamina C, sódio, potássio, magnésio, cobre e zinco, enquanto o açúcar refinado contém 0 (zero) desses nutrientes, e ainda rouba o estoque de minerais do organismo para ser  digerido e absorvido.

EFEITOS DECORRENTES DA INGESTÃO DIÁRIA DE AÇUCAR BRANCO

■ Perda lenta e constante de magnésio: infecções, câncer.

■ Perda lenta e constante de cálcio: cáries, osteoporose.

■ Precipitação e retenção de sais de cálcio: arteriosclerose.

■ Perda lenta e constante de vitaminas do complexo B, zinco e cromo: baixa imunidade, câncer de próstata  e diabetes.

■ Formação de placas bacterianas no sulco gengival: doença periodontal.

■ Acidificação constante do sangue: o organismo rouba cálcio dos ossos para neutralizar essa acidificação; desequilíbrio imunológico.

■ Perturbação do metabolismo glicídio: hiperglicemia, depressão e diabetes.

■ Perturbação do metabolismo lipídico: obesidade e arteriosclerose.

Podemos considerar também o açúcar como cancerizante, pois é imunodepressor, quer dizer, faz diminuir a capacidade do organismo quanto às suas defesas e principalmente por eliminar o importante íon magnésio, devido à forma excessiva como é consumido hoje.

A incidência do câncer de mama pode variar consideravelmente de um país para outro. Muito rara no Japão, por exemplo, a doença torna-se comum entre as japonesas que imigram para os Estados Unidos. Depois de estudar diversos fatores que explicassem o fenômeno, os cientistas Stephen Seely, da Universidade de Manchester, na Inglaterra, e D. F. Horrobin, do Instituto e Pesquisa Efamol, de Kentville, no Canadá, concentram suas atenções num deles, a alimentação – e, em  artigo publicado na última edição da revista inglesa New Scientist, levantaram a hipótese de que uma das causas do câncer de mama possa ser o açúcar.

Seely e Horrobin compararam os índices de consumo per capita de açúcar e as taxas de mortalidade por câncer de mama em vinte dos países mais ricos do mundo. Revelou-se que as nações que mais comem açúcar são exatamente as que apresentam mais óbitos – por ordem decrescente, a Grã-Bretanha, a Holanda, a Irlanda, a Dinamarca e o Canadá.

Os cientistas avançam uma explicação para as propriedades cancerígenas das sobremesas. Uma parte da glicose contida no açúcar – cerca de 30 por cento – vai direto para a corrente sanguínea. Para fazer face e esse súbito aumento da taxa de glicose no sangue, o pâncreas produz mais insulina, o hormônio encarregado de queimar açúcar. O tecido mamário depende desse hormônio para crescer. O mesmo acontece com as células do câncer de mama. Seely e Horrobin supõem que a inundação do seio pela insulina, em seguida à ingestão de açúcar, criaria assim as condições ideais para o surgimento do tumor.

Como pode-se notar é mil vezes melhor ingerir açúcar mascavo que nos dá minerais e vitaminas do que açúcar refinado, que nos rouba as vitaminas e minerais estocados no organismo, prejudicando o funcionamento das nossas células, tecidos e conseqüentemente de todo o organismo, gerando doenças como:

– Arteriosclerose (endurecimento das artérias)
– Arteriosclerose (placas de gordura coladas nas artérias)
– Cálculos biliares
– Câncer / Obesidade
– Cáries dentárias / Osteoporose
– Deficiência imunológica / Depressão
– Diabetes mellitus / Hipoglicemia

Como produzir Açúcar Mascavo

O processo de refino e descoloração do açúcar retira a maioria das proteínas, vitaminas e sais minerais do caldo de cana. Segundo o pesquisador Roberto Machado, do Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital), há uma receita caseira para a produção de açúcar mascavo. O primeiro passo é moer a cana, para obter o caldo. Ele deve ser coado por intermédio de um pano, posto numa panela de ferro ou tacho de cobre e levado ao fogo. É preciso mexer sempre, com uma colher de pau, para não grudar no fundo ou empedrar. A partir desta etapa, é preciso ter sensibilidade para sentir o momento em que o caldo começa a ficar consistente e a cristalizar. É hora de pôr em formas e deixar secar. No processo industrial, a secagem é feita a vácuo. No processo artesanal, pode ser feita em forno com fogo baixo ou mesmo ao sol, protegida em pequenas estufas de vidro. Em pouco tempo, fica como rapadura, mas quebradiça. Quebre, depois, com um martelo de madeira e peneire. Armazene em potes de vidro, plástico ou metal.

Fonte: Dr. Marcio Bontempo e Dra. Sandra Regina Nogueira

http://www.florais.com.br

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Cientistas criam ranking dos alimentos nutritivos, 23-10-2008

O que o brócoli, a blueberry (vacínio), o quiabo, a laranja e a vagem têm que o picolé, o chocolate ao leite, o pão branco e o refrigerante não têm?

Cientistas norte-americanos afirmam que os alimentos incluídos no primeiro grupo apresentam a pontuação máxima em uma lista que classifica o valor nutricional dos alimentos em escala de 1 a 100 – ou seja, estão entre os mais nutritivos e saudáveis que existem.

Os alimentos do segundo grupo, por outro lado, ocupam os últimos lugares na lista. Picolés e refrigerantes ganham apenas 1 ponto; o chocolate ao leite ganha 3 pontos e o pão branco, 9 pontos.

Liderada pelo especialista em nutrição David Katz, da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, uma equipe com profissionais de diversas instituições criou o ranking de classificação NuVal System (Overall Nutritional Quality Index, ou Índice Geral de Qualidade Nutricional).

Os criadores do índice dizem esperar que o NuVal passe a ser usado por milhares de supermercados nos Estados Unidos como um ponto de referência para orientar o consumidor na compra dos alimentos necessários para uma dieta saudável.

Informações confusas

Katz e seus colegas argumentam que as informações incluídas hoje em embalagens de produtos são confusas e afirmam que o NuVal System pode resolver o problema.

Cada produto recebe uma pontuação. Quanto maior ela for, maior o valor nutritivo do alimento.

Segundo o site do NuVal System, ao aplicar os mesmos critérios para todos os produtos, o índice permite comparações entre alimentos de categorias diferentes.

Ou seja, se você estiver em dúvida entre chupar um picolé ou uma laranja, poderá saber, sem sombra de dúvidas, que a laranja vai deixá-lo melhor alimentado – de acordo com a tabela dos cientistas.

O ranking se baseia em uma fórmula que mede a qualidade nutricional de alimentos e bebidas com base em critérios já estabelecidos por profissionais de nutrição, saúde pública e médicos.

Os critérios são, por exemplo, a tabela de doses recomendadas de nutrientes – do Institute of Medicine, nos Estados Unidos – e o guia para dieta dos norte-americanos – adotado pelo Departamento de Saúde do país.

Informações sobre como bons hábitos alimentares podem auxiliar a saúde e evitar riscos de doenças crônicas divulgadas pelo governo norte-americano também foram levadas em consideração.

Combinadas, essas diretrizes foram usadas para quantificar a presença de mais de 30 componentes – como vitaminas, minerais, fibra e anti-oxidantes, açúcar, sal, gorduras trans, gordura saturada e colesterol – nos alimentos.

O sistema também mede a qualidade da proteína, da gordura e do carbohidrato, assim como as calorias e a presença de gorduras ômega-3.

Índice NuVal

Segundo a fórmula, se um alimento é rico em componentes considerados favoráveis à saúde, sua posição no índex NuVal sobe.

Os componentes “bons” são, entre outros, fibras, vitaminas A, C, D, E, B12, B6, potássio, cálcio, zinco e ferro.

Açúcar, colesterol, sal, gordura saturada e gordura trans, quando presentes em um alimento, baixam sua posição no ranking.

Para os carnívoros, a tabela NuVal indica que uma costelinha de porco soma 25 pontos, mas o peito de peru sem pele alcança quase o dobro, com 48 pontos.

Apesar do índice baixo do chocolate ao leite, que tem 3 pontos, o meio-amargo tem desempenho melhor, com 10 pontos.

A tabela no site do NuVal System não menciona a pontuação de alguns favoritos na dieta dos brasileiros, como o pão de queijo e o brigadeiro.

Índice NuVal dos Alimentos

Damasco: 100
Aspargo: 100
Vagem: 100
Blueberry (vacínio): 100
Brócoli: 100
Repolho: 100
Couve-flor: 100
Kiwi: 100
Alface (verde e roxa): 100
Quiabo: 100
Laranja: 100
Espinafre: 100
Morango: 100
Cenoura: 99
Toranja (grapefruit): 99
Abacaxi: 99
Ameixa: 99
Manga: 93
Batata: 93
Cebola roxa: 93
Tangerina: 93
Banana: 91
Milho: 91
Uva: 91
Maracujá: 78
Coco: 24

http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2008/10/081023_ranking_alimentos_mv.shtml